quarta-feira, 13 de maio de 2015

Fabaceae - Sesbania exasperata Kunth - fedegosa -

 Flor grande, pétalas unguiculadas, amarelas (f. 1)
 Estandarte orbicular, reflexo (f. 2)
  alas oblongo-obovada, livres (f. 3)
 Racemo laxo (f. 4)
 Estandarte dorsalmente variegado (f. 5) 
 Cálice campanulado (f. 6) 
Botão obovado (f. 7) 
 Botão obovado (f. 8)
 Androceu diplostêmone, tubo longo, ovário linear (f. 9)
 Estandarte variegado, cálice campanulado, lacínios curtos (f. 10)
 Estandarte orbicular, alas obovado-oblongo, com traço vermelho na base (f. 11)
Alas obovado-oblonga (f. 12)
 Quilha obovada, margem superior reta, com calcar na base (f. 13) 
 Caule cilíndrico, glabro, estriado (f. 14)
 Filotaxia alterna, espiralada (f. 15)
 Folíolos oblongos, subopostos (f. 16)
 Pluma foliar, estipula lanceolada, caduca (f. 17)
 Folha mais comprida que a inflorescência (f. 18)

 Inflorescência laxa (f. 19) 
 Ramo cilíndrico (f. 20)
Fruto com sementes (f. 21)
Leguminosae - Papilionoideae -  Sesbanieae - Sesbania Adams. Sect. Sesbania Benth. 60 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 6 espécies das quais uma é endêmica (Iganci 2015).

Sesbania exasperata Kunth, Nova Genera et Species Plantarum (quarto ed.) 6: 534–535. 1823[1824].


Planta subarbustiva, com cerca de 2,5 m de altura, caule cilíndrico, glabro; ramo estriado, glabro, inerme. Estípula lanceolada, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, paripinada, folíolos suboposto, numerosos, oblongos, ápice arredondado-mucronado, margem inteira, base arredondado, face adaxial e abaxial glabro, membranáceo, raque com comprimento 12 vezes maior que o pecíolo, eglandulado, glabro. Inflorescência axilar, menor que o comprimento da folha, racemo, laxo. Pedúnculo pendulo, curto; brácteas caducas. Botão obovado. Flor grande, pedicelada, monoica; cálice campanulado, lacínios 5, triangulares; corola 5, pétalas unguiculadas, amarela; estandarte orbicular, reflexo, dorsalmente variegado; alas oblongo-obovado, livres; carena oblonga-obovada, adnata; androceu 10, diadelfo, antera homomórfica, elíptica, dorsifixa, rimosa; gineceu 1, ovário súpero, pluriovulado, linear, estilete curto, estigma puntiforme. Fruto legume, linear, cilíndrico, valvas glabras, marrons. Sementes numerosas, oblongas, monocromado, castanho, testa lisa, hilo subcentral, orbicular.

Comentário

Planta facilmente reconhecida por apresentar folhas paripinadas, racemos menores que o comprimento da folha, flores grandes com estandarte dorsalmente variegado.
Na Paraíba ocorre no Rio Paraíba no município de Congo.

Nome popular: Fedegosa

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Rio Paraíba, Congo, Paraíba, Brasil.

Referência

-Bentham, G. 1859. Sesbania punicea (Cav.) Benth. Flora Brasiliensis 15(1A): 42.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411 ).

-Kunth, K.K.C. 1823[1824]. Nova Genera et Species Plantarum (quarto ed.) 6: 534–535.

-Iganci, J.R.V.; Miotto, S.T.S. Sesbania in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 23 Mar. 2015

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Queiroz, R.T. 2020. Sesbania in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29852>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362. https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.
 
Coleção histórica
Herbário K, 1, 2, 3

Exsicatas

Herbário reflora


segunda-feira, 11 de maio de 2015

Fabaceae - Erythrostemon calycinus (Benth.) L.P. Queiroz

 Flor com pétalas unguiculadas, pétalas obovada, filetes longos, base com tricoma (f. 1)
Inflorescência tipo racemo, botões ovados coberto por tricoma glandular (f. 2) 
Filetes longos, anteras elípticas, marrom (f. 3) 
 Fruto legume, plano, arqueado, pedicelo curto (f. 4)
Filotaxia alterna, folha composta, bipinada (f. 5)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Caesalpinieae, Erythrostemon Klotzsch

No Brasil ocorrem 2 espécies das quais 1 é endêmica (Lewis 2015). 

Erythrostemon calycinus (Benth.) L.P.Queiroz, Leguminosas da Caatinga. 120-121. 2009.
Basiônimo: Caesalpinia calycina Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 71. 1870.

