sexta-feira, 8 de maio de 2015

Fabaceae - Canavalia rosea (Sw.) DC.

 Estandarte ressupinado, ápice emarginado, alas falcadas (f. 1)
 Inflorescência pseudorracemo (f. 2)
 Botão obovado (f. 3) 
 Estípula 2, ovada, ápice acuminado (f. 4)
 Cálice campanulado, dentes superiores 2 (f. 5)
 Estandarte rosa, reflexo, emarginado (f. 6)
 Inflorescência com nodosidade (f. 7)
 Alas falcadas (f. 8)
 Estandarte concavo (f. 9)
 Guia de néctar na base do estandarte (f. 10)
 Folha composta, trifoliolada, nervura expressa na face abaxial (f. 11)
 Pecíolo 2 vezes o comprimento da raque (f. 12)
 Folíolo ovado (f. 13)
 Pulvínulo entumescido (f. 14)  
 ápice retuso (f. 15)
 Quilha obovado (f. 16)
 Androceu monadelfo (f. 17)
 Nectário circular na base do ovário (f. 18)
 ovário linear, filete curto, curvado, estigma capitado (f. 19) 
Antera elíptica, dorsefixa, rimosa (f. 20)
 Semente ovado-elíptica (f. 21)
Semente testa lisa, marmorada (f. 21)
 Estandarte obovado (f. 22)
 Alas e quilha falcados (f. 23)
 Folha trifoliolada, folíolos obovados (f. 24) 
Sementes marmoradas (f. 25)
   Legume com valvas lenhosas (f. 25)
Estandarte concavo (f. 26)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Canavalia Adans. 1763. 60 espécies (Lewis  et al. 2005).

No Brasil ocorrem 17 espécies das quais seis são nativas (Queiroz e Snak 2016).

Canavalia Adans. 1763.

Liana inerme. Estípula basifixa. Folha alterna, trifoliolada, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo ou pseudorracemo; brácteas ausentes, nectário presente. Flor subséssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice tubuloso, lobos 5, 2 superiores maiores que os 3 inferiores; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosas, androceu monadelfo, estames; gineceu simples, ovário pluriovulado. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas lignosas. Semente com testa lisa, castanho, hilo basal, oblongo.



Basiônimo: Dolichos roseus Sw., Nova Genera et Species Plantarum seu Prodromus 105. 1788.

Planta liana; caule prostrada; ramo longo, cilíndrico, inerme, incano. Estípula 2, ovada, caduca. Folha composta, trifoliolada, folíolos ovados-obovado ou orbicular, ápice arredondado-retuso, margem inteira, base obtusa, face adaxial e adaxial glabros, nervura expressa na face abaxial, membranáceo, crasso. Inflorescência axilar, racemo, congesto; maior que o comprimento da folha; pedúnculo longo. Botão obovado. Flor grande, subséssil, monoica; cálice campanulado, bilabiado, lobos superiores 2, inferiores 3; corola 5, pétalas unguiculadas, rosa; estandarte ressupinado, reflexo, orbicular, obovado com ápice emarginado, com calos brancos na base, guia de néctar; alas falcadas, quilha falcada, unida na face inferior; androceu 10, monadelfo, tubo branco, 2 orifícios na base, filete curto, antera elíptica, dorsefixa, rimosa; gineceu 1, ovário subséssil, linear, pluriovulado, com nectário circular na base, estilete curto, curvado, estigma capitado, verde. Fruto legume, linear, plano, valvas lenhosas, com uma pequena margem alada. Semente ovado-elíptica, testa lisa, plana, marmorada, hilo subcentral, oblongo.    

Comentário

Esta espécie ocorre em restinga.

Na Paraíba ocorre nas praias, muito comum na praia de Cabo Branco.

Nome popular: feijão de paia

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Praia de Cabo Branco, João Pessoa, Paraíba, (f. 1-21), Sergipe (f. 22-26) Brasil.

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Costa, R.K.A.; Queiroz, R.T. 2019. A tribo Phaseoleae (Leguminosae, Papilionoideae) na mata do
Buraquinho, João Pessoa, Paraíba – Brasil. In book: Serie iniciados 21. Edition: 21. Editora ufpb

De Candolde, A.P. 1825. Prodromus Systematis Naturalis Regni Vegetabilis 2: 404. 

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.


-Queiroz, L.P.; Snak, C. Canavalia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mai. 2015

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362.  https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.

