quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Fabaceae - Elizabetha durissima Ducke - amesclinha -

Filotaxia alterna, dística, folha pinada (f. 1) 
Planta arbórea com 5 m alt. (f. 2)
Fruto legume com valvas lignosas  (f. 3)
Estípulas secas (f. 4)
Folhas e folíolos oblongos, viridescentes (f. 5)
Caule cilíndrico (f. 6)
Legume estipitado, com margem da valva expressa (f. 8)
Pedicelo cilíndrico (f. 9)
Inflorescência paucijuta com 3 frutos (f. 10)

Leguminosae, Detarioideae, Tribo Amherstieae Benth., Elizabetha Schomb. ex Benth. 11 espécies (Estrella et al. 2018)

No Brasil ocorrem nove espécies das quais três são endêmicas (Lima e Martins-Silva 2015)

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Referências

-Cowan, R. S. 1976. A taxonomic revision of Elizabetha (Leguminosae-Caesalpinioideae). Proc. Kon. Ned. Akad. Wetensch. 79(4): 323–346.

-Duke, A. 1934.Revision of the species of the genus Elizabetha Schomb. Tropical Woods 37:18-26.

-Estrella, M., Forest, F., Klitgård, B. et al. A new phylogeny-based tribal classification of subfamily Detarioideae, an early branching clade of florally diverse tropical arborescent legumes. Sci Rep 8, 6884 (2018). https://doi.org/10.1038/s41598-018-24687-3

-Lima, H.C. de,Martins-da-Silva, R.C.V. 2015. Elizabetha in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB78688>.

-Morim, M.P. 2020. Elizabetha in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB78688).

Exsicatas

Herbários Reflora

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Fabaceae - Martiodendron mediterraneum (Mart. ex Benth.) R.C. Koeppen

 
Flor pentâmera, zigomorfa, isostêmone, pétalas elíptico-obovada, anteras lineares (f. 1)
Flores com pétalas unguiculadas, amarelas (f. 2)
Inflorescência multiflora (f. 3)
Inflorescência terminal, panícula (f. 4)
Folhas compostas, pinadas, folíolos alternos (f. 5)
Árvore de copa fechada (f. 6)
Tronco cilíndrico, casca lisa, madeira amarela (f. 7)

Leguminosae, Dialioideae, Martiodendron Gleason

No Brasil ocorrem 5 espécies das quais 2 são endêmicas (Falcão & Mansano 2021)

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, folíolos alternos, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência panícula, terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice dialissépalo, 5, corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, androceu dialistêmone, estames 5, anteras poricidas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, estipitado, uniovulado. Fruto sâmara, séssil, elíptico, plano.

Martiodendron mediterraneum (Mart. ex Benth.) R.C. Koeppen, Brittonia 14(2): 203. 1962.

Fotos: André Cardoso, Pará


Referências

-Bentham G. 1870. In Martius CFP, Endlicher S, Urban I. eds. Leguminosae 2, Swartzieae et Caesalpinieae. Flora Brasiliensis, 15, 2. Monachii, Lipsiae, 80–178.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Falcão, M.J.A., Paulino, J.V., Kochanovski, F.J., Figueiredo, R.C., Basso-Alves, J.P., Mansano, V.F. 2020. Development of inflorescences and flowers in Fabaceae subfamily Dialioideae: an evolutionary overview and complete ontogenetic series for Apuleia and MartiodendronBotanical Journal of the Linnean Society, Volume 193, Issue 1, May 2020, Pages 19–46, https://doi.org/10.1093/botlinnean/boz098

-Falcão, M.J.A.; Mansano, V.F. 2020. Martiodendron in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB100888>. Accessed on: 09 May 2021

-Falcão, M., Mansano, V. 2019. Revisão taxonômica e Estudos de Ontogenia Floral na Subfamília Dialioideae (Fabaceae) no Neotrópico. Dissertação de Mestrado. ENBT-JBRJ. Rio de Janeiro. Brasil.

-Gleason, H.A. 1935. Some necessary nomenclatural changes (with one new species). Phytologia 1: 141.

-Koeppen, R.C., Iltis, H.H. 1962. Revision of Martiodendron (Cassieae, Caesalpiniaceae). Brittonia 14: 191–209.

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de 2015. Martiodendron in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23081>.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

Exsicatas


Herbário Reflora

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Fabaceae - Chamaecrista decora (H.S. Irwin & Barneby) Conc., L.P. Queiroz & G.P. Lewis

Flor longo-pedicelada, cálice homomórfico, oblongo, concavo, pétalas obovadas, amarelas (f. 1)
Ramo florido, folha bifoliolada, glabra, folíolos obovados, nervação palmada, flor assimétrica (f. 2)
Flores amarelas, racemo terminal (f. 3)
Pecíolo com nectário no meio (f. 4)
Folhas alternas, dísticas (f. 5)
Arbusto densamente ramificado (f. 6)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista Moench, seção Absus, serie Absoideae (Irwin e Barneby 1982), 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).




Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumentos tectores ou glandulares. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 2, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Chamaecrista decora (H.S. Irwin & Barneby) Conc., L.P. Queiroz & G.P. Lewis, Plant Systematics and Evolution 270: 204. 2008.


Basiônimo: Cassia cytisoides var. decora H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 30: 14–15. 1978.

Fotos: Lais Couto, Parque do Rio Preto, Rio Preto, Minas Gerais



Referências

-Conceição, A.S. 2006. Filogenia do gênero Chamaecrista (Leguminosae-Caesalpinioideae) e taxonomia do grupo Baseophyllum. Tese de doutorado, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Conceição, A. S., Queiroz, L. P., Lambert, M. L., Pereira, A. C. S. & Borba, E. L. 2008. Biossistematics of Chamaecrista sect. Absus subsect. Baseophyllum (Leguminosae-Caesalpinioideae) based on allozyme and morphometric analyses. Pl Syst Evol 270: 183–207

-Irwin, H.S. & Barneby, R.C. 1982. The American Cassinae: a synoptical revision of Leguminosae tribe Cassieae subtribe Cassinae in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 455–918.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.


-Mendes, T.P., Souza, A.O. & Silva, M.J. (2020) Molecular phylogeny and diversification timing of the Chamaecrista sect. Absus subsect.Absus ser. Paniculatae, a newly circumscribed and predominantly endemic of the Cerrado Biome group. Phytotaxa 446 (3): 159–182. DOI: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.446.3.2


-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB105507>. Accessed on: 27 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mar. 2015

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet]. [cited 2021 Apr 22].

Reflora

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Fabaceae - Camptosema spectabile (Tul.) Burkart

Pseudorracemo, flor breve-pedicelada, cálice longo-tubuloso, lacínios menor que o comprimento do tubo, lacínios triangulares, corola papilionácea, pétalas rubras, estandarte reflexo (f. 1)
Inflorescência axilar, pseudorracemo, pêndula (f. 2)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Camptosema Hook.; Arm. 10 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorre 6 espécies das quais 3 são endêmicas (Queiroz 2015).

Camptosema Hook.; Arm.
Liana, ramos cilíndricos, inermes. Estípulas laterais, caducas. Filotaxia alternas espiraladas. Folha trifoliolada, pecíolo maior que a raque. Inflorescência terminal, pseudorracemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lacínios 4, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, vermelhas; androceu diadelfo, antera rimosa; ovário súpero. Fruto legume típico, linear, valvas coriáceas.
Camptosema spectabile (Tul.) Burkart

Fotos: Henrique Moreira, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens 

-Queiroz, L.P. 2015. Camptosema in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: .


Fabaceae - Camptosema scarlatinum (Mart. ex Benth.) Burkart

Trepadeira com caule volúvel, folha trifoliolada, raque menor que o pecíolo, folíolos lanceolados-elípticos, corola papilionácea (f. 1)
Estandarte ovado, vermelho (f. 2)
Racemo congesto, pedúnculo maior que a raque (f. 3)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Camptosema Hook.; Arm. 10 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorre 6 espécies das quais 3 são endêmicas (Queiroz 2015).

Camptosema Hook. Arm.
Liana, ramos cilíndricos, inermes. Estípulas laterais, caducas. Filotaxia alternas espiraladas. Folha trifoliolada, pecíolo maior que a raque. Inflorescência terminal, pseudorracemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lacínios 4, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, vermelhas; androceu diadelfo, antera rimosa; ovário súpero. Fruto legume típico, linear, valvas coriáceas.

Fotos: Henrique Moreira, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens 

-Queiroz, L.P. 2015. Camptosema in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: .

Tipo


Exsicatas

terça-feira, 16 de maio de 2017

Fabaceae - Cassia grandis L. f. - cássia rosa -

Inflorescência racemo (f. 1)
Flor monoclina, dialipétala, zigomorfa, pétalas unguiculadas, androceu heterodínamo (f. 2)
Ovário longo estipitado, estames livres, sigmoides (f. 3)
Filetes rosa (f. 4)
Ovário seríceo, anteras rimosas (f. 5)
Inflorescências laterias, racemos (f. 6)
Flores com pétalas rosa (f. 7)
Racemos (f. 8)
Ramo multifloro (f. 9)
Botão globoide (f. 10)
Pedúnculo tomentoso (f. 11)
Antera com deiscência rimosa (f. 12)
 Árvore (f. 13)
Ramos floridos (f. 14) 
Inflorescências axilares (f. 15) 
Flores rosa (f. 16)
- seed - Semente elípticas (f. 17)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassineae, Cassia L. 1753 (Irwin e Barneby 1982).

No Brasil ocorrem 11 espécies das quais 2 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).



Cassia L.

