sexta-feira, 25 de maio de 2012

Fabaceae - Dioclea burkartii R.H. Maxwell

Alas enormes (f. 1)
Alas obovadas, fruto jovem, tomentoso (f. 2)
Pseudorracemo congesto (f. 3)
Folhas tomentosas (f. 4)
Estandarte retuso (f. 5)
Estandarte e alas latos (f. 6)
Hábito (f. 6)
Pseudorracemo longo (f. 7)
Leguminosae-Papilionoideae, Phaseoleae, Dioclea Kunth. ca 60 spp. (Lewis et al 2005) nome dado por Kunth em homenagem a Diocles de Caristo, médico Grego.

No Brasil ocorrem 32 espécies das quais 15 são endêmicas (Queiroz 2015).

Dioclea Kunth.
Liana volúvel, ramo cilíndrico, tricoma presente, inerme. Estípulas basifixas ou medifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha trifoliolada, folíolos obovados, elípticos, ovados, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, face adaxial tricoma presente ou ausente, face adaxial com tricoma, raque menor que o pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo, brácteas inconspícuas. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas dialipétalas, estandarte reflexo ou não, alas livres, quilha adnata, as vezes cocleada. androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados.  Legume típico, linear, plano, margem reta ou ondulada, valvas lenhosas, rufas. Sementes numerosas, testa lisa, hilo linear.

Lianas. Ramos tomentosos. Trifolioladas. Racemos longos. 

Plantas trepadeira. Estandarte com calos, Legume comprimido com sutura superior dilatada, mais ou menos curvo, semente com hilo linear ou oblongo. Dioclea   (Barroso 1991).

Facilmente encontrada em ambientes rochosos.

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Queiroz, L.P. Dioclea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mar. 2015


http://www.tropicos.org/Name/13002290
http://coldb.mnhn.fr/ScientificName/Dioclea/burkartii

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Fabaceae - Vachellia farnesiana (L.) Wight & Arn. - espinilha -

 Glomérulo com flores de estames amarelos (f. 1)
 Estames numerosos (f. 2)
Cálice e corola com estruturas soldadas (f. 3)
Glomérulo denso, amarelo (f. 4)
Inflorescência axilar, glomérulo (f. 5)
Folhas bipinadas, estípula espinescente (f. 6)
Nectário no meio do pecíolo (f. 7)
Estípulas espinescentes (f. 8)
Caule cilíndrico (f. 9)
Fruto oblongo, cilíndrico, liso (f. 10)
Sutura das valvas (f. 11)
Fruto arqueado (f. 12)
Mesocarpo branco (f. 13)
Inúmeras sementes (f. 14)
Semente verde, pluerograma visível (f. 15)
Semente oblonga (f. 16)

Leguminosae, Mimosoideae, Vachellia Wight & Arn. 142 espécies (w3tropicos).

No Brasil ocorrem 4 espécies das quais 1 é endêmica (Morim 2015).


Árvore, ramo glabro, armado. Estípula basifixa, caduca. Filotaxia alterna-espiralada. Folha bipinada, multijuga, folíolos opostos, nectário presente. Inflorescência glomérulo, axilar. Flores sésseis, actinomorfas, pentâmeras, monoclinas, polistêmones, hipógina; cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu dialistêmone, estames numerosos, anteras isomorfas, com glândulas adnatas, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pauciovulado. Fruto câmara, oblongo ou elipsoide. Semente com testa dura, pleurograma presente.

Vachellia farnesiana (L.) Wight & Arn., Prodromus Florae Peninsulae Indiae Orientalis 1: 272. 1834.


Árvore com 4 m de altura, copa fechada; tronco estriado, ramos muito difusos, cilíndrico, glabros. Estípulas espinescente. Folhas compostas, bipinadas, 4 pares de juga; foliólulo oblongo, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica; face abaxial e adaxial glabra, coriáceo. Inflorescência axilar, glomérulo. Botão ovado. Flores sésseis, pentâmeras, radiadas, monoclinas, hipóginas, pequenas, estames vistosos, aroma doce; cálice gamossépalo, tubuloso 5; corola gamopétala, lobos 5, campanulada, lobos triangulares; androceu dialistêmone, estames polistêmones, mais de 10 estames, longos, amarelos; gineceu simples, unicarpelar e uni1oclular, ovário séssil, verde. Fruto câmara, oblongo, glabro. Semente oblongo-oboval, testa dura, pleurograma presente, hilo basal.

