terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Tephrosia cinerea (L.) Pers.


Flor com corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosa, alas livres (f. 1)
Ramo florido (f. 2)
Planta subarbustiva cinérea (f. 3)
Flores axilares, pauciflora (f. 4)
Folha imparipinada (f. 5) 
 
Plântula cinérea, folíolos obovados (f. 6)
 
Folíolos mucronados (f. 7)
 Estandarte orbicular, alas libres, obovadas, quilha falcada (f. 8)
 Legume linear, subcilíndrico (f. 9)
 Flor pedicelada (f. 10)
 Lacínios estreitamente-triangulares (f. 11)
 Pétalas rosa (f. 12)
 Flor longo-pedicelada, pilosa, cinérea (f. 13)
 Ramos lineares, densamente indumentados (f. 14)
Flores axilares (f. 15)
Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Tephrosia Pers. subgen. Tephrosia. ca. 350 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil são encontradas 13 espécies (Flora do Brasil 2020).

Tephrosia Pers.

Subarbusto, arbusto, decumbente ou ereto; ramos difusos. Estípulas laterais, persistentes. Folhas alternas espiraladas ou dística, imparipinadas, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo ou flores axilares. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, dialipétala, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete liso ou indumentado, estigma liso ou indumentado. Fruto legume-típico, linear, plano.
 
Tephrosia cinerea (L.) Pers., Synopsis Plantarum 2(2): 328–329. 1807.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Estação Ecológica Serra Negra do Norte , Rio Grande do Norte, Brasil.


Referências

- BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Domingues, H.A.; Queiroz, R.T.; Rossi, M.L; Martinelli, A.P.; Luz, C.F.P. 2019. Pollen mor-phology and ultrastructure of TephrosiaPers. (Legu-minosae – Papilionoideae – Millettieae): a taxo-nomic approach for native and cultivated species in Brazil.Grana, Stockholm, v. 58, p. 159-173, 2019.DOI: https://doi.org/10.1080/00173134.2019.1571626

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Queiroz, R.T.; Tozzi, A.M.G.A. Tephrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 Fev. 2015

-Queiroz, R.T., Saleh, E.O.L. & Tozzi, A.M.G.A. (2016) Millettieae - Tephrosia . In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS, Giulietti AM & Martins SE (eds.) Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 280-285.

-Queiroz, R.T.; A, Moura, T.M. de; Gereau, B,C,R.E., Lewis, G.P.; and AzevedoTozzi, A.M.G.de. 2019. Resolving nomenclatural ambiguity in South American Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae), including the description of a new species. Australian Systematic Botany, 2019, 32, 555–563.

-Queiroz, R.T. (2012) Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul. Tese (Doutorado). Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 321 pp.

-Queiroz RT, Tozzi AMGA, Lewis GP. 2013. Seed morphology: An addition to the taxonomy of Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America. Plant Systematics and Evolution 299: 459–470. doi:10.1007/s00606-012-0735-0.

-Queiroz, R.T. 2020. Tephrosia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19205>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2018. Tephrosia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 69(4), 1877-1887. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869423


Exsicatas

Herbário MO e P

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Tephrosia sessiliflora (Poir.) Hassl.

 
 Ramo cilíndrico, filotaxia alterna, flores axilares, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas (f. 1)
 Estandarte orbicular, alas obovadas, livres (f. 2)
 ramos estrigosos, rufo (f. 3)
 Ramo linear, cilíndrico, indumento rufo, folíolos oblongos (f. 4)
Folhas trifolioladas, todavia pode ocorrer folhas unifolioladas ou pentâmeras (f. 5)
 Legume linear, plano viloso, rudo (f. 6)
Filotaxia alterna, espiralada, unifoliolada, legume com valvas vilosas (f. 7) 
Valvas sobre o solo (f. 8) 
 Planta subarbustiva, ramos difusos (f. 9) 
 Filotaxia alterna, espiralada, folíolos oblongos (f. 10) 
 Ramos rufos (f. 11)  
Folíolos discolores, face abaxial cinérea, serícea, venação secundaria reta, paralela (f. 12)

Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Tephrosia Pers. ca. 350 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil são encontradas 13 espécies, das quais 3 são endêmicas (Queiroz; Tozzi 2019).

