Glomérulo, cálice e corola e filetes brancos, anteras amarelas (f. 1)
Folhas alternas, bipinadas (f. 2)
Inflorescência axilar (f. 3)
Anteras amarelas (f. 4)
Lenticelas, caule marrom (f. 5)
Nectário (f. 6)
Nectário séssil, concavo (f. 7)
Ramo estriado (f. 8)
Folhas alternas, bipinadas (f. 2)
Inflorescência axilar (f. 3)
Anteras amarelas (f. 4)
Lenticelas, caule marrom (f. 5)
Nectário (f. 6)
Nectário séssil, concavo (f. 7)
Ramo estriado (f. 8)
folhas bipinadas e frutos planos (f. 9)
folículo com valvas glabras (f. 10)
Panícula de glomérulo (f. 13)
Tronco aculeado (f. 14)
Floração (f. 15)
Árvore com copa assimétrica (f. 16)
População (f. 17)
Sementes plantas orbiculares (f. 18)
Árvore (f. 19)
Ramos inermes (f. 20)
Folículos (f. 21)
Panícula (f. 22)
Glomérulo (f. 23)
Folículos (f. 24)
Folículos (f. 25)
Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Anadenanthera Spreg 2 espécies (Lewis et al. 2005).
No Brasil ocorrem duas espécies (Morim 2015).
Anadenanthera Spreg
Árvores, tronco cilíndrico, liso, inerme ou apresentando projeções cônico-espinescente, ramos cilíndricos, lenticelados, inermes. Estípula ausente. Filotaxia alterna-espiralada. Folhas bipinadas, multijuga, nectário oblongo, côncavo presente no pecíolo, raque menor que o pecíolo; folíolos oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, odor presente. Inflorescência axilar, glomérulo. Flor monoclina, actinomorfa, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, corola gamopétala, tubulosa, alva, lobos 5, androceu dialistêmone, estames 10, filetes alvos, anteras amarelas, rimosas; gineceu simples, ovário menor que o estilete. Fruto folículo, linear, plano, liso ou verrucoso, constrito entre as sementes. Sementes orbiculares ou oblongas, testa lisa.
Árvore com 10-15 metros de altura, caule armado ou inerme na base,
rufos; copa ampla, aberta; ramos cilíndricos, lenticelado. Folhas bipinadas,
pecíolo com uma glândula oblonga, concava, séssil, presente, 8-20 pares de
juga; folíolos opostos; foliólulos, opostos, oblongos, ápice agudo, margem
inteira, base assimétrica, glabro. Inflorescências axilares ou terminais,
panículas de glomérulos; flor séssil, pequena, monoica; cálice campanulado,
lacínios 5, curtos, triangulares, brancos; corola 5, simpétalas, branca; estames
10, livres, excetos, filetes longos, brancos; anteras dorsifixas, com
glândulas caducas, amarelas gineceu 1, ovário súpero, estipitado.
Fruto folículo, longo estipitado, plano, reto ou arqueado, margem
crenada, valvas lenhosas, lisas, brilhosas. Sementes orbiculares, planas, testa
dura, glabra e escura.
Comentário
Anadenanthera colubrina se distingue de A. peregrina por apresentar valvas lisas e brilhantes x valvas rugosas e foscas.
Planta com alto potencial econômico. Sua madeira é muito tensa e pode ser usada na construção civil ou como fonte de combustível. As cascas são usadas para curtir pele animal.
As folhas quando murchas produzem ácido cianídrico que pode provocar morte em animais por intoxicação.
Muito comum em matas secas.
Na Paraíba ocorrem em Cabaceiras, São José dos Cordeiros e nos diversos municípios com caatinga.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Corumbá, Mato Grosso do Sul (f. 9-11), João Pessoa, Paraíba - Brasil.
Utilidades: Fixadora de carbono, nitrogênio, produtora de madeira.
Nome popular: Angico
Referências
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-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461
-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew
-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.
-Lima, M.P.M. 1985. Morfología dos frutos e sementes dos gêneros da tribo Mimoseae (Leguminosae-Mimosoideae) aplicada à sistemática. Rodriguésia, 37(62), 53-78. https://dx.doi.org/10.1590/2175-78601985376206
-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.
-Matos, S.S., Melo, A.L.; & Santos-Silva, J. 2019. Clado Mimosoide (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Parque Estadual Mata da Pimenteira, Semiárido de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 70, e01902017. Epub March 18, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970007
- Morim, M.P. 2015. Anadenanthera
in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
- Morim, M.P. 2020. Anadenanthera in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18071>. Accessed on: 18 Apr. 2021
-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M.. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. 2020. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.
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