sábado, 17 de agosto de 2019
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
Guia ilustrado de Leguminosae Juss. arbóreas do Corredor de Biodiversidade Santa Maria – PR
Publicado na Neotropica baixar - download
-Marcon, T.R., Temponi, L.G., Gris, D., & Fortes, A.T. .2013. Guia ilustrado de Leguminosae Juss. arbóreas do Corredor de Biodiversidade Santa Maria - PR. Biota Neotropica, 13(3), 350-373. https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000300035
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
sábado, 10 de agosto de 2019
Zornia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil
Zornia (Leguminosae) in the state of Ceará, Northeast Brazil
Rebouças, N.C., Carneiro, J.A.A., Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., Loiola, M.I.B. 2019. Zornia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2019, v. 70 [Acessado 2 Junho 2021] , e03152017. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2175-7860201970036>. Epub 08 Ago 2019. ISSN 2175-7860. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970036
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
Fabaceae - Mimosa acutistipula (Mart.) Benth.
Espigas curtas longipediceladas (fig. 1)
Inflorescências posicionadas no ápice dos ramos (fig. 2)
Flores passadas e botões jóvens (fig. 3)
Espigas distribuídas em verticilos (fig. 4)
Folha bipinada (fig. 5)
Folha 4-6 pares de pina (fig. 5)
Estípula estreito-triangular (fig. 6)
Acúleo fortemente agudo (fig. 7)
Ramo cilíndrico (fig. 8)
Craspédio plano, liso (fig. 9)
Craspédio (fig. 10)
Craspédio imaturo (fig. 11)
Craspédio seco (fig. 12)
Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Mimosa L., sect. Batocaulon ser. Leiocarpae Bentham. (Barneby 1991). 490-510 spp. (Lewis et al. 2005).Mimosa L.
Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.
Mimosa acutistipula (Mart.) Benth., Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 4(31): 391. 1841.
Comentário
Esta espécie é facilmente reconhecida pelos acúleos retos, folhas com indumento piloso
Na Paraíba ocorre no município de Teixeira no pico do Jabre.
Nome popular: jurema-preta, jurema preta.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, CRAD, Petrolina, Pernambuco, BR.
-Andrade-Lima, D. de. 1989. Plantas das caatingas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,.243p.
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.
-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461
-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015
-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021
-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.
-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.
-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.
-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.
-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107
Exsicatas
Herbários MO e Refloraquarta-feira, 7 de agosto de 2019
quarta-feira, 31 de julho de 2019
terça-feira, 30 de julho de 2019
Fabaceae - Calopogonium velutinum (Benth.) Amshoff
Flor subséssil, corola papilionácea (f. 1)
Pseudorracemo linear (f. 2)
Pseudorracemo coberto por indumento rufo, brácteas estreito-triangular (f. 3)
Cálice tubuloso, lacínios estreito-triangular (f. 4)
Brácteas e bractéolas presente na parte jovem (f. 5)
Corola papilionácea (f. 6)
Frutos imaturos (f. 7)
Legumes planos (f. 8)
Ramo e pecíolo rufo (f. 9)
Folha trifoliolada, folíolos ovados (f. 10)
Raque menor que o pecíolo (f. 11)
trepadeira volúvel (f. 12)
Nervação actinódroma (f. 13)
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Calopogonium Desv. 6 espécies. (Lewis et al. 2005).
No Brasil ocorrem 4 espécies (Lima 2015).
Calopogonium Desv.
Calopogonium Desv.
Liana
ou trepadeira, ramos tricomatosos. Filotaxia alterna-espiralada. Estípula
presente. Folha trifoliolada, folíolos romboides, membranáceos, actinódromos.
Inflorescência axilar, pseudorracemo. Flor séssil a subséssil, zigomorfa, monoclina,
hipógina; cálice gamossépalo, tubuloso, lacínios 5; corola papilionácea,
pétalas 5, unguiculadas; androceu diadelfo; gineceu simples; ovário séssil, pluriovulados,
estigma e estilete presente. Fruto seco, legume típico.