Tephrosia Pers.

Subarbusto, arbusto, decumbente ou ereto; ramos difusos. Estípulas laterais, persistentes. Folhas alternas espiraladas ou dística, imparipinadas, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo ou flores axilares. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, dialipétala, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete liso ou indumentado, estigma liso ou indumentado. Fruto legume-típico, linear, plano.



Tephrosia sessiliflora (Poir.) Hassl., Repertorium Specierum Novarum Regni Vegetabilis 16: 162. 1919.


Basiônimo: Cytisus sessiliflorus Poir., Encyclopédie Méthodique. Botanique ... Supplément 2(2): 439. 1811[1812].


Planta arbustiva ca. 2m alt.; ramo pouco difuso, retilíneo, cilíndrico, estrigoso, inerme. Estípula 2, estreitamente-triangular. Filotaxia alterna, espiralada. Folha imparipinadas, 1-3 (5)-foliolada; folíolos oblongo, ápice obtuso, mucronado, margem inteira, base cuneada; face adaxial glabra, face abaxial serícea, discolores, membranáceo, nervuras secundaria reta, paralela; pecíolo 2 vezes menor que a raque. Inflorescência cimosa. Flor axilar, subséssil, monoica, pequena; cálice campanulado, bilabiado, 5 lacínios, estrigoso; corola papilionácea, pétala 5, unguiculada, amarela; estandarte orbicular, ala livre, obovada, quilha falcada; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera homomórfica, rimosa; gineceu 1, ovário súpero, pluriovular, estilete curto, glabro, estigma puntiforme, nectário circular na base. Fruto legume, linear, plano, valva cartácea, rufo-tomentosa, plurisseminado, cálice caduco.

Comentário

Essa espécie é facilmente reconhecida pela presença de flores amarelas, caule retilíneo, cilíndrico, cinéreo, fruto tomentoso e folhas com 1-3-foliolada.
Com distribuição restrita ao Cerrado



Nome popular: timbó


Fotos: 1-3 (6) Gustavo Shimizo, Mato Grosso do Sul. 4-5, 7-12 Rubens Teixeira de Queiroz, General Carneiro, Mato Grosso, Aquidana, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Referências

- BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Domingues, H.A.; Queiroz, R.T.; Rossi, M.L; Martinelli, A.P.; Luz, C.F.P. 2019. Pollen mor-phology and ultrastructure of TephrosiaPers. (Legu-minosae – Papilionoideae – Millettieae): a taxo-nomic approach for native and cultivated species in Brazil.Grana, Stockholm, v. 58, p. 159-173, 2019.DOI: https://doi.org/10.1080/00173134.2019.1571626

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Queiroz, R.T.; Tozzi, A.M.G.A. Tephrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 Fev. 2015

-Queiroz, R.T., Saleh, E.O.L. & Tozzi, A.M.G.A. (2016) Millettieae - Tephrosia . In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS, Giulietti AM & Martins SE (eds.) Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 280-285.

-Queiroz, R.T.; A, Moura, T.M. de; Gereau, B,C,R.E., Lewis, G.P.; and AzevedoTozzi, A.M.G.de. 2019. Resolving nomenclatural ambiguity in South American Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae), including the description of a new species. Australian Systematic Botany, 2019, 32, 555–563.

-Queiroz, R.T. (2012) Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul. Tese (Doutorado). Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 321 pp.

-Queiroz RT, Tozzi AMGA, Lewis GP. 2013. Seed morphology: An addition to the taxonomy of Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America. Plant Systematics and Evolution 299: 459–470. doi:10.1007/s00606-012-0735-0.

