quinta-feira, 8 de março de 2018

Fabaceae - Mimosa modesta var. ursinoides (Harms) Barneby

Folha bipinada, oblongo (f. 1)
Foliólulos elíptico, nervação palmada (f. 2)
Pecíolo longo (f. 3)
Face abaxial híspida (f. 4)
Folha fechada (f. 5)
Fruto com galha (f. 6)
Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Mimosa, serie iii Modestae (Barneby 1991) 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).


Mimosa L.
Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.

Mimosa modesta var. ursinoides (Harms) Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 65: 767. 1991.
BasiônimoMimosa ursinoides Harms, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem 8(80): 711. 1924.

Planta subarbustiva, decumbente; ramo lignoso, pouco difuso, cilíndrico, hirsuto-setuloso, armado, acúleo persistente. Estípula 2, basifixa, lanceolada. Filotaxia alterna, dística. Folha bipinada, 1 par de folíolo; oblongo;  foliólulo 5 pares de foliólulos; ovado-oblongo, ápice obtuso, margem ciliada, base assimétrica, face adaxial glabra e abaxial hirsuta, nervação actinódroma, 3, raque ausente, raquidula articulada. Inflorescência axilar, glomérulo, globóide, pedúnculo longo, híspido. Flor séssil, actinomorfa, monoclina, hipogina; cálice gamossépala, lobos 4, corola gamopétala, lobos 4, ocultos pelos estames; androceu dialistemone, isostemone, filetes com comprimento maior que o das pétalas, rosa, antera amarela, dorsifixa, rimosa; gineceu unicarpelar, pluriovulado. Fruto craspédio, plano, oblongo, armado, 3-5 segmentos de fruto, armado, replum armado, marrom.

Comentário

Esta espécie apresenta como caráter diagnósticos folhas bifolioladas, raquidula articulada.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz; Morro do Chapéu, Bahia, Brasil

Referências


-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338. https://doi.org/10.22571/2526-4338334

Exsicata

Herbário Reflora 

quinta-feira, 1 de março de 2018

Fabaceae - Mimosa cordistipula Benth.

Flor com androceu composto de filetes longos, rosa, anteras amarelas (f. 1)
Glomérulos axilares (f. 2)
Ramo cilíndrico (f 3)
Estípulas lanceoladas (f. 4)
Folha 6-folioladas, raque e raquídula com ápice espinescente (f. 5)
Craspédio com epicarpo vináceo (f. 6)
Inflorescências com frutos (f. 7)
Craspédio subséssil, réplum ondulado (f. 8)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Batocaulon, serie Cordistipulae (Barneby 1991); 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.


Fotos: Rubens Teixeira Queiroz, Morro do Chapéu, Bahia, Brasil.

Referências


-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338. https://doi.org/10.22571/2526-4338334


Reflora

Exsicatas

Herbário Reflora


Fabaceae - Mimosa blanchetii Benth.

Glomérulos axilares, organizados em chacho (f. 1)
Brácteas visíveis (f. 2)
Pedúnculo floral longo, glomérulos em estado de botão (f. 3)
Flores com filete vistosos rosa e anteras pequenas amarelas (f. 4)
Folha bipinada, multijuga, flores sésseis, cálice e corola alvos e lobos da corola vináceo (f. 5)
Inflorescência com comprimento menor que o da folha (f. 6)
Ramo cilíndrico, estípula lanceolada (f. 7)
Infrutescência com craspédios imaturos (f. 8)
Craspédio séssil, plano, replum ondulado, valvas pilosas (f. 9)
Folha bipinada multijuga (f. 10)
Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Batocaulon, serie Cordistipulae (Barneby 1991); 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.


Fotos: Rubens Teixeira Queiroz, Morro do Chapéu, Bahia, Brasil.

Referências


-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338. https://doi.org/10.22571/2526-4338334


Exsicatas

Herbários Reflora

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Fabaceae - Cenostigma laxiflorum (Tul.) Gagnon & G.P. Lewis

Racemo laxo, flor zigomorfa, pétalas heteromórfica, estames homodínamos (f. 1)
Flor longi-pedicelada (f. 2)
Racemo longo (f. 3)
Arvoreta com ramo florido (f. 4)
Botão obovado (f. 5)
Fruto tipo legume (f. 6)
Legume oblongo, plano, glabro (f. 7)
Folha bipinada (f. 8)
Semente obovada (f. 9)
Leguminosae, Caesalpiniodeae, Caesalpineae, Cenostigma  Tul. 18 espécies (W3tropicos 2021).

No Brasil ocorrem 7 espécies das quais 5 são endêmicas (Lewis 2015).

Cenostigma  Tul.

Árvore, ramo inerme. Estípula caduca. Filotaxia alterna espiralada. Folha bipinada ou imparipinada, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo ou panícula, terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice dialissépalo, corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, androceu dialistêmone, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume, linear, plano-achatado.


Cenostigma laxiflorum (Tul.) Gagnon & G.P. Lewis, PhytoKeys 71: 89.

