quinta-feira, 22 de março de 2012

Fabaceae - Cyclolobium brasiliense Benth. - louveira -

Flor vermelha, cálice campanulado, seríceo, rufo, lacínios triangulares (f. 1)
Hábito arbóreo (f. 2)
Tronco cilíndrico, lenticelado (f. 3)
Folha composta unifoliolada (f. 4)
Frutos orbiculares (f. 5)
Filotaxia alterna dística, estipelas presentes (f. 6)
Inflorescência axilar, racemo congesto, ovário ovado (f. 7)
                         Folíolo glabro, fruto suavemente alado (f. 8)
                          Fruto estipitado, orbicular, margem alada (f. 9)    
Inflorescência com diversos frutos samaróides (f.  10)

 Leguminosae, Papilionoideae, Brongoniartieae, Cyclolobium Moç. et Sessé ex DC. 24 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorre apenas uma espécie (Pennington e São-Mateus 2016).

Cyclolobium brasiliense Benth., Commentationes de Leguminosarum Generibus 28. 1837.

Árvore, copa simétrica, fechada; tronco cilíndrico, lenticelados, ramos glabros inermes. Estípula basifixa, laterais. Filotaxia alterna-dística. Folha unifoliolada; folíolo ovado, elíptico, ápice agudo, margem inteira, base semicordada, face adaxial e abaxial glabras, estipela presente, pecíolo entumecido na base e no ápice. Inflorescência axilar, racemo, brácteas curtas. Flor subséssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, heteroclamídea; cálice tubuloso, lacínio 5, tubo maior que o comprimento dos dentes; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, vinho; estandarte ovado, alas oblongas, quilha adnata; androceu monadelfo, estames 10, anteras isomórficas; gineceu unicarpelar, unilocular; ovário breve-pedicelado; pauciovulado, estilete com tamanho igual ao ovário, estigma puntiforme. Fruto tipo legume, orbicular, valvas coriáceas.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Universidade de Campinas, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil.

Isótipo

Referências

-Bentham, G. 1837. Commentationes de Leguminosarum Generibus. 28.

-Cardoso, D.B.O.S.; Lima, H.C. 2020. Cyclolobium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82999>. Accessed on: 15 May 2021

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Pennington, T.; São-Mateus, W. Cyclolobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 01 Jun. 2015

-Warwick, M.C. & R.T. Pennington. 2002. Revision of Cyclolobium (Legumicosae-Papilionoideae). Edinburgh Journal of botany 59(2): 247-257.
 
Exsicatas


Herbários Reflora

quarta-feira, 21 de março de 2012

Fabaceae - Stylosanthes macrocephala M. B. Ferreira & S. Costa

Inflorescência terminal, glomérulo, flor amarela, estriada (f. 1)
Caule cilíndrico, hispido (f. 2)
Brácteas ovadas, estriadas, corola papilionácea, estandarte orbicular, alas obovadas (f. 3)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW., 1788. S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espiciformes. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário uni-bi-ovulado. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Seção Styposanthes Vogel - Flores e frutos sustentados em sua base por um eixo rudimentar plumoso, geralmente com três bractéolas, uma externa e duas internas (Costa et al. 2008)



Stylosanthes macrocephala M.B. Ferreira & Sousa Costa, Anais Congr. Soc. Bot. Brasil 28: 87   1977

Planta subarbustiva de 40-50 cm de altura; ramos seríceo com tricomas glandulares de base bulbosa; cilíndricos, bem difusos. Estípulas aderida ao pecíolo, parte soldada com base abraçando o caule, parte livre 2, subulada, falciforme, maior que a parte não aderida do pecíolo. Folhas compostas, trifolioladas, folíolos 3, elípticos, ápices agudo-mucronado, margens inteiras, bases cuneadas, membranáceas, nervuras não evidentes. Inflorescências terminais ou axilares, espigas glomerulares, congestas. Bractéolas 2, soldadas, ápice agudo 2, ovada. Flor pequena, monoica, amarela, unguiculadas, cálice pequeno; estandarte orbicular, com fauce vinácea, alas obovadas. Fruto lomento.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Reserva do IBGE, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Costa, N.M.S. Revisão do género Stylosanthes Sw. 2006. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa.

-Costa, L.C.D.; Sartori, Â.L.B.; Pott, A. Estudo taxonômico de Stylosanthes (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergieae) em Mato Grosso do Sul, Brasil. Rodriguésia, v.  59, n. 3, p. 547-572, 2008. https://doi.org/10.1590/2175-7860200859310.

-Ferreira, M. B.; Costa, N. M. S. O gênero Stylosanthes Sw. no Brasil. Belo Horizonte: EPAMIG, 1979.

