Flor zigomorfa, pentâmera, pétalas unguiculadas (f. 1)
Androceu dialistêmone (f. 2)
Arbusto (f. 3)
Ramos armados (f. 4)
Folha bilobada com nervação actinódroma
Leguminosae, Cercidoideae, Bauhinia, sect. Pauletia, serie Aculeatae, 150 -160 spp (Vaz & Tozzi 2005; Lewis et al 2005).
No Brasil ocorrem 57 espécies das quais 37 são endêmicas (Vaz 2015).
Arbusto ou árvore, tronco cilíndrico ou estriado; ramos inermes ou armados. Estípulas basifixas, caducas. Filotaxia alterna-dística. Folha unifoliolada, bilobada, nervação actinódroma, ápice bilobado, margem inteira, base rotunda, cordada, bicolor, coriácea, peciolada. Inflorescência terminal ou axilar, cimosa ou racemosa. Flores pediceladas, hipanto presente, zigomorfas, dialipétalas, pentâmeras, monóclinas, hipóginas; cálice dialissépalo, às vezes sépalas unidas; corola dialipétala, alva, amarela, vermelha, rosa, vinho; androceu 1-5-10-estames, homodínamos ou heterodínamo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário estipitado, unicarpelar, unilocular, pluriovulado, estilete presente, estigma plano. Fruto legume típico, linear, plano, valvas lignosas. Sementes, ovadas, obovadas a oblongas, testa dura, lisa.
Fotos: Henrique Moreira, Tocantins, Brasil.
Referência
-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI:
10.1590/2175-7860201566411)
-Ducke, W.A. 1949. Notas sobre a Flora Neotropica–II: As Leguminosas da Amazonia Brasileira (ed. 2). Bol. Tecn. Inst. Agron. N. 18: 1–248.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Vaz, A.M.S.F. 2020. Bauhinia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82679>. Acesso em: 17 May 2021
-Vaz, A. M. S. da F. 2011. Typifications of names of taxa of Bauhinia L. (Leguminosa: Cercideae) from Brazil. Taxon 60(5): 1464–1474.
https://doi.org/10.1002/tax.605022
-Vaz & Tozzi (2005), Sinopse de Bauhinia sect. Pauletia (Cav.) DC. Revista Brasil. Bot. 28(3):482 (como B. caatingae).
Exsicata