quarta-feira, 24 de abril de 2013

Fabaceae - Stryphnodendron pumilum Glaz.

Ramo glabro, estriado, filotaxia alterna espiralada, folha composta, inflorescência axilar (f. 1)
raque caniculada, foliólulos, alternos, obovados, inflorescência espiga (f. 2)
Inflorescência axilar, flores vermelhas, estames brancos (f. 3)
Ramo florido (f. 4)
Fascículos de inflorescências em botão (f. 5)
Espigas com botões, longos e pêndulos (f. 6)
Botões vináceos (f. 7)
Planta subarbustiva, glabra (f. 8)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimosae, Stryphnodendron Mart.  1837. 30 espécies. (Lewis et al. 2005). 

No Brasil ocorrem 21 espécies das quais 13 são endêmicas (Scalon 2015).

Stryphnodendron Mart. 

Árvore ou arbusto, ramos inermes. Estípulas caducas. Filotaxia alterna-espiralada. Folha bipinada, multijuga, raque menor que o pecíolo; nectário presente. Inflorescência espiga, axilar. Flor séssil, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu dialistêmone, estames 10, gineceu simples, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume.



Stryphnodendron pumilum Glaz.  Bulletin de la Société Botanique de France 53 Mem. 3b: 177. 1906.



Etimologia: Stryphno: gr.= adstingente; dendron: gr. = árvore.


Fotos: Henrique Moreira, Brasília, Distrito Federal, Brasil.


Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Durigan, G.; Baitello, J.B.; Franco, G.A.D.C.; Siqueira, M.F. Plantas do cerrado paulista: imagens deuma paisagem ameaçada. São Paulo: Instituto Florestal. 2004. 475 p.

-Felfili, J.M., Silva Junior, M.C., Dias, B.J., & Rezende, A.V. 1999. Estudo fenológico de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville no cerrado sensu stricto da Fazenda Água Limpa no Distrito Federal, Brasil. Brazilian Journal of Botany, 22(1), 83-90. https://doi.org/10.1590/S0100-84041999000100011.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Lima, A.G.; Souza, V.C.; Paula-Souza, J.; Scalon, V.R. 2020. Stryphnodendron in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19133>. Accessed on: 09 May 2021  

-Scalon, V.R. Stryphnodendron in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 04 Jun. 2015

-Scalon, V.R.; Paula-Souza, J.; Lima, A.G; Souza, V.C. 2022. A synopsis of the genus Stryphnodendron (Fabaceae, Caesalpinioideae, mimosoid clade). Phytotaxa 544 (3): 227–279. DOI: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.544.3.2

-Simon, M., Pastore, J., Souza, A.F., Borges, L., Scalon, V.R., Ribeiro, P.G., Santos-Silva, J., Souza, V.C., & Queiroz, L.P. 2016. Molecular Phylogeny of Stryphnodendron (Mimosoideae, Leguminosae) and Generic Delimitations in the Piptadenia Group. International Journal of Plant Sciences, 177, 44 - 59. https://doi.org/10.1086/684077

Herbários Reflora

Fabaceae - Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species-rich clades


Fabaceae - Legume phylogeny and classification in the 21st century:  Progress, prospects and lessons for other species-rich clades


-Bruneau, A., Doyle, J.J., Herendeen, P., Hughes, C., Kenicer, G., Lewis, G., Mackinder, B., Pennington, R.T., Sanderson, M.J., Wojciechowski, M.F., Boatwright, S., Brown, G., Cardoso, D., Crisp, M., Egan, A., Fortunato, R.H., Hawkins, J., Kajita, T., Klitgaard, B., Koenen, E., Lavin, M., Luckow, M., Marazzi, B., McMahon, M.M., Miller, J.T., Murphy, D.J., Ohashi, H., de Queiroz, L.P., Rico, L., Särkinen, T., Schrire, B., Simon, M.F., Souza, E.R., Steele, K., Torke, B.M., Wieringa, J.J. and van Wyk, B. (2013), Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species–rich clades. Taxon, 62: 217-248. https://doi.org/10.12705/622.8

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Fabaceae - Crotalaria velutina Benth.

