terça-feira, 26 de novembro de 2013

Fabaceae - Inga capitata Desv. - inga-fava -

Inflorescência tipo glomérulo, estames com filetes longos (f. 1)
Fruto baga, plano, oblongo, imaturo (f. 3)
Botões em estágio inicial (f. 3)
Ramo cilíndrico, inflorescências axilares e flores polinizadas (f. 4) 
Folhas jovens em desenvolvimento (f. 5)
Flor séssil, polistêmone (f. 6)
Tubo da corola maior que o tubo estaminal (f. 7)
Inflorescência glomeruliforme (f. 8)
Ramo florido com inflorescências axilares (f. 9)
Flores alvas (f. 10)
Fruto baga (f. 11)
Semente com sarcotesta (f. 12)
Funículo longo (f. 13)
Semente sem a sarcotesta mostrando os cotilêdones (f. 14)
Folíolo elíptico com nervação broquidódroma (f. 15)
Raque maior que o pecíolo (f. 16)
Pecíolo lenticelado (f. 17)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Inga Mill., seção Pseudoinga, 300 espécies. (Lewis et al. 2005, Pennington 1997).

No Brasil são encontradas 131 espécies das quais 51 são endêmicas (Garcia e Fernandes 2015).

Inga Mill.

Árvore, ramo inerme, estípula presente. Folha paripinada, raque alada ou não, glândulas presentes. Inflorescência espiga ou racemo. Flor séssil ou pedicelada, pentâmeras, actinomorfa, monoclina, hipógina, polistêmone, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário séssil, pluriovulado. Fruto baga; semente com arilo.



Árvore com 8 metros de altura, tronco claro, cilíndrico; ramos cinzentos, lenticelados, inermes, pouco difuso. Folhas compostas, paripinadas, pecíolo muito curto, raque não alada, com o dobro do comprimento do pecíolo, glândulas sésseis dois pares de juga; folíolos 4, elíptico-oblongos, ápice levemente cuspidado, margem inteira, base cuneada, ambas faces adaxial e abaxial glabras, coriáceo, viridescente (verde brilhoso. Inflorescência axilares, glomérulos, pedúnculo longo, verde. Flores sésseis, monoicas, vistosas, brancas, cálice 5, sinsépalo, curto, glabro; corola 5, glabra, pequena, esverdeada. Frutos bagas achatadas, linear, glabro, esverdeado.

Comentário

Esta espécie é facilmente reconhecida, pertence ao grupo das espécies com 2 pares de juga, no entanto é facilmente reconhecida pela ausência de ala na raque e pelo comprimento da raque que chega a ter 4 vezes o comprimento do pecíolo que é muito curto.

Esta espécie era bem distribuída na floresta que ocupava João Pessoa, atualmente é encontrado nos diversos fragmentos, no entanto com um número bastante reduzido de indivíduos.

Inga capitata Desv. é extremamente importante para a Mata Atlântica por ser forte de alimento para pequenos roedores e pássaros, pois seus frutos apresentam sementes com arilo dulcíssimo rico em carboidrato importante na dieta daqueles animais.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Mata do Campus I da UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


Referências

-Chagas, A.P., Garcia, F.C.P. and Dutra, V.F. Flora of Espírito Santo: Inga (Fabaceae, Mimosoid clade). Rodriguésia [online]. 2022, v. 73 [Accessed 13 May 2022] , e00442021. Available from: <https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017>. Epub 07 Mar 2022. ISSN 2175-7860. https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017.

-Garcia, F.C.P.; Fernandes, J.M. Inga in Lista de espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2015.

-Garcia, F.C.P., Bonadeu, F. 2020. Inga in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB22990).

-Garcia F.C.P. 2016. Tribo Ingeae Benth. In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TSA, Giulietti AM & Martins SE (orgs.) Leguminosae. Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 89-119.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mata, M.F. O gênero Inga (Leguminosoe, Mimosoideae) no Nordeste do Brasil: citogenética, taxonomia e tecnologia de sementes. 2009. 183 f. Tese (Doutorado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia, 2009.

-Pennington, T.D. 1997. The Genus Inga. Botany. Royal Botanical Garden. p. 844.

-Vasconcelos, G.C.L. A Tribo Ingeae Benth. (Mimosoideae, Leguminosae) no Estado da Paraíba - Brasil. 2014. 87f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.
 

Exsicatas

Herbário  P e Reflora


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Fabaceae - Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. - Jurema-vermelha-

Inflorescência axilares, espiga, estames brancos (f. 1)
Flores isostêmones (f. 2)
Espigas axilares (f. 3)
Estames dialistêmones (f. 4)
Ramo florido (f. 5)
Espiga (f. 6)
Flores sésseis (f. 7)
Corola gamopétala (f. 8)
Estames excertos (f. 9)
 Inflorescência em botão (f. 10)
 Frutos craspédio (f. 11)
 Fruto séssil (f. 12)
 Craspêdio glabro (f. 13)
 Folha composta bipinada (f. 14)
 4 pares de juga (f. 15)
 Caule lenhoso, cinza, estrias vermelhas, lenticelas longitudinais (f. 16) 
 Flores sésseis (f. 17)
 Estames longos, brancos (f. 18) 
 Caule jovem estrias vermelhas amplas (f. 19)
Ramos e acúleos vermelhos (f. 20)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae,  sect. Batocaulon, ser. Leiocarpae (Barneby 1991).490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.



