quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista pilosa var. luxurians (Benth.) H. S. Irwin & Barneby

Folha composta, folíolos oblongos, flores pequenas, cálice lanceolado (f. 1)
Planta decumbente, filotaxia alterna, dística (f. 2)
Folíolos mucronados (f. 3)
Ramo híspido, flor pedicelada (f. 4)
Folhas multijuga (f. 5)
Filotaxia alterna-dística (f. )
Flor diclamídea, heteroclamídeas, longipedicelada (f. 6)
Folha multijuga, folíolos oblongo-lineares (f. 7)
Legume (f. 8)
Sementes romboides (f. 9 )

Leguminosae, Casealpinioideae, Cassieae, Cassinieae, Chamaecrista Moench, seção Chamaecrista, Série Prostatae Benth. (Irwin; Barneby 1982).


No Brasil ocorrem 256 espécies das quais 207 são endêmicas (Souza; Bertoluzzi 2015).


Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes pluriespermados, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista pilosa  (L.) Greene var. luxurians (Benth.) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard.25(2): 720. 1982.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.



Referências

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew

-Lewis, G.P. (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82893>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souto F.S., Quaresma A.A., Queiroz R.T. & Pereira M.S. 2019. Estudo taxonômico da Tribo Cassieae (Leguminosae – Caesalpinioideae) no Parque Ecológico Engenheiro Ávidos, Cajazeiras-PB. Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza, 3(1) - in press.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015


Exsicatas



De acordo com Irwin & Barneby (1982:706) a série Prostratae  é caracterizada por apresentar plantas muito difusa, subarbustiva, prostrada, exceto Chamaecrista tenuisepala que é eretapecíolo com glândula delgadamente estipitada, 2-9 pares de folíolos na maioria, exceto Ch. tricopoda mais de 22 (26) pares, pedúnculo exatamente axilar, sépalas agudas ou acuminadas, flores principalemente pequenas, a maior pétala 3.5-11, em duas espécies, até 17-20 mm. Distribuídas através dos tropicos nas Américas, estendendo até o norte da Argentina e adversamente até a Florida. Todos os representantes no Brasil. 


Esta série é  constituída por sete espécies: Chamaecrista cordistipula (Mart.) H.S.Irwin & BarnebyChkunthiana  (Schltdl. & Cham.) H. S. Irwin & Barneby,  Chpilosa (L.) Greene, Chserpens (L.) Greene, Chsupplex (Mart. ex Benth.) Britton & Rose ex Britton & KillipChtenuisepala (Benth.) H.S. Irwin & Barneby e Chtricopoda (Benth.) Britton & Rose ex Britton & Killip
1. Planta lenhosa erecta.......................................................Chtenuisepala
1. Planta pouco lenhosa prostrada
    2. Folha com 11-26 pares de folíolos.................................Chtricopoda
    2. Folha com menos de 11 pares de folíolos
        3. Estípulas lanceoladas ou ovada
            4. Androceu 10 estames ..................................................Ch. serpens
            4. Androceu 5 estames.......................................................Chpilosa
        3. Estípulas cordiformis
                5. Planta com 3 pares de folíolos............................Chkunthiana
                5. Planta com mais de 3 pares de folíolos
                    6. Androceu 3-5 estames...................................Chsupplex
                    6. Androceu 10 estames..................................Chcordistipula


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista barbata (Nees & Mart.) H.S.Irwin & Barneby

Botão ovado, flor pedicelada, cálice com sépalas oblongas, pétalas unguiculadas, obovadas (f. 1)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista Moench, seção absus
 
serie absoideae (Irwin; Barneby 1982).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza & Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Chamaecrista barbata (Nees & Mart.) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The NewYork Botanical Garden 35: 660. 1982.

Basinônimo: Cassia barbata Nees & Mart., Acta Physico-medica Academiae Caesareae Leopoldino-Carolinae Naturae Curiosorum Exhibentia Ephemerides sive Observationes Historias et Experimenta 12(1): 32. 1824. 

