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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Fabaceae - Stylosanthes capitata Vogel

Flor pequena, corola papilionácea, pétalas unguiculadas alas obovados, livres (f. 1) 
Inflorescência congesta, brácteas hialinas (f. 2)
Folíolos elípticos (f. 3)
 Brácteas imbricadas (f. 4)
 Planta com indumento híspido (f. 5)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW. 1788, S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Stylosanthes capitata Vogel, Linnaea 12: 70. 1838.

Planta subarbustiva, caule muito difuso, cilíndrico; tricomas hispido; ramo difuso, cilíndrico, híspido. Estípula 2, adnata ao pecíolo. Filotaxia alterna, espiralada. Folha trifoliolada; folíolos elíptico-obovado, nervação reta, ápice agudo, margem com tricomas glandulares, base cuneada, face adaxial e abaxial pilosa; pecíolo 2x o comprimento da raque. Inflorescência terminal, congesta.  Flor pedicelada, amarela; brácteas largas, bidentadas, 3 nervuras, cálice campanulado, bilabiado; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, estandarte orbicular, alas obovadas, quilhas falcadas, androceu 10, gineceu 1, ovário súpero, biovulado, estilete falcado. Fruto lomento 1-2 artículos, estilete permanente.

Comentário

Ocorre nos campos arenosos do município de Santa Rita na Paraíba.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Aeroporto Castro Pinto, Santa Rita, Bayeux, Paraíba, Brasil.
Referências

-Costa, L. C.; Sartori, A. L. B. & Pott, A. 2008. Estudo Taxonômico de Stylosanthes Sw. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Em Mato Grosso Do Sul, Brasil. Rodriguésia 59 (3): 547-572

-Costa, L.C. da; Valls, J.F.M. Stylosanthes in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 17 Mar. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018

Exsicatas

http://www.kew.org/herbcatimg/470598.jpg
http://apps.kew.org/herbcat/getImage.do?imageBarcode=K000908691

sábado, 23 de maio de 2015

TRIBOS DE FABACEAE

 Gêneros publicados no blogger

Classificação Legumes of the World (Lewis et al. 2005), e LPWG (2016)







- Ingeae



- Mimoseae


- Mimozygantheae 

SUBFAMÍLIA

Tribos (28)

- Abreae

- Brongniartieae


- Crotalarieae 

 -Desmodieae

 - Dipterygeae 

 - Galegeae

- Genisteae

- Indigofereae 



- Millettieae 



- Phaseoleae 



- Robinieae 

- Sesbanieae 


- Sophoreae


- Swartzieae


- Trifolieae

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Fabaceae - Stylosanthes viscosa (L.) Sw.

 Folha composta trifoliolada, folíolos oblongo-obovado, inflorescência axilar, espiciforme, corola papilionácea, laranga, estandarte com estria vermelha na base (f. 1)
 Ramos difusos, retos, cilíndricos, coberto por tricomas glandulares (f. 2)
 Ramos difusos, ramificação dicotômica, cilíndricos, inerme (f. 3)
 Estípula fechada, adnata ao pecíolo (f. 4)
  Parte livre da estípula menor que o pecíolo, nervuras 3-4, margem serreada (f. 5)
Estípula com parte soldada 2x maior que a parte livre, raque 3x menor que o pecíolo (f. 6)
Fruto lomento, imaturo verde, estilete persistente, curvo (f. 7)
 Lomento seco (f. 7)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW. 25 spp. (Lewis 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Stylosanthes viscosa (L.) Sw., Nova Genera et Species Plantarum seu Prodromus 108. 1788.

Basiônimo: Hedysarum hamatum var. viscosum L., Plantarum Jamaicensium Pugillus 20–21. 1759.

Planta subarbustiva, ca 30 cm alt.; ramo dicotomicamente-difuso, cilíndrico, densamente coberto por tricomas glandular e tector, inerme. Estípula 2, adnada ao pecíolo, parte livre menor que a parte soldada. Filotaxia alterna, espiralada.  Folha trifoliolada; folíolo elíptico-obovado, ápice acuminado, margem serreada, base cuneada, face adaxial e abaxial pilosos, nervura camptódroma, 3-4, membranácea, raque 3 vezes menor que o comprimento do pecíolo. Inflorescência axilar, espiciforme, pauciflora. Flor pequena, hipanto longo, monoica, pequena; cálice campanulado, lacínio 5; corola papilionácea, pétalas 5, laranja; estandarte orbicular, com base vinácea, alas livres, obivadas, quilha falcada; androceu diadelfo; gineceu monocarpelar, ovário súpero, oligovulado. Fruto lomento, 1 segmeto, plano, estriado, estilete persistente curvado.

Comentário 

Esta espécie é fácil de ser reconhecida pelos tricomas glandulares e pela espigueta pauciflora.



Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasi. 

Especialista Leila Costa: : costa_mame@yahoo.com.br



Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411 ).

-Costa, L. C.; Sartori, A. L. B. & Pott, A. 2008. Estudo Taxonômico de Stylosanthes Sw. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Em Mato Grosso Do Sul, Brasil. Rodriguésia 59 (3): 547-572.

-Costa, L.C. da; Valls, J.F.M. Stylosanthes in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 17 Mar. 2015

-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.


-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362. https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.


Exsicatas

Herbário KP e Reflora