sábado, 11 de setembro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista ensiformis (Vell.) Irwin & Barneby - pau ferro -

  Pétalas 5, unguiculadas, cuculadas, estames oblongas, abertura lateral (f. 1)
 Cálice ovado, patente, estames sésseis, anteras oblongas, ovário oblongo, estilete curvado (f. 2)
Flor longo-pedicelada (f. 3)
 Inflorescência caulifora (f. 4)
Folha composta, 2-3 pares de juga, inflorescência axilar (f. 5)
Planta arbustiva, florida (f. 6)
Ramo muito difuso e florido (f. 7)

Leguminosae Caesalpinioideae - tribo Cassieae - Chamaecrista - seção Apoucoita. 330 spp. (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 256 espécies das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista ensiformis (Vell.) H.S.Irwin; Barneby var. ensiformis, Mem. New York Bot. Gard. 35: 642. 1982.

Comentários

Chamaecrista ensiformis diferencia-se das demais espécies, por ser a única que possui porte arbóreo (podendo atingir até sete metros de altura),  racemos caulifloros e estípulas caducas.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus I, UFRN, Natal, Rio Grande do Norte; Coqueirinhos, Conde, Paraíba, Brasil

Referências
 
-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82893>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Rando, J. G. .2009. Chamaecrista Moench. Seções Apoucouita, Chamaecrista e Xerocalyx (Leguminosae - "Caesalpinioideae") na Serra do Cipó, Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/D.41.2009.tde-11122009-173343

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas

Herbário MO


segunda-feira, 22 de março de 2010

Fabaceae - Mimosoideae - Defesa - Ana Paula Savassi.


Defeza de tese de Ana Paula Savassi revisou a Seção Calotame de Mimosa.
Da esquerda para direita Vinicius Castro - Esalq, Luciano Paganucci - UEFS, G. Lewis Kew, Ana, J. Rubens Pirani - Usp e Inês Cordeiro - IBT.

Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi

Foto: tirada o Campus da USP defesa de Ana Paula Savassi 22/3/2010

Ex-orientandos da da professora Ana Tozzi (Unicamp) 

Esquerda para a direita Tânia Moura - gênero Mucuna (profa. UEPR), Marcos Silva Lonchocarpus (Prof. UFGO), Juliana Silva - Mimosa (profa. Uneba), Ana Paula Fortuna-Perez - Zornia (profa. Unesp), Professora Ana Tozzi, Milena Vetrichi - Erythrina, Rubens Queiroz - Tephrosia (prof. UFPB).

Leguminosae - Fabaceae - Diversidade

É importânte conhecer a diversidade da flora brasileira, pois só a partir desse conhecimento poderemos começar a priorizar o que é de importância urgente a ser conservada.


http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/