  Folha simples, coberta por indumento velutino, pedúnculo com o comprimento da folha (f. 1)
Filotaxia alterna, fruto legume inflado, cálice persistente, bilabiado (f. 2)
Flor pequena, amarela, cálice velutino (f. 3)

Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964 - Crotalaria L., sec. Calycinae,  ca. 690 espécies.  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2015).

Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.
Crotalaria L. 
Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido  (Barroso 1991).

Crotalaria vitellina Ker Gawl., Botanical Register; consisting of coloured . . . 6: t. 447. 1820.

Subarbusto, eretos. Ramos cilíndrico, undumento adpresso, cinéreo. Folhas sésseis,  ovadas. Racemos com poucas flores. Cálice persistente, indumento viloso. Frutos inflados.


Especialista: Andreia Silva Flores

Fotos Henrique Moreira

Nome popular: Guiso de cascável

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
-Bentham, G. 1859. Leguminosae. Papilionaceae. In: Martius, C.F.P.; Endlicher, A.C. & Urban, J. (eds.). Flora Brasiliensis 15(1): 17-32.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Fillietaz, A. M. 2002. Estudos taxonômicos de espécies de Crotalaria sect. Calycinae  Wight & Arn. (Leguminosae-Papilionoideae Crotalarieae) no Brasil. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas.Campinas.

-Flores, A.S. 2004. Taxonomia, números cromossômicos e química de espécies de Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) no Brasil. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

-Flores, A.S. Crotalaria in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB22902>. Accessed on: 17 Oct. 2022

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82989>. Accessed on: 07 May 2021

-Flores, A.S. 2015. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Flores, A.S. & Miotto, S.T.S. 2001. O gênero Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) na Região Sul do Brasil. Iheringia, série Botânica 55: 189-247.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Rodrigues, I.M.C., & Garcia, F.C.P. 2008. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata do Paraíso, Viçosa, Minas Gerais, Brasil: ervas, subarbustos e trepadeiras. Hoehnea, 35(4), 519-536. https://doi.org/10.1590/S2236-89062008000400004

Herbário P



sexta-feira, 19 de abril de 2013

Fabaceae - Crotalaria pilosa Mill

  Flor pedicelada, cálice bilabiado, corola papilionácea, estandarte com estrias na base (f. 1)
 Caule alado, folhas simples, alterna (f. 2)
 Inflorescência racemo, botões ovados (f. 3)
 Caule alado, inflorescência terminal (f. 4)
 Caule cilíndrico, alado, indumento seríceo, cálice campanulado (f. 5)
 Racemo terminal (f. 6)
Alas bem desenvolvidas (f. 7)
Fruto maduro seco (f. 8)
 
Fruto inflado, pedicelado (f. 9)

Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae, Crotalaria L.,  sec. Calycinae, 690 espécies  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2020).


 Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido  (Barroso 1991).

Crotalaria pilosa
Mill., The Gardeners Dictionary: eighth edition no. 2. 1768.



Subarbusto, ereto. Ramos alados. Folhas elípticas. Racemos com poucas flores. Cálice persistente, corola amarela.

Especialista: Andreia Flores

Nome popular: Guiso de cascável

Fotos: Henrique Moreira, Brasilia, Distrito Federal, Brasil


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
-Bentham, G. 1859. Leguminosae. Papilionaceae. In: Martius, C.F.P.; Endlicher, A.C. & Urban, J. (eds.). Flora Brasiliensis 15(1): 17-32.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Fillietaz, A. M. 2002. Estudos taxonômicos de espécies de Crotalaria sect. Calycinae  Wight & Arn. (Leguminosae-Papilionoideae Crotalarieae) no Brasil. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas.Campinas.