BasiônimoCaesalpinia laxiflora Tul., Archives du Muséum d'Histoire Naturelle 4: 143. 1844.

Planta arbórea com 4 m alt.; tronco cilíndrico, cinza, destacando placas; copa aberta; ramo longos, retos pouco difusos, cilíndrico, cinza, glabro, inerme. Estípula caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha grande, composta, bipinada, folíolos 3-5, opostos, foliólulos 5-6, alternos, ovado a elíptico, ápice rotundo, margem inteira, base assimétrica a rotunda, face adaxial e abaxial glabras, coriáceo, raque com comprimento menor ou igual ao do pecíolo. Inflorescência terminal, racemo laxa, glabra. Bráctea ausente. Botão obovado, glabro, prefloração imbricada. Flor grande, longi-pedicelada, zigomorfa, monoclina; pedicelo articulado 1/3 da base; hipanto campanulado, curto; cálice dialisépalo, sépalas 5; corola dialipétalas, pétalas 5,  unguiculadas, amarelas, reflexas, obovado-oblongo, carena ascendente, com guia de néctar vermelho; androceu dialistêmone, estames 10 com filetes longos, com tricomas da base até 1/3 do ápice, antera elíptica, dorsefixa, rimosa, amarela; gineceu 1, ovário séssil, oblongo, pluriovulado, estilete longo, piloso, estigma puntiforme, verde. Fruto legume, deiscente, plurisseminado, oblongo, plano, valvas lenhosas, glabras. Semente oboval, plana, testa lisa.

Comentário

 Cenostigma é um gênero que se carateriza pelo hábito arbóreo, estípulas caducas, folhas bipinadas, inflorescência racemo ou panícula, flores com pedicelo articulado, zigomorfa, monoclina, hipógina, filetes longos, antera rimosa e legume tipico com valvas lignosas.
Cenostigma laxiflorum é facilmente reconhecida pelos ramos, folhas, racemos, flores e legumes glabros. Inflorescência tipo racemo muito laxo.

Nome popular: catingueira de rato

Uso: medicinal para problemas de intestino

Epíteto: laxiflorum = inflorescência com flores laxas.



Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Poço da Pedra, Casa Nova, Bahia, Brasil.

Referências

-Bentham, G1870. Flora Brasiliensis 15(2): 68. 

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.
 
-Gaem, P.H. 2020. Cenostigma in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605732>. Accessed on: 25 Apr. 2021

-Gagnom, E.; Bruneau A. , Hughes; C.E.; Queiroz, L.P. and Lewis, G.P. 2016. A new generic system for the pantropical Caesalpinia group (Leguminosae). PhytoKeys 71: 1–160

-Lewis, G.P. Poincianella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 06 Mai. 2015

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lewis, G.P. (1994) Systematic Studies in Noetropical Caesalpinia L. (Leguminosae: Caesalpinioideae), including a revision of the Poincianella-Erythrostemon group. University of St. Andrews, St. Andrews, 237 pp.

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Tulasne, L.R. 1844. Archives du Muséum d'Histoire Naturelle 4: 141. 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Fabaceae - Bauhinia catingae Harms - para de vaca -

Flor zigomorfa, monoclina, estames e estilete falcados (f. 1)
Pétalas unguiculadas, alvas e elípticas (f. 2)
Vista frontal mostrando flor zigomorfa (f. 3)
Inflorescência cimosa (f. 4)
Estames com filetes falcados (f. 5)
Ramo florido (f. 6)
Cálice navicular (f. 7)
Flor fecundada (f. 8)
Ramo florífero (f. 9)
Hábito arbustivo (f. 10)
Filotaxia alterna dística (f. 11)
Folha composta unifoliolada, bilobada (f. 12)
Ramo cilíndrico, rufo, estípula lanceolada e acúleo retrorso (f. 13)
Botões linear-lanceolado (f. 14)

Leguminosae, Cercidoideae, Bauhinia, sect. Pauletia, serie Aculeatae, 150 -160 spp (Vaz & Tozzi 2005; Lewis et al 2005).

No Brasil ocorrem 57 espécies das quais 37 são endêmicas (Vaz 2015).

Bauhinia L.


Arbusto ou árvore, tronco cilíndrico ou estriado; ramos inermes ou armados. Estípulas basifixas, caducas. Filotaxia alterna-dística. Folha unifoliolada, bilobada, nervação actinódroma, ápice bilobado, margem inteira, base rotunda, cordada, bicolor, coriácea, peciolada. Inflorescência terminal ou axilar, cimosa ou racemosa. Flores pediceladas, hipanto presente, zigomorfas, dialipétalas, pentâmeras, monóclinas, hipóginas; cálice dialissépalo, às vezes sépalas unidas; corola dialipétala, alva, amarela, vermelha, rosa, vinho; androceu 1-5-10-estames, homodínamos ou heterodínamo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário estipitado, unicarpelar, unilocular, pluriovulado, estilete presente, estigma plano. Fruto legume típico, linear, plano, valvas lignosas. Sementes, ovadas, obovadas a oblongas, testa dura, lisa.

