sábado, 10 de dezembro de 2011

Fabaceae - Aeschynomene americana L.

Flor creme, estandarte orbicular (f. 1)
Folha composta, folíolos alternos (f. 2)
Inflorescência axilar (f. 3)
Fruto curto estipitado, margem superior inteira e inferior crenada (f. 4)
Brácteas com margem ciliada (f. 5)
Ramos hirsutos (f. 6)
Planta hirsuta (f. 7)
Botão (f. 8)
Estípula peltada (f. 10)
Segmentos de frutos numerosos (f. 11)
Folíolos com margem ciliada (f. 12)
Ramo cilíndrico hirsuto (f. 13)

Leguminosae - Papilionoideae - Dalbergieae - Aeschynomene L. 175 - 180 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 49 espécies das quais 26 são endêmicas (Lima et al. 2015).


Subarbusto prostrado ou ereto; inerme. Estípula basifixa ou peltada. Folhas imparipinadas, multijugas; folíolos alternos, pecíolo menor que o comprimento da raque. inflorescência racemo ou panícula. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice gamossépalo, corola dialipétala, pétalas unguiculadas; androceu monadelfo, filetes livres curtos, anteras homomórficas, ovário estipitado; fruto lomento.



Planta subarbustiva; Ramos cilíndricos, inermes, cobertos por indumento hirsuto com tricomas glandulares. Estípulas peltadas, lanceoladas. Folhas longa, raque grande, pecíoloo curto,compostas, imparipinadas, folíolos numerosos, alternos, oblongos, ápice redondo-agudo-mucronado, margem ciliada, base arredondada, face adaxial e abaxial glabros, nervação 3 evidente, membranáceo. Inflorescências axilares, racemo laxo. Brácteas ovadas, falcada, margem ciliada.  Bractéolas 2, oblongas. Botão oblongo. Flor pequena, peciolada, monoica; cálice 5, bilabiado; corola 5, pétalas unguiculadas, creme; estandarte orbicular, calo amarelo na base e guias de néctar vinho; alas ovadas; androceu 10, diadelfo; gineceu 1, ovário séssil. Frutos lomentos, segmentos numerosos, margem superior inteira, inferior crenada.

Na Paraíba ocorre no município de Sousa.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil

Referências


-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Fernandes, A. 1996. O táxon Aeschynomene no Brasil. EUFC, Fortaleza. 130p.

-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089

-Hartmann, L.S., Rodrigues, R.S. & Flores, A.S. 2019. O gênero Aeschynomene (Leguminosae-Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil. Rodriguésia, 70, e04082017. Epub November 11, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970071

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, L.C.P. ; Oliveira, M.L.A.A.; Souza, V.C. Aeschynomene in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em . Acesso em: 20 Abr. 2015

-Mattos, C.M.J.; Antunes, L.L.C.; Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Aeschynomene in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18045>. Accessed on: 01 May 2021

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Exsicatas


Herbários P

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