-Flores, A.S. 2004. Taxonomia, números cromossômicos e química de espécies de Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) no Brasil. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

-Flores, A.S. Crotalaria in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB22902>. Accessed on: 17 Oct. 2022

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82989>. Accessed on: 07 May 2021

-Flores, A.S. 2015. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Flores, A.S. & Miotto, S.T.S. 2001. O gênero Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) na Região Sul do Brasil. Iheringia, série Botânica 55: 189-247.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Rodrigues, I.M.C., & Garcia, F.C.P. 2008. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata do Paraíso, Viçosa, Minas Gerais, Brasil: ervas, subarbustos e trepadeiras. Hoehnea, 35(4), 519-536. https://doi.org/10.1590/S2236-89062008000400004

 Exsicatas
Trópicos

Herbários P

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Fabaceae - Crotalaria harleyi Windler & S.G. Skinner

Folhas e ramos cinéreos, folhas trifolioladas, filotaxia alterna, inflorescência racemo (f. 1)
Folhas e ramos tomentosos, flores pediceladas (f. 2)
Flor com corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, cálice bilabiado (f. 3)
Folíolos obovados, ápice acuminado, flores pequenas (f. 4)
Inflorescência com frutos (f. 5)
Cálice e estilete presente no fruto (f. 6)
Frutos legumes inflados (f. 7)
Folíolos elípticos (f. 8)

Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964, Crotalaria L., Seção Chrysocalycinae, subseção Glaucae,  ca. 690 espécies.  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2020).


Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido (Barroso 1991)

Crotalaria harleyi
Windler & S.G. Skinner, Phytologia 50(3): 198–200, f. 7. 1982.

Arbusto ou subarbusto, eretos. Ramos densamente viloso ou lanoso. Folíolos elípticos. Racemos opositifólio. Cálice persistente, corola amarela. Legumes cilíndricos obovados.

Especialista: Andreia Silva Flores

Nome popular: Guiso de cascável

Fotos: Henrique Moreira, Brasília, Distrito Federal, Brasil.


Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Flores, A.S. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Set. 2015

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22902>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Flores, A.S. 2004. Crotalaria L. (Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae) no Brasil.  Um estudo taxonômico: morfologia e química. Tese de Doutorado, Curso de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Instituto de Biologia, UNICAMP. 

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Exsicatas

Herbários Reflora


terça-feira, 16 de abril de 2013

Fabaceae - Crotalaria flavicoma Benth. - guiso de cascavel -

Racemos terminais (fig. 1)
Planta híspida (fig. 2)
Folhas unifolioladas (fig. 3)
Flores pediceladas, estandarte patente (fig. 4)
Folhas ovais (fig. 5)
Flor zigomorfa com corola papilionácea (fig. 6)
Cálice maior que o comprimento das pétalas (fig. 7)
Brácteas estreitamente-triangulares ou ovais (fig. 8)
Folhas sésseis, vilosas (fig. 9)
Folhas alternas espiraladas (fig. 10)
Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964 - Crotalaria L., sec. Calycinae,  ca. 690 espécies.  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2015).


Crotalaria L.

Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria se caracteriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido  (Barroso 1991).

Crotalaria flavicoma Benth., Annals of Natural History 3: 429. 1839.

Especialista: Andreia Silva Flores


Fotos Henrique Moreira, Distrito Federal, Brasília, BR.

Nome popular: Guiso de cascavel

Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Flores, A.S. & Tozzi, A.M.G.A. 2008. Phytogeographical patterns of Crotalaria species (Leguminosae-|Papilionoideae) in Brazil. Rodriguésia 59(3):477-486https://doi.org/10.1590/2175-7860200859305

-Flores, A.S. 2004. Crotalaria L. (Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae) no Brasil.  Um estudo taxonômico: morfologia e química. Tese de Doutorado, Curso de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Instituto de Biologia, UNICAMP. 

-Flores, A.S. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Set. 2015

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22902>. Accessed on: 28 Apr. 2021
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

-Queiroz, L. 2004. Flora de Grão-Mogol, Minas Gerais: Leguminosae. Boletim De Botânica, 22(2), 213-265. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9052.v22i2p213-265


Exsicatas

Herbário Reflora 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fabaceae - Crotalaria maypurensis Kunth

Caule estriado, filotaxia alterna, folhas trifolioladas, corola papilionácea, estandarte orbicular (f. 1)
Inflorescência racemo, flores subsésseis, fruto legume, inflado (f. 2)
Planta subarbustiva (f. 2)
Fruto legume, inflado (f. 3)
Flor estipitada, corola papilionácea, amarela (f. 4)
Alas obovadas (f. 5)
Estilete curvado (f. 6)

Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964, Crotalaria L., Seção Chrysocalycinae (Benth.) Baker f., Subseção Stipulosae  Baker f., ca. 690 spp.  (Lewis et al. 2005)

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2020).


