Leonardo da Silva Hartmann & Rodrigo Schütz Rodrigues
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Seedling morphology, anatomy and venation of the cotyledons and eophylls of Mimosa (Fabaceae, Mimosoideae)
Morfologia das plântulas, anatomia e venação dos cotilédones e eofilos de três espécies de Mimosa (Fabaceae, Mimosoideae)
-Oliveira, J.H.G., Iwazaki, M.C. e Oliveira, D.M.T. 2014. Morfologia das plântulas, anatomia e venação dos cotilédones e eofilos de três espécies de Mimosa (Fabaceae, Mimosoideae). Rodriguésia [online]. 2014, v. 65, n. 3 [Acessado 29 Maio 2021] , pp. 777-789. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2175-7860201465315>. Epub 16 Set 2014. ISSN 2175-7860. https://doi.org/10.1590/2175-7860201465315.
Mimosoideae (Leguminosae) in the Reserva Ecológica do Panga, Minas Gerais, Brasil
Mimosoideae (Leguminosae) na Reserva Ecológica do Panga, Minas Gerais, Brasil
-Rocha, G.P.E., Borges, L.M. e Romero, R. 2014. Mimosoideae (Leguminosae) na Reserva Ecológica do Panga, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [online]. 2014, v. 65, n. 3, pp. 735-750. https://doi.org/10.1590/2175-7860201465312.
Sinopse das Caesalpinioideae (Leguminosae) na Serra do Japi, São Paulo, Brasil
Baixar http://rodriguesia.jbrj.gov.br/FASCICULOS/rodrig65-3/13%20-%20ID%20882.pdf
Nicoll Andrea Gonzalez Escobar, Edson Dias da Silva
& Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Fabaceae - Macropsychanthus violaceus (Mart. ex Benth.) L.P. Queiroz & Snak
Pseudorracemos longo e congesto, reto, flores com pétalas violeta (f. 1)
Folhas trifolioladas com venação muito marcada na face abaxial (f. 2)
Folíolo obovado, nervuras secundárias retas (f. 3)
Botões numerosos em distintos tamanhos (f. 4)
Estandarte reflexo, lilás, alas livres, quilha adnata ao tubo estaminal (f. 5)
Bractéolas 2, ovada, cálice campanulado, lobos do cálice 4 (f. 6)
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Macropsychanthus Harms ex K. Schum. & Lauterb. 47 espécies (W3tropicos 2021)
Macropsychanthus Harms ex K. Schum. & Lauterb.
Liana volúvel, ramo cilíndrico, tricoma presente, inerme. Estípulas basifixas ou medifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha trifoliolada, folíolos obovados, elípticos, ovados, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, face adaxial tricoma presente ou ausente, face adaxial com tricoma, raque menor que o pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo, brácteas inconspícuas. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas dialipétalas, estandarte reflexo ou não, alas livres, quilha adnata, as vezes cocleada. androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados. Legume típico, linear, plano, margem reta ou ondulada, valvas lenhosas, rufas. Sementes numerosas, testa lisa, hilo linear.
Macropsychanthus violaceus (Mart. ex Benth.) L.P. Queiroz & Snak, PhytoKeys 164: 104. 2020.
Sinônimo
Dioclea violacea Mart. ex Benth., Commentationes de
Leguminosarum Generibus 69. 1837.
Planta liana, volúvel,
ramo cilíndrico, serício, inerme. Estípula 2, peltada. Filotaxia alterna,
espiralada. Folha trifoliolada, folíolo basal ovado, apical obovado, ápice
cuspidado, margem inteira, base obtusa, homicordada, nervuras expressas na face
abaxial, glabra em ambas faces, pecíolo 4 x maior que o comprimento da raque.
Inflorescência axilar, pseudorracemo, multifloro, pedúnculo reto; botões de
vários tamanhos, oblongos, vináceo; bractéolas 2, ovadas. Flor pequena,
subséssil, monoica; cálice campanulado, coriáceo, lobos 4; corola papilionácea,
pétala 5, unguiculadas, violetas, estandarte oblato, reflexo com calosidade,
ala livre, ovada, quilha cocleada, adnata ao tubo estaminal; androceu diadelfo,
estames 10, anteras heteromórficas; gineceu 1, monocarpelar, ovário súpero,
tomenoso, multicelular. Fruto legume, plano, falcado, valva lignosa, tomentosa.
Semente plana, orbicular, testa dura, lisa, marrom, hilo linear.
Comentário
Espécie com ampla distribuição nas áreas de Mata Atlântica. Esta espécie é muito semelhante morfologicamente a M. grandiflorus, todavia esta tem distribuição restrita a caatinga e aquela a mata Atlântica. M. violaceus tem estípula peltada vs. estipula lanceolada em M. grandiflorus.
