sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Fabaceae - Senna mucronifera (Mart. ex Benth.) H.S. Irwin & Barneby


Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassineae, SSect. Chamaefistula Ser. Bacillares   (Irwin; Barneby 1982).

No Brasil ocorrem 80 espécies das quais 27 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Árvore, arbusto ou subarbusto. Filotaxia alterna, dística ou espiralada; Ramo inerme. Estípula lateral, linear, lanceolada, falcada. Folhas imparipinada, 4-multijuga, folíolos oblongos, obovados, elípticos, glabro ou tomentoso; nectário presente ou ausente, se presente no pecíolo ou na raque, cilíndrico ou plano, estipitado. Inflorescência axilar ou terminal, panículo ou racemo; bráctea presente ou ausente; bractéola ausente. Flor pedicelada, zigomorfa ou assimétrica, monoclina, hipógina; cálice dialissépalo, homo ou heteromorfo; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, heteromorfas; androceu dialistêmone, heterodínamo, heteromorfo, filete e antera distintos, antera muitas vezes maior que o filete, antera poricida, heteromorfa, estriada ou lisa; gineceu 1, longo, curvado, ovário glabro ou piloso, estilete curto. Fruto legume típico, câmara ou baga, linear, plano ou cilíndrico. Semente obovadas, testa lisa, escura ou clara.

Senna mucronifera (Mart. ex Benth.) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 247. 1982.
Basiônimo: Cassia mucronifera Mart. ex Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 116. 1870.

Árvore com até  4 m. Tetrafoliolada. Inflorescência em panícula. Frutos cilíndricos, carnosos.

Referências

-Irwin, H. S.; Barneby, R. C., 1982, The American Cassiinae ¾ A synoptical revision of Leguminosae subtribe in the New world. Memories of the New York Botanical Garden, 35(1-2): 1-918.
-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Senna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Abr. 2015

Exsicatas

http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=16945341

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Fabaceae - Arachis hoehnei Krapov. & W.C. Greg.

Flor zigomorfa, corola papilionácea (f. 1)
Estandarte orbicular, alas livres, ovadas (f. 2)
Flor com estandarte com base amarela (f. 3)
Ramo multifloro (f. 4)
Eixo central com filotaxia alterna espiralada (f. 5)
Eixo lateral com filotaxia alterna dística (f. 6)
Folha tetrafoliolada, folíolos lanceolados e elípticos (f. 7)
Folha de ramo lateral, pecíolo e raque canaliculado, folíolos obovados, margem ciliada (f. 8)
Dois pegues formado na mesma espiga (f. 9)
Dois pegues formado na mesma espiga (f. 10)
Estípula com parte livre maior que a parte soldada (f. 11)
Erva prostrada (f. 12)
Plântula fase 1 (f. 13)
Plântula fase 2 (f. 14)
Cotilédones verdes (f. 15)
Epifilo do cotilédone plano, inteiro (f. 15)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Arachis L. 1753, seção Arachis Krapov. e Greg. 80 espécies  (Valls e Simpson 2005).
No Brasil ocorrem cerca de 65 espécies das quais 47 são endêmicas (Valls 2015).


Plantas perenes ou anuais; herbáceas decumbentes ou eretas; ramos glabros ou indumentado. Estípulas 2, adnata ao pecíolo. Folha tri-tetrafoliolada; folíolos lanceolados, lineares, obovados, oblanceolado, ovados, orbiculares, ápice agudo, retuso, mucronado, margem inteira ou ciliada, base assimétrica, face adaxial glabra ou recoberta de indumento, face abaxial glabra ou com indumento, membranácea, pecíolo maior que a raque. Inflorescência axilar, espiciforme, botão ovado ou falcado. Flor séssil, hipanto linear, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice brevi-campanulado, bilabiado, 4-5 lobos; corola papilionácea, unguiculada, amarela, estandarte patente, orbicular, ovado, oblato, alas livres, quilha fundida, androceu monadelfo, anteras heteromorfas; ovário séssil, pauciovulado, estilete longo. Fruto lomento, geocárpico, navicular, oblongo, cristado ou liso, mesocarpo macio. Sementes 2-4 por lomento, testa lisa, mole.


Arachis hoehnei Krapov. & W.C. Greg., Bonplandia (Corrientes) 8: 123, f. 3, 52; 26E–F. 1994.