Subarbusto ereto, tênue, com cerca de 1,40 m de altura; ramo lenhoso, tênue, cilíndrico, híspido e tricomas glandulares. Estípula linear, persistente. Folhas compostas, paripinada, bijuga; folíolos ovado-lanceolado, basais menores que os apicais, ápice arredondado, agudo-mucronado, margem inteira, base arredondada, face adaxial e abaxial com indumento, membranáceo, pecíolo 3 vezes maior que o comprimento da raque, com tricomas glandulares. Inflorescência terminal, racemo laxo. Bráctea linear, aguda. Botão ovado. Flor pedicelada, pequena, monoica; cálice 5, sépalas livres, oblongas, verdes; corola 5, pétalas unguiculadas, livres, amarelas, obovadas com uma cuculada; androceu 10, estames livres, anteras oblongas; gineceu 1, ovário pluriovulado, serício. Fruto legume, linear, plano, valvas membranáceas. 

Comentário

Espécie com ramos tênues.

fotos: Domingos Cardoso

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 660.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB621875>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista supplex (Mart. ex Benth.) Britton & Rose ex Britton & Killip


Flor pequena, amarela, pétalas unguiculadas, obovadas, estames curtos, anteras sutura longitudinais, poro apical, ovário velutino (f. 1)
Planta subarbustiva, procumbente, filotaxia alterna, dística (f. 2)
Folhas compostas, paripinadas, folíolos oblongos, margem ciliada, estípula cordiforme (f. 3)
Caule prostrado, vermelho, piloso, estípula cordiforme estriada, flor pequena, amarela, sépalas isomórficas (f. 4)
Folhas pequenas (f. 5)
Estípulas 2, fruto linear, plano, piloso (f. 6)
Raque 1,5 maior que o comprimento do pecíolo (f. 7)
Hábito prostrado (f. 8)
Filotaxia alterna dística (f. 9)
Erva prostrada (f. 10)

Leguminosae, Casealpinioideae, Cassieae, Cassinieae, Chamaecrista, Moench, seção

 Chamaecrista Série Prostatae Benth. (Irwin; Barneby 1982).

No Brasil ocorrem 256 espécies das quais 207 são endemicas (Souza; Bertoluzzi 2015)

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.




Comentários


Chamaecrista supplex caracteriza-se por apresentar flores pequenas (4-5 mm comprimento) e cinco

estames. Outra característica marcante desta espécie são os frutos hirsutos, que geralmente ficam em

 contato com o solo (Queiroz e Loiola 2009).

Amplamente distribuído na caatinga.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.


Referências


Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.


-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.


-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB621875>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souto F.S., Quaresma A.A., Queiroz R.T. & Pereira M.S. 2019. Estudo taxonômico da Tribo Cassieae (Leguminosae – Caesalpinioideae) no Parque Ecológico Engenheiro Ávidos, Cajazeiras-PB. Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza, 3(1) - in press.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet].  [cited 2021 Apr 22] 5


Exsicatas

Herbário K

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fabaceae - Chamaecista nictitans (L.) Moench.

 Ramo cilíndrico, híspido, botão ovado, híspido, flores amarelas, pétalas unguiculadas, estames oblongos (f. 1)
 Estípula lanceolada, pecíolo e raque alada (f. 2)
 Nectário séssil, concavo (f. 3)
 Flor subséssil, sépalas ovadas (f. 4)
 Pecíolo curto (f. 5)
 Botão ovado, híspido (f. 6)
 Folíolos oblongos, ápice agudo-mucronado, nervura primaria submarginal (f. 7)
Folha aberta, 2 glândulas na no pecíolo, estípula lanceolada (f. 8)
Sementes (f. 9)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassinieae, Chamaecrista Moench, sect. Chamaecrista (Irwin e Barneby 1982).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Chamaecrista nictitans (L.) Moench subsp. patellaria (Colladon) var. ramosa (vogel) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 818. 1982.
Basiônimo: Cassia patellaria var. ramosa Vogel, Generis Cassiae Synopsis 66. 1837. 

