segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Eriosema floribundum Benth.


Cálice campanulado, lacínios estreitamente triangulares, corola papilionácea, pétalas amarelas (f. 1)
Racemo congesto, flores amarelas (f. 2)
Folha trifoliolada, raque curta, folíolos elípticos, ápice mucronado (f. 3)
Estandarte ovado, alas livres (f. 4)
Cálice campanulado, lacínios estreitamente-triangulares, pétalas unguiculadas (f. 5)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Eriosema (DC.) Rchb. 150 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem cerca de 30 espécies das quais 15 são endêmicas (Fortunato 2016).

Eriosema (DC.) Desv., Annales des Sciences Naturelles (Paris) 9: 421. 1826.

Erva ou subarbusto, indumentado ou glabro, inerme. Estípulas basifixas, persistentes. Filotaxia alterna-espiralada. Folha trifoliolada, folíolos cartáceos, nervação actinódroma, nectário ausente. Inflorescência axilar ou terminal racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, lobos 5, corola papilionácea, dialipétala, pétalas 5, unguiculadas amarelas, cremes, androceu diadelfo, estames 10, anteras rimosas, uniformes; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pauciovulado. Fruto legume, oblongo, plano. Semente com arilo presente ou ausente, hilo apical. 


 Eriosema floribundum Benth., Linnaea 22: 524. 1849.
Planta subarbustiva, ereta, 50 cm alt., ramos cilíndricos, tomentoso, inerme. Estípulas 2, lanceolada. Filotaxia alterna, espiralada. Folha trifoliolada; folíolo ovada, elíptico, obovado, ápice mucronado, margem inteira, base arredondada, assimétrica, discolor, velutino, cinza, raque com comprimento igual ao do pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, racemo, congesto. Flor pequena, monoica, pedicelada; cálice campanulado, lacínio 5, estreitamente-triangular, viloso; corola papilionácea, pétala 5, unguiculada, amarela, estandarte ovado, alas livres, oblongas, quilha adnata; androceu diadelfo, 10 estames; gineceu unicarpelar, ovário súpero, pluriovulado, viloso. Fruto legume, oblongo, pluriseminado, valva coriácea, vilosa.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil.

Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Cândido, E.S.; Perez, A.P.F.; Santos-Silva, J. 2020. Eriosema in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29649>. Accessed on: 09 May 2021

-Cândido, E.S., Vargas, W., Bezerra, L.M.P.A., Mansano, V.F., Vatanparast, M., Lewis, G.P.,Tozzi, A.M.G.A., Fortuna-Perez, A.P. 2019. Taxonomic synopsis of Eriosema (Leguminosae: papilionoideae, phaseoleae) in Brazil. Phytotaxa 416, 91–137. https://doi.org/10.11646/phytotaxa.416.2.1


-Cândido, E.S., Fortuna-Perez, A.P. & Aranha Filho, J.L.M. & Bezerra, L.M.P.A. 2014. Eriosema (Leguminosae-Papilionoideae) no Sudeste do Brasil. Rodriguésia 65 (4): 885–916. https://doi.org/10.1590/2175-7860201465406

-Fortunato, R.H. Eriosema in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Fev. 2016


-Grear, J.W. 1970. A revision of the american species of Eriosema (Leguminosae-Lotoideae). Memoirs of the New York Botanical Garden 20(3): 1-98.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens


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Herbário Reflora


Fabaceae - Zornia J. F. Gmel. (Leguminosae - Papilionoideae - Aeschynomeneae) no Estado de São Paulo

Fabaceae - Zornia J. F. Gmel. (Leguminosae -Papilionoideae  - Aeschynomeneae) noEstado de São Paulo



-Sciamarelli, A. & Tozzi, A.M.G. de A. 1996. Zornia J. F. Gmel. (Leguminosae - Papilionoideae - Aeschynomeneae) no Estado de São Paulo. Acta Botanica Brasilica, 10(2), 237-266. https://doi.org/10.1590/S0102-33061996000200004






sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Poiretia punctata (Willd.) Desv.

