domingo, 1 de abril de 2012

Fabaceae - Dimorphandra mollis Benth. - favad'anta -

Flores creme (f. 1)
Corimbo de panícula espiciforme com botões elípticos-ovoides (f. 2)
Botões ovado-elíptico (f. 3)
Visão superior, folha bipinada, tomentosa, flores cremes (f. 4)
Formigas como visitantes florais (f. 5)
Arvoreta com ramos laxos (f. 6)
Ramo rufu-tomentoso, corimbo-panícula espiciforme (f. 7)
Anteras rufas (f. 8)
Anteras maduras, rufas, rimosas (f. 9)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Caesalpinieae, Dimorphandra Schott 1827. 26 espécies.(Lewis et al. 2005). 

No Brasil ocorrem 22 espécies das quais 8 são endêmicas (Lima 2015).


Planta perene, monoica, árvore ca 4 m. alt., tronco com casca grossa, cilíndrico; ramo pouco difuso, cilíndrico, difuso, rufo. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada; multijuga; folíolos opostos, foliólulos alternos, oblongo-elíptico, ápice rotundo, margem inteira, base obtusa, face adaxial e abaxial, rufu-tomentoso; membranáceo, raque maior que o comprimento do pecíolo, rufu-tomentoso. Inflorescência terminal, corimbo-de-panícula espiciforme. Flor séssil, monoclina, actinomorfa; cálice dialissépalo, sépala 5; corola dialipétala, pétala 5; androceu heteromórfico, estame 3, anteras oblongas, rimosa, castanha, estaminódio 2; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto câmara, linear, plano, glabro. 

Comentários

Árvore muito comum no Cerrado.

Nome popular: Faveira, favad'nta, faveira do campo





-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de 2015. Dimorphandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 

-Mendes, A.D.R., Martins, E.R., & Figueiredo, L.S. 2013. Estudo do sistema de reprodução da fava-d'anta (Dimorphandra mollis Benth.). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 15(4), 605-608. https://doi.org/10.1590/S1516-05722013000400018

-Silva, M.F. 1986. Dimorphandra (Caesalpiniaceae). Flora. Neotropica. 44 (2): 1-128.

-Silva Junior, M. C. da. 100 árvores do cerrado: sentido restrito: guia de campo Brasília, DF: Rede de Sementes do Cerrado, 2012. 304 p. il.

-Souza, V.C.; Lima, A.G. 2020. Dimorphandra in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83086>. Accessed on: 08 May 2021


Exsicatas

Herbário Reflora

sexta-feira, 30 de março de 2012

Fabaceae - Inga laurina (Sw.) Willd. -ingá-

Espiga alongada, laxa (f. 1)
Tronco ramificado (f. 2)
Tronco lenticelado (f. 3)
Folíolos elípticos, viridescentes (f. 4)
Botões globoides (f. 5)
Inflorescência aberta e em botões (f. 6)
Cálice e corola diminutos (f. 8)
Fruto baga, madura (f. 9)
Frutos bastante intumescido (f. 10)
Estípulas lineares, folha tetrafoliolada (f. 11)
Nervação broquidódroma (f. 12)
Raque maior que o pecíolo (f. 13)
Glândula orbicular (f. 14)
Cotilêdones verdes (f. 15)
Bagas (f. 16)


Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Inga Mill., seção: Bourgonia, 300 espécies (Lewis et al. 2005, Pennington 1997).

No Brasil são encontradas 131 espécies das quais 51 são endêmicas (Garcia e Fernandes 2015).

Inga Mill.

Árvore, ramo inerme, estípula presente. Folha paripinada, raque alada ou não, glândulas presentes. Inflorescência espiga ou racemo. Flor séssil ou pedicelada, pentâmeras, actinomorfa, monoclina, hipógina, polistêmone, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário séssil, pluriovulado. Fruto baga; semente com arilo.