Planta subarbustiva, ereta, cerca de 50 cm de altura; ramo cilíndrico, verde, inerme, indumento híspido. Estípula lanceolada, persistente, membranácea. Folha composta, paripinada, folíolos oblongos, ápice acuminado-mucronado, margem inteira, base assimétrica, nervura primaria submarginal, raque longa mais de 10 vezes o comprimento do pecíolo, raque e pecíolo híspido, nectário 2, no pecíolo e na base da raque, glândula séssil, côncava ou plana. Inflorescência axilar, cimosa. Bráctea lanceolada; bractéolas 2. Botão ovado, híspido. Flor pequena, subséssil monoica; cálice 5, livre, sépala isomorfa, ovada, dorsalmente híspida; corola 5, pétalas unguiculadas, amarelas, obovadas, cuculada; androceu 10, estames com filetes curtos, anteras oblongas, as vezes vermelhas, antera abrindo por sutura lateral; gineceu 1, ovário séssil, serício, pluriovulado, estilete glabro, curto, curvado, estigma puntiforme. Fruto legume típico, linear, plano, híspido, valvas 2, membranácea, castanha quando madura.

 Chamaecista nictitans (L.) Moench.


Comentário

Está espécie é extremamente polimórfica com várias subespécies e variedades. Esta variedade é facilmente reconhecida por apresentar nervura principal submarginal.

Na Paraíba é encontrada no Campus I e em seu entorno da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. 

Comentário

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus I, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Referência

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Irwin, H.S.; Barneby, R.C. 1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB621875>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas

Herbário P

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista hispidula (Vahl.) Irwin & Barneby - melosa -

Flor amarela, estames oblongos, estigma longo curvado (f. 1)
Frutos legume, oblongo, plano, hispido (f. 2)
Botão ovado, folhas bijuga, pecíolo longo (f. 3)
Flor com visitante (f. 4)

Pétala obovada, unguiculada (f. 5)
Racemo laxo (f. 6)
 Botão ovado (f. 7)
 Flor pedicelado (f. 8)
 Sépalas ovado-oblongo (f. 9)
 Pétalas unguiculadas (f. 10)
 Pétalas obovada (f. 11)
 Ramos com indumento glandulares (f. 12)
 Flor zigomorfa (f. 13)
 
Valvas elásticas, sementes obovada, preta (f. 14)
 Estilete curvado (f. 15)
 Sépala ovado-oblongo com tricomas (f. 16)
Verticilos reprodutivo, antera oblonga (f. 17)
 Anteras com deiscência poricida (f. 18)
 Ovário oblongo, filete longo, curvado, glabro (f. 19)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassinieae, Chamaecrista Moench, Seção Absus, Subseção Absus, xxxi Serie Absoideae (Irwin e Barneby 1982).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes pluriespermados, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

 
Chamaecrista hispidula (Vahl) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard. 35: 661. 1982.

BasiônimoCassia hispidula Vahl, Eclogae Americanae 3: 10. 1807.

Comentário

Chamaecrista hispidula é um táxon facilmente reconhecido por apresentar tricomas híspidos glandulosos especialmente nas porções vegetativas (caule e ramos) e reprodutivas (pedicelo e sépalas); pedicelos longos (14-20 mm de comprimento); inflorescência terminal, constituída por flores grandes, quando comparada com as demais espécies. 
Na Paraíba ocorre na zona litorânea, coletada em Jacumã no Conde e Rio Tinto.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Tabatinga, Conde, Paraíba, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, 
 nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
 
-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82893>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas

Tipo: Jstor
Herbário K e P

Notas

Espécie tipica da seção AbsusChamaecrista hispidula (Vahl.) Irwin e Barneby

De acordo com Irwin e Barneby (1982) temos 6 seções, entre estas a maior em diversidade de espécies é  Chamaecrista seção Absus. Aqui, fizemos uma tradução, no entanto por não dominar o inglês, aconselho a consultar sempre a obra original que pode ser obtida em pdf neste mesmo blogger. clicando na barra de gênero em Cassia será possível obter os dois volumes.