Comentário
Etimologia: A: gr.=sem, rachis: gr.=eixo                                                                     
nome popular: mandobim

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Embrapa Cenargen, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Arachis in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29456>. Accessed on: 14 May 2021

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Krapovickas, A. & Gregory, W.C. 1994. Taxonomy del genero Arachis (Leguminosae). Bonplandia 8 (1-4): 1-186. 1994.

-Valls, J.F.M. Arachis in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Valls J.F.M, Simpson, C.E. 2005. New species of Arachis L. (Leguminosae) from Brazil, Paraguay and Bolivia.  Bonplandia (Argentina) 2005, 14:35-64.

Tipo

Exsicatas

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Elucidating the unusual floral features of Swartzia dipetala (Fabaceae)

JULIANA VILLELA PAULINO, VIDAL DE FREITAS MANSANO
and SIMONE PÁDUA TEIXEIRA
Para obter pdf. escrever para: jvillelapaulino@yahoo.com.br

In this study, we evaluated the floral ontogeny of Swartzia dipetala, which has peculiar floral features compared with other legumes, such as an entire calyx in the floral bud, a corolla with one or two petals, a dimorphic and polyandrous androecium and a bicarpellate gynoecium. We provide new information on the function of pollen in both stamen morphs and whether both carpels of a flower are able to form fruit. Floral buds, flowers and fruits were processed for observation under light, scanning and transmission electron microscopy and for quantitative analyses. The entire calyx results from the initiation, elongation and fusion of three sepal primordia. A unique petal primordium (or rarely two) is produced on the adaxial side of a ring meristem, which is formed after the initiation of the calyx. The polyandrous and dimorphic androecium also originates from the activity of the ring meristem. It produces three larger stamen primordia on the abaxial side and numerous smaller stamen primordia on the adaxial side. These two types of stamens bear morphologically similar ripening pollen grains. However, prior to the dehiscence of thecae and presentation of pollen in the anther, only the pollen grains of the larger stamens contain amyloplasts. Two carpel primordia are initiated as distinct protuberances, alternating with the larger stamens, in a slightly inner position in the floral meristem, constituting the bicarpellate gynoecium. Both carpels are able to form fruit, although only one fruit is generally produced in a flower. The increase in gynoecium merism probably results in an increase in the surface deposition of pollen grains and consequently in the chance of pollination. This is the first study to thoroughly investigate organogenesis and the ability of the carpel to form fruit in a bicarpellate
flower from a member of Fabaceae, in addition to the pollen ultrastructure in the heteromorphic stamens
associated with the ‘division of labour’ sensu Darwin.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Barneby Legume Catalog



Fabaceae - Senna georgica var. georgica

 Flor grande, pétalas unguiculadas, amarelas, estames com antera linear, estriada, ovário estipitado, linear (f. 1)
 Botões obovados, folíolos elípticos, coriáceo (f. 2)
 Flor longo-pedicelada (f. 3) 
Flor longo-pedicelada, corola com pétalas 5, unguiculadas, nervuras evidentes (f. 4)
 Cálice com sépalas 5, heteromórficas, 2 oblongas e 3 obovadas, membranáceas (f. 5)

 Inflorescência panícula, fruto câmara, com valvas carnosas (f. 6)
 Folhas tetrafolioladas, folíolos ovado-elíptico, pétalas oblongas (f. 7)  
Estípulas lineares, uma glândula triangular, glabra na base do primeiro par de folíolos (f. 8) 
 Fruto legume com valvas carnosas (f. 9)
Sementes obovadas, castanho (f. 10)
Glândulas na inflorescência; androceu com 10 estames (f. 11) 
 Abelha polinizadora (f. 12)
 Polinização do tipo Buz  (f. 13)
A abelha vibra as asas e assim a antera libera os poléns (f. 14)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassineae, Senna Mill., Sect. Chamaefistula, Ser. Bacillaris  (Irwin; Barneby 1982).

No Brasil ocorrem 80 espécies das quais 27 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Senna Mill.

Árvore, arbusto ou subarbusto. Filotaxia alterna, dística ou espiralada; Ramo inerme. Estípula lateral, linear, lanceolada, falcada. Folhas imparipinada, 4-multijuga, folíolos oblongos, obovados, elípticos, glabro ou tomentoso; nectário presente ou ausente, se presente no pecíolo ou na raque, cilíndrico ou plano, estipitado. Inflorescência axilar ou terminal, panículo ou racemo; bráctea presente ou ausente; bractéola ausente. Flor pedicelada, zigomorfa ou assimétrica, monoclina, hipógina; cálice dialissépalo, homo ou heteromorfo; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, heteromorfas; androceu dialistêmone, heterodínamo, heteromorfo, filete e antera distintos, antera muitas vezes maior que o filete, antera poricida, heteromorfa, estriada ou lisa; gineceu 1, longo, curvado, ovário glabro ou piloso, estilete curto. Fruto legume típico, câmara ou baga, linear, plano ou cilíndrico. Semente obovadas, testa lisa, escura ou clara.