-Queiroz, R.T. 2020. Tephrosia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19205>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2018. Tephrosia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 69(4), 1877-1887. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869423


Exsicatas


Herbário Reflora

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Tephrosia purpurea (L.) Pers. subsp. purpurea

Flor com corola papilionácea, inflorescência pseudorracemo (f. 1)
 Brácteas triangulares, botão fusiforme, flor pedicelada, cálice campanulado, lacínios estreitamente-triangulares, corola com pétalas unguiculadas, rosa (f. 2)
 Pseudorracemo curto, frutos imaturos, verdes (f. 3)
 Folha composta, imparipinada, folíolos obovados, ápice retuso (f. 4)
Inflorescência axilar ou terminal, frutos legume típico (f. 5) 
Inflorescência terminal, legume plano, linear (f. 6)


Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Tephrosia Pers. subgen. Tephrosia. ca. 350 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil são encontradas 13 espécies (Queiroz; Tozzi 2019).



Subarbusto, arbusto, decumbente ou ereto; ramos difusos. Estípulas laterais, persistentes. Folhas alternas espiraladas ou dística, imparipinadas, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo ou flores axilares. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, dialipétala, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete liso ou indumentado, estigma liso ou indumentado. Fruto legume-típico, linear, plano.

Tephrosia purpurea (L.) Pers., Synopsis Plantarum 2(2): 329. 1807.

Basiônimo: Cracca purpurea L., Species Plantarum 2: 752. 1753.

Planta suarbustiva, ca. 30 cm de alt., as vezes decumbente; caule lignoso, cilíndrico, ramo difuso, inerme, glabrescente. Estípula 2, estreitamente-triangulares. Filotaxia alterna, espiralada.  Folha imparipinada, multijuga, folíolo oposto; obovado, ápice retuso, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial glabras, com nervação marcante, paralelas, membranáceo, concolor, raque caniculada maior que o comprimento do pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo. Flor breve-pedicelada, monoica, pequena; cálice breve-campanulado, lacínio 5, triangular, agudo; corola papilionácea, pétala 5, rosa, unguiculada; estandarte orbicular, base amarelada; ala obovada, livre, quilha falcada, adnada; androceu monadelfo, filetes curtos, anteras rimosas, dorsifixa; gineceu 1, ovário súpero, pluriovulado, estilete glabro, estigma puntiforme. Fruto legume-típico, plurisseminado, linear, plano, reto, esparso-serício, valvas cartáceas, elásticas. Semente oblonga, marmorada, hilo central.

Comentário
Segundo a literatura esta espécie é exótica de origem africana, porém está amplamente distribuída nas áreas perturbadas dos diversos ambientes brasileiros. A região nordeste é abundante nas margens das estradas.
Na Paraíba foi coletada na Fazenda Salambaia no município de Cabaceiras.

Esta espécie é facilmente reconhecida pelo hábito arbustivo as vezes decumbente, caule glabro, lenhoso, e foliolos glabros.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Fazenda Salambaia, Cabaceiras, Paraíba, Brasil.

Referencias

- BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Domingues, H.A.; Queiroz, R.T.; Rossi, M.L; Martinelli, A.P.; Luz, C.F.P. 2019. Pollen mor-phology and ultrastructure of TephrosiaPers. (Legu-minosae – Papilionoideae – Millettieae): a taxo-nomic approach for native and cultivated species in Brazil.Grana, Stockholm, v. 58, p. 159-173, 2019.DOI: https://doi.org/10.1080/00173134.2019.1571626

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Queiroz, R.T.; Tozzi, A.M.G.A. Tephrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 Fev. 2015

-Queiroz, R.T., Saleh, E.O.L. & Tozzi, A.M.G.A. (2016) Millettieae - Tephrosia . In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS, Giulietti AM & Martins SE (eds.) Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 280-285.

-Queiroz, R.T.; A, Moura, T.M. de; Gereau, B,C,R.E., Lewis, G.P.; and AzevedoTozzi, A.M.G.de. 2019. Resolving nomenclatural ambiguity in South American Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae), including the description of a new species. Australian Systematic Botany, 2019, 32, 555–563.

-Queiroz, R.T. (2012) Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul. Tese (Doutorado). Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 321 pp.

-Queiroz RT, Tozzi AMGA, Lewis GP. 2013. Seed morphology: An addition to the taxonomy of Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America. Plant Systematics and Evolution 299: 459–470. doi:10.1007/s00606-012-0735-0.

