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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Fabaceae - Copaifera coriacea Mart. copaiba

Visitantes florais (f. )
Botões florais  (f. )
Inflorescência jovem  (f. )
Visitante floral  (f. )
Flor tetrâmera  (f. )
Flores alvas  (f. )
Inflorescência panícula  (f. )
Flor actinomorfa, monoclina, séssíl, monoclamídea, diplostêmone  (f. )
Fruto imaturo  (f. )
Fruto maduro  (f. )
Semente imatura envolvida por um arilo  (f. )
Folha com folíolos oblongos  (f. )
Folhas jovens imaturas  (f. )
Flores maduras  (f. )
Estípulas  (f. )
Tronco com casca cinzenta (f. )
Folha paripinada folíolos opostos ou subopostos (f. )


Leguminosae, Detarioideae, Tribo Detarieae DC., Copaifera L. 38 espécies (Costa 2007, Estrella et al. 2018).
No Brasil ocorre 24 espécies, das quais 14 são endêmicas (Queiroz et al. 2015).
Planta arbórea; tronco cilíndrico, inerme; copa grande, aberta; ramo difuso, cilíndrico, glabro. Filotaxia alterna. Estípula basifixa, caduca. Folha paripinada, 4-6-foliolada, folíolos alternos, oblongos, ovado-oblongos, elíptico, ápice agudo, margem inteira, base aguda, obtusa, assimétrica, face adaxial glabra, viridescente, face abaxial glabrescente, glândulas translúcidas, nervuras expressas, coriáceos, pecíolo menor que o comprimento da raque. Inflorescência axilar ou terminal, panícula espiciforme, congesta, pedúnculo curto; botão ovado. Flor séssil, actinomorfa, monoclina, hipógina, homoclamídea; cálice dialissépalo, sépala 4, ovada; androceu dialistêmone, estames 8-10, filetes isodínamos, alvos, antera oblonga, dorsifixa, rimosa, branca; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário subséssil, plano, seríceo, uniovulado, estiletes longos, estigma puntiforme. Fruto legume, estipitado, orbicular, plano, valva lenhosa, orbicular. Semente ovada, negras, testa dura, com arilo oleoso.


Nome popular: copaíba, paud'oleo

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Dunas do São Francisco, Casa Nova, Bahia, Brasil.

Referências

-Barata, F. C. A. 2006. O pólen de Copaifera L. (Leg. Caes.) e suas implicações filogenéticas. Tese Doutorado, Universidade Federal do Amazonas/INPA, Manaus, 150p.

-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411

-Carvalho, S.C., Pinto, R.B., Morim, M.P.,  Santos, J.U.M. dos.  2021. Sinopse taxonômica das subfamílias Cercidoideae, Detarioideae e Dialioideae (Leguminosae) na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará, Brasil. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 16, n. 1, p. 73-88, jan.-abr. 2021. ISSN 2317-6237

Costa, J.A.S. 2020. Copaifera in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB78652>. Accessed on: 24 Apr. 2021

-Costa, J.A.S. 2007. Estudos taxonômicos, biossistemáticos e Filogenéticos em Copaifera L. (Leguminosae – Detarieae) com ênfase nas espécies do Brasil Extra-amazônico. Tese de doutorado. UEFS. Feira de Santana. 249pp.
-Estrella, M., Forest, F., Klitgård, B. et al. A new phylogeny-based tribal classification of subfamily Detarioideae, an early branching clade of florally diverse tropical arborescent legumes. Sci Rep 8, 6884 (2018). https://doi.org/10.1038/s41598-018-24687-3
-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e ParaibaMem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.
-Estrella, M., Forest, F., Klitgård, B. et al. A new phylogeny-based tribal classification of subfamily Detarioideae, an early branching clade of florally diverse tropical arborescent legumes. Sci Rep 8, 6884 (2018). https://doi.org/10.1038/s41598-018-24687-3
-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew, 369p.

-Martins-da-Silva, R.C.V., Pereira, J.F., & Lima, H.C. 2008. O gênero Copaifera (Leguminosae - Caesalpinioideae) na Amazônia brasileira. Rodriguésia, 59(3), 455-476https://doi.org/10.1590/2175-7860200859304

-Queiroz, L.P.; Martins-da-Silva, R.C.V.; Costa, J. Copaifera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 01 Jun. 2015

-Macbride, J. F. 1943. Flora of Peru: Leguminosae. The Field Museum of Natural History, Botanical Series 13(1): 120-121.