Senna georgica H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 193. 1982.  Tipo: Brazil: Pernambuco; Oct 1837. Gardner 990 (Lectotipo K, imagem!)

Arbusto com até  4 m de altura; ramos escandentes, cilíndricos, glabros, inerme. Estípula linear,  caduca. Folha composta, paripinada, tetrafoliolada, pecíolo, duas vezes o comprimento da raque; glândula ovada, séssil, na base do primeiro par de folíolos; folíolos oval-oblongos, elíptica, ápice agudo, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial glabras, membranáceo. Inflorescência terminal, panícula, com glândulas presentes. Botão obovado. Flor grande longo-pedicelada, monoica;  hipanto curto; cálice 5, dialisépalo, sépalas heteromórficas, 2 oblongas, 3 obovadas, ápice arredondado; corola 5, pétalas, unguiculadas, amarelas, carena cuculada, oblonga, demais oblongas, ápice arredondado; androceu 10, estames 3 estaminódios + 5 estames médios e 2 grandes, filetes curtos; anteras oblongas, estriadas, deiscência poricida; gineceu 1, ovário estipitado, pluriovulado, linear, arqueado, estilete longo, estigma puntiforme. Frutos legume, plano, valvas carnosos, glabro. Sementes numerosas, obovadas, monocromada, testa lisa, mole; hilo central. 

Comentários
Esta espécie é facilmente reconhecida pelos folíolos elípticos, ovado-oblongo e frutos com valvas carnosas.
Esta espécie ocorre nos remanescentes de mata Atlântica na Paraíba, principalmente nas bordas de mata.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus I, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


Determinador: Josimar Pereira, EMBRAPA


Referências

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 122

-Bortoluzzi, R.L.C.; Lima, A.G.; Souza, V.C.; Rosignoli-Oliveira, L.G.; Conceição, A.S. 2020. Senna in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23149>. Accessed on: 30 Apr. 2021

-Irwin, H. S. and Barneby, R. C., 1982, The American Cassiinae ¾ A synoptical revision of leguminosae subtribe in the New world. Memories of the New York BotanicalGarden, 35(1-2): 1-918.

-Lewis, G.P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew

-Lewis G.P. (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Senna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro 

Lectótipo K  


Exsicatas


Herbário K




terça-feira, 27 de agosto de 2013

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Fabaceae - Inga vulpina Mart. ex Benth.


Inflorescência espiga, congesta, botões rufu-tomentoso, filetes longos, rosa (f. 1)
 Folha paripinada, inflorescência axilar, pedúnculo maior que a raque (f. 2)
Filotaxia alterna, espiralada, folha paripinada, folíolos elípticos, sendo o último maior que os demais.

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Inga Mill. Seção: Vulpinae 300 espécies. (Lewis et al. 2005, Pennington 1997).

No Brasil são encontradas 131 espécies das quais 51 são endêmicas (Garcia e Fernandes 2015).

Inga Mill.


Árvore, ramo inerme, estípula presente. Folha paripinada, raque alada ou não, glândulas presentes. Inflorescência espiga ou racemo. Flor séssil ou pedicelada, pentâmeras, actinomorfa, monoclina, hipógina, polistêmone, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário séssil, pluriovulado. Fruto baga; semente com arilo.

Inga vulpina Mart. ex Benth., Transactions of the Linnean Society of London 30(3): 625. 1875.

Planta arbórea, ca. 4m de altura; copa fechada; ramo cilíndrico, rufo-vilosa, inerme. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha paripinada; 6-8-foliolada, folíolos apicais maiores que os medianos e basais, folíolo elíptico-oblongo, ápice cuspidado-acuminado, margem inteira, base obtusa; face adaxial pilosa, face abaxial rufo-vilosa, nervação expressa, coriáceo; pecíolo e raque alado. Inflorescência axilar, espiga congesta; pedúnculo maior que o comprimento da raque, uma glândula estipitada a cada par de folíolo. Flor séssil, monoica, prefloração do cálice e corola valvar; cálice tubuloso, 5 laciniado, subulado, rufo-viloso; corola tubulosa, 5 lobado, rosa; androceu monadelfo, polistêmone, filete longo, rosa, antera rimosa; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado, filete longo. Fruto baga, oblongo, plano, epicarpo rufo-viloso. Semente com um arilo branco.
Comentário
Inga vulpina tem como caracteres diagnósticos ramos rufo-vilosos, folha com pecíolo e raque alado, nectário estipitado, inflorescência racemo, flor com filetes rosa.