-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314

Exsicatas

Herbário reflora


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Fabaceae - Cenostigma nordestinum Gagnon & G.P. Lewis - catingueira -

Flor amarela, pétalas unguiculadas, oblongas, estames com filetes longos (f. 1)
Vista lateral, pétalas reflexas, botão ovado (f. 2)
Inflorescência racemo, congesta (f. 3)
Folha composta, bipinada, foliólulos oblongos, elípticos (f. 4)
Panícula de racemos (f. 5)
Visitantes florais, abelha mamangava coletando néctar no nectário floral (f. 6)
Visitantes florais, abelha mamangava coletando néctar no nectário floral, flores com estandarte apresentando guia de néctar vermelho (f. 7)
Inflorescência com flores e botões (f. 8)
Panícula congesta, apresentando frutos (f. 9)
Fruto legume plano, oblongo (f. 10)
 Semente obovada (f. 11)
Plântula (f. 12)
Leguminosae, Caesalpiniodeae, Caesalpineae, Cenostigma  Tul. 18 espécies (W3tropicos 2021).

No Brasil ocorrem 7 espécies das quais 5 são endêmicas (Lewis 2015).

Cenostigma  Tul.

Árvore, ramo inerme. Estípula caduca. Filotaxia alterna espiralada. Folha bipinada ou imparipinada, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo ou panícula, terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice dialissépalo, corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, androceu dialistêmone, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume, linear, plano-achatado.

Cenostigma nordestinum Gagnon and G.P. Lewis, PhytoKeys 71: 90. 2016.

BasiônimoCaesalpinia gardneriana Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 68. 1870. Tipo: – BRASIL, Piauí, entre Boa Esperança e Praia Grande, 1829, Gardner 2148 (Síntipo: K imagem!).

Sinônimo: Poincianella gardneriana (Benth.) L.P.Queiroz

Planta arbórea com 3 m alt.; tronco retorcido, cilíndrico, cinza, destacando placas; copa aberta; ramo difuso, cilíndrico, lenticelado, cinza, quando jovens folhas e ramo vinho, inerme. Estípula caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha grande, composta, bipinada, folíolos 3-5, foliólulos 5-11, alternos, ovado, obovado, elíptico, oblongo, ápice arredondado-retuso, redondo, margem inteira, base aguda, truncada, face adaxial glabra, viridescente, face abaxial glabra, nervura expressa, coriáceo, raque com comprimento igual ao do pecíolo. Inflorescência terminal, racemo ou panícula laxa, tomentulosa, rufo. Bráctea pequena, estreito-ovado, caduca. Botão clavado-ovado, tomentuloso, castanho, prefloração imbricada. Flor pequena, longe-pedicelada, zigomorfa, monoclina; pedicelo articulado 1/3 da base; hipanto campanulado, curto; cálice dialisépalo, sépalas 5; corola dialipétalas, pétalas 5,  unguiculadas, amarelas, reflexas, obovado-oblongo, carena ascendente, com guia de néctar vermelho; androceu dialistemone, estames 10 com filetes longos, com tricomas da base até 1/3 do ápice, antera elíptica, dorsefixa, rimosa, amarela; gineceu 1, ovário séssil, oblongo, pluriovulado, estilete longo, estigma puntiforme, verde. Fruto legume, deiscente, plurisseminado, oblongo, plano, valvas lenhosas. Semente orbicular, plana, testa lisa.


Comentários

Cenostigma é um gênero que se carateriza pelo hábito arbóreo, estípulas caducas, folhas bipinadas, inflorescência racemo ou panícula, flores com pedicelo articulado, zigomorfa, monoclina, hipógina, filetes longos, antera rimosa e legume típico com valvas lignosas.
Cenostigma nordestinum tem como basiônimo Caesalpinia gardneriana, posteriormente foi sinonimizada como Poincianella gardnerianum por (Queiroz 2009), porem recentemente estudos um estudo filogenético realizado por (Gagnom 2016) propôs que as espécies de Poincianella brasileiras fossem circunscritas em Cenostigma. O problema taxonômico é que já havia uma espécie em Cenostigma com o epíteto gardneriana, desta forma aqueles autores propuseram um novo nome para a espécie que passou a se chamar Cenostigma nordestinum.
Espécie afim de Cbracteosum, mas distinta pelas flores muito menores e brácteas mais estreitas (Bentham 1860).
 Um dos grandes problemas que se encontra nas espécies que são conhecidas como catingueiras é sua determinação. O que se conhece como catingueira pode ser atribuído a três espécies de CenostigmaC. bracteosumC. nordestinum e C. pyramidale. Os caracteres usados para delimitar as espécies são reprodutivos, dessa forma de difícil delimitação quando  vegetativa. Queiroz (2009) em sua excelente obra Leguminosas da caatinga delimita estas a partir da articulação do pedicelo e o comprimento do hipanto. Onde C. pyramidale apresenta pedicelo articulado próximo a base do pedicelo ou seja, abaixo da metade do comprimento enquanto as demais tem articulação próximo ao ápice do pedicelo. Este estado de caráter é compartilhado por C. bracteosum C. nordestinum, tendo a primeira bráctea ovada enquanto a segunda brácteas estreito-ovadas. 

