terça-feira, 20 de outubro de 2015

Fabaceae - Clitoria guianensis (Aubl.) Benth.

 Planta de Cerrado após a queimada (f. 1)
 Cálice longo-tubuloso (f. 2)
Pedúnculo floral (f. 3)
 Estandarte recobrindo todas as demais pétalas, nectário vinho (f. 4)
 Folha trifoliolada, pecíolo com tamanho igual a raque, folíolos lineares, cálice tubuloso (f. 5)
 
 Ramo cilíndrico, tomentoso, estípulas ovadas (f. 6)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Clitoria L. 1753,  subgênero Neurocarpum62 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 28 espécies das quais 11 são endêmicas (Rando e Souza 2015).

Clitoria L. 
Erva, arbusto, árvore, trepadeira; ramos cilíndricos ou estriados, inermes. Estípulas basifixas. Filotaxia altera, espiralada. Folhas uni-trifolioladas, exceto C. ternatea que é pinada, folíolos, oblongos, elípticos, deltoides, ápice agudo, cuspidado, margem inteira, base obtusa arredondada, face abaxial com tricoma, face adaxial glabra, estipelas presentes, raque curta, pecíolo maior que a raque. Inflorescência, terminal ou axilar, racemo ou pseudorracemo, brácteas inconspícuas. Flores subsésseis, zigomorfas, monoclinas, hipóginas, cálice gamossépalo, tubuloso estriado, actinomorfo, lacínios 5, iguais; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, lilás ou violeta; androceu diadelfo, anteras isomorfas, rimosas; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete comprido, estigma capitado. Fruto legume, linear, plano, valvas lignosas ou coriáceas. Sementes reniformes, marmoradas, testa lisa; hilo central.

Clitoria guianensis (Aubl.) Benth., Journal of the Proceedings of the Linnean Society, Botany 2: 40. 1858.
BasiônimoCrotalaria guianensis Aubl.


Planta subarbustiva, erecta, ca 50 cm alt., pouco difusa; ramo estriado, cilíndrico, tomentoso, cinéreo. Estípula 2, ovada, estriada. Filotaxia alterna, dística. Folha trifoliolada, folíolo linear, oblongo, ápice agudo, mucronado, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial glabros, nervuras expressa na face abaxial, pecíolo 2x maior que a raque, estipelas 2 por par de folíolo. Inflorescência axilar, racemosa, pauciflora. Bráctea 2, triangular, bractéolas 2 triangulares. Flor grande, monoica, subséssil; cálice longo-tubuloso, estriado, lacínios 5 triangulares; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, lilás, estandarte orbicular, lato; alas livres, obovadas, quilha falcada, lato unguiculada. Androceu 10 estames, diadelfo. Gineceu 1, ovário súpero, estilete piloso, estigma plano. Fruto legume típico, cilíndrico, linear, valvas lignosos com uma ala.  


Fotos: Henrique Moreira, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Fantz, P.R. 1977. A monograph of the genus Clitoria (Leguminosae: Glycineae). Univ. Florida, PhD thesis.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Rando, J.G.; Souza, V.C. Clitoria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 07 Abr. 2015

-Queiroz, L.P.; Barreto, K.L. 2020. Clitoria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB101058>. Accessed on: 08 Jun. 2021

Coleção histórica



Exsicatas


Herbários MO 


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Fabaceae - Calliandra tweedii Benth. - bruchinha -

Pedúnculo cilíndrico, seríceo, flores sésseis, cálice gamossépalo, corola gamopétala (f. 1)
 Estames vermelhos, longos (f. 2)
 Inflorescência glomérulo, laxo (f. 3)
 Estames muito chamativos (f. 4)
 
 Pedúnculo longo (f. 5) 
 Fruto legume, tomentoso, valvas com margem lignosas (f. 6)
Legume plano (f. 7)
 Gema com escamas, folha composta, bipinada, folíolos oblongos (f. 8)
 Filotaxia alterna, dística (f. 9) 
 Caule cilíndrico, tomentoso (f. 10)
 Botão obovado (f. 11)
 Ramo cilíndrico, gema ovada (f. 12)
 Folha composta 5 pares de juga (f. 13)
 Estames vermelhos (f. 14)
 Flores sésseis (f. 15)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Ingeae, Calliandra Benth. 135 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 59 são endêmicas (Souza 2015).

Calliandra Benth.