Planta arbustiva, ca 5 m alt.; caule ramificado da base, cilíndrico, cinza, estria vermelha; ramo difuso, cilíndrico, glabrescente, esparso-armado; acúleo reto. Estípula 2, estreitamente-triangular, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 2-4 par de folíolo, oblongo, multijogo; foliólulo oblongo, ápice mucronado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabros, séssil; pecíolo 2 vezes menor que o comprimento da raque. Inflorescência axilar, espiga, pedúnculo curto. Flor pequena, séssil, monoica; cálice breve-campanulado, verde; corola campanulada, 4-lobada, alva; androceu apostemone; estame 8, filete longo, antera amarela, dorsefixa, rimosa; gineceu unicarpelar, unilocular, pluriovulado. Fruto craspédio, linear, plano, glabro.

Comentário

Esta espécie tem como caracteres diagnósticos o caule cinza com estrias vermelhas, ramo difuso, laxo, acúleo reto, fruto glabro.

Santos e Sales (200) caracterizam esta espécie pela ausência de glândulas translúcidas nas folhas, nervação eucamptodroma e corola tubular.

Na Paraíba na mesoregião da Borborema, principalmente no Cariri Oriental ocorrem grandes populações.

Esta espécie é endêmica da caatinga (Araújo et al. 2005).

Nome popular: jurema vermelha.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Fazenda Bacia escola, São João do Cariri; Cabaceiras e Congo, Paraíba, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
 
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18835>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Matos, S.S., Melo, A.L.; & Santos-Silva, J. 2019. Clado Mimosoide (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Parque Estadual Mata da Pimenteira, Semiárido de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 70, e01902017. Epub March 18, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970007

-Poiret, J.L.M. 1810. Encyclopédie Méthodique. Botanique ... Supplément 1(1): 82. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M. 2020. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338.

-Souza, N.O., Sousa, R.S., de Queiroz, R.T., da Cruz, D.D., de Lucena, R.F.P. (2022). Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. FABACEAE. In: Farias Paiva de Lucena, R., Dias da Cruz, D. (eds) Ethnobotany of the Mountain Regions of Brazil. Ethnobotany of Mountain Regions. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-47254-2_65-1

-Willdenow, C.L. von1806. Species Plantarum. Editio quarta 4(2): 1088


Coleção histórica

P


Exsicatas


Herbário MOP e Reflora  


Fabaceae - Schnella flexuosa (Moricand) Walpers - escada de macaco -

Pétalas alvas (f. 1)
Flores pediceladas (f. 2)
Racemo terminal (f. 3)
Folha unifoliolada, bilobada (f. 4)
Ramos rufos-tomentosos (f. 5)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cercideae, Schnella Raddi

No Brasil ocorrem 30 espécies das quais 20 são endêmicas (Vaz 2015). 

Schnella Raddi

Liana, caule plano-corrugado; tricoma presente no ramo, inerme, gavinha presente. Estípula basifixa, falcada. Filotaxia alterna-espiralada. Folha unifoliolada; folíolo lobado, ovado, ápice agudo, margem inteira, base arredondada; face adaxial glabra, face abaxial tomentulosa, nervação actinódroma, coriácea. Inflorescência terminal, racemo; brácteas breves. Flor breve-pediceladas, zigomorfas, monoclinas, hipógina; hipanto estriado, cálice campanulado, estriado, sépalas 5; corola dialipétala, pétalas 5, alvas; androceu dialistêmone, estames isodínamos, diplostêmone; gineceu simples, ovário súpero, pedicelado ou séssil, pluriovulados, estilete curto, estigma plano. Fruto legume típico, oblongo, plano, valva lignosas.

Schnella flexuosa (Moric.) Walp., Repertorium Botanices Systematicae. 5(4): 752. 1846. 

Nome popular: escada de macaco

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Chapada dos Veadeiros, Goiás, Brasil.

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Kuntz, J.; Vaz, A.M.S.F. 2020. Schnella in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB133267>. Accessed on: 23 May 2021

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Trethowan, L., Clark, R., & Mackinder, B. 2015. A synopsis of the neotropical genus Schnella (Cercideae: Caesalpinioideae: Leguminosae) including 12 new combinations. Phytotaxa, 204(4), 237–252. doi:http://dx.doi.org/10.11646/phytotaxa.204.4.1

-Vaz, A.M.S.F. 2015. Schnella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB133267>.


Exsicatas

Herbários Reflora


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Fabaceae - Erythrina dominguezii Hassl

Inflorescência psedorracemo laxo (f. 1)
Flores vermelhas (f. 2)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Erythrina L. 1753. 120 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 11 espécies, das quais 2 são endêmicas (Lima e Martins 2015).