Na Paraíba ocorre na região litorânea, nos remanescentes de mata em João Pessoa.Plantas trepadeira. Estandarte com calos, Legume comprimido com sutura superior dilatada, mais ou menos curvo, semente com hilo linear ou oblongo. Dioclea (Barroso 1991).
Etimologia: Macropsychanthus macro: grande, Psyca: borboleta anthus: flor. Referente as flores grandes semelhantes a borboletas.
Nome popular: Mucunã
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Capela, Sergipe, Brasil.
Referências
-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
Buraquinho, João Pessoa, Paraíba – Brasil. In book: Serie iniciados 21. Edition: 21. Editora ufpb
-Ducke, W.A.1922. Archivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 3: 169–170.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Queiroz, L.P. Dioclea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mar. 2015
- Queiroz, L.P.; Snak, C. Macropsychanthus in Flora do Brasil 2020 under construction. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB617024>. Accessed on: 19 Feb. 2021
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Fabaceae - Mimosa borboremae Harms - dormideira -
Glomérulo pequeno, filetes longos, rosa, anteras amarelas (f. 1)
Hábito subarbustivo, folhas compostas, bipinadas, pedúnculo longo (f. 2)
Craspédio curvado, híspido (f. 5)
Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Habbasia DC., ser. Cordistipulae (Barneby 1991). 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).
Erva, arbusto,
árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente.
Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores
sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola
gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes
vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.
Planta subarbustiva,
decumbente; caule tênue, ramo cilíndrico, vináceo, glabrescente; ramos jovens
híspidos, inerme. Estípula ovada-triangular, margem ciliada, persistente.
Folhas tênues, compostas, bipinadas, sensitivas; 4-8 pares de folíolos;
foliólulos obovados, ápice arredondado, margem inteira, base cuneada, face
adaxial e abaxial glabra, membranáceos, raque 3-6 vezes o comprimento do
pecíolo, peciólulo com comprimento igual ou maior comprimento do folíolo;
pulvino entumescido. Inflorescência axilar, glomérulos, congestos;
pedúnculo longo, com comprimento igual ou maior o comprimento da folha. Botão
ovado. Flor pequena, séssil, monoica; cálice campanulado, lobos 5, corola 5,
simpétala, branca; androceu 10, estames com filetes longos, rosa, antera
amarela; gineceu 1, séssil, pluriovulado. Fruto craspédio, curvados, 4-5
segmentos; valvas com indumento híspido.
Comentário
Esta espécie é facilmente reconhecida pelo hábito decumbente, caule tênue, folhas longas, folíolos
obovados, inflorescência com pedúnculo longo, maior ou igual ao comprimento da folha.
Planta pouco frequente, encontrada em tanques de neossolo regolítico, sobre inselbergue no Cariri Paraibano.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Inselbergue na fazenda Salambaia, Cabaceiras, Paraíba, Brasil.
Referências
-Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M. 2020. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.
Exsicatas
Referências
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.
-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.
-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015
-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021
-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.
-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.
Exsicatas
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Fabaceae - Zornia myriadena Benth.
Folhas composta, tetafolioladas, folíolos obovados, com estruturas secretoras presentes nos folíolos, estandarte glabro e amarelo (f. 1)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalberigieae, Zornia J.F.Gmel, Subg. Myriadena 75 espécies (Lewis et al. 2005).
Bractéola bem desenvolvidas, flor pedicelada, bracteolas oblongas e flores isoladas (f. 2)
Ramo cilíndrico, vermelho, lomento cilíndrico, liso e longo (f. 3)
Plantas rupícolas, subarbustiva (f. 4)
Ramos longos e finos (f. 5)
Folha alternas, espiralada (f. 6)
No Brasil ocorrem 37 espécies das quais 16 são endêmicas (Perez 2022).
Zornia J.F. Gmel., Syst. Nat., ed. 13[bis] 2(2): 1076. 1791 [1792].
Subarbusto, prostrado ou ereto; ramos difusos, cilíndricos, inermes, glabro ou com indumento. Estípulas medifixas, glândulas presentes. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folha palmada, bi-tetrafoliolada, folíolos simétricos ou assimétricos, lineares, oblanceolados, oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica ou aguda, face adaxial glabra ou glabrescente, face abaxial glabra ou pilosa, glândulas presentes. Inflorescência terminal ou flores isoladas; bractéolas medifixas; flor séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, pentâmera; cálice campanulado, breve-lobado, 5 lobos; corola papilionácea, dialipétala, pétalas unguiculadas, amarelas; estandarte com estria vinho, alas livres, quilhas fundidas, falcadas; androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu simples, ovário pluriovulados, estilete glabro, estigma puntiforme. Fruto lomento, séssil, linear, articulado, valvas inerme ou espinescentes.