Calopogonium velutinum (Benth.) Amshoff, Mededeelingen van het Botanisch Museum en Herbarium van de Rijks Universiteit te Utrecht 52: 65. 1939.
Etimologia: Callis: grego = belo, pogon, grego = barba. Barba bela em alusão ao tricoma presente no fruto.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Crato, Ceará, Brasil.
Referências
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. ; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Lima, H.C. de Calopogonium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mai. 2015
Exsicatas
sexta-feira, 26 de julho de 2019
terça-feira, 16 de julho de 2019
Fabaceae - Zornia harmsiana Standl.
Espiga longa com bracteolas oblongo-oval (f. 1)
Flor séssil protegida pelas bractéolas, folha com folíolos lineares (f. 2)
Subarbusto decumbente (f. 3)
Hábito subarbustivo (f. 4)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalberigieae, Zornia J.F.Gmel, subg. Zornia, seção Zornia, 75 espécies (Lewis et al. 2005).
No Brasil ocorrem 37 espécies das quais 16 são endêmicas (Perez 2022).
Zornia J.F.Gmel
Subarbusto, prostrado ou ereto; ramos difusos, cilíndricos, inermes, glabro ou com indumento. Estípulas medifixas, glândulas presentes. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folha palmada, bi-tetrafoliolada, folíolos simétricos ou assimétricos, lineares, oblanceolados, oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica ou aguda, face adaxial glabra ou glabrescente, face abaxial glabra ou pilosa, glândulas presentes. Inflorescência terminal ou flores isoladas; bractéolas medifixas; flor séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, pentâmera; cálice campanulado, breve-lobado, 5 lobos; corola papilionácea, dialipétala, pétalas unguiculadas, amarelas; estandarte com estria vinho, alas livres, quilhas fundidas, falcadas; androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu simples, ovário pluriovulados, estilete glabro, estigma puntiforme. Fruto lomento, séssil, linear, articulado, valvas inermes ou espinescentes.
Zornia harmsiana Standl., Publications of the Field Museum of Natural History, Botanical Series 11(5): 161. 1936.
Zornia harmsiana Standl., Publications of the Field Museum of Natural History, Botanical Series 11(5): 161. 1936.
Sinônimo: Zornia gracilis Harms, Bot. Jahrb. Syst. 42(2-3): 212. 1908.
Referência
-Burkart, A. E. 1987. Leguminosae, Rafflesiaceae. 3: 442–738. In A. E. Burkart (ed.) Fl. Il. Entre Ríos. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, Buenos Aires.
-Perez, A.P.F. 2020. Zornia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB101194>. Accessed on: 30 May 2021
-Perez, A.P.F. 2015. Zornia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB101194>.
-Queiroz, R.T.; Souza, B.I. e Borges Neto, I.O. 2020. Guia de Angiospermas dos Campos dos Areais do Sudoeste do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora compasso lugar-cultura.
-Rebouças, N.C., Carneiro, J.A. Arcanjo, Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2019. Zornia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 70, e03152017. Epub August 08, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970036
Herbários Reflora
Comentário
Essa espécie é muito fácil de ser reconhecida por apresentar folhas tetrafolioladas com folíolos lineares.
Na Paraíba foi coletada apenas uma vez pelo botânico Emanuel Messías da UFCG, sente este o primeiro registro para o estado
Fotos: Emanuel Messias, Patos, Paraíba, Brasil.
Referência
-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)
-Fortuna-Perez, A.P., Lewis, G.P., Queiroz, R.T., Santos-Silva J., Tozzi, A.M.G.A. & Rodrigues, K.F. 2015. Fruit as diagnostic characteristic to recognize Brazilian species of Zornia (Leguminosae, Papilionoideae). Phytotaxa 219: 27-42.
-Fortuna-Perez, A.P. & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Nomenclatural changes for Zornia (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) in Brazil. Novon 21: 331-337. <http://dx.doi.org/10.3417/2010040>.
-Fortuna-Perez, A.P. 2009. O gênero Zornia J.F. Gmel. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae): revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil e filogenia. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 271p.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
-Mohlenbrock, R. 1961. A monograph of the Leguminous genus Zornia Webbia 16: 1-141.