Racemos axilares (f. 1)
Flor zigomorfa, com corola papilionácea (f. 2)
Liana (f. 3)
Folha tetrafoliolada (f. 4)
Fruto tipo lomento (f. 5)
Folha com pontuações ou glândulas translúcidas (f. 6)
Pecíolo maior que a raque (f. 7)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Poiretia Vent. (1807:4), 11 espécies (Lewis et al. 2005).
No Brasil ocorrem 12 espécies das quais 9 são endêmicas (Lima 2015).

Poiretia Vent.
Subarbusto, arbusto ou liana; Ramos glabros. Estípula lateral. Filotaxia alterna-espiralada. Folha tetrafoliolada, peciolada, folíolos lineares, elípticos, obovados, glândulas pelúcidas presentes, odor forte presente. Inflorescência axilar, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, alas livres, quilha adnata; androceu monadelfo, diplostêmone, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pluriovulados, estilete e estigma presente. Fruto tipo lomento, linear, plano.
Poiretia punctata (Willd.) Desv.,  Mémoires de la Société Linnéenne de Paris 4: 308. 1826.
W3tropicos

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil.

Distribuição geográfica
Na Paraíba ocorre no município de Esperança.

Referências


-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de Poiretia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Lima, H.C. de 2015. Poiretia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29823>.

-Mendes, K.R. 2019. Estudos taxonômicos e anatômicos no gênero Poiretia Vent. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae). Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Botucatu, SP, Brasil.

-Muller, C. Revisão taxonomica do genero Poiretia vent. (leguminosae) para o Brasil. 1984. 150f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315098>. Acesso em: 16 jul. 2018.

-Nascimento, E.M., Medeiros, R.M.T., Lee, Stephen T., & Riet-Correa, F. 2014. Poisoning by Poiretia punctata in cattle and sheep. Pesquisa Veterinária Brasileira, 34(10), 963-966. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2014001000007

-Perez, A.P.F. 2020. Poiretia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29823>. Acesso em: 06 May 2021 

-Queiroz, L. P. Leguminosas da Caatinga. Feira de Santana: UEFS, 2009. 467 p.



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Herbário Reflora

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Fabaceae - Neptunia oleracea Lour. - jurema d'água -

Glomérulo com flores amarelas (f. 1)
Filetes alvos e anteras marrons (f. 2)
Legume breve-estipitado, linear, liso e plano (f. 3)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Neptunia Lour. 12 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 3 espécies (Marli 2015).

Neptunia oleracea Lour.,  Flora Cochinchinensis 2: 654. 1790 

Subarbustiva, aquática ou terrestre, ereta, com cerca de 1m alt.; ramos glabros, estriados, inermes. Estípula triangular, caduca. Folhas  bipinadas, 2-4 pares de folíolos; foliólulos oblongos, ápice agudo-mucronado, margem inteira, base redonda, faces adaxial e abaxial glabras, membranáceo; pecíolo longo sem glândula séssil entre os primeiros pares de folíolos, na base da raque. Inflorescência axilar, longipedunculada, glomérulos esféricos. Bráctea 2, ovada. Botão oblongo, verde. Flores heteromorfas, umas estéreis e outras férteis, estando a primeira na base do glomérulo servindo para atrair o polinizador, séssil, monoclina, pequena; cálice campanulado, lacínio 5, triangular; corola simpétala, pétalas 5, amarelas; androceu 10, estames com filete longo, brancos, anteras dorsifixas, rimosa, marrom, com uma glândula branca adnata; gineceu 1, ovário séssil, oblongo, pluriovulado, estilete longo. Legume típico, plano, linear, valvas glabras. Sementes 10-12, planas.

Comentário

Este gênero é facilmente reconhecido por sua distribuição em ambientes aquáticos, apresentando glomérulos com flores estereis com pétalas amarelas bem evidentes.

Planta com ampla distribuição, encontrada em ambientes alagados de solo muito encharcado ou nas lagoas.

Nome popular: jurema d'agua

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil.

 Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Morim, M.P. Neptunia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 16 Abr. 2015

-Santos-Silva, J. 2020. Neptunia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83497>. Accessed on: 02 Jun. 2021

-Windler, D.R. 1966. A revision of the genus Neptunia (Leguminosae). Australian Journal Botany 14: 379–420.


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Herbários Reflora

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Fabaceae - Tachigali aurea Tul. - pau bosta -






















Leguminosae, Caesalpinoideae, Caesalpinieae, Tachigali Aubl. Hist. Pl. Guiane. 1: 372, pl. 143, f. 1. 1775.
No Brasil ocorrem cerca de 58 espécies, destas 25 são nativas  (Lima 2015)

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna, espiralada. Folha paripinada, folíolos opostos, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência panícula, terminal. Flor pedicelada, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice dialissépalo, 5, corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, androceu dialistêmone, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, estipitado, uniovulado. Fruto sâmara, séssil, elíptico, plano.

Tachigali aurea Tul. 

Comentário

Planta com crescimento rápido, com  grandes populações na mata do Buraquinho e nos fragmentos do campus da UFPB.
Dispersão do fruto pelo vento (anemocórica)
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, UFPB, Joao Pessoa, Paraíba, Brasil.

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Gomes da Silva, L.F. e Lima, A.C. 2007. Mudanças Nomenclaturais no gênero Tachigali aubl. (Leguminosae – Caesalpinioideae) no Brasil, Rodriguésia58(2): 399.

-Huamantupa-Chuquimaco, I.; Cardoso, D.B.O.S.; Cardoso, L.J.T.; Santana, J.C.O.; Simon, M.F.; Costa, J.A.S.; Lima, H.C. 2020. Tachigali in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB100914>. Accessed on: 10 May 2021

-Lima, H.C. de Tachigali in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Silva, L.F.G. & Lima, H.C. 2007. Mudanças nomenclaturais no gênero Tachigali (Leguminosae – Caesalpinioideae) no Brasil. Rodriguésia 58 (2): 397-401.

-Silva Junior, M. C. da. 2012. 100 árvores do cerrado: sentido restrito: guia de campo Brasília, DF: Rede de Sementes do Cerrado. 304 p. il.

-Van der Werff, H. 2008. A synopsis of the genus Tachigali (Leguminosae – Caesalpinioideae) in Northern South America. Ann. Missouri Bot. Gard. 95: 618–660.

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Herbário Reflora

 

Fabaceae - Clitoria falcata Lam.


Flor grande, banca, estandarte orbicular, ápice retuso, alas pequenas (f. 1)
 Guia de néctar lilás (f. 2)
 Folha composta, trifoliolada, pedúnculo fino, longo (f. 3)
 Cálice tubuloso, híspido, rufo,  lacínios lanceolados (f. 4)
 Folíolos elípticos, glabros (f. 5)
 Folhas compostas, trifolioladas, folíolos glabros (f. 6)
Trepadeira volúvel (f. 7)



 Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Clitoria L. 1753,  subgênero Neurocarpum62 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 28 espécies das quais 11 são endêmicas (Rando e Souza 2015).

Clitoria L. 

Erva, arbusto, árvore, trepadeira; ramos cilíndricos ou estriados, inermes. Estípulas basifixas. Filotaxia altera, espiralada. Folhas uni-trifolioladas, exceto C. ternatea que é pinada, folíolos, oblongos, elípticos, deltoides, ápice agudo, cuspidado, margem inteira, base obtusa arredondada, face abaxial com tricoma, face adaxial glabra, estipelas presentes, raque curta, pecíolo maior que a raque. Inflorescência, terminal ou axilar, racemo ou pseudorracemo, brácteas inconspícuas. Flores subsésseis, zigomorfas, monoclinas, hipóginas, cálice gamossépalo, tubuloso estriado, actinomorfo, lacínios 5, iguais; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, lilás ou violeta; androceu diadelfo, anteras isomorfas, rimosas; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete comprido, estigma capitado. Fruto legume, linear, plano, valvas lignosas ou coriáceas. Sementes reniformes, marmoradas, testa lisa; hilo central.