Planta
subarbustiva, tênue, decumbente; ramo cilíndrico, inerme, vermelho, indumento adpresso.
Estípula 2, peltada, ovada, persistente. Filotaxia alterna, dística. Folha
composta, tetrafoliolada, digitada; folíolos, 4, obovados, ápice agudo-mucronado,
margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial com estruturas secretoras,
membranáceo, pecíolo curto pouco maior que o comprimento da estípula. Bractéola
ovada, ápice mucronado. Flor axilar, solitária, pedicelada, monoica; cálice
campanulado, lacínios 5, triangulares, verdes; corola 5, pétalas unguiculadas,
amarelas; estandarte reflexo, orbicular, alas livres, oblongo-obovadas, quilhas
adnatas, falciforme; androceu 10, monadelfo, anteras heteromórfica; gineceu 1,
ovário súpero, séssil, pluriovulado, estilete liso. Frutos lomento, linear,
cilíndrico, liso.
Comentário
Esta espécie é fácil de ser reconhecida pelas flores solitárias, pediceladas e pelo lomento cilíndrico.
Na Paraíba ocorrem sobre os inselbergues nos municípios de Cabaceiras e Congo.
Determinadora: Ana Paula Fortuna Perez
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Fazenda Salambaia, Cabaceiras, Paraíba, Brasil.
Referência
Referência
-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.
-Fortuna-Perez, A.P., Lewis, G.P., Queiroz, R.T., Santos-Silva J., Tozzi, A.M.G.A. & Rodrigues, K.F. 2015. Fruit as diagnostic characteristic to recognize Brazilian species of Zornia (Leguminosae, Papilionoideae). Phytotaxa 219: 27-42.
-Fortuna-Perez, A.P. & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Nomenclatural changes for Zornia (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) in Brazil. Novon 21: 331-337. <http://dx.doi.org/10.3417/2010040>.
-Fortuna-Perez, A.P. 2009. O gênero Zornia J.F. Gmel. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae): revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil e filogenia. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 271p.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Mohlenbrock, R. 1961. A monograph of the Leguminous genus Zornia Webbia 16: 1-141.
-Perez, A.P.F. Zornia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 20 Set. 2015
Exsicata
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Fabaceae - Chamaecrista repens (Vogel) H.S. Irwin & Barneby
Filotaxia alterna, dística; estípulas lanceoladas, folhas compostas, flores axilares. ramo com indumento híspido (f. 1)
Folíolos oblongos e ápice arredondado-mucronado, flor amarela, pedicelada, botão ovado (f. 2)
Fruto legume, linear, plano (f. 3)
Face abaxial (f. 4)
Face adaxial (f. 5)
Nectários na base da folha (f. 6)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista Moench, seção Chamaecrista (Irwin; Barneby 1982), 330 espécies (Lewis et al. 2005).
No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).
Chamaecrista Moench.
Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumentos tectores ou glandulares. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 2, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.
Chamaecrista repens (Vogel) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 742. 1982.
Subarbusto decumbente. Folhas vários pares de folíolos. Flores axilares. Flores amarelas. Frutos legumes.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Capela, Sergipe, Brasil
- Irwin, H.S.; Barneby, R.C. 1982. Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.
http://www.tropicos.org/Name/13045829
Referências
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mar. 2015
Exsicatas
http://sweetgum.nybg.org/vh/specimen.php?irn=152634
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Fabaceae - Cleobulia multiflora Mart. ex Benth.
Flores zigomorfas (f. 1)
Folha trifoliolada (f. 2)
Liana com pseudorracemo pendulo (f. 3)
Folíolos com nervação broquidódroma (f. 4)
Liana (f. 5)
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Cleobulia Mart. ex Benth.
No Brasil ocorrem 3 espécies das quais 2 são endêmicas (Queiroz 2015).
Sinônimo: Cleobulia multiflora Mart. ex Benth., Comm. Legum. Gen.: 67. 1837.
Planta liana; ramos cilíndricos. Folhas composta, trifoliolada. Estípulas 2. Inflorescência pesudorracemo densamente congesto. Flores subsésssil, monoica; cálice campanulado, corola, pétalas unguiculadas; estandarte orbicular, com alas atrofiadas, rosas. androceu 10, monadelfo, anteras uniformes. Frutos legumes.
Foto 1: Gustavo Shimizu, São Paulo, Brasil
Fotos 2-5: Henrique Horeira, Brasilia, Distrito Federal.
Referências
-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.
-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
Maxwell, R.H. 1977. A resume of the genus Cleobulia and its relation to the genus Dioclea. Phytologia 38: 51-65.