Arbusto, ramos densamente difusos, glabros ou com tricomas presentes, cilíndrico, inerme. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípulas basifixas. Folha bipinada, bi-plurifoliolada, folíolos opostos; raque quando presente menor que o pecíolo, foliólulos oblongos, ápice mucronado, margem inteira, base rotunda, nervação actinódroma, face adaxial e abaxial com indumento ou glabras, membranácea. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis ou pediceladas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, polistêmone; cálice tubuloso, sépalas lunidas, 5; corola gamopétala, pétalas 5; androceu monadelfo, estames isodínamos, filetes maiores que o tubo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas com margem lignosas.

Calliandra tweedii Benth., Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 2(11): 140. 1840.

Comentário

Planta ornamental.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus UFPE, Recife, Pernambuco, Brasil.

Referência


-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Calliandra in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18187>. Acesso em: 28 May 2021

-Cowan, R. S. 1957. The Machris Brazilian expedition–Botany: Phanerogamae, Leguminosae. Los Angeles County Mus. Contr. Sci. 13: 1–22.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal. Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Renvoize, S. A. 1981. The genus Calliandra (Leguminosae) in Bahia, Brazil. Kew Bull. 36(1): 63–83.

-Souza, E.R. de Calliandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Jun. 2015


Exsicatas

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Fabaceae - Stylosanthes gracilis Kunth

Inflorescência glomérulo, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, estandarte orbicular, com estrias na base, alas obovadas, convexa (f. 1)
 Inflorescência axilar ou terminal, pedúnculo cilíndrico (f. 2)
 Planta recoberta por tricoma hirsuto glanduloso (f. 3)
 Segmento plano, obovado, estilete breve, curvado (f. 4)
Inflorescência congesta, brácteas com ápice acicular (f. 5)
Brácteas com tricomas glandulares, rufos, pedúnculo cilíndrico, tomentoso (f. 6)
Segmento de fruto (f. 7)
Vários glomérulos (f. 8)
Brácteas oblongo-elípticas (f. 9)
Nó e entre-no muito distantes, estípulas adnata ao pecíolo (f. 10)
Estípula adnata ao pecíolo, parte livre 3 x menor (f. 11)
Pecíolo 5x maior que o comprimento da raque e com 1/2 o comprimento do folíolo (f. 12)
Estípulas com tricomas glandulares (f. 13)
Ramo com tricomas glandulares, rufos (f. 14)

 Ramo coberto por tricoma rufo-hirsuto, glandular, folha trifoliolada, raque curta 1/3 do comprimento do pecíolo, folíolo linear, ápice agudo, margem inteira, base cuneada, face adaxial glabra, viridescente (f. 15)

Face abaxial, cinérea (f. 16)
Bainha da esípula maior que o comprimento do pecíolo (f. 17)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW., 1788. S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).


Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.


Stylosanthes gracilis Kunth, Nova Genera et Species Plantarum (quarto ed.) 6: 507–508, pl. 596. 1823[1824].
Seção Styposanthes Vogel - Flores e frutos sustentados em sua base por um eixo rudimentar plumoso, geralmente com três bractéolas, uma externa e duas internas (Costa et al. 2008)
Planta herbácea, ca. 50 cm altura; ramo pouco difuso, longo, laxo, cilíndrico, clorofilado, rufo-hirsuto. Estípula 2, persistente, adnata ao pecíolo, parte da bainha maior que a parte livre. Filotaxia alterna, espiralada. Folha trifoliolada; folíolo estreitamente-elíptico, ápice agudo, margem inteira, base cuneada; face adaxial glabra, face abaxial com tricomas na nervação principal, discolores, cartácea; pecíolo 3 vezes maior que a raque. Inflorescência terminal ou axilar, glomérulo, pedúnculo longo; brácteas foliáceas presente. Flor séssil, monoica, zigomorfa; cálice campanulado, bilabiado; corola papilionácea, unguiculada, amarela; estandarte orbicular, com estrias vermelha na base, ala livre, obovada, base auriculada; quilha falcada, base auriculada; andriceu monadelfo, estames 10, anteras rimosa; gineceu unicarpelar, unilocular; ovário súpero, pauciovulado, placentação parietal. Fruto lomento, séssil, cálice persistente, pauci-segmentado, plano, oblongo, glabro, filete persistente, arqueado.
Comentário
Essa espécie apresenta como caracteres diagnóstico o hábito herbáceo, haste verde, com ou sem tricoma rufo-hirsuto; inflorescência terminal glomérulo, fruto pauci-segmentado. Na Paraíba ocorre nas áreas litorâneas sobre as formações do tipo tabuleiro. Ocorre em João Pessoa e Conde.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, entrada da praia de Coqueirinhos, Paraíba, Brasil.