Planta arbustiva; ramo cilíndrico, inerme, com lenticelas, parte jovem coberta de tricomas glandulares. Estípulas oblongas, membranácea, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, bipinada, 5 pares de juga; folíolos oblongos; foliólulos 10-12 pares de juga, oblongos, ápice arredondado, margem inteira, base arredondada, raque com entumescimento na base dos folíolos, coberta por glândulas, articulada, 3 vezes maior que o comprimente do pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, racemo laxo. Pedúnculo longo maior que o comprimento da folha. Botão ovado, falcado.  Flor grande, pedicelada, monoica; hipanto curto; cálice 5, livre, lobos lanceolados-falcados, coberto por glândulas rufas; corola 5, pétala unguiculadas, oblongas, amarelas, quilha menor; androceu 10, estames com filete longo, com tricoma brancos na base, anteras elípticas, marrons, rimosas, dorsifixa; gineceu 1, ovário séssil, pluriovulado, estilete fino, estigma puntiforme, verde. Fruto legume, oblongo-obovado, valvas lenhosas, coberta por glândulas rufas.

Comentário

Segundo (2009) Queiroz é uma espécie endêmica de Caatinga, conhecida apenas no estado da Bahia e de uma pequena área sul do Pernambuco.

FotosHelen Ayumi Ogasawara, Bahia, Brasil

Referência

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 71. 

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Gagnon, E.; Bruneau, A.; Hughes, C.E.; de Queiroz, L.P.; Lewis G.P. 2016. A new generic system for the pantropical Caesalpinia group (Leguminosae). PhytoKeys 71: 1–160. doi:10.3897/phytokeys.71.920.

-Lewis, G.P. 2015. Erythrostemon in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB109823>.

-Lewis, G.P. 1998. A revision of the Poincianella-Erythrostemon Group. Royal Botanic Gardens, Kew. 233p.

-Oliveira, F.G.; Queiroz, L.P. 2020. Erythrostemon in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB109823>. Acesso em: 28 May 2021

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. 1. ed. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana. v. 1. 443 p.



sábado, 9 de maio de 2015

Fabaceae - Arachis kretschmeri Krapov. & W.C. Greg. - amendoin -

Folha tetrafoliolada, flor zigomorfa com corola papilionácea (fig. 1)
Folha alterna-dística, estípula falcada, hipanto  longo (fig. 2)
Flor com corola papilionácea amarela sem estrias vermelhas (fig. 3)
Erva perene espigas axilares (fig. 4)
Botão (fig. 5)
Caule pluriramificado (fig. 6)
Folíolos lanceolados e elíptico (fig. 7)
Estandarte orbicular (fig. 8)
Alas oblongas e livres (fig. 9)
Erva multiramificado (fig. 10)
Raque menor que o pecíolo (fig. 11)
Planta vegetativa (fig. 12)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Arachis L. 1753, seção Arachis Krapov. e Greg. 80 espécies  (Valls e Simpson 2005).

No Brasil ocorrem cerca de 65 espécies das quais 47 são endêmicas (Valls 2015).

Arachis L.

Plantas perenes ou anuais; herbáceas decumbentes ou eretas; ramos glabros ou indumentado. Estípulas 2, adnata ao pecíolo. Folha tri-tetrafoliolada; folíolos lanceolados, lineares, obovados, oblanceolado, ovados, orbiculares, ápice agudo, retuso, mucronado, margem inteira ou ciliada, base assimétrica, face adaxial glabra ou recoberta de indumento, face abaxial glabra ou com indumento, membranácea, pecíolo maior que a raque. Inflorescência axilar, espiciforme, botão ovado ou falcado. Flor séssil, hipanto linear, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice brevi-campanulado, bilabiado, 4-5 lobos; corola papilionácea, unguiculada, amarela, estandarte patente, orbicular, ovado, oblato, alas livres, quilha fundida, androceu monadelfo, anteras heteromorfas; ovário séssil, pauciovulado, estilete longo. Fruto lomento, geocárpico, navicular, oblongo, cristado ou liso, mesocarpo macio. Sementes 2-4 por lomento, testa lisa, mole.
Arachis kretschmeri Krapov. & W.C. Greg., Bonplandia (Corrientes) 8: 86–88, f. 1, 33; 20. 1994.
Comentário
Etimologia: A: gr.=sem, rachis: gr.=eixo
Nome popular: amendoim, peanut, mandubim

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Embrapa Cenargen, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Arachis in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29456>. Accessed on: 14 May 2021

-Bechara, M.D., Moretzsohn, M.C, Palmieri, D.A., Monteiro, J.P., Bacci Jr M.,  Martins Jr. J., Valls, J.F.M,  Lopes, C.R., Gimenes, M.A. 2010. Phylogenetic relationships in genus Arachis based
on ITS and 5.8S rDNA sequences. Plant Biology. 10:255

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Krapovickas, A. & Gregory, W.C. 1994. Taxonomy del genero Arachis (Leguminosae). Bonplandia 8 (1-4): 1-186. 1994.

