domingo, 20 de setembro de 2015

Fabaceae - Crotalaria holosericea Nees & C. Mart.

Flor amarela, corola papilionácea, amarelas (f. 1)
Planta arbustiva, caule ramificado, cinéreo (f. 2)
Folha composta, cinza (f. 3)
Folíolo elíptico, seríceo, cinéreo (f. 4)
Estandarte orbicular, alas obovadas (f. 5)
Brácteas curtas, flor pedicelada, cálice bilabiado (f. 6)
Tubo estaminal monadelfo, anteras dimórficas (f. 7)
Botões seríceo, ovado (f. 8)
Ovário súpero, pedicelado, estilete longo, barbado (f. 9)
Cálice bilabiado, estandarte reflexo (f. 10)
Caule cilíndrico, serícea, cinza, estípulas triangula (f. 11 )
Filotaxia alterna, espiralada, folha composta, trifoliolada, folíolos elípticos (f. 12)
Cálice persistente no fruto (f. 13)
Legume inflado  (f. 14)
Estilete persistente no fruto jovem (f. 15)
Sementes reniformes (f. 16)


Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964, Crotalaria L., Seção Chrysocalycinae, subseção Glaucae,  ca. 690 espécies.  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2020).

Crotalaria L.
Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria holosericea Nees & C. Mart., Acta Physico-medica Academiae Caesareae Leopoldino-Carolinae Naturae Curiosorum Exhibentia Ephemerides sive Observationes Historias et Experimenta 12: 26. 1824. Tipo: Circa Barra da Vereda - in campis provinciae Piauiensis: Martius s.n.  (Holótipo: M, isótipo BR, P)

Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido  (Barroso 1991).


Planta subarbustiva, ca. 1,5 m altura; ramos muito ramificados, cilíndricos, densamente seríceo, cinéreo. Estípulas 2, triangulares. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, 3-foliolada, folíolos elípticos, ápice agudo, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial holoserícea, membranácea, pecíolo longo, raque séssil. Inflorescência terminal, opositifolia, racemo. Brácteas curtas, triangulares. Flores pediceladas, pequenas, andrógina; cálice campanulado, holoseríceo, lacínios 5, triangulares, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelo claro, estandarte orbicular, alas obovadas, quilha falciforme, androceu monadelfo, anteras dimórficas, gineceu unicarpelar, ovário súpero, pedicelado, oblongo, seríceo, estilete longo, barbado. Fruto legume inflado, oblongo, seríceo.
Comentário
Ocorre na Paraíba em diversos municípios do Cariri e Sertão onde ocorrem grandes lajedos, ocorrendo em Cabaceiras, Congo, São José dos cordeiros


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz,  Pai Mateus, Cabaceiras, Paraíba, Brasil.

Determinador: Andréia Silva Flores


Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Flores, A.S. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Set. 2015

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22902>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Flores, A.S. 2004. Crotalaria L. (Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae) no Brasil.  Um estudo taxonômico: morfologia e química. Tese de Doutorado, Curso de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Instituto de Biologia, UNICAMP. 

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Exsicatas

Herbário K reflora

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Leguminosae - Senna aversiflora (Herb.) H.S.Irwin & Barneby

Flor assimétrica, pétalas unguiculadas, amarelas, obovadas, anteras oblongas, estriadas, poricidas, ovário longo, seríceo (f. 1)
Cálice dimórfico, sépalas obovadas, concavas, verdes (f. 2)
Sépalas dimórficas, ovadas, verdes, flor longo pedicelada, dicásio com nectário na base (f. 3)
Botão face dorsal (f. 4)
Face ventral do botão (f. 5)
Caule jovem estriado, estípulas 2, lineares, ciliadas, folhas longo-peciolada (f. 6)
Folha paripinada, 7-pares de juga, raque maior que o pecíolo, folíolos obovados (f. 7)
Filotaxia alterna, espiralada (f. 8)
Caule jovem coberto com indumento hispido (f. 9)
Nectário extra-floral plano, obovado no primeiro par de folíolos (f. 10)
Fruto legume, linear, plano, plurisseminado (f. 11)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassineae, Senna Mill., Sect. Peiranisia, Serie Interglandulosae (Irwin; Barneby 1982).