Referências

-Costa, L. C.; Sartori, A. L. B. & Pott, A. 2008. Estudo Taxonômico de Stylosanthes Sw. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Em Mato Grosso Do Sul, Brasil. Rodriguésia 59 (3): 547-572.

-Costa, L.C. da; Valls, J.F.M. Stylosanthes in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 17 Mar. 2015

-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018

Exsicatas

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Fabaceae - Stylosanthes capitata Vogel

Flor pequena, corola papilionácea, pétalas unguiculadas alas obovados, livres (f. 1) 
Inflorescência congesta, brácteas hialinas (f. 2)
Folíolos elípticos (f. 3)
 Brácteas imbricadas (f. 4)
 Planta com indumento híspido (f. 5)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW. 1788, S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Stylosanthes capitata Vogel, Linnaea 12: 70. 1838.

Planta subarbustiva, caule muito difuso, cilíndrico; tricomas hispido; ramo difuso, cilíndrico, híspido. Estípula 2, adnata ao pecíolo. Filotaxia alterna, espiralada. Folha trifoliolada; folíolos elíptico-obovado, nervação reta, ápice agudo, margem com tricomas glandulares, base cuneada, face adaxial e abaxial pilosa; pecíolo 2x o comprimento da raque. Inflorescência terminal, congesta.  Flor pedicelada, amarela; brácteas largas, bidentadas, 3 nervuras, cálice campanulado, bilabiado; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, estandarte orbicular, alas obovadas, quilhas falcadas, androceu 10, gineceu 1, ovário súpero, biovulado, estilete falcado. Fruto lomento 1-2 artículos, estilete permanente.

Comentário

Ocorre nos campos arenosos do município de Santa Rita na Paraíba.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Aeroporto Castro Pinto, Santa Rita, Bayeux, Paraíba, Brasil.
Referências

-Costa, L. C.; Sartori, A. L. B. & Pott, A. 2008. Estudo Taxonômico de Stylosanthes Sw. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Em Mato Grosso Do Sul, Brasil. Rodriguésia 59 (3): 547-572

-Costa, L.C. da; Valls, J.F.M. Stylosanthes in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 17 Mar. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018

Exsicatas

http://www.kew.org/herbcatimg/470598.jpg
http://apps.kew.org/herbcat/getImage.do?imageBarcode=K000908691

sábado, 3 de outubro de 2015

Fabaceae - Chamaecrista jacobinea (Benth.) H. S. Irwin & Barneby

 Flor pequena, cálice isomórfico, pétalas amarelas, unguiculadas (f. 1)
 Flor pedicelada, tricomas glandulares, cálice com sépalas lanceoladas-ovadas (f. 2)
 Flor longo pedicelada (f. 3)
 Inflorescência racemo, laxo (f. 4)
 Botões ovados (f. 5)
 Raque do pedúnculo cilíndrica, bractéolas estreitamente-triangulares (f. 6)
 Flor zigomorpha, corola com pétalas imbricadas (f. 7) 
 Pétalas unguiculadas (f. 7)
 Folhas compostas, bijuga, pecíolo longo 2x maior que a raque (f. 8)  
Folíolo basal obovado, apical elíptico, face abaxial com pontuações (f. 9)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassinae, Chamaecrista Moench, Seção Absus, série Absoideae Irwin e Barneby (1982), cerca de 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).


Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumentos tectores ou glandulares. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 2, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista jacobinea (Benth.) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 661. 1982.
Basionimo: Cassia jacobinea Benth. Flora Brasiliensis 15(2): 132. 1870. Tipo: Habitat ad Moritiba in serra Jacobina, prov. Bahia: Blanchet n. 3676.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Fazenda Agreste, Morro do Chapéu, Bahia, Brasil.

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 132.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982. Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.


-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.


-Mendes, T.P., Souza, A.O. & Silva, M.J. (2020) Molecular phylogeny and diversification timing of the Chamaecrista sect. Absus subsect.Absus ser. Paniculatae, a newly circumscribed and predominantly endemic of the Cerrado Biome group. Phytotaxa 446 (3): 159–182.


-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27842>. Accessed on: 23 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mar. 2015

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet]. [cited 2021 Apr 22] 5