Exsicata
quinta-feira, 28 de março de 2019
Fabaceae - Discolobium hirtum Benth.
Ramos com lomentos orbiculares (f. 1)
Ramos florido, flor pedicelada, corola papilionácea (f. 2)
Racemos longos com flores e botões, flor zigomorfa (f. 3)
Ramo longo, fino, filotaxia alterna espiralada, folha imparipinada, estípulas e brácteas patentes (f. 4)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Discolobium Benth.
No Brasil ocorrem 5 espécies das quais 3 são endêmicas (Lima 2015, Sartori 2020).
Discolobium Benth.
Discolobium Benth.
Arbusto ca 1,5 m
alt.; ramos cilíndricos, vináceos, tricomas hirtos-viscosos e tricomas glandulares, inerme. Filotaxia
alterna-espiralada. Estípula lateral, triangular, patente. Folha imparipinada,
7-9-folioladas, folíolos obovados-elípticos, ápice retuso, margem inteira, base
cuneada, face adaxial e abaxial glabros, pecíolo menor que a raques. Inflorescência axilares, racemo, maior que
o comprimento da folha; brácteas triangulares, patentes. Flor pedicelada,
zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice tubuloso, bilabiado, diplostêmone, 5
lobado; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, estandarte
obovado, alas livres, obovadas, quilha livre, obovada; androceu diadelfo,
estames 10, ovário estipitado, uniovulado. Fruto Lomento, orbicular, plano.
Espécie comum em áreas Brejosas da Caatinga.
Fotos: Fátima Araújo Lucena, Patos, Paraíba, Brasil.
Referências
-Barroso, G.M., Morim, M.P., Peixoto, A.L. & Ichaso, C.L.F. 1999. Frutos e sementes: Morfologia aplicada a sistemática de dicotiledôneas. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 443 pp.
-Ducke, A. 1922. Plantes nouvelles ou peu connues de la region amazonienne. Archivos do Jardim Botânco do Rio de Janeiro 3: 143–144.
-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Kew, Royal Botanic Gardens. 369 pp.
-Lima, H.C. de 2015. Discolobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB18548>.
-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 467 pp.
-Sartori, Â.L.B. Discolobium in Flora do Brasil 2020 under construction. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29629>. Accessed on: 28 Mar. 2019
-Sartori, Â., Neves, I., Seleme, e., & Mansano, V. 2017. A taxonomic revision of the South American genus Discolobium (Leguminosae, Papilionoideae). Phytotaxa [Online], 308.1: 1–19. DOI: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.308.1.1
Exsicatas
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
Fabaceae - Ulex europaeus L. - tojo -
Flores reunidas no ápice dos ramos (f. 1)
Frutos imaturos (f. 2)
Cálice bilabiado (f. 3)
Ramos modificados em espinhos (f. 4)
Ramo armado (f. 5)
Flor pedicelada (f. 6)
Flores amarelas (f. 7)
Flor pedicelada com cálice bilabiado (f. 8)
Legume típico
Ulex europaeus L., Species Plantarum 2: 741. 1753.
Leguminosae, Papilionoideae, Genisteae, Ulex L.
No Brasil ocorre apenas uma espécie introduzida (BFG 2015).
Arbusto com 2 m alt.; ramos extremamente
difusos, viloso, cilíndricos, armados. Estípula ausente. Filotaxia alterna-espiralada.
Folhas trifolioladas; folíolos lineares, ápice agudo, margem inteira, séssil,
espinescentes, glabras. Inflorescência axilar, cimosa. Flor pedicelada,
zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice gamossépalo, bilabiado, viloso; corola
papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, estandarte largo-oval; alas elípticas,
livres, quilhas falcadas, adnatas; androceu monadelfo, estames 10; gineceu
simples, ovário viloso. Fruto legume típico, valvas vilosas.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Lajes, Santa Catarina, Brasil.
Referências
- BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015.
-Queiroz, L.P. 2020. Ulex in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB120617>. Acesso em: 28 May 2021
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