-Queiroz, R.T. 2020. Tephrosia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19205>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2018. Tephrosia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 69(4), 1877-1887. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869423

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362.  https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.

Exsicatas

Herbário Reflora 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Centrosema arenarium Benth.


Estandarte reflexo (f. 1)
 Alas aderidas a quilha (f. 2)
 Folhas compostas trifolioladas (f. 3)
 Folíolos oblongos (f. 4)
 Caule cilíndrico, lignoso, pedicelo curto (f. 5)

 Bractéolas ovadas (f. 6)
Estandarte convexo (f. 7)
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Centrosema (DC.) Benth. 36 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 30 espécies das quais 9 são endêmicas (Souza 2015).

Centrosema (DC.) Benth.

Trepadeira volúvel; ramos cilíndricos ou angulados, rígidos, glabrescentes ou seríceos; inermes. Estípulas lateral, basifixa, lanceoladas, pequenas, nervuras paralelas, persistentes. Folhas uni (C. sagitattum)-tri-pentafolioladas (C. rotundifolia); folíolos elípticos, lanceolados, lineares, sagitado, deltoide, ápice obtuso-mucronado, margem inteira, base arredondada, cordada, truncada, face adaxial glabra, face abaxial incana, membranácea, pecíolo alado ou não, maior que o comprimento da raque quando se está presente. Inflorescência axilar, racemo, poucas flores, pedúnculo presente. Botões protegidos por bractéolas com nervação paralela, ovados; pedicelo longo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, 5 lacínios, curtos; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, lilás, branca, vermelha, vinho; estandarte ressupinado, calcarado, alas fortemente aderidas a quilha; quilhas conadas; androceu diadelfo, tubo alvo, anteras homomórficas, dorsefixa, rimosas; gineceu unicarpelar, ovário séssil, pluriovulados, plano, glabro, nectário circular na base, estilete maior que o ovário, estigmas plano-côncavos. Fruto legume típico, séssil, linear, ápice longo, valvas com margem lignosas. Sementes quadradas-oblongas, elípticas, marmoradas, escuras, hilo central, elíptico.

Centrosema arenarium Benth., Commentationes de Leguminosarum Generibus 55. 1837.

Planta escandente, lignosa, caule cilíndrico, estriado, pouco ramificado, serícea, glabrescente. Estípula 2, triangular-lanceolada, estrias longitudinais. Filotaxia alterna, dística. Folha composta 3-folioladas; folíolos elíptico-oblongo, ápice retuso-mucronado, margem inteira, base arredondada, face adaxial e abaxial glabrescente, coriácea, nervação expressa na face abaxial; pecíolo com mesmo comprimento que a raque. Inflorescência axilar, racemo, pedúnculo com comprimento variado. Brácteas 2, ovada, estrias transversais. Flor grande, curto pedicelada, monoica; cálice campanulado, lacínios 5, lacínio inferior longo falcado; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculada, lilás; estandarte orbicular, patente, ápice retuso, dorsalmente estriado com um calcar; alas livres, ascendendo a quilha; quilhas adnatas; androceu diadelfo, filetes curtos, anteras dorsefixa, rimosa; gineceu 1 pistilo, ovário súpero, pluriovulado, filete longo, estigma plano. Fruto legume, linear, plano, valva com estia lignosa nas margens.

Comentário

Esta espécie pode ser reconhecida pela folha com pecíolo com mesmo comprimento da raque, folhas oblongas com nervuras expressas na margem abaxial. Seus botões são castanho.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Mogi das Cruzes, São Paulo e São José do Rio Preto, Minas Gerais - Brasil.

Referências


-Barbosa, V.P. 1977. Centrosema (A.P. de Candolle) Bentham do Brasil - Leguminosae - Faboideae. Rodriguesia. 29: 42. 159-219. 

-Barreto, K.L.; Queiroz, L.P. 2020. Centrosema in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18264>. Accessed on: 28 Apr. 2021


-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Costa, R.K.A.; Queiroz, R.T. 2019. A tribo Phaseoleae (Leguminosae, Papilionoideae) na mata do  Buraquinho, João Pessoa, Paraíba – Brasil. In book: Serie iniciados 21. Edition: 21. Editora ufpb

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Souza, V.C. Centrosema in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 12 Mar. 2015


Exsicatas

Herbários Reflora 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Mimosa pithecolobioides Benth.