No Brasil ocorrem 80 espécies das quais 27 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Senna Mill.

Árvore, arbusto ou subarbusto. Filotaxia alterna, dística ou espiralada; Ramo inerme. Estípula lateral, linear, lanceolada, falcada. Folhas imparipinada, 4-multijuga, folíolos oblongos, obovados, elípticos, glabro ou tomentoso; nectário presente ou ausente, se presente no pecíolo ou na raque, cilíndrico ou plano, estipitado. Inflorescência axilar ou terminal, panículo ou racemo; bráctea presente ou ausente; bractéola ausente. Flor pedicelada, zigomorfa ou assimétrica, monoclina, hipógina; cálice dialissépalo, homo ou heteromorfo; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, heteromorfas; androceu dialistêmone, heterodínamo, heteromorfo, filete e antera distintos, antera muitas vezes maior que o filete, antera poricida, heteromorfa, estriada ou linsa; gineceu 1, longo, curvado, ovário glabro ou piloso, estilete curto. Fruto legume típico, câmara ou baga, linear, plano ou cilíndrico. Semente obovadas, testa lisa, escura ou clara.

-Serie Interglandulosae Benth. glândulas entre os os pares de folíolos de número igual. Fruto plano marginado, biconvexo (Bentham 1859)

Senna aversiflora (Herb.) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 529. 1982.
Basiônimo: Cassia aversiflora Herb., Botanical Magazine 53: pl. 2638. 1826.

Planta arbustivo, ca. 2 m de altura; ramos longos, finos, híspidos, cilíndricos, estriados. Estípulas 2, lineares, híspidas. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas paripinadas, 7 pares de juga; folíolos obovados, ápice retuso, margem inteira, base arredondada, faces adaxial e abaxial glabras, membranáceas; pecíolos menores que o comprimento da raque, nectário 1, obovado, plano, castanho no primeiro par de folíolo. Inflorescência axilar, dicásio, um nectário entre a divisão das flores. Flor longo-pedicelada, monoica, grandes, assimétricas; cálices dimórficos, sépalas 5, ovadas; corola amarela, pétalas 5, unguiculada, ovadas; androceu heteromórfico, 10, 3+4+3, filetes curtos, anteras oblongas, estriadas, poricidas; ovário súpero, pluriovulado, linear, verde, serício, estilete curto. Fruto legume, plurisseminado, linear, plano, glabro.

Observação
Coletada no município de Natuba, Paraíba


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Morro do Chapéu, Bahia, Brasil.

Referências

-Bortoluzzi, R.L.C.; Lima, A.G.; Souza, V.C.; Rosignoli-Oliveira, L.G.; Conceição, A.S. 2020. Senna in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23149>. Accessed on: 30 Apr. 2021

-Irwin, H. S. and Barneby, R. C., 1982, The American Cassiinae ¾ A synoptical revision of leguminosae subtribe in the New world. Memories of the New York BotanicalGarden, 35(1-2): 1-918.

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Santos, T.T. dos; Oliveira, A.C.S.; Queiroz, R.T de and Silva, J.S. 2020. O gênero Senna (Leguminosae-Caesalpinioideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia [online]. 2020, vol.71 [cited 2021-04-25], e01222018. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071002.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Senna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro 




domingo, 23 de agosto de 2015

Fabaceae - Poiretia bahiana C. Müll.

Flor estipitada, cálice campanulado, lacínios breves, corola papilionácea, estandarte reflexo (f. 1)
Alas livres, quilha falcada, androceu diadelfo, anteras homórficas (f. 2)
Flor pedicelada, alas livres, quilha falcada (f. 3)
Estandarte orbicular, alas obovadas, ramo cilíndrico, glabro (f. 4)
Inflorescências axilares, botão ovado (f. 5)
Ramo cilíndrico, glabro, filotaxia alterna, tetrafoliolada (f. 6)
Filotaxia alterna, dística (f. 7)
Folíolos com pontuações translúcidas (f. 8)
Fruto linear, lomento, glabro (f. 9)
Segmentos de frutos quadrados (f. 10)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Poiretia Vent. (1807:4), 11 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 12 espécies das quais 9 são endêmicas (Lima 2015).