-Fortuna-Perez, A.P., Silva, M. J., & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Stylosanthes (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergiae) no estado de São Paulo, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 615-628. https://doi.org/10.1590/2175-7860201162310

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Mohlenbrock, R. H. A Revision of the genus Stylosanthes. MissouriBotanical Garden Press, v. 44, n. 4, p. 299–355, 1958.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Gissi, D.S. 2020. Stylosanthes in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29872>. Accessed on: 01 May 2021


Exsicatas


Herbário 

terça-feira, 20 de março de 2012

Fabaceae - Calliandra dysantha Benth.

Inflorescência em glomérulo, flores grandes, vermelhas (f. 1)
Androceu polistemone (f. 2)
Filetes longos, anteras ínfimas (f. 3)
Filetes vermelhos (f. 4)

Leguminosae, Caesalpinoideae, Ingeae, Calliandra Benth. 135 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 59 são endêmicas (Souza 2015).

Calliandra Benth. 

Arbusto, ramos densamente difusos, glabros ou com tricomas presentes, cilíndrico, inerme. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípulas basifixas. Folha bipinada, bi-plurifoliolada, folíolos opostos; raque quando presente menor que o pecíolo, foliólulos oblongos, ápice mucronado, margem inteira, base rotunda, nervação actinódroma, face adaxial e abaxial com indumento ou glabras, membranácea. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis ou pediceladas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, polistêmone; cálice tubuloso, sépalas lunidas, 5; corola gamopétala, pétalas 5; androceu monadelfo, estames isodínamos, filetes maiores que o tubo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas com margem lignosas.

Calliandra dasyantha Walp., Repertorium Botanices Systematicae. 1(5): 926. 1843.
Planta arbustiva, ca. 1 m de altura; ramo pouco difuso, cilíndricos, híspido, cinza, inerme. Estípulas 2, ovada, caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha composta, bipinada, 4 pares de folíolos, oblongos; foliólulos numerosos, oblongos, ápice arredondado, mucronado, margem inteira, ciliada, base truncada, face adaxial e abaxial glabras, nervação expressa, pecíolo curto, híspido, cinza, menor que a raque, raque caniculada, híspida, cinza. Inflorescência axilar, glomérulo, pedúnculo longo, híspido, cinza. Flor grande, subséssil, monoica; cálice campanulado, lacínios 5, triangulares, seríceo, cinza; corola simpétala, lobos 5, triangulares, seríceo, cinza; androceu poliadelfo, estames numerosos, unidos pela base; filetes longos, vermelhos, anteras diminuta; gineceu 1, ovário súpero, oblongo, pluriovulado, estilete longo. Fruto legume, linear, plano, valvas coriáceas, híspida, cinza, margem lignosa, plurisseminado.
Comentários
Esta espécie é abundante no cerrado.

Nome popular: flor do cerrado


EtimologiaCallinadra = estames belos

fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque Serra Azul, Barra do Garça, Mato Grosso, Brasil


Referência

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Calliandra in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18187>. Acesso em: 28 May 2021

-Cowan, R. S. 1957. The Machris Brazilian expedition–Botany: Phanerogamae, Leguminosae. Los Angeles County Mus. Contr. Sci. 13: 1–22.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal. Botanic Gardens
-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Renvoize, S. A. 1981. The genus Calliandra (Leguminosae) in Bahia, Brazil. Kew Bull. 36(1): 63–83.

-Souza, E.R. de Calliandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Jun. 2015

 
Herbário Reflora

Fabaceae - Pithecellobium diversifolium Benth. - arapiraca -

Flor corola tubulosa e estames longos evidentes
Folhas compostas bipinadas (f. 2)
Botões obovados (f. 3)
Inflorescência axilar (f. 4)
Pedúnculo longo (f. 5)
Inflorescência glomérulo (f. 6)
Valvas vermelhas, semente com testa preta (f. 7)
Fruto legume deiscente (f. 8)
Sementes negras (f. 9)
Caule espinescente (f. 10)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Pithecellobium Mart. 18 espécies. (Lewis et al. 2005).

Pithecellobium  - Pithecus: gr. = Macaco; lobium= fruto: fruto de macaco

No Brasil ocorrem 3 espécies, sendo uma endemica (Iganci 2015). Pithecellobium diversifolium Beth., Pdulce (Roxb.) Benth. e P. roseum (Vahl) Barneby e J.W.Grimes


Árvore com cerca de 3 m de altura; tronco espinescente, cinzento; ramos cilíndricos, armados, cinzentos, muitas vezes repleto de ramos jovens, curtos. Estípulas espinescentes. Folhas compostas, bipinadas; 2 pares de juga; foliólulos obovado, ovado-elíptico, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial glabra, face abaxial tomentuloso, membranáceos. Inflorescência axilar, glomérulo. Botão obovado. Flores com os estames vistosos, sésseis; cálice tubuloso, lacínios 5, curtos, esverdeado; corola tubulosa, esverdeada, 5, triangulares; androceu com estames unidos pela base e filetes livres longos e numerosos; gineceu 1, ovário séssil, pluriovulado. Frutos legume típico, plano, valvas  vermelhas. Sementes numerosas, orbiculares, monocromada, escura, testa dura, pleurograma fechado, sem arilo, arilo central.