Clitoria falcata Lam., Encyclopédie Méthodique, Botanique 2(1): 51. 1786.

Planta trepadeira, volúvel; ramo cilíndrico, fino, lignoso, inerme, híspido, rufo. Estípula 2, lanceolada, ovada, com estrias paralelas. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, trifoliolada, folíolos elípticos, ovado, lanceolado, ápice agudo, margem inteira, base arredondada, obtusa, face adaxial glabra, face abaxial apresenta nervura expressa e indumento híspido, rufo; pecíolo híspido, rufo, comprimento 3-4x maior que a raque, hispida e rufa; estipela estreitamente-triangular. Inflorescência axilar, racemo; pedúnculo longo, fino, híspido, rufo; bráctea ovado-lanceolada; bractéolas 2, ovada, lanceolada, híspida; botão clavado. Flor grande, subséssil, monoica; cálice longo-campanulado, híspido, lacínio 5, lanceolados; corola 5, papilionácea, pétalas unguiculadas, brancas; estandarte orbicular, reflexo, côncavo, guia de néctar lilás, ápice retuso; alas livres; quilha falcada; androceu 10, diadelfo; gineceu 1, ovário súpero, séssil, linear, pluriovulado, estilete longo, serício, estigma puntiforme. Fruto legume, cálice e estilete persistente, linear, cilíndrico, falcado, estria alariforme, e margens com linha lignosa. Semente oblonga, marmorada, preto e castanho, testa lisa, hilo central.

Comentário
Esta espécie é facilmente reconhecida por apresentar o hábito trepador, ramos coberto por indumento rufo, folhas glabras e flores com cálice híspido, rufo e pétalas brancas com estandarte apresentando guia de néctar lilás.
Na Paraíba ocorre na Mata do Buraquinho, no Jardim Botânico.

Nome popular: Mata cabrito, feijão bravo 

Fotos: Marcelo Pedron (f. 1) e Henrique Moreira (f. 2-7) Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Fantz, P.R. 1977. A monograph of the genus Clitoria (Leguminosae: Glycineae). Univ. Florida, PhD thesis.
-Lamarck, Jean Baptiste Antoine Pierre de Monnet de Encyclopédie Méthodique, Botanique 2(1): 51. 1786.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P.; Barreto, K.L. 2020. Clitoria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB101058>. Accessed on: 08 Jun. 2021

-Rando, J.G.; Souza, V.C. Clitoria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 31 Mai. 2015

-Silva, M. F., Souza, L.A.G. e Carreira, L.M.A. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus. Edua.



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Herbário Reflora


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Fabaceae - Macroptilium sabaraense (Hoehne) V.P. Barbosa ex G.P. Lewis

Inflorescência racemo, fruto juvenil, flor assimétrica, pétalas unguiculadas, vermelhas, botão clavado, brácteas subuladas (f. 1)
Flor assimétrica, pedúnculo e raque cilíndricos, pétalas vermelhas, estandarte verde (f. 2)
Pedúnculo breve (f. 3)
Folha trifoliolada, pecíolo curto, estípulas 2, triangulares, ramo cilíndrico, híspido (f. 4)
Raque com nectário visitado por formiga (f. 5)
Estandarte esverdeado (f. 6)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Macroptilium (Benth.) Urb. 1928. 17 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 11 espécies das quais uma é endêmica (Moura 2015).

Macroptilium (Benth.) Urb. 

Erva ereta ou trepadeira; ramos volúveis, glabra ou com indumento, inerme. Estípulas basifixas, persistentes. Filotaxia alterna-espiralada. Folhas trifolioladas; folíolos ovados, elípticos, ápice agudo, margem inteira, base obtusa, face abaxial e adaxial glabra ou indumentada, membranácea, nervação actinódroma, pecíolo maior que a raque, estipelas presentes. Inflorescência axilar, racemo; brácteas presentes, glândula presente no ápice do pedúnculo. Flores brevi-pedicelada, assimétrica, monoclina, hipógina, pentâmeras; cálice campanulado, lacínios 5, menores que o comprimento do cálice, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, atropurpúrea, vermelha, vinho, alva, estandarte patente, alas orbiculares, quilha cocleada; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras oblongas, rimosas; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, filete curto, glabro, estigma capitado. Fruto linear, cilíndrico, multisseminado, valvas coriáceas. Sementes reniformes, testa lisa, marmorada, hilo central.