Subarbusto, arbusto ou liana; Ramos glabros. Estípula lateral. Filotaxia alterna-espiralada. Folha tetrafoliolada, peciolada, folíolos lineares, elípticos, obovados, glândulas pelúcidas presentes, odor forte presente. Inflorescência axilar, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, alas livres, quilha adnata; androceu monadelfo, diplostêmone, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pluriovulados, estilete e estigma presente. Fruto tipo lomento, linear, plano.

Poiretia bahiana C. Müller, Revista Brasileira de Botánica 9(1): 23, f. 1–11. 1986[1987]. Tipo:Brasil: Bahia, Rodovia BA-052, 8km L de Morro do Chapéu, 17/07/1979, Hatschbach, G., 42421 e Guimaraes, O. (Isótipo: K Imagem!)

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Morro do Chapéu, Bahia, Brasil.


Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de Poiretia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Lima, H.C. de 2015. Poiretia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29823>.

-Mendes, K.R. 2019. Estudos taxonômicos e anatômicos no gênero Poiretia Vent. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae). Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Botucatu, SP, Brasil.

-Muller, C. Revisão taxonomica do genero Poiretia vent. (leguminosae) para o Brasil. 1984. 150f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315098>. Acesso em: 16 jul. 2018.

-Nascimento, E.M., Medeiros, R.M.T., Lee, Stephen T., & Riet-Correa, F. 2014. Poisoning by Poiretia punctata in cattle and sheep. Pesquisa Veterinária Brasileira, 34(10), 963-966. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2014001000007

-Perez, A.P.F. 2020. Poiretia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29823>. Acesso em: 06 May 2021 

-Queiroz, L. P. Leguminosas da Caatinga. Feira de Santana: UEFS, 2009. 467 p.


Isótipo

Exsicatas

Herbário Reflora 


sexta-feira, 31 de julho de 2015

Fabaceae - Guibourtia hymenaeifolia (Moric.) J. Léonard

Botões orbicular, sépalas verdes, flor branca, 4, filetes longos, anteras elípticas, ovário súpero, plano (f. 1)
Filotaxia alterna, dística, folíolos lanceolados, lanceolados, margem inteira, glabras, inflorescência axilar, flores axilares (f. 2)
Fruto legume, verde,  estipitado, valvas coriáceas (f. 3)
Ramos longos e finos, folíolos assimétricos, lanceoados (f. 4)
Frutos monospérmicos, semente vermelha (f. 4)

Leguminosae, Detarioideae, Tribo Detarieae DC., Guibourtia Benn. 1857. 14 espécies (Lewis  et al. 2005, Estrella et al. 2018).

No Brasil ocorre apenas uma espécie Guibourtia chodatiana Hassl. 

Guibourtia hymenaeifolia (Moric.) J. Léonard, Bulletin du Jardin Botanique de l'État à Bruxelles 19: 401. 1949.
BasiônimoCopaifera hymenaeifolia Moric., Mémoires de la Société de Physique et d'Histoire Naturelle de Genève 6: 529. 1833.
Árvore ca. 12 m alt.; ramo cilíndrico, fino, inerme. Estípulas 2, caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha bifoliolada, folíolos assimétrico, hemielíptico, hemilanceolado, ápice breve-obtuso, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabra, supra viridescente, concolores, venação cladodroma, coriáceo com glândulas pelúcidas; pecíolo menor que o comprimento do folíolo. Inflorescência axilar, racemo. Flor subséssil, monoclina, actinomorfa, prefloração imbricada; cálice 4 sépalas alvas; pétalas ausentes; androceu, estames 10, com comprimento maior que o comprimento das sépalas, homodínamos, filetes alvos,  antera isomorfa, elíptica, rimosa; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário plano, verde, seríceo, placentação marginal, estile arqueado, estigma escuro. Fruto folículo, estipitado, ápice acuminado, plano compresso, valvas com glândulas . Semente 1, plana, vermelha.
Comentário
Em estado vegetativo pode ser confundida com Peltogyne, no entanto, pode ser distinta apresentar galha lenticular circular, enquanto Peltogyne galha lentucular ferrugínea. Quando em flor são apétala enquanto Peltogyne tem pétala.