Comentário


Planta ornamental, ramos lenhosos, flores em glomérulos amarelos. Flores extremamente aromáticas, odor forte, adocicado.

Nome popular: acácia, arapiraca, coroa de cristo, coronha, espinilha, esponjeira, esponja

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Miranda, Mato Grosso do Sul - Brasil

Referências

-Baillon, H. E. 1882-1894. Liste de plantes de Madagascar. Bull. Mens. Soc. Linn. Paris 1: 330–1199 (sporadic pagination).

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Elias, T. S. 1974. The genera of Mimosoideae (Leguminosae) in the southeastern United States. J. Arnold Arbor. 55(1): 67–118

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507

-Morim, M.P.; Barros, M.J.F. Senegalia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 18 Abr. 2015

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Standley, P. C. & J. A. Steyermark. 1946. Leguminosae. Flora of Guatemala. Fieldiana, Bot. 24(5): 1–368.

Schery, R. W. 1950. Flora of Panama, Part V. Fascicle 2. Leguminosae–Mimosoideae. Ann. Missouri Bot. Gard. 37(2): 184–314.

-Terra, V. 2020. Vachellia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114576>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Wight & Arnott 1834. Prodromus Florae Peninsulae Indiae Orientalis 1: 272.



Exsicatas

W3tropicos

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Fabaceae - Anadenanthera peregrina (L.) Speg.

Inflorescência glomérulo, estames brancos (f. 1)
Fruto folículo, linear, plano, valvas lenhosas (f. 2)
Galho com frutos (f. 3)
Folhas compostas, bipinadas (f. 4)
folíolos oblongos (f. 5)
Tronco liso, cilíndrico (f. 6)
Tronco ramificado (f. 7)
Estrias no tronco (f. 8)
Fruto imaturo (f. 9)
Fruto linear, plano, margem crenada (f. 10)
Valvas marrons (f. 11)
Valvas verrucosas (f. 12)
Ramo densamente frutificado (f. 13)
Fruto estipitado (f. 14)
Valvas lenhosas (f. 15)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Anadenanthera Spreg 2 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem duas espécies (Morim 2015).

Anadenanthera Spreg
Árvores, tronco cilíndrico, liso, inerme ou apresentando projeções cônico-espinescente, ramos cilíndricos, lenticelados, inermes. Estípula ausente. Filotaxia alterna-espiralada. Folhas bipinadas, multijuga, nectário oblongo, côncavo presente no pecíolo, raque menor que o pecíolo; folíolos oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, odor presente. Inflorescência axilar, glomérulo. Flor monoclina, actinomorfa, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, corola gamopétala, tubulosa, alva, lobos 5, androceu dialistêmone, estames 10, filetes alvos, anteras amarelas, rimosas; gineceu simples, ovário menor que o estilete. Fruto folículo, linear, plano, liso ou verrucoso, constrito entre as sementes. Sementes orbiculares ou oblongas, testa lisa.

Anadenanthera peregrina (L.) Speg. Physis. Revista de la Sociedad Argentina de Ciencias Naturales 6: 314. 1923.

Comentários


Planta com alto potencial econômico. Sua madeira pode ser usada na construção civil e como lenha. Suas cascas são usadas para curtir pele animal. As folhas quando murchas produzem ácido cianídrico que pode provocar morte em animais por intoxicação.

Nome popular: Angico

Fotos: Lucas de Almeida (f. 1-2), Espírito Santo; Rubens Teixeira de Queiroz, Unicamp, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil.

Referências

https://www.biodiversitylibrary.org/page/40694423#page/181/mode/1up

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.
-Morim, M.P. 2015. Anadenanthera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Exsicatas




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fabaceae - Vigna luteola (Jacq.) Benth.














Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Vigna Savi

No Brasil ocorrem 11 espécies e apenas uma endêmica (Perez 2015)
 
Liana. Trifoliolada . Racemos com pedúnculo longos. Flores amarelas. Frutos cilíndricos, negros quando maduro.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Referência

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Costa, R.K.A.; Queiroz, R.T. 2019. A tribo Phaseoleae (Leguminosae, Papilionoideae) na mata do
Buraquinho, João Pessoa, Paraíba – Brasil. In book: Serie iniciados 21. Edition: 21. Editora ufpb

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Perez, A.P.F. Vigna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 23 Mai. 2015

-Snak, C.; Salinas, A.O.D. 2020. Vigna in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83863>. Accessed on: 01 May 2021

-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314

Exsicatas
Herbário MO

domingo, 20 de maio de 2012