Árvore 8 metros de altura; tronco cinza, cilíndrico, lenticelado, bem ramificado; ramos longos, pouco difusos, cilíndricos, lenticelado, cinzentos, inermes. Folhas compostas, bipinada, dois pares de jugas, raque alada, com nectários sésseis entre os pares de juga; folíolos 4, ovado-elípticos, ápice agudo-cuspidado, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial glabros, a primeira viridescente (verde brilhoso). Inflorescência axilar, espiga longa e laxa. Botões globoides. Flores pequenas, sésseis, monoicas; cálice diminuto, sinsépalo, lacínios 5, verde; corola 5, simpétalas, verde claro, androceu poliadelfo, estames numerosos, unidos num tubo pela base, filetes livre longos, brancos, anteras pouco vistosas; gineceu ovário séssil. Fruto baga, oblonga, intumescida, amarelo-claro, macio. Sementes com arilo doce, branco.


Comentários

Geralmente esta espécie é muito confundida com I. marginta Willd., conseguimos separales quando em fruto, pois I. laurina te frutos mais entumescidos e macios. Em estado vegetativo fica muito difícil a separação.

Na Paraíba ocorre nos brejos em Areia.

Planta com excelente potencial paisagístico, muito usada na arborização.

Nome popular:  ingá-feijão, ingá-dedo, ingá-mirim, ingá, ingaí (Silva et al. 2004)

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz,  Campus da Unicamp, Campinas, São Paulo e Embrapa-Sede, Brasília, Distrito Federal, Brasil.


Referências

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.


-César, E.A.; Juchum, F.S.; Lewis, G.P. 2006. Lista Preliminar da família Leguminosae na Região Nordeste do Brasil. Kew, Royal Botanic Gardens. p. 72

-Chagas, A.P., Garcia, F.C.P. and Dutra, V.F. Flora of Espírito Santo: Inga (Fabaceae, Mimosoid clade). Rodriguésia [online]. 2022, v. 73 [Accessed 13 May 2022] , e00442021. Available from: <https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017>. Epub 07 Mar 2022. ISSN 2175-7860. https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017.

-Garcia, F.C.P.; Fernandes, J.M. Inga in Lista de espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2015.

-Garcia, F.C.P.,Fernandes, J.M. 2015. Inga in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23007>.

-Garcia, F.C.P.; Bonadeu, F. 2020. Inga in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23007>. Accessed on: 03 May 2021

-Garcia, F.C.P. 1998. Relações Sistemáticas e Fitogeografia de Inga Mill. ( Leguminosae- Mimosoideae) nas florestas da costa sul e sudeste do Brasil. Tese de doutorado. Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro. 247p.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Mata, M.F., e Felix, L.P.  “Flora da Paraíba, Brasil: Inga Mill. (Leguminosae - Mimosoideae).” Revista Brasileira de Biociências, julho de 2007: 135-137.

-Mata, M.F. O gênero Inga (Leguminosoe, Mimosoideae) no Nordeste do Brasil: citogenética, taxonomia e tecnologia de sementes. 2009. 183 f. Tese (Doutorado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia, 2009.

-Pennington, T.D. 1997. The genus Inga: botany. Kew, Royal Botanic Garden. p. 685

-Possette, R.F.S. & Rodrigues, W.A. 2010. O gênero Inga Mill. (Leguminosae - Mimosoideae) no estado do Paraná, Brasil. Acta Botanica Brasilica, 24(2), 354-368. https://doi.org/10.1590/S0102-33062010000200006

-Pennington, T.D. 1997. The Genus Inga. Botany. Royal Botanical Garden. p. 844.

-Silva, M.F. de, Souza, L.A. G. de amp; Carreira, L.M. de M. 2004.  Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus. Edua. 

-Soto, J., Pacheco, D., Zambrano, O., Ortega, J. 2012 Revisión florística del género Inga Miler (Leguminosae-Mimosoideae) en el estado Zulia, VenezuelaActa Botánica Venezuelica, vol. 35, núm. 1, enero-junio, 2012, pp. 27-52

-Vasconcelus, G.C.L.. 2014 A Tribo Ingeae Benth. (Mimosoideae, Leguminosae) no Estado da Paraíba - Brasil. 2014. 87f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.