Espécie é polinizado por grandes abelhas de mamangava. 
Na Paraíba é amplamente distribuída no Cariri, fotografado na fazenda Almas em São José dos Cordeiros, Cabaceiras.

Nome popular: catingueira, catingueira de porco


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Jardim Botânico, Universidade Federal, João Pessoa, Paraíba, Brasil



Referências


-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 68.

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Gaem, P.H. 2020. Cenostigma in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605732>. Accessed on: 25 Apr. 2021

-Gagnom, E.; Bruneau A. , Hughes; C.E.; Queiroz, L.P. and Lewis, G.P. 2016. A new generic system for the pantropical Caesalpinia group (Leguminosae). PhytoKeys 71: 1–160

-Lewis, G.P. Poincianella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 06 Mai. 2015

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lewis, G.P. (1994) Systematic Studies in Noetropical Caesalpinia L. (Leguminosae: Caesalpinioideae), including a revision of the Poincianella-Erythrostemon group. University of St. Andrews, St. Andrews, 237 pp.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Tulasne, L.R. 1844. Archives du Muséum d'Histoire Naturelle 4: 141.






terça-feira, 5 de maio de 2015

Fabaceae - Geoffroea spinosa Jacq. - umari - marizeiro

 Flor pedicelada com corola papilionácea (f. 1)
 Cálice tubuloso com alas livres  (f. 2)
Racemo axilar (f. 3)
Frutos imaturos (f. 4)
Drupa oblonga (f. 5)
Ramos com frutos (f. 6)
 
 Fruto maduro (f. 7)
 Drupa com mesocarpo estreito (f. 8)
Fruto drupa (f. 9) 
 Caroço com testa dura (f. 10)
 Semente elíptica (f. 11)
 Folhas compostas com folíolos oblongos alternos ou subalternos (f. 12)
Árvore (f. 13)
 Filotaxia alterna dística, folha composta, folíolo oblongo-obovado (f. 14)
 Folíolos opostos ou subalternos (f. 15)
 Folíolos opostos com galhas (f. 16)
 Folíolo oblongo, ápice retuso com galhas (f. 17)
 Gema apical, com pluma foliar, folíolos tomentulosos (f. 18)
Espinho formado da gema (f. 19)
Tronco estriado, reticulado (f. 20)
Frutos sendo cozidos se extrair a semente usada na alimentação (f. 21)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Geoffroea Jacq. 1760, ocorre 2 espécies (Lewis et al. 2005) 

No Brasil ocorre apenas uma espécie (Pennington 2015).

Geoffroea spinosa Jacq., Enumeratio Systematica Plantarum, quas in insulis Caribaeis 28. 1760.

Planta arbórea, cerca de 5 m alt.; tronco estriado, liso; ramo cilíndrico, cinza, partes jovens tomentulosas, cinza, armado, gema modificada em espinho. Estípula lanceolada, caduca. Filotaxia alterna-espiralada. Folha imparipinada, folíolos numerosos, alternos ou subalternos, oblongo-obovado, ápice arredondado-retuso, margem inteira, base arredondado-cuneado, face adaxial e abaxial tomentulosa, raque longa, 7-8 vezes o comprimento do pecíolo. Inflorescência axilar, racemo, congesto. Botão oblongo. Flor pedicelada, zigomorfa, monóclina, diplostemone; cálice campanulado, tomentoso, dentes 5, triangulares; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, estandarte orbicular, reflexo, ápice retuso; alas livres, obovadas, quilha livre; androceu 10; gineceu 1, ovário séssil, uniovulado, filete longo, estigma puntiforme. Fruto drupa, elíptica-oblonga, madura amarela, epicarpo tomentuloso, mesocarpo doce. Semente com testa dura, oblongo, castanha.

Comentário

Esta espécie pode ser reconhecida pelo hábito arbóreo, ramo armada com espinho, folíolos oblongos, ápice arredondado-retuso, fruto do tipo drupa.

A semente é cozida e utilizada na alimentação humana.

Espécie com populações grandes próximo ao distrito do Cajá na Paraíba e muito coletado em Sousa sendo lá conhecido como marizeiro.

Nome popular: Umari, marizeiro
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Margem do rio Paraíba no município do Congo, Paraíba, Brasil.

Referência

-Andrade-Lima, D. de. 1989. Plantas das caatingas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,.243p.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Fernando, E.M.P. 2020. Geoffroea in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22792>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Ireland, H. & Pennington, R.T. 1999. Revision of Geoffroea (Leguminosae-Papilionoideae). Edinb. J. bot. 56(3): 329-347. 1999.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Pennington, T. Geoffroea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 05 Mai. 2015

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.




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