-Valls, J.F.M. Arachis in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Valls J.F.M, Simpson, C.E. 2005. New species of Arachis L. (Leguminosae) from Brazil, Paraguay and Bolivia.  Bonplandia (Argentina) 2005, 14:35-64.

Exsicata
Herbário Reflora

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Fabaceae - Canavalia rosea (Sw.) DC.

 Estandarte ressupinado, ápice emarginado, alas falcadas (f. 1)
 Inflorescência pseudorracemo (f. 2)
 Botão obovado (f. 3) 
 Estípula 2, ovada, ápice acuminado (f. 4)
 Cálice campanulado, dentes superiores 2 (f. 5)
 Estandarte rosa, reflexo, emarginado (f. 6)
 Inflorescência com nodosidade (f. 7)
 Alas falcadas (f. 8)
 Estandarte concavo (f. 9)
 Guia de néctar na base do estandarte (f. 10)
 Folha composta, trifoliolada, nervura expressa na face abaxial (f. 11)
 Pecíolo 2 vezes o comprimento da raque (f. 12)
 Folíolo ovado (f. 13)
 Pulvínulo entumescido (f. 14)  
 ápice retuso (f. 15)
 Quilha obovado (f. 16)
 Androceu monadelfo (f. 17)
 Nectário circular na base do ovário (f. 18)
 ovário linear, filete curto, curvado, estigma capitado (f. 19) 
Antera elíptica, dorsefixa, rimosa (f. 20)
 Semente ovado-elíptica (f. 21)
Semente testa lisa, marmorada (f. 21)
 Estandarte obovado (f. 22)
 Alas e quilha falcados (f. 23)
 Folha trifoliolada, folíolos obovados (f. 24) 
Sementes marmoradas (f. 25)
   Legume com valvas lenhosas (f. 25)
Estandarte concavo (f. 26)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Canavalia Adans. 1763. 60 espécies (Lewis  et al. 2005).

No Brasil ocorrem 17 espécies das quais seis são nativas (Queiroz e Snak 2016).

Canavalia Adans. 1763.

Liana inerme. Estípula basifixa. Folha alterna, trifoliolada, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo ou pseudorracemo; brácteas ausentes, nectário presente. Flor subséssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice tubuloso, lobos 5, 2 superiores maiores que os 3 inferiores; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosas, androceu monadelfo, estames; gineceu simples, ovário pluriovulado. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas lignosas. Semente com testa lisa, castanho, hilo basal, oblongo.



Basiônimo: Dolichos roseus Sw., Nova Genera et Species Plantarum seu Prodromus 105. 1788.

Planta liana; caule prostrada; ramo longo, cilíndrico, inerme, incano. Estípula 2, ovada, caduca. Folha composta, trifoliolada, folíolos ovados-obovado ou orbicular, ápice arredondado-retuso, margem inteira, base obtusa, face adaxial e adaxial glabros, nervura expressa na face abaxial, membranáceo, crasso. Inflorescência axilar, racemo, congesto; maior que o comprimento da folha; pedúnculo longo. Botão obovado. Flor grande, subséssil, monoica; cálice campanulado, bilabiado, lobos superiores 2, inferiores 3; corola 5, pétalas unguiculadas, rosa; estandarte ressupinado, reflexo, orbicular, obovado com ápice emarginado, com calos brancos na base, guia de néctar; alas falcadas, quilha falcada, unida na face inferior; androceu 10, monadelfo, tubo branco, 2 orifícios na base, filete curto, antera elíptica, dorsefixa, rimosa; gineceu 1, ovário subséssil, linear, pluriovulado, com nectário circular na base, estilete curto, curvado, estigma capitado, verde. Fruto legume, linear, plano, valvas lenhosas, com uma pequena margem alada. Semente ovado-elíptica, testa lisa, plana, marmorada, hilo subcentral, oblongo.    

Comentário

Esta espécie ocorre em restinga.

Na Paraíba ocorre nas praias, muito comum na praia de Cabo Branco.

Nome popular: feijão de paia

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Praia de Cabo Branco, João Pessoa, Paraíba, (f. 1-21), Sergipe (f. 22-26) Brasil.

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Costa, R.K.A.; Queiroz, R.T. 2019. A tribo Phaseoleae (Leguminosae, Papilionoideae) na mata do
Buraquinho, João Pessoa, Paraíba – Brasil. In book: Serie iniciados 21. Edition: 21. Editora ufpb

De Candolde, A.P. 1825. Prodromus Systematis Naturalis Regni Vegetabilis 2: 404. 

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.


-Queiroz, L.P.; Snak, C. Canavalia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mai. 2015

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362.  https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.

-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314

Exsicatas

Herbário reflora