-Martins-da-Silva, Regina C.V.; pereira, Jorge Fontella and LIMA, Haroldo Cavalcante de. O gênero Copaifera (Leguminosae - Caesalpinioideae) na Amazônia brasileira. Rodriguésia [online]. 2008, vol.59, n.3

Exsicatas
Herbário Reflora

sábado, 8 de maio de 2021

Visitantes

 Prezados visitantes,

É com muito carinho que disponibilizo este material. Trata-se de uma coleção de fotografia de espécies de Fabaceae, dentre as informações estão disponibilizados ebooks, e link para diversos artigos referente a família.

Uso diversas referências e principalmente busco sempre conferir a determinação correta com o autor. Uma das principais referências é a flora do Brasil 2020, sem dúvida imprescindível para a identificação e acesso aos mais diversos materiais.

Este projeto não é financiado se trata apenas do esforço e vontade de colaborar do autor,

Caso queira colaborar 

Acesse este [link] e recomende ou seja seguidor deste blog.

Atenciosamente,

Rubens Teixeira de Queiroz

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Fabaceae - Macroptilium campestre (Mart. ex Benth.) Berlingeri, M.B. Crespo & Calles -feijão de rolinha-

 Flor subséssil, cálice tubuloso, 5-laciniado, alas largo-ovado, orbiculado, botão clavado (f. 1)
 Pedúnculo tomentoso, flor subséssil, alar maiores que as demais pétalas (f. 2)
 Alas orbiculares, quilha cocleada, vermelha (f. 3)
 Flor com alas removidas, estandarte orbicular, concava, quilha cocleada, cálice tubuloso (f. 4)
Flor com alas e quilhas removidas, androceu diadelfo, cocleado, cálice tomentoso (f. 5) 
 Pedúnculo tomentoso, cilíndrico, fruto legume jovem, cilíndrico, seríceo, flor com cálice tubuloso, estandarte reflexo (f. 6)
 Inflorescência racemo, com nectário na base do pedicelo com vespas visitantes (f. 7)
 Inflorescência pauciflora (f. 8)
 Pedúnculo longo (f. 9)
 Pedúnculo longo (f. 10)
 Fruto legume, linear, cilíndrico, seríceo (f. 11)
 Legume plurisseminado, semente imatura (f. 12)
Sementes romboides, testa marmorada, hilo subcentral (f. 13)
 Folha trifoliolada, folíolos sublobado, ápice mucronado, margem inteira, base assimétrico (f. 14)
 Folíolos lanceolados-ovado (f. 15)
 Face adaxial tomentosa (f. 16)
 Face abaxial tomentosa (f. 17)
Ramo cilíndrico, tomentosa, estípula triangular (f. 18)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Macroptilium (Benth.) Urb., seção Macroptilium, 1928. 17 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 12 espécies das quais suas são endêmicas (Snak et al. 2022).

Macroptilium (Benth.) Urb. 

Erva ereta ou trepadeira; ramos volúveis, glabra ou com indumento, inerme. Estípulas basifixas, persistentes. Filotaxia alterna-espiralada. Folhas unitrifolioladas; folíolos ovados, elípticos, ápice agudo, margem inteira, base obtusa, face abaxial e adaxial glabra ou indumentada, membranácea, nervação actinódroma, pecíolo maior que a raque, estipelas presentes. Inflorescência axilar, racemo; brácteas presentes, glândula presente no ápice do pedúnculo. Flores brevi-pedicelada, assimétrica, monoclina, hipógina, pentâmeras; cálice campanulado, lacínios 5, menores que o comprimento do cálice, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, atropurpúrea, vermelha, vinho, alva, estandarte patente, alas orbiculares, quilha cocleada; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras oblongas, rimosas; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, filete curto, glabro, estigma capitado. Fruto linear, cilíndrico, multisseminado, valvas coriáceas. Sementes reniformes, testa lisa, marmorada, hilo central.