Fotos: Rafael Barbosa Pinto

Referências

-Barneby, R.C. 1996. Neotropical Fabales at NY: asides and oversights. Brittonia 48:182.
-Estrella, M., Forest, F., Klitgård, B. et al. A new phylogeny-based tribal classification of subfamily Detarioideae, an early branching clade of florally diverse tropical arborescent legumes. Sci Rep 8, 6884 (2018). https://doi.org/10.1038/s41598-018-24687-3
- Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.
- Lima, H.C. de 2015. Guibourtia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
-Pinto, R.B., Tozzi, A.M.G.A., Mansano, V.F. 2020. Guibourtia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB18600).
-Pinto, R.B.; Tozzi, A.M.G.A.; Mansano, V.F. Guibourtia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB18600>. Accessed on: 11 May 2022

Exsicatas

Herbários reflora

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Fabaceae - Bionia coriacea (Nees & Mart.) Benth.

Flor grande, pétalas vermelhas, cálice tubuloso (f. 1)
Flor pedicelada (f. 2)
Inflorescência pseudorracemo, congesto (f. 3)
Cálice e corola glabros (f. 4)
Cálice com lacínios agudos (f. 5)
Pétalas papilionácea, longo-unguiculada (f. 6)
Folíolo coriáceo (f. 7)
Inflorescência longo-pedicelada (f. 8)
Filotaxia alterna, espiralada, folha trifoliolada, folíolos elípticos-oblongos, glabros (f. 9)
Pedicelo 3x maior que o comprimento da raque (f. 10)
Inflorescência axilar (f. 11)
Folha trifoliolada, glabra (f. 12)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Bionia Mart. ex Benth. 1837. 9 espécies.

No Brasil ocorrem 5 espécies das quais todas são endêmicas (Queiroz 2015).

Planta subarbustiva ou liana volúvel, ramos longos, pouco difuso, cilíndricos, tomentoso pu glabro, ou tomentoso, inerme. Estípula 2, caducas, lanceolada. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas uni ou trifolioladas; folíolo elíptico, oblongo, ápice agudo, retuso, mucronado, margem inteira, base aguda ou truncada, face adaxial tomentulosa ou glabra, face abaxial pilosa, coriáceo, discolores, pecíolo maior que a raque. Inflorescência axilar ou axilar, pseudorracemo ou racemo, congesto, pedúnculo curto ou longo, coberto por indumento rufo ou glabro. Flor breve-pedicelada, monoclina, zigomorfa, hipógina; cálice tubuloso, bilabiado, lacínio 4, triangular, vermelho; corola papilionácea, pétalas 5, longe-unguiculadas, vermelhas; estandarte longo-obovado, alas livres, oblongas, quilhas adnatas; androceu diadelfo, estames 10, tubo longo, anteras homomorfas, oblongas, rimosas; ovário estipitado linear, seríceos, plurisseminado, estilete maior que o comprimento do ovário, nectário circular na base. Fruto legume, linear, plano, valva coriáceas.

Bionia coriacea (Nees & C. Mart.) Benth., Commentationes de Leguminosarum Generibus 66. 1837.
Basiônimo: Galactia coriacea Nees & C. Mart., Nova Acta Physico-medica Academiae Caesareae Leopoldino-Carolinae Naturae Curiosorum Exhibentia Ephemerides sive Observationes Historias et Experimenta 12: 30. 1824.
Arbusto escandente

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil.

Referência

-Queiroz, L.P. Bionia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 25 Jul. 2015

Exsicatas