Macroptilium sabaraense (Hoehne) V.P. Barbosa ex G.P. Lewis, Legumes of Bahia 283. 1987.
Basiônimo: Phaseolus sabaraensis Hoehne, Commissão de Linhas Telegraphicas, Botanica 45(8): 97, t. 152, 159. 1919.
Planta anual, trepadeira, ramo cilíndrico, híspido, rufo, inerme. Estípula 2, triangular, persistente. Filotaxia alterna dística. Folha imparipinada, trifoliolada; folíolos basais sublobado, apical ovado, lanceolado, hastado, ápice mucronado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e abaxial vilosas, membranáceo, pecíolo maior que a raque, menor que o comprimento do folíolo. Inflorescência axilar, racemo, pedúnculo cilíndrico, híspido, pedúnculo maior que a raque, brácteas subuladas. Flor monoclina, subséssil, assimétrica; cálice breve-tubuloso, 5 laciniado; corola papilionácea, pétala 5, unguiculada, vermelha; estandarte reflexo, esverdeado, ápice retuso; alas orbiculares, livres; quilha adnata, cocleada; estandarte diadelfo, cocleado, branco; anteras oblongas, rimosas; gineceu monocarpelar, pluriovulado, estilete maior que o ovário. Fruto legume típico, plano, linear, valvas crenadas.
Comentário
Essa espécie apresenta como caracteres diagnósticos as flores com estandarte esverdeado e alas verdes, e se distingue das demais por apresentar um fruto breve e plano.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Embrapa Cenargen, Asa Norte, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Moura, T.M. Macroptilium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 14 Mai. 2015


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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Fabaceae - Mucuna rostrata Benth. - olho de boi -


Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Mucuna Adams. 1763, 105 espécies (Lewis et al. 2005)

No Brasil ocorrem 7 espécies das quais 2 são endêmicas (Moura e Tozzi 2015).

Mucuna Adams.

Liana; ramos cilíndricos, indumento urente presente ou não, inerme. Filotaxia alterna-espiralada. Estípula presente, caducas. Folha trifoliolada; raque menor que o pecíolo, estipelas presentes. Inflorescência racemo, concaulescência presente ou axilar pêndula. Flores pediceladas, zigomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice tubuloso, bilabiado, corola papilionácea, estandarte menor que as alas; alas livres; androceu diadelfo; ovário pluriovulados. Legume, plano, margem constrita entre as sementes. Sementes orbiculares, hilo linear.


Trepadeira. Trifoliolada. Inflorescência racemo. Frutos legume coberto por indumento urente.
Estandarte com tamanho muito inferior ao tamanho das alas.

DeterminadoraTânia Maria de Moura tmariamoura@gmail.com

Fotos: João Braga

Referências


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. ; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Moura, T.M. 2020. Mucuna in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83489>. Accessed on: 14 May 2021

-Moura, T.M., Mansano, V.F., Torke, B.M., Lewis, G.P., Tozzi, A.M.G.A. 2013. A taxonomic revision of Mucuna (Fabaceae: Papilionoideae: Phaseoleae) in Brazil. Syst Bot 38(3):631–637. DOI: https://doi.org/10.1600/036364413X670458

-Moura, T.M.; Lewis, G.P.; Mansano, V.F.; Tozzi, A.M.G.A. 2018. Revision of the neotropical Mucuna species (Leguminosae-Papilionoideae). Phytotaxa 337(1): 1-65.

-Moura, T.M.; Tozzi, A.M.G.A. Mucuna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 21 Set. 2015

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