Árvores, copas abertas, ramos estriados ou cilíndricos, indumento presente ou glabro, inerme. Estípulas basifixas, persistentes. Filotaxia alterna-espiralada ou alterna-dística. Folhas paripinadas, multijuga, raque maior que o pecíolo, sem nectário; folíolos opostos, oblongos, elípticos, ápice agudo, mucronado, retuso, margem inteira, base obtusa, rotunda, face adaxial glabra, face abaxial pilosa, membranáceo. Inflorescência terminal, racemo ou panícula; brácteas inconspícuas ou ausentes; flores, pediceladas, bractéolas ausentes, pentâmera, zigomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice dialissépalo, corola dialipétala, pétalas unguiculadas, rosas ou amarelas; androceu diplostêmone, dialistêmone, estames heteromórficos, sigmoides, anteras elípticas, rimosas; ovário súpero, breve-estipitado, pluriovulados, estilete longo, estigma puntiforme. Frutos câmaras, lineares, planos ou cilíndricos, epicarpo liso, mesocarpo segmentados. Sementes obovadas, testa lisa, castanho.



Cassia grandis L. f., Supplementum Plantarum 230. 1781[1782].


Nome popular: acácia rosa

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Araxá, Minas Gerais, Brasil.


Referência


-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Cowan, R. S. 1953. Leguminosae–Caesalpinioideae & Leguminosae–Papilionatae. In: B. Maguire & collaborators, The Botany of the Guayana Highland. A report of the Kunhardt, the Phelps and the New York Botanical Garden Venezuelan Expeditions. Mem. New York Bot. Gard. 8(2): 103–119.

-Irwin, H.S. & Barneby, R. 1982. The American Cassinae: a synoptical revision of Leguminosae Tribe Cassieae subtribe Cassinae in the New World. Mem. New York Bot. Gard.vol. 1. 35: 454.

-Scheidegger, N.M.B.; Rando, J.G. 2020. Cassia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82791>. Accessed on: 25 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Cassia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 21 Mai. 2015 

sábado, 6 de maio de 2017

Fabaceae - Vigna vexillata (L.) Rich.

Flor assimétrica, pétalas alvas com traços lilás, calos amarelos (f. 1)
Alas livres, quilha falcado-cocleado, estandarte largo-obovado (f. 2)
Androceu diadelfo, falcado (f. 3)
Pétalas alvas, estilete piloso, estigma capitado (f. 4)
Estandarte orbicular a oblato, ápice retuso (f. 5)
Flor séssil (f. 6)
Calo na base do estandarte amarelo, guia de néctar (f. 6)
Sépala estreitamente triangular (f. 7)
Alas falcadas (f. 8)
Face dorsal do estandarte, botão falcado, cálice tubuloso, lobos estreitamente-triangulares (f. 9)
Flor aplanada (f. 10)
Folíolo basal, base obtusa, nervação actinódroma, face adaxial serícea (f. 11)
Raque com bractéolas estreitamente-triangulares, folíolo membranáceo (f. 12)
Folha trifoliolada, pecíolo maior que o comprimento da raque (f. 13)
Folíolo assimétrico, hemiovado e hemielíptico (f. 14)
Ápice agudo, margem inteira (f. 15)
Folha trifoliolada, folíolo apical ovado (f. 16)
Folíolo apical elíptico, nervação actinódroma, ápice agudo, margem inteira, base obtusa (f. 17)
Trepadeira (f. 18)
Trepadeira volúvel (f. 19)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Vigna Savi

No Brasil ocorrem 11 espécies e apenas uma endêmica (Perez 2015).

Basiônimo: Phaseolus vexillatus L., Species Plantarum 2: 724. 1753.

Planta herbácea volúvel, caule haste, cilíndrico, rufo-híspido, inerme. Estípula 2, estreitamente triangular. Filotaxia alterna, espiralada. Folha trifoliolada, folíolos ovado-elíptico, ápice agudo-mucronado, margem inteira, base redonda, face adaxial e abaxial híspida, membranáceo, estipela 6, raque menor que o comprimento do pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo, pedúnculo longo, nectário na base do pedicelo; bráctea não observada, botão falcado. Flor subséssil, monoclina, zigomorfa; cálice campanulado, lacínios estreitamente-triangulares, corola papilionácea, pétalas 5, alva com estrias lilás e calo no estandarte amarelo, estandarte largo-obovado, orbicular, ápice retuso, alas falcadas, livres, quilha adnata, falcado-cocleado; androceu diadelfo, estames 10, anteras amarelas; gineceu 1 pistilo, ovário súpero, estilete piloso, estigma capitado. Fruto legume típico, linear, séssil, cálice persistente, cilíndrico, valvas membranácea.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Cidade Universitária, UFPE, Recife, Pernambuco, Brasil.

Referência

- Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Ducke, W.A. 1949. Notas sobre a Flora Neotropica–II: As Leguminosas da Amazonia Brasileira (ed. 2). Bol. Tecn. Inst. Agron. N. 18: 1–248.

-Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.

-Perez, A.P.F. Vigna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 23 Mai. 2015

-Snak, C.; Salinas, A.O.D. 2020. Vigna in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83866>. Accessed on: 03 Jun. 2021


Exsicatas
Herbários K, MO e  P