Fotos: Ricardo Castro, Juiz de Fora, Minas Gerais.

Referências

-Bentham, G. 1876. Inga blanchetiana. Flora Brasiliensis 15(3): 490.

-Chagas, A.P., Garcia, F.C.P. and Dutra, V.F. Flora of Espírito Santo: Inga (Fabaceae, Mimosoid clade). Rodriguésia [online]. 2022, v. 73 [Accessed 13 May 2022] , e00442021. Available from: <https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017>. Epub 07 Mar 2022. ISSN 2175-7860. https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017.

-Garcia, F.C.P.; Fernandes, J.M. Inga in Lista de espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2015.

-Garcia FCP (2016) Tribo Ingeae Benth. In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TSA, Giulietti AM & Martins SE (orgs.) Leguminosae. Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 89-119.


-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Pennington, T.D. 1997. The Genus Inga. Botany. Royal Botanical Garden. p. 844.

-Silva, M.F. de, Souza, L.A. G. de amp; Carreira, L.M. de M. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus. Edua.



Exsicatas

Herbários K e P




quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Fabaceae - Arachis tuberosa Benth. - amendoim silvestre -

Filotaxia alterna-dística (f. 1)
Margem foliolar serreada (f. 2)
Haste (f. 3)
Folíolos elípticos (f. 4)
Folha palmada (f. 5)
Estípula adnata ao pecíolo (f. 6)
Folha palmada (f. 7)
Parte adnata maior que o comprimento da parte livre do pecíolo (f. 8)
Vista superior (f. 9)
Inserção foliolar (f. 10)
Estípula lanceolada (f. 11)
Margem serreada (f. 12)
Nervação broquidódroma (f. 13)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Arachis L., Seção Trierectoides 80 spp. (Valls; Simpsom 2005)
A=greg.: sem rhachis= greg: eixo central (Levis et al. 2005).


No Brasil ocorrem cerca de 65 espécies das quais 47 são endêmicas (Valls 2015).

Plantas perenes ou anuais; herbáceas decumbentes ou eretas; ramos glabros ou indumentado. Estípulas 2, adnata ao pecíolo. Folha tri-tetrafoliolada; folíolos lanceolados, lineares, obovados, oblanceolado, ovados, orbiculares, ápice agudo, retuso, mucronado, margem inteira ou ciliada, base assimétrica, face adaxial glabra ou recoberta de indumento, face abaxial glabra ou com indumento, membranácea, pecíolo maior que a raque. Inflorescência axilar, espiciforme, botão ovado ou falcado. Flor séssil, hipanto linear, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice brevi-campanulado, bilabiado, 4-5 lobos; corola papilionácea, unguiculada, amarela, estandarte patente, orbicular, ovado, oblato, alas livres, quilha fundida, androceu monadelfo, anteras heteromorfas; ovário séssil, pauciovulado, estilete longo. Fruto lomento, geocárpico, navicular, oblongo, cristado ou liso, mesocarpo macio. Sementes 2-4 por lomento, testa lisa, mole.

Arachis tuberosa Bong. ex Benth., Trans. Linn. Soc. London 18(2): 159. 1839.

Planta subarbustiva, glabra. Estípulas curtas, grabras. Trifoliolada, folíolos lineares. Inflorescência do tipo espiga. Flores grandes, amarelas, com hipanto bem desenvolvido. Fruto lomento, geocárpico.

Nome popular: amendoim silvestre

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Cenargem, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Arachis in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29456>. Accessed on: 14 May 2021

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Krapovickas, A. & Gregory, W.C. 1994. Taxonomy del genero Arachis (Leguminosae). Bonplandia 8 (1-4): 1-186. 1994.

-Valls, J.F.M. Arachis in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Valls J.F.M, Simpson, C.E. 2005. New species of Arachis L. (Leguminosae) from Brazil, Paraguay and Bolivia.  Bonplandia (Argentina) 2005, 14:35-64.

Exsicata

Herbários Reflora