Comentário

Esta espécie pode ser reconhecida pelo caule armado de espinhos originados das estípulas, frutos com valvas vermelhas e sementes sem arilo enegrecidas.

Esta espécie foi coletada na Paraíba em Barra de Santa Rosa, Soledade e Pocinhos.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus da Unicamp, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo - Brasil

Referências

-Andrade-Lima, D. de. 1989. Plantas das caatingas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,.243p.

-Barneby, R. C. & Grimes, J. W. 1996. Silk tree, Guanacaste, Monkey’s earring: A generic system for the synandrous Mimosaceae of the Americas. Part I. Abarema, Albizia and allies. Memoirs of the New York Botanical Garden 74: 1-292.

-Bentham, G. 1844.  (Roxb.) Benth. London Journal of Botany 3: 201.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012


-Iganci, J.R.V. Pithecellobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 12 Mar. 2015

-Iganci, J.R.V.; Stefano, R.D. 2020. Pithecellobium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83607>. Acesso em: 30 Apr. 2021

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens. 

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.




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Herbários P



sexta-feira, 16 de março de 2012

Fabaceae - Chloroleucon tortum (Mart.) Pittier ex Barneby & J.W. Grimes

Folhas compostas, bipinadas, glomérulos com flores grandes, filetes longos e vistosos, brancos (f. 1)
Planta arbórea com o caule tortuoso, copa fechada (f. 2)
Copa fechada, ramos tortuosos (f. 3)
Folha com 3 pares de juga, flor com filete longo, branco (f. 4)
Ramos fraxiniflexos, com ramos curtos (f. 5)
Fruto folículo cocleado (f. 6)
Epicarpo escabro, margem das valvas marrons (f. 7)
Folículo aberto, semente cinza (f. 8)
 Ramos armados, fruto imaturo (f. 9)
Ramo lignoso, cilíndrico, armado, cinza; folha com 4 pares de juga, foliólulos oblongos, fruto imaturo com epicarpo liso, verde (f. 10)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Chloroleucon (Benth.) Britton & Rose. 10 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem sete espécies das quais três são nativas (Iganci 2015).

Chloroleucon (Benth.) Britton & Rose

Árvore; ramo com espinho presente. Estípula lateral, basifixa. Folha alterna, dística, bipinada. Nectário extrafloral presente no pecíolo. Inflorescência axilar, glomérulo. Flor séssil, bractéolas ausentes, hipanto ausente, actinomorfa, monoclina, hipógina, polistêmone, prefloração valvar; cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu monadelfo, homomorfo, anteras rimosa; fruto câmara, valvas coriáceas.

Chloroleucon tortum (Mart.) Pittier ex Barneby & J.W. Grimes, Memoirs of The New York Botanical Garden 74(1): 146. 1996.
Basiônimo: Pithecellobium tortum Mart., Flora 20 (2, Beibl.): 114. 1837.


Planta arbórea ca. 4 m alt.; tronco tortuoso, acanalado; copa muito fechada; ramo cilíndrico, lignoso, armado, glabrescente. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha bipinada, 3-4 pares de juga; folíolo oblongo, ápice obtuso, margem inteira, base assimétrica, faces adaxial e abaixal glabras, membranácea, pecíolo menor ou igual ao comprimento da raque, nectário 1. Inflorescência axilar, glomérulo, pedúnculo curto. Flor monoica, séssil; cálice campanulado, sépalas 5; corola simpétala, alva, 5 lobos; androceu, monadelfo, polistemone, filete longo, alvo; gineceu 1, ovário súpero, pluriovulado, filete longo, estigma puntiforme. Fruto folículo, cocleado, plano, epicarpo verde, liso, quando maduro escabro, margem das valvas  marrons. Semente  pequena, testa dura, cinza.


Comentário

Esta espécie é facilmente reconhecida por apresentar frutos cocleados bem robustos.

Suas plantas são usadas na arborização de praças.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Unicamp, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo; parque Olhos d'Aguas, Brasilia, Distrito Federal.

Referências

-Iganci, J.R.V. Chloroleucon in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Mai. 2015
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens. 


Exsicatas

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