Erythrina L.

Árvores, tronco estriado, armado ou inerme; copa aberta; ramos cilíndricos, tomentoso, armado. Estípula 2, basifixa, lateral. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas trifolioladas, folíolos romboides, lanceolados, elípticos, ápice obtuso, agudo, margem inteira, base arredondada, obtusa, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal, panícula de pseudorracemo, longipedunculada, brácteas caducas; botão falcado.  Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso ou espatáceo, tomentoso ou glabro; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, vermelhas; estandarte reflexo, alas livres, menor que as pétalas da quilha; androceu diadelfo, alvo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário linear, filete maior que o ovário, estigma puntiforme. Legume típico, linear, cilíndrico, valvas coriáceas. Sementes reniformes, vermelha, castanha.

Erythrina dominguezii Hassl., Physis. Revista de la Sociedad Argentina de Ciencias Naturales 6: 123. 1922.

Árvore com 8 m. Caule reto, casca macia. Folhas trifolioladas. Racemos longos. Flores laranjas.
Flores apreciadas pelas maritacas.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz - Goiás - Formosa.

Determinadora: Milena Ventrichi

Referência

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Krukoff, B.A. & Barneby, R.C. 1974. Conspectus of species of the genus Erythrina. Lloydia 37(3): 332-459.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lima, H.C. de; Martins, M.V. Erythrina in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 02 Jun. 2015

-Martins, M.V. 2020. Erythrina in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22967>. Accessed on: 05 Jun. 2021

-Martins, M.V. & Tozzi, A.M.G.A. 2018. Nomenclatural and taxonomic changes in Brazilian Erythrina
(Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae). Journal of the Torrey Botanical Society 145(4): 398–402, 2018. https://doi.org/10.3159/TORREY-D-18-00003.1

-Martins, M.V. 2014. Filogenia do gênero Erythrina L. (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) e revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil. 2014. 185 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/314802>. Acesso em: 25 ago. 2018.

-Trusty, J. L., H. C. Kesler & G. H. Delgado. 2006. Vascular Flora of Isla del Coco, Costa Rica. Proc. Calif. Acad. Sci., ser. 4, 57(7): 247–355.


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Herbário P

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Fabaceae -  Neltuma juliflora (Sw.) Raf. (Prosopis juliflora (Sw.) DC.) - algaroba

 
Flores sésseis, corola campanulada, antera branca (f. 1)
Botão oblongo (f. 2)
Folhas bipinadas (f. 3)
Inflorescência axilar (f. 4)
Espiga longa (f. 5)
Árvore (f. 5)
Ramo cilíndrico glabro (f. 6)
Ramo armado com espinhos (f. 7)
Frutos tipo criptolomento (f. 8)
Aves se alimentando (f. 9)
Criptolomento (f. 10)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Neltuma Raf., Sylva Tellur.: 119. 1838. 43 espécies (Hughes et al. 2022).

 Neltuma juliflora (Sw.) Raf., Sylva Tellur.: 119. 1838.


Basiônimo: Mimosa juliflora Sw. Nova Genera et Species Plantarum seu Prodromus 85. 1788.

Árvore com até 15 m de altura; tronco escuro com sulcos avermelhados; copa aberta; ramo longo, cilíndrico, armados. Estípulas 2, espinescentes. Folhas compostas, bipinadas, 2 pares de pinas; foliólulos oblongos, ápice arredondado, margem inteira, base arredondado, membranáceo, face adaxial e abaxial glabros, raque curta. Inflorescência axilar, espiga longa. Botão oblongo. Flor séssil, monoica; cálice campanulado, verde, lacínios 5, corola campanulada, amarela, 5, lobos; androceu 10, estames com filetes longos, amarelos, anteras dorsefixas, rimosas; gineceu 1, ovário séssil, pluriovulado. Fruto baga, linear, plana, lisa, endocarpo doce.

Comentários

Espécie armada, caule escuro, fendido, ramos longos, espinescente, fruto baga. Planta introduzida, extremamente adaptada a Caatinga. Grande produtora de madeira e alimento para animais.

Espécie subespontânea em toda área de Caatinga da Paraíba.

Nome popular: Algaroba


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Fazenda Almas, São José dos Cordeiros, Paraíba, Brasil.


Referência


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Burkart, A. 1976. A monograph of the genus Prosopis (Leguminosae subfam. Mimosoideae). Journal of the Arnold Arboretum, vol. 57.
-De Candolle., Prodromus Systematis Naturalis Regni Vegetabilis 2: 447. 1825.

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Lima, M.P.M. 1985. Morfología dos frutos e sementes dos gêneros da tribo Mimoseae (Leguminosae-Mimosoideae) aplicada à sistemática. Rodriguésia, 37(62), 53-78https://dx.doi.org/10.1590/2175-78601985376206

-Morim, M.P. 2015. Prosopis in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB18991>.

-Oliveira, F.G.; Queiroz, L.P. 2020. Prosopis in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18991>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Exsicata

Herbário P