BasiônimoPhaseolus campestris Mart. ex Benth., Comm. Legum. Gen.: 77. 1837.
Planta anual, trepadeira; ramo cilíndrico, tomentoso, inerme. Estípula 2, triangular, persistente. Filotaxia alterna, espiralada. Folha imparipinada, trifoliolada; folíolo ovado-lanceolado, lobado, ápice mucronado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e abaxial tomento, membranoso; pecíolo menor que a raque, estipela 1 par por folíolos. Inflorescência axilar, pseudorracemo, longipedunculado. Flor subséssil, monoica, assimétrica; cálice tubuloso, lacínio 5, tomentoso; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculada, vermelha; estandarte, orbicular, glabra, reflexa; alas largo-ovado, orbicular, maior que as demais pétalas; quilha colceada; androceu diadelfo, branco, estames 10, antera oblonga, amarela; gineceu unicarpelar, unilocular, nectário na base do ovário; ovário súpero, pluriovulado, filete curvo, longo. Fruto legume, linear, cilíndrico, plurisseminado, seríceo, valvas membranáceas. Semente romboide, testa lisa, marmorada; hilo subcentral.

Comentários

Essa espécie ocorre é endêmica da Caatinga; apresenta como hábito trepador, ramos cilíndricos tomentosos, longipedunculados; flores vermelhas.

Na Paraíba ocorre no município de São José dos Cordeiros.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Sítio de Chico Raimundo, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Berlingeri, C., M. B. Crespo & T. Calles. 2020. The Macroptilium gracile species complex (Fabaceae, Papilionoideae): an integrative taxonomic study based on morphological, molecular and ecological data. Bot. J. Linn. Soc. 194(1): 118–139.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Moura, T.M. 2015. Macroptilium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil2015.jbrj.gov.br/FB29785)

-Ribeiro, C.L. Estudo taxonômico do gênero Macroptilium (benth.) Urb. (Leguminosae: Papilionoideae) no Brasil [dissertação]. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS; 2022.

-Snak, C.; Ribeiro, C.L.; Delgado-Salinas, A. Macroptilium in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB29785>. Accessed on: 31 Aug. 2022


Exsicatas

Herbário 



quarta-feira, 6 de maio de 2015

Fabaceae - Cenostigma nordestinum Gagnon & G.P. Lewis - catingueira -

Flor amarela, pétalas unguiculadas, oblongas, estames com filetes longos (f. 1)
Vista lateral, pétalas reflexas, botão ovado (f. 2)
Inflorescência racemo, congesta (f. 3)
Folha composta, bipinada, foliólulos oblongos, elípticos (f. 4)
Panícula de racemos (f. 5)
Visitantes florais, abelha mamangava coletando néctar no nectário floral (f. 6)
Visitantes florais, abelha mamangava coletando néctar no nectário floral, flores com estandarte apresentando guia de néctar vermelho (f. 7)
Inflorescência com flores e botões (f. 8)
Panícula congesta, apresentando frutos (f. 9)
Fruto legume plano, oblongo (f. 10)
 Semente obovada (f. 11)
Plântula (f. 12)
Leguminosae, Caesalpiniodeae, Caesalpineae, Cenostigma  Tul. 18 espécies (W3tropicos 2021).

No Brasil ocorrem 7 espécies das quais 5 são endêmicas (Lewis 2015).

Cenostigma  Tul.

Árvore, ramo inerme. Estípula caduca. Filotaxia alterna espiralada. Folha bipinada ou imparipinada, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo ou panícula, terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice dialissépalo, corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, androceu dialistêmone, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume, linear, plano-achatado.

Cenostigma nordestinum Gagnon and G.P. Lewis, PhytoKeys 71: 90. 2016.

BasiônimoCaesalpinia gardneriana Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 68. 1870. Tipo: – BRASIL, Piauí, entre Boa Esperança e Praia Grande, 1829, Gardner 2148 (Síntipo: K imagem!).

Sinônimo: Poincianella gardneriana (Benth.) L.P.Queiroz

Planta arbórea com 3 m alt.; tronco retorcido, cilíndrico, cinza, destacando placas; copa aberta; ramo difuso, cilíndrico, lenticelado, cinza, quando jovens folhas e ramo vinho, inerme. Estípula caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha grande, composta, bipinada, folíolos 3-5, foliólulos 5-11, alternos, ovado, obovado, elíptico, oblongo, ápice arredondado-retuso, redondo, margem inteira, base aguda, truncada, face adaxial glabra, viridescente, face abaxial glabra, nervura expressa, coriáceo, raque com comprimento igual ao do pecíolo. Inflorescência terminal, racemo ou panícula laxa, tomentulosa, rufo. Bráctea pequena, estreito-ovado, caduca. Botão clavado-ovado, tomentuloso, castanho, prefloração imbricada. Flor pequena, longe-pedicelada, zigomorfa, monoclina; pedicelo articulado 1/3 da base; hipanto campanulado, curto; cálice dialisépalo, sépalas 5; corola dialipétalas, pétalas 5,  unguiculadas, amarelas, reflexas, obovado-oblongo, carena ascendente, com guia de néctar vermelho; androceu dialistemone, estames 10 com filetes longos, com tricomas da base até 1/3 do ápice, antera elíptica, dorsefixa, rimosa, amarela; gineceu 1, ovário séssil, oblongo, pluriovulado, estilete longo, estigma puntiforme, verde. Fruto legume, deiscente, plurisseminado, oblongo, plano, valvas lenhosas. Semente orbicular, plana, testa lisa.


