quarta-feira, 21 de março de 2012

Fabaceae - Stylosanthes macrocephala M. B. Ferreira & S. Costa

Inflorescência terminal, glomérulo, flor amarela, estriada (f. 1)
Caule cilíndrico, hispido (f. 2)
Brácteas ovadas, estriadas, corola papilionácea, estandarte orbicular, alas obovadas (f. 3)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW., 1788. S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espiciformes. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário uni-bi-ovulado. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Seção Styposanthes Vogel - Flores e frutos sustentados em sua base por um eixo rudimentar plumoso, geralmente com três bractéolas, uma externa e duas internas (Costa et al. 2008)



Stylosanthes macrocephala M.B. Ferreira & Sousa Costa, Anais Congr. Soc. Bot. Brasil 28: 87   1977

Planta subarbustiva de 40-50 cm de altura; ramos seríceo com tricomas glandulares de base bulbosa; cilíndricos, bem difusos. Estípulas aderida ao pecíolo, parte soldada com base abraçando o caule, parte livre 2, subulada, falciforme, maior que a parte não aderida do pecíolo. Folhas compostas, trifolioladas, folíolos 3, elípticos, ápices agudo-mucronado, margens inteiras, bases cuneadas, membranáceas, nervuras não evidentes. Inflorescências terminais ou axilares, espigas glomerulares, congestas. Bractéolas 2, soldadas, ápice agudo 2, ovada. Flor pequena, monoica, amarela, unguiculadas, cálice pequeno; estandarte orbicular, com fauce vinácea, alas obovadas. Fruto lomento.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Reserva do IBGE, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Costa, N.M.S. Revisão do género Stylosanthes Sw. 2006. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa.

-Costa, L.C.D.; Sartori, Â.L.B.; Pott, A. Estudo taxonômico de Stylosanthes (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergieae) em Mato Grosso do Sul, Brasil. Rodriguésia, v.  59, n. 3, p. 547-572, 2008. https://doi.org/10.1590/2175-7860200859310.

-Ferreira, M. B.; Costa, N. M. S. O gênero Stylosanthes Sw. no Brasil. Belo Horizonte: EPAMIG, 1979.

-Fortuna-Perez, A.P., Silva, M. J., & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Stylosanthes (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergiae) no estado de São Paulo, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 615-628. https://doi.org/10.1590/2175-7860201162310

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Mohlenbrock, R. H. A Revision of the genus Stylosanthes. MissouriBotanical Garden Press, v. 44, n. 4, p. 299–355, 1958.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Gissi, D.S. 2020. Stylosanthes in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29872>. Accessed on: 01 May 2021


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