Inflorescência espiga, cilíndrica, flor com estames alvos (f. 1)
 Inflorescência terminal, panícula de espiga, flores pequenas (f. 2)
 Pedúnculo corto, 1/3 do comprimento da espiga (f. 3)
 Inflorescência em botão, obovados, raque estriada (f. 4)
Folha bipinada, 3 pares de folíolos,  5-6 pares de foliólulos, oblongos-obovados (f. 5).

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae,  sect. Mimademia DC., ser. Glanduliferae (Barneby 1991:161). 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.
Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.

Planta arbórea, ca. 4 m alt., ramo pouco difuso, costado, tomentuloso, inerme. Estípula 2, estreitamente-triangular. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, folíolos 3 pares, foliólulos 5-6 pares, oblongo-obovado, ápice arredondado, retuso ou mucronado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial glabra, face abaxial tomentuloso, nervação actinódroma, expressa, discolores, membranáceo; pecíolo 4 vezes menor que o comprimento da raque, uma glândula no primeiro par de folíolo. Inflorescência terminal, panícula, espiga cilíndrica; pedúnculo ¼ do comprimento da raque. Flor séssil, monoica, pequena; cálice campanulado, corola tubulosa, alva; androceu dialistêmone, estame com filete e antera alvo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulada. Fruto craspédio, linear, plano, plurisegmentado.

Comentário

Essa espécie é inerme e apresenta uma glândula no primeiro par de folíolo.

Ocorre em campos rupestres de Minas Gerais.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil.

Referências

-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Dutra, V. F., & Garcia, F. C. P. 2014. Mimosa L. (Leguminosae-Mimosoideae) dos campos rupestres de Minas Gerais, Brasil. Iheringia, Série Botânica., 69(1), 49–88. Recuperado de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/5

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.


Exsicatas


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Eriosema floribundum Benth.


Cálice campanulado, lacínios estreitamente triangulares, corola papilionácea, pétalas amarelas (f. 1)
Racemo congesto, flores amarelas (f. 2)
Folha trifoliolada, raque curta, folíolos elípticos, ápice mucronado (f. 3)
Estandarte ovado, alas livres (f. 4)
Cálice campanulado, lacínios estreitamente-triangulares, pétalas unguiculadas (f. 5)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Eriosema (DC.) Rchb. 150 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem cerca de 30 espécies das quais 15 são endêmicas (Fortunato 2016).

Eriosema (DC.) Desv., Annales des Sciences Naturelles (Paris) 9: 421. 1826.

Erva ou subarbusto, indumentado ou glabro, inerme. Estípulas basifixas, persistentes. Filotaxia alterna-espiralada. Folha trifoliolada, folíolos cartáceos, nervação actinódroma, nectário ausente. Inflorescência axilar ou terminal racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, lobos 5, corola papilionácea, dialipétala, pétalas 5, unguiculadas amarelas, cremes, androceu diadelfo, estames 10, anteras rimosas, uniformes; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pauciovulado. Fruto legume, oblongo, plano. Semente com arilo presente ou ausente, hilo apical. 


 Eriosema floribundum Benth., Linnaea 22: 524. 1849.
Planta subarbustiva, ereta, 50 cm alt., ramos cilíndricos, tomentoso, inerme. Estípulas 2, lanceolada. Filotaxia alterna, espiralada. Folha trifoliolada; folíolo ovada, elíptico, obovado, ápice mucronado, margem inteira, base arredondada, assimétrica, discolor, velutino, cinza, raque com comprimento igual ao do pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, racemo, congesto. Flor pequena, monoica, pedicelada; cálice campanulado, lacínio 5, estreitamente-triangular, viloso; corola papilionácea, pétala 5, unguiculada, amarela, estandarte ovado, alas livres, oblongas, quilha adnata; androceu diadelfo, 10 estames; gineceu unicarpelar, ovário súpero, pluriovulado, viloso. Fruto legume, oblongo, pluriseminado, valva coriácea, vilosa.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil.

Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Cândido, E.S.; Perez, A.P.F.; Santos-Silva, J. 2020. Eriosema in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29649>. Accessed on: 09 May 2021

-Cândido, E.S., Vargas, W., Bezerra, L.M.P.A., Mansano, V.F., Vatanparast, M., Lewis, G.P.,Tozzi, A.M.G.A., Fortuna-Perez, A.P. 2019. Taxonomic synopsis of Eriosema (Leguminosae: papilionoideae, phaseoleae) in Brazil. Phytotaxa 416, 91–137. https://doi.org/10.11646/phytotaxa.416.2.1


-Cândido, E.S., Fortuna-Perez, A.P. & Aranha Filho, J.L.M. & Bezerra, L.M.P.A. 2014. Eriosema (Leguminosae-Papilionoideae) no Sudeste do Brasil. Rodriguésia 65 (4): 885–916. https://doi.org/10.1590/2175-7860201465406

-Fortunato, R.H. Eriosema in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Fev. 2016


-Grear, J.W. 1970. A revision of the american species of Eriosema (Leguminosae-Lotoideae). Memoirs of the New York Botanical Garden 20(3): 1-98.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens


Exsicatas

Herbário Reflora


Fabaceae - Zornia J. F. Gmel. (Leguminosae - Papilionoideae - Aeschynomeneae) no Estado de São Paulo

Fabaceae - Zornia J. F. Gmel. (Leguminosae -Papilionoideae  - Aeschynomeneae) noEstado de São Paulo



-Sciamarelli, A. & Tozzi, A.M.G. de A. 1996. Zornia J. F. Gmel. (Leguminosae - Papilionoideae - Aeschynomeneae) no Estado de São Paulo. Acta Botanica Brasilica, 10(2), 237-266. https://doi.org/10.1590/S0102-33061996000200004






sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Poiretia punctata (Willd.) Desv.

Racemos axilares (f. 1)
Flor zigomorfa, com corola papilionácea (f. 2)
Liana (f. 3)
Folha tetrafoliolada (f. 4)
Fruto tipo lomento (f. 5)
Folha com pontuações ou glândulas translúcidas (f. 6)
Pecíolo maior que a raque (f. 7)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Poiretia Vent. (1807:4), 11 espécies (Lewis et al. 2005).
No Brasil ocorrem 12 espécies das quais 9 são endêmicas (Lima 2015).

Poiretia Vent.
Subarbusto, arbusto ou liana; Ramos glabros. Estípula lateral. Filotaxia alterna-espiralada. Folha tetrafoliolada, peciolada, folíolos lineares, elípticos, obovados, glândulas pelúcidas presentes, odor forte presente. Inflorescência axilar, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, alas livres, quilha adnata; androceu monadelfo, diplostêmone, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pluriovulados, estilete e estigma presente. Fruto tipo lomento, linear, plano.
Poiretia punctata (Willd.) Desv.,  Mémoires de la Société Linnéenne de Paris 4: 308. 1826.
W3tropicos

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil.

Distribuição geográfica
Na Paraíba ocorre no município de Esperança.

Referências


-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de Poiretia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Lima, H.C. de 2015. Poiretia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29823>.

-Mendes, K.R. 2019. Estudos taxonômicos e anatômicos no gênero Poiretia Vent. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae). Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Botucatu, SP, Brasil.

-Muller, C. Revisão taxonomica do genero Poiretia vent. (leguminosae) para o Brasil. 1984. 150f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315098>. Acesso em: 16 jul. 2018.

-Nascimento, E.M., Medeiros, R.M.T., Lee, Stephen T., & Riet-Correa, F. 2014. Poisoning by Poiretia punctata in cattle and sheep. Pesquisa Veterinária Brasileira, 34(10), 963-966. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2014001000007

-Perez, A.P.F. 2020. Poiretia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29823>. Acesso em: 06 May 2021 

-Queiroz, L. P. Leguminosas da Caatinga. Feira de Santana: UEFS, 2009. 467 p.



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Herbário Reflora