Bauhinia catingae Harms, Botanische Jahrbücher für Systematik, Pflanzengeschichte und Pflanzengeographie 42(2–3): 209. 1908.

Arbusto ca 1 m alt.; ramo cilíndrico, rufo-tomentoso, armado, acúleos retrorsos. Filotaxia alterna, dística. Estípulas 2, basefixa, lanceolada. Folha unifoliolada, 1/2 bilobada, nervação 9, palmada, lobos ovado-lanceolado, ápice dos lobos rotundos, margem inteira, base cordada, face adaxial e abaxial glabra, coriácea, pedicelo breve, rufo-tomentoso. Inflorescência axilar, cimosa; botões oblongo-fusiforme, bractéolas 2. Flor breve-pedicelada, hipógina, zigomorfa, monoclina; cálice gamossépalo, espatáceo, externamente estriado; corola 5, pétalas alvas, elípticas; androceu com estames livres, estames longos, anteras homomórficas, rimosas; ovário estipitado, oblongo, estilete longo, estigma bífido, plano. Fruto legume típico, estipitado, linear, plano.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Umburanas, Bahia, Brasil.

Referência

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Vaz, A.M.S.F. 2020. Bauhinia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82679>. Acesso em: 17 May 2021

-Vaz, A.M.S.F. 2015. Bauhinia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB25634>.

-Vaz & Tozzi (2005), Sinopse de Bauhinia sect. Pauletia (Cav.) DC. Revista Brasil. Bot. 28(3):482 (como B. caatingae).



Tipo

Exsicata

Herbários KPReflora

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Fabaceae - Jupunba filamentosa (Benth.) M.V.B.Soares, M.P.Morim & Iganci

Ramos floridos, pedúnculos longos (f. 1)
Estames com filetes longos e alvos (f. 2)
Flor polistêmone com androceu monadelfo, (f. 3)
Pedúnculo longo, inflorescência tipo glomérulo (f. 4)
Flor pedicelada, gamossépala e gamopétala (f. 5)
Botões florais obovoide, prefloração valvar (f. 6)
Ramos floridos (f. 7)

Ramo florido(f. 8)

Planta florida (f. 9)
Copa fechada (f. 10)
Folha bipinada 2 pares de juga (f. 12)
Raque e raquídula com nectário floral (f. 13)

 Nectário orbicular na raque (f. 14)
Nectário obovado na raquídula (f. 15)
Folha jovem (f. 16)
Foliólulo elíptico, face abaxial glabra(f. 17)
foliólulos com face adaxial convexa (f. 18)
Estípulas caducas (f. 19)
Tronco jovem cilíndrico (f. 20)
Tronco  fortemente estriado com estrias vermelhas (f. 21)
 Semente obovoide, testa lisa, bicolor com maior parte alva (f. 22)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Jupunba Britton & Rose.

Jupunba Britton & Rose

Arbusto ou árvore, ramos inermes. Estipulas caducas. Filotaxia alterna, dística ou espiralada. Folha bipinada, 2-4 pares de juga, folíolos opostos; nectários presentes. Inflorescência espiga ou racemo axilar, fasciculada. Flores pediceladas ou sésseis, actinomorfas, monoclinas, polistêmone, hipógina, cálice gamossépalo, corola gamopétala, tubulosa; androceu monadelfo, isodínamos, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário supero, pluriovulado. Legume plano, cocleado, valvas com margem constrita. Sementes orbicular, bicolor, testa dura, hilo basal.

Jupunba filamentosa (Benth.) M.V.B.Soares, M.P.Morim & Iganci, The Linnean Society of London,

 Botanical Journal of the Linnean Society, 2021, XX, 1–24.

Sinônimo: Abarema filamentosa (Benth.) Pittier, Trabajos del Museo Comercial de Venezuela 2: 86. 1927.

Basiônimo: Pithecellobium filamentosum Benth., London Journal of Botany 5: 106. 1846.

Comentário

Ocorre nos diversos remanescentes de Mata em Carapibus no município do Conde, a população é pequena e os indivíduos muito dispersos.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, praia de Carapibus, Conde, Paraiba, Brasil.

Referencias

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Chagas, A.P. 2014. Ingeae BENTH. (Leguminosae- Mimosoideae) No Espírito Santo, Brasil. 109 f. Dissertação (Mestrado emBotânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.


-Iganci, J.R.V e Morim, M.P. 2009. Abarema (Leguminosae, Mimosideae) no estado do Rio de Janeiro, Brasil Rodriguésia 60 (3): 581-594

-Iganci, J.R.V.; Morim, M.P. Abarema in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Morim, M.P.; Iganci, J.R.V.; Guerra, E. 2020. Abarema in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17974>. Accessed on: 14 May 2021

-Vasconcelos, G.C.L. 2014. A Tribo Ingeae Benth. (Mimosoideae, Leguminosae) no Estado da Paraíba - Brasil. 87f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014. 

Exsicatas

Herbário Reflora