-Queiroz, L.P. 2015. Cleobulia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29537>.
-Snak, C.; Queiroz, L.P. 2020. Cleobulia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29537>. Acesso em: 21 May 2021
Exsicatas
Herbário K
quarta-feira, 30 de julho de 2014
Fabaceae - Zygia selloi (Benth.) L. Rico - inga vermelho -
Inflorescência cauliflora (f. 1)
Legume plano (f. 2)
Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Zygia P. Browne 1756, com ca. 45-50 espécies (Lewis et al. 2005).
Zygia selloi (Benth.) L. Rico, Kew Bulletin 46(3): 505. 1991.
Basiônimo: Pithecellobium selloi (Spreng.) Benth., London
Journal of Botany 3: 214. 1844.
Planta arbórea,
tronco cilíndrico, inerme, lenticelas bem desenvolvidas, ramos cilíndricos,
inerme, glabros. Estípulas 2, caducas. Filotaxia alterna. Folhas compostas,
bipinadas, 1-folioladas, glândulas ausentes, foliólulos 4-6, elípticos, ápice
cuspidado, margem inteira, base aguda, face adaxial e abaxial glabra, coriácea,
pecíolo menor que a raque. Inflorescência cauliflora, espiga laxa. Flores sésseis,
com estames vistosos; cálice gamossépalo, branco, lacínios 5, corola gamopétalas,
lobos 5; estames poliadelfos, unidos pela base, filetes com coloração rosa;
gineceu 1 pistilo, ovário supero. Fruto legume típico, plano, linear.
Fotos: Mara Angelina (f. 1), Paulo de Sales (f. 2)
Referências
-Barneby, R. C. & Grimes, J. W. 1997. Silk Tree, Guanacaste, Monkey’s Earring. A Generic System for the Synandrous Mimosaceae of the Americas: part II. Pithecellobium, Cojoba and Zygia. Memories of The New York Botanical Garden v.74.
-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)
-Garcia, F.C.P.; Fernandes, J.M.; Silva, M.C.R. Zygia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23079>. Access on: 17 Nov. 2015
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Fabaceae - Stylosanthes viscosa (L.) Sw.
Folha composta trifoliolada, folíolos oblongo-obovado, inflorescência axilar, espiciforme, corola papilionácea, laranga, estandarte com estria vermelha na base (f. 1)
Ramos difusos, retos, cilíndricos, coberto por tricomas glandulares (f. 2)
Ramos difusos, ramificação dicotômica, cilíndricos, inerme (f. 3)
Estípula fechada, adnata ao pecíolo (f. 4)
Parte livre da estípula menor que o pecíolo, nervuras 3-4, margem serreada (f. 5)
Estípula com parte soldada 2x maior que a parte livre, raque 3x menor que o pecíolo (f. 6)
Fruto lomento, imaturo verde, estilete persistente, curvo (f. 7)
Lomento seco (f. 7)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW. 25 spp. (Lewis 2005).No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).
Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.
Stylosanthes viscosa (L.)
Sw., Nova Genera et Species Plantarum seu Prodromus 108. 1788.
Basiônimo: Hedysarum hamatum var. viscosum L., Plantarum
Jamaicensium Pugillus 20–21. 1759.
Planta subarbustiva, ca 30 cm
alt.; ramo dicotomicamente-difuso, cilíndrico, densamente coberto por tricomas
glandular e tector, inerme. Estípula 2, adnada ao pecíolo, parte livre menor
que a parte soldada. Filotaxia alterna, espiralada. Folha trifoliolada; folíolo elíptico-obovado,
ápice acuminado, margem serreada, base cuneada, face adaxial e abaxial pilosos,
nervura camptódroma, 3-4, membranácea, raque 3 vezes menor que o comprimento do
pecíolo. Inflorescência axilar, espiciforme, pauciflora. Flor pequena, hipanto
longo, monoica, pequena; cálice campanulado, lacínio 5; corola papilionácea, pétalas
5, laranja; estandarte orbicular, com base vinácea, alas livres, obivadas,
quilha falcada; androceu diadelfo; gineceu monocarpelar, ovário súpero,
oligovulado. Fruto lomento, 1 segmeto, plano, estriado, estilete persistente
curvado.
Comentário
Esta espécie é fácil de ser reconhecida pelos tricomas glandulares e pela espigueta pauciflora.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasi.
Chave e descrição: http://rodriguesia.jbrj.gov.br/FASCICULOS/rodrig59_3/010.pdf
Especialista Leila Costa: : costa_mame@yahoo.com.brReferências
-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411 ).
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.
-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018
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Exsicatas
Herbário K, P e Reflora
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