Exsicatas

Herbário P

quinta-feira, 29 de março de 2012

Fabaceae - Dahlstedtia pinnata (Benth.) Malme

Estandarte oblongo, cálice tubuloso, suavemente denteado, androceu monadelfo, ovário súpero (f. 1)
Inflorescência congesta, multiflora, pétalas rosa. Folha composta imparipinada, folíolos opostos (f. 2)
Flor com cálice giboso, lobos curtos (f. 3)
Alas livres, quilha suavemente soldada (f. 4)
Androceu monadelro, pétalas fortemente unguiculada (f. 5)

Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Dahlstedtia Malme 2 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 12 espécies das quais 11 são endêmicas (Silva e Tozzi 2015)

Dahlstedtia pinnata (Benth.) Malme, Arkiv för Botanik utgivet av K. Svenska Vetenskapsakademien 4(9): 4, t. 1. 1905.
Basiônimo: Camptosema pinnatum Benth., Flora Brasiliensis 15(1B): 325. 1862.


Planta arbórea ca 8m alt.; ramo pouco difuso, cilíndrico. Estípula caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha imparipinada, 7-9-foliolada; folíolo ovado, elíptico-oblongo, ápice cuspidado, margem inteira, base obtusa; face adaxial e abaxial glabros, membranáceo; pecíolo menor que o comprimento da raque. Inflorescência axilar, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina; cálice tubuloso, 5 dentes; corola 5; pétalas unguiculadas, rosa, estandarte oblongo; alas livres oblongas; quilha suavemente soldada, oblonga; androceu monadelfo, estames 10, gineceu simples, pistilo 1, ovário súpero, pluriovulado. Fruto sâmara, plana, linear, glabra.  

Simone Teixeira http://www.scielo.br/pdf/rbb/v23n1/v23n1a01.pdf

Referências
 
-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Silva, M.J. da,Tozzi, A.M.G.A. 2015. Dahlstedtia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: 
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Exsicatas

http://www.tropicos.org/Name/13013938
http://www.theplantlist.org/tpl/record/ild-15316
Paris http://coldb.mnhn.fr/ScientificName/Dahlstedtia/pinnata
Kew http://apps.kew.org/herbcat/getHomePageResults.do?homePageSearchText=Dahlstedtia+pinnata&x=0&y=0&homePageSearchOption=scientific_name&nameOfSearchPage=home_page

Fabaceae - Zollernia ilicifolia (Brongn.) Vogel - pau santo -

Inflorescência panícula, botões fusiformes, indumento rufo (f. 1)
Flores rosas, pétalas unguiculadas, reflexas, anteras lineares (f. 2)
Pétalas unguiculadas, obovadas ou ovadas (f. 3)
Folhas simples, coreácea, margem espinescente (f. 4)
Fruto imaturos, estipitados (f. 5)
Fruto imaturo, plano (f. 6)
Folha simples, viridescente (f. 7)
Filotaxia alterna, espiralada (f. 8)
Fruto drupa (f. 9)
Frutos nucoides (f. 10)
Epicarpo verde (f. 11)
Margem espinescente (f. 12)

Leguminosae, Papilionoideae, Swartzieae, Zollernia Wied-Neuw. & Ness. 10 espécies (Lewis  et al. 2005).

No Brasil são encontradas 9 espécies das quais 6 são endêmicas (Mansano 2015)

Zollernia ilicifolia Vogel,  Linnaea 11: 166. 1837

Plantas arbustivas ou arbóreas, 2-15 m de altura; tronco pouco ramificado, copa fechada, densa; ramo cilíndrico, glabro, inerme. Estípula 2, estreitamente-triangular, às vezes caducas. Folha simples, oblonga, ápice obtuso, borda espinescente, ondulada, base cuneada, glabra, coriácea, pecíolo curto. Inflorescência axilar ou terminal, panícula; botão fusiforme, rufo. Flor pequena, subséssil, monoica; cálice em alabastro oblongo, sépala livre; corola 5, pétalas unguiculadas, rosa, elípticas, ovada, obovada, ápice arredondado, margem inteira; androceu 9, estames filete curto, antera linear, gineceu 1, ovário súpero, plano, estilete longo, estigma puntiforme. Frutos bagoide, estipitado.