B. Seção Absus (Colladon) Irwin; Barneby
Chamaecrista sect. Absus (Colladon) Irwin e Barneby, Brittonia 31(1): 155. 1979. Cassia sect. Absus DeCandolle ex Colladon, 1816. ­Sp. Typica: Chispida Colladon = Chamaecrista hispidula (Vahl) Irwin e Barneby
"Inflorescência presente nos ramos frondosos do mesmo ano, terminal racemo simples ou terminal racemo-paniculado, ou por redução do ramo axilar racemoso, o eixo primário de cada racemo desenvolvido e vários floridos, se reduzido (raramente) 1 flor, com pubescência viscoide-setosa; androceu 10 estames, diminutamente ovado ou falcadamente hemi-lanceolada, oculto por uma hetermorfia, pétala envolta ou convoluta interposta entre ela e a obliquamente o  estilete exserto, os filamentos todos menor que a metade do comprimento de sua antera, esta ciliada ao longo da sutura lateral e deiscente na parte apical, na antese da flor; estilete cilíndrico, nem dilatado nem curvo distalmente; o estigma muito pequeno com cavidade simetricamente terminal. - Ervas perenes, com raiz principal ou xilopódio, ou subarbusto, estes raramente subarborescentes, um (Subsect. Otophyllum) arbustivo mas anual; filotaxia principalmente alterna espiralada sempre, se o caule herbáceo; pubescência comumente composta parcialmente por setas ou sétulas glandulosas, estas, às vezes, reduzidas a suas bases bulbosas ou a pontos resinosos, na folhagem ou inflorescência (ou em ambos) em consequência mais ou menos viscoso, mas os tricomas glandulares especializados são ausentes na subseção Baseophyllum e Adenophyllum; glândulas peciolares ausentes, exceto em 4 espécies da subsect. Adenophyllum, Baseophyllum e Otophyllum; x = 14. - spp. 167, Neotropical".

Chave para subseção da seção Absus (Irwin e Barneby 1982)

1. Glândulas peciolares presente, séssil, escutelada e depressa, situada entre os pares de folíolos abaixo do primeiro par de folíolos, ou (quando pecíolo suprimido) entre o proximal (ou apenas) par de folíolos; seta glandular 0, mas o legume as vezes glutinoso
2. Arbusto, ou subarbusto com um xilopódio; folíolos 1-4 pares, todos normalmente folíaceo; pedúnculo exatamente axilar; pétalas secas amarelas ou laranjas.
 3. Folíolos margem plana, fortemente assimétrico na base, palmadamente 3-7-nervuras a partir do       pulvinulo; eixo da inflorescência portando com glândulas estuteladas (como na seção Apoucouita) .................................Ba. Subsect. Baseophyllum
3. Folíolos margem revoluta, subsimétrico na base, 3 nervuras a partir do pulvino; eixo da inflorescência sem glândula. Brasil 2 spp.......................Bb. Subsect. Adenophyllum
2. Ervas anuais (às vezes de duração de tempo e altura longos); folíolos 10-20 pares, o proximal 1-3    pares modificado em lâminas sésseis deltoide-reniforme semelhantes a brácteas florais ou estípula;     pedúnculo adnado ao internó-caule. Os folíolos aparecendo supra-axilares (como na seção           Chamaecrista ser. Chamaecrista); pétalas secas esbranquiçadas..................................................   Bc. subsect. Otophyllum

Serie Absoideae Benth. Folha bijuga, membranácea, frequentemente folhas jovens com menos pubescência em ambas faces, curtas ou longas, raro ( em Ch. barbata) maior, obtusa ou (em Ch. paucijuga) aguda. Espécies arbustiva, ou arbustiva (Bentham 1870:131) Em Bentham (1870) tinham 18 espécies, Irwin e Barneby (1982) reordenaram as espécies e em seu tratamento são encontradas 24 taxa ver  IB. 1982: 660.

Chamaecrista multiseta, Ch. egleri, Ch. longicuspis, Ch. paraunana, Ch. barbata, Ch. rugosa, Ch. belemii, Ch. salvatoris, Ch. acosmifolia, Ch. andersonii, Ch. juruensis, Ch. brevicalys, Ch. zygophylloides, Ch. suzana, Ch. jacobinae, Ch. chapadae, Ch. viscosa, Ch. campestris, Ch. hispidula, Ch. amiciella, Ch. carobinha, Ch. punctulata, Ch. roncadoensis, Ch. fagonioides e Ch. fodinarum.