Leguminosae, Caesalpinioideae, Caesalpinieae, Libidibia (DC.) Schltdl. 10 spp. (W3tropicos 2015).
No Brasil ocorrem 5 espécies das quais 4 são endêmicas (Oliveira & Fernando 2024).
Basiônimo: Caesalpinia ferrea Mart., Reise Bras. 2: 611. 1828.
Árvore ou arbusto com até 3 metros de altura; tronco cilíndrico, liso, esfoliante, variegado de cinza com verde; copa muito fechada; ramos difusos, cilíndricos, pubescentes. Estípulas caducas. Folhas compostas, bipinadas, 3-4 pares de juga, opostas; foliólulos 5-6, opostos, oblongos, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, discolores, coriáceo, faces adaxial e abaxial pubescente. Inflorescência terminal, racemo, laxo. Botão ovoide. Flores pediceladas, monoica; hipanto curto; cálice dialisépalo, pétalas 5, ovadas, esverdeada; corola 5, amarelas, pétalas imbricadas, orbiculares, carena variegada de vermelho, parte superior reflexa; androceu 10, estames com filetes longos com tricomas na base, anteras castanhas, elípticas, dorsifixas, rimosas; gineceu séssil, ovário curto, estilete curto, estigma achatado, verde. Fruto câmara seca, oblonga, castanha, indeiscente, plana, pubescente, imatura verde.
Comentário
Espécie fácil de ser reconhecida, pela copa assimétrica, tronco liso, foliólulos oblongos e o fruto câmara indeiscente.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz - (f. 1-3) Barão Geraldo, Campinas - SP.
Nome popular: Pau ferro
Uso: Planta muito usada na arborização urbana, madeireira.
-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.
-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 69.
-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.
-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012
-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.
-Gaem, P.H. 2020. Cenostigma in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605732>. Accessed on: 25 Apr. 2021
-Gagnom, E.; Bruneau A. , Hughes; C.E.; Queiroz, L.P. and Lewis, G.P. 2016. A new generic system for the pantropical Caesalpinia group (Leguminosae). PhytoKeys 71: 1–160
-Lewis, G.P. Poincianella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 06 Mai. 2015
-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Lewis, G.P. (1994) Systematic Studies in Noetropical Caesalpinia L. (Leguminosae: Caesalpinioideae), including a revision of the Poincianella-Erythrostemon group. University of St. Andrews, St. Andrews, 237 pp.
-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.
-Oliveira, F.G.; Fernando, E.M.P. Libidibia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB109827>. Acesso em: 29 Oct. 2024
-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.
-Tulasne, L.R. 1844. Archives du Muséum d'Histoire Naturelle 4: 137.
Nenhum comentário:
Postar um comentário