Crotalaria L.

Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria maypurensis Kunth, Nov. Gen. Sp. (quarto ed.) 6: 403. 1823 [1824].


Fotos: Henrique Moreira, Brasilia, Distrito Federal, Brasil.

Determinador: Andréia Silva Flores



Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Flores, A.S. 2004. Crotalaria L. (Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae) no Brasil.  Um estudo taxonômico: morfologia e química. Tese de Doutorado, Curso de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Instituto de Biologia, UNICAMP. 

-Flores, A.S. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Set. 2015

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22902>. Accessed on: 28 Apr. 2021
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

-Queiroz, L. 2004. Flora de Grão-Mogol, Minas Gerais: Leguminosae. Boletim De Botânica, 22(2), 213-265. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9052.v22i2p213-265

-Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 11 May 2021 <http://www.tropicos.org>

Exsicatas

Tropicos, Herbário P


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Fabaceae - Ctenodon genistoides (Taub.) D.B.O.S. Cardoso, Filardi & H.C. Lima

Flor pedicelada, monoclina, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, estandarte reflexo, alas livres obovadas (f. 1)
Planta subarbustiva, presença de xilopódio, ramos lineares, glabros, flores isoladas (f. 2)
Ramo laxo, cilíndrico, glabro, flor pedicelada, fruto longo-estipitado, lomento (f. 3)
Fruto unisegmentado (f. 4)
Hábito subarbustivo (f. 5)
Ramos com flores e frutos (f. 6)
Fruto lomento com um segmento (f. 7)
Leguminosae - Papilionoideae - Dalbergieae - Ctenodon Baill. 68 espécies (W3tropicos).

No Brasil são encontradas 38 espécies, das 26 são endêmicas. (Lima et al. 2015).

- Ctenodon - subarbusto prostrado ou ereto; inerme. Estípula basifixa. Folhas imparipinadas, multijugas; folíolos alternos, pecíolo menor que o comprimento da raque. inflorescência racemo ou panícula. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice gamossépalo, corola dialipétala, pétalas unguiculadas; androceu monadelfo, filetes livres curtos, anteras homomórficas, ovário estipitado; fruto lomento.

Ctenodon genistoides (Taub.) D.B.O.S. Cardoso, Filardi & H.C. Lima, Neodiversity: A Journal of Neotropical Biodiversity 13: 18. 2020.

Sinônimo: Aeschynomene genistoides (Taub.) Rudd, Phytologia 23(4): 321. 1972.

Basiônimo: Balisaea genistoides Taub., Botanische Jahrbücher für Systematik, Pflanzengeschichte und Pflanzengeographie 21: 437, pl. 2, f. A. 1896.
Planta perene, com xilopódio, muito difuso; subarbustiva, ereta, ca 30 cm altura, ramo cilíndrico, glabro, inerme. Estípula 2, triangular. Filotaxia alterna, espiralada. Folha paripinada, 2-4 pares de juga; folíolo oposto, linear, ápice agudo, margem inteira, base aguda; face adaxial e abaxial glabro; pecíolo menor que a raque. Inflorescência axilar, racemo paucijugo. Flor pedicelada, monoica, zigomorfa, diploestemone; cálice campanulado, lacínios 5, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas; estandarte orbicular, reflexo, alas livres obovadas; quilha adnata, falcada; androceu diadelfo, estames com filetes curtos, antera rimosa; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pauciovulado. Fruto lomento, 1-3 segmentado, plano, segmento hemi-orbiculares.

Comentário
Esta espécie apresenta como características diagnósticas a presença de xilopódio,  folhas com folíolos lineares,  racemo paucijugo.

Fotos: Henrique Moreira, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.
-Lima, L.C.P. ; Oliveira, M.L.A.A.; Souza, V.C. 2015. Aeschynomene in Lista de Espécies da Flora do Brasil.
-Lima, L.C.P.; Sartori, A.L.B. & Pott, V.J. 2006. Aeschynomene L. (Leguminosae, Papilionoideae, Aeschynomeneae) no Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Hoehnea 33(4): 419-453


-Michaux, André. 1803. Aeschynomene viscidula Michx. Flora Boreali-Americana 2: 74–75.

K P