Comentários

Cenostigma é um gênero que se carateriza pelo hábito arbóreo, estípulas caducas, folhas bipinadas, inflorescência racemo ou panícula, flores com pedicelo articulado, zigomorfa, monoclina, hipógina, filetes longos, antera rimosa e legume típico com valvas lignosas.
Cenostigma nordestinum tem como basiônimo Caesalpinia gardneriana, posteriormente foi sinonimizada como Poincianella gardnerianum por (Queiroz 2009), porem recentemente estudos um estudo filogenético realizado por (Gagnom 2016) propôs que as espécies de Poincianella brasileiras fossem circunscritas em Cenostigma. O problema taxonômico é que já havia uma espécie em Cenostigma com o epíteto gardneriana, desta forma aqueles autores propuseram um novo nome para a espécie que passou a se chamar Cenostigma nordestinum.
Espécie afim de Cbracteosum, mas distinta pelas flores muito menores e brácteas mais estreitas (Bentham 1860).
 Um dos grandes problemas que se encontra nas espécies que são conhecidas como catingueiras é sua determinação. O que se conhece como catingueira pode ser atribuído a três espécies de CenostigmaC. bracteosumC. nordestinum e C. pyramidale. Os caracteres usados para delimitar as espécies são reprodutivos, dessa forma de difícil delimitação quando  vegetativa. Queiroz (2009) em sua excelente obra Leguminosas da caatinga delimita estas a partir da articulação do pedicelo e o comprimento do hipanto. Onde C. pyramidale apresenta pedicelo articulado próximo a base do pedicelo ou seja, abaixo da metade do comprimento enquanto as demais tem articulação próximo ao ápice do pedicelo. Este estado de caráter é compartilhado por C. bracteosum C. nordestinum, tendo a primeira bráctea ovada enquanto a segunda brácteas estreito-ovadas. 

Espécie é polinizado por grandes abelhas de mamangava. 
Na Paraíba é amplamente distribuída no Cariri, fotografado na fazenda Almas em São José dos Cordeiros, Cabaceiras.

Nome popular: catingueira, catingueira de porco


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Jardim Botânico, Universidade Federal, João Pessoa, Paraíba, Brasil



Referências


-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 68.

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Gaem, P.H. 2020. Cenostigma in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605732>. Accessed on: 25 Apr. 2021

-Gagnom, E.; Bruneau A. , Hughes; C.E.; Queiroz, L.P. and Lewis, G.P. 2016. A new generic system for the pantropical Caesalpinia group (Leguminosae). PhytoKeys 71: 1–160

-Lewis, G.P. Poincianella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 06 Mai. 2015

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lewis, G.P. (1994) Systematic Studies in Noetropical Caesalpinia L. (Leguminosae: Caesalpinioideae), including a revision of the Poincianella-Erythrostemon group. University of St. Andrews, St. Andrews, 237 pp.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Tulasne, L.R. 1844. Archives du Muséum d'Histoire Naturelle 4: 141.






sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Fabaceae - Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C. Lima & G.P. Lewis - Pau-brasil -

Flor amarela, carena com guia de néctar vermelho (f. 1)
Pétalas amarelas, ápice truncado, obovadas (f. 2)
Pétalas reflexas (f. 3)
Androceu, estames com filetes pilosos, anteras amarelas, elípticas, dorsifixas (f. 4)
Gineceu 1, pistilo piloso, ovário oblongo, plano, seríceo, estilete híspido na base, longo, estigma capitado (f. 5)
Flores grandes (f. 6)
Inflorescência racemo, flores com visitantes (uruçu) (f. 7)
Inflorescência terminal (f. 8)
Visitante floral (f. 9)
Visitante floral na flor (f. 10)