Comentários

Segundo Mansano et al. (2004) esta espécie faz contraponto na chave com Z. glabra. Z. ilicifolia apresenta estípulas rígidas, folhas com nervura marginal muito evidente, e inflorescência terminal ou axilar, enquanto Z. glabra apresenta estípulas flexíveis, folhas com nervura marginal evidente com margem lisa; inflorescência terminal.

Nomes populares: coração de negro, ipê boia, laranjeira brava, laranjeira da mata, laranjeira do mato, Maria preta, mocetaiba, mucitaiba, mucitaiba preta, orelha de onça, pau santo (Silva et al. 2004)

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Praça da Paz, Campus da Unicamp, Campinas, São Paulo, Brasil.


Referências

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.
-Mansano, V.d.F., Tozzi, A.M.G.d.A. & Lewis*, G.P. 2004. A revision of the South American genus Zollernia Wied-Neuw & Nees (Leguminosae, Papilionoideae, Swartzieae). Kew Bulletin 59 (4): 497-520.
-Mansano, V.F.; Barros, L.A.V. de. 2015. Zollernia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
-Mansano, V.F.; Tierno, L.R. 2020. Zollernia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29915>. Acesso em: 28 May 2021
-Silva, M.F. de, Souza, L.A. G. de & Carreira, L.M. de M. 2004.  Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus. Edua

Exsicatas

Herbário K e P


quarta-feira, 28 de março de 2012

Fabaceae - Neptunia plena (L.) Benth. -jurema dágua-

 Face ventral inflorescência com flores amarelas (f. 1)
 Face dorsal flores não viáveis (f. 2)
 Estames numerosos, 4 estiletes (f. 3)
 Filetes longos (f. 4)
 Anteras rimosas, marrom, com uma glândula branca adnata (f. 5)
 Estípula cordiforme, folha bipinada, inflorescência axilar (f. 6)
 glomérulo oblongo, foliólulos fechados (f. 7)
 Pecíolo caniculado com um nectário séssil, concavo entre os pares de folíolos (f. 8)
 Bráctea ovada (f. 9)
Brácteas ovadas, ápice agudo (f. 10)
Legume típico (f. 11)
Fruto imaturo (f. 12)
Hilo basal (f. 13)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Neptunia Lour. 12 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 3 espécies (Marli 2015).

 Subarbustiva, decumbente, com cerca de 20 cm altura; ramos glabros, estriados, inermes. Estípula triangular, caduca. Folhas compostas, bipinadas, 3-4 pares de folíolos; foliólulos oblongos, ápice agudo-mucronado, margem inteira, base redonda, faces adaxial e abaxial glabras, membranáceo; pecíolo longo, uma glândula séssil entre os primeiros pares de folíolos, na base da raque. Inflorescência axilar, longo-pedunculada, glomérulos oblongos. Bráctea 2, ovada. Botão oblongo, verde. Flor dois tipos, estéril e fértil, estando a primeira na base do glomérulo servindo para atrair o polinizador, séssil, monoica, pequena; cálice campanulado, lacínio 5, triangular; corola simpétala, pétalas 5, amarelas; androceu 10, estames com filete longo, brancos, anteras dorsifixas, rimosa, marrom, com uma glândula branca adnata; gineceu 1, ovário séssil, oblongo, pluriovulado, estilete longo. Frutos legume, plano, linear, valvas glabras. Sementes 8-12, planas.


Este gênero é facilmente reconhecido por sua distribuição em ambientes aquáticos, apresentando glomérulos com flores estereis com pétalas amarelas bem evidentes.

Planta com ampla distribuição, encontrada em ambientes inundados de solo muito encharcado. 

Na Paraíba ocorre na caatinga nos ambientes paludosos, fotografada em Souza.

Nome popular: jurema d'agua

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Souza, Paraíba - BR.

 Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Matos, S.S., Melo, A.L., Santos-Silva, J. 2019. Clado Mimosoide (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Parque Estadual Mata da Pimenteira, Semiárido de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 70, e01902017. Epub March 18, 2019.

-Morim, M.P. 2015. Neptunia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB83498>.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Santos-Silva, J. 2020. Neptunia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83498>. Acesso em: 30 Apr. 2021

-Windler, D.R. 1966. A revision of the genus Neptunia (Leguminosae). Australian Journal Botany 14: 379–420.


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