Borboleta visitando a flor (f. 11)
Racemo (f. 12)
Flores longo-pedicelada (f. 13)
Folha composta, bipinada face abaxial (f. 14)
Folíolos e foliólulos alternos (f. 15)
Sépalas oblongas (f. 16)
Pedicelo articulado (f. 17)

Borboleta pilhando a flor (f. 18)
Borboleta pilhando a flor ampliado (f. 19)
Carena com guia de néctar vinho (f. 20)
 Hipanto curto, estames com filetes longos, híspido, anteras elípticas, deiscência rimosa (f. 21)
Foliólulos oblongos, ápice arredondado (f. 22)
Pedicelo articulado, hipanto curto, sépalas oblongas, pétalas obovadas (f. 23)
Pétalas reflexas (f. 24)
Sépalas verdes (f. 25)
Flores abertas (f. 26)
Abelha uruçu, visitando a flor, segue o guia de néctar (f. 27)
Botões florais oblongos (f. 28)
Racemos laxos, flores amarelas com estandarte vináceo (f. 29)
Pétalas unguiculadas (f. 30)
Frutos legume, valvas espinescentes (f. 31)
Legume típico, valvas abertas (f. 32)
troncos com acúleos (f. 33)
 Semente com testa lisa e marmorada (f. 34)
Sementes (f. 35)
Plântula (f. 36)
Ramo podado (f. 37)

Leguminosae, Caesalpiniodeae, Caesalpineae, Paubrasilia E. Gagnon, H. C. Lima & G. P. Lewis.

 PhytoKeys 71: 39. 2016.
Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C. Lima & G.P. Lewis, 


Basiônimo: Caesalpinia echinata Lam. Encyclopédie Méthodique, Botanique 1(2): 461. 1785

Árvore com até 30 m de altura, tronco armado, cilíndrico, copa fechada, densa. Estípulas caducas. Folhas compostas, bipinadas. folíolos 9-11, alternos, foliólulos oblongos, ápice arredondada, margem inteira, base assimétrica, truncada, glabros. Inflorescência terminais, racemo laxo; botões oblongos. Flores monoicas, fortemente aromatizadas, sépalas 5, verdes, concavas. pétalas 5, estandarte reflexo, vináceo, androceu 10 estames, livres, pilosos até 1/3 do filete, anteras rimosas, elípticas, dorsifixa; gineceu monocarpelar, estipitado, poucos óvulos. Frutos legume plano, com valvas espinescente, oblongos. Sementes obovadas, planas, castanhas, testa dura, lisa, hilo central.

Comentário

Planta nativa da mata Atlântica, muito abundante na restinga no Pargue das Dunas de Natal. Encontrado em diversas instituições como arboredos. Em frente a biblioteca da UFPB tem um pequeno arboredo. Também utilizado na arborização urbana.

Nome popular: Pau brasil, ibirapitanga

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz - Brasília - DF.

Referência


-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-Bentham, G1870. Flora Brasiliensis 15(2): 68. 

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461. 

-Gagnon, E.; Lewis, G.P.; Lima, H.C. 2020. Paubrasilia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB602728>. Accessed on: 25 Apr. 2021

-Gagnom, E.; Bruneau A. , Hughes; C.E.; Queiroz, L.P. and Lewis, G.P. 2016. A new generic system for the pantropical Caesalpinia group (Leguminosae). PhytoKeys 71: 1–160

-Lewis, G.P. Poincianella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 06 Mai. 2015

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lewis, G.P. (1994) Systematic Studies in Noetropical Caesalpinia L. (Leguminosae: Caesalpinioideae), including a revision of the Poincianella-Erythrostemon group. University of St. Andrews, St. Andrews, 237 pp.

-Lira, C.F., Cardoso, S.R.S., Ferreira, P.C.G., Cardoso, M.A., Provan, J. 2003. Long term population isolation in the endagered tropical tree species revealed by chloroplast microsatellites. Molecular Ecology 12: 3219-3225.

-Macedo, T.M., Lima, H.C., Souza, N.D., Gonçalves, A.C., Costa, C.G. & Barros, C.F. 2019. Intraspecific variation of Paubrasilia echinata (Fabaceae) wood along a latitudinal gradiente in Brazil. Flora 258: 151437.

-Tulasne, L.R. 1844. Archives du Muséum d'Histoire Naturelle 4: 141. 


Exsicatas


Herbário MOP e Reflora