segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Fabaceae - Crotalaria ocroleuca G. Don

Flor com corola papilionácea (fig. 1)
Flor pedicelada com alas livres e estandarte estriado (fig. 2)
Flor zigomorfa (fig. 3)
Visitante floral (fig. 4)
Racemo com flores laxas (fig. 5)
Flor com cálice campanulado, pentalobado (fig. 6)
Pétalas da quilha falcada (fig. 7)
Flor com corola papilionácea (fig. 8)
Brácteas estreitamente triangulares (fig. 9)
Alas livres (fig. 10)
Racemo (fig. 11)
Legume inflado imaturo (fig. 12)
Valva cartácea, plurisseminada (fig. 13)
Sementes castaneiforme (fig. 14)
Inflorescência mais longa que a folha (fig. 15)
Planta subarbustiva (fig. 16)
Ambiente (fig. 17)
Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964 - Crotalaria L., Sec. Hedriocarpae, subseção Macrostachyae  ca. 690 espécies.  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2020).

Crotalaria L.
Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria ochroleuca 
G. Don, A General History of the Dichlamydeous Plants 2: 138. 1832.

Fotos: Hector Keller, Missiones, Argentina


Determinadora: Andréia Silva Flores

Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
-Bentham, G. 1859. Leguminosae. Papilionaceae. In: Martius, C.F.P.; Endlicher, A.C. & Urban, J. (eds.). Flora Brasiliensis 15(1): 17-32.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Fillietaz, A. M. 2002. Estudos taxonômicos de espécies de Crotalaria sect. Calycinae  Wight & Arn. (Leguminosae-Papilionoideae Crotalarieae) no Brasil. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas.Campinas.

-Flores, A.S. 2004. Taxonomia, números cromossômicos e química de espécies de Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) no Brasil. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

-Flores, A.S. Crotalaria in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB22902>. Accessed on: 17 Oct. 2022

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82989>. Accessed on: 07 May 2021

-Flores, A.S. 2015. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Flores, A.S. & Miotto, S.T.S. 2001. O gênero Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) na Região Sul do Brasil. Iheringia, série Botânica 55: 189-247.

-Flores, A.S. 2004. Taxonomia, números cromossômicos e química de espécies de Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) no Brasil. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Rodrigues, I.M.C., & Garcia, F.C.P. 2008. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata do Paraíso, Viçosa, Minas Gerais, Brasil: ervas, subarbustos e trepadeiras. Hoehnea, 35(4), 519-536. https://doi.org/10.1590/S2236-89062008000400004


Exsicatas

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Extrafloral nectaries in Leguminosae: phylogenetic distribution, morphological diversity and evolution

The genus Senna (Leguminosae-Caesalpinioideae) in the municipality of Caetité, Bahia, Brazil



-Santos, T.T., Oliveira, A.C.S., Queiroz, R.T., & Silva, J.S. 2020. O gênero Senna (Leguminosae-Caesalpinioideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 71, e01222018. Epub February 07, 2020.https://dx.doi.org/10.1590/2175-7860202071002

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Fabaceae - Stylosanthes leiocarpa Vogel

Flor zigomorfa com corola papilionácea, espiga unica (fig. 1)
Espiga longa, brácteas com lâmina foliácea (fig. 2)
Folha trifolioladas (fig. 3)
Entre-nó comprido (fig. 4)
Planta subarbustiva (fig. 5)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW. 1788, S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Stylosanthes leiocarpa Vogel,  Linnaea 12: 64–65. 1838.

Comentário

Espiga única.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul, Brasil.



Referências

-Costa, L. C.; Sartori, A. L. B. & Pott, A. 2008. Estudo Taxonômico de Stylosanthes Sw. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Em Mato Grosso Do Sul, Brasil. Rodriguésia 59 (3): 547-572.

-Costa, L.C. da; Valls, J.F.M. Stylosanthes in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 17 Mar. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T.; Souza, B.I. e Borges Neto, I.O. 2020. Guia de Angiospermas dos Campos dos Areais do Sudoeste do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora compasso lugar-cultura.


Exsicatas

Reflora

domingo, 17 de novembro de 2019

Fabaece - Calliandra parvifolia (Hook. & Arn.) Speg. - bruxinha -

Ramos floridos com inflorescência umbeliforme (f. 1)
Flores com androceu monadelfo e filetes bicolores (f. 2)
Inflorescência pedunculada (f. 3)
Flores pediceladas (f. 4)
Ramos floridos (f. 5)
Pedúnculo menor que o comprimento dos filetes (f. 6)
Cálice tubuloso e corola tubulosa (f. 7)
Androceu com filetes bicolores (f. 8)
Androceu monadelfo (f. 9)
Umbela (f. 10)
Legume plano com estria lignosa na margem da valva (f. 11)
Legumes (f. 12)
Umbela de botões (f. 13)
Botões pedicelados (f. 14)
Inflorescência axilar (f. 15)
Botão central maior que os demais (f. 16)
Apos a chuva a floração (f. 17)
Legume pauciespermado (f. 18)
Legume com estrias lignosas na margem (f. 19)
Legume séssil (f. 20)
Folha multijuga (f. 21)
Raque maior que o pecíolo (f. 22)
Arbusto (f. 23)
Inflorescência umbela (f. 24) 
Ramos curtos (f. 25)

 Leguminosae, Caesalpinioideae, Ingeae, Calliandra Benth. 135 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 59 são endêmicas (Souza 2015).

Calliandra Benth. 

Arbusto, ramos densamente difusos, glabros ou com tricomas presentes, cilíndrico, inerme. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípulas basifixas. Folha bipinada, bi-plurifoliolada, folíolos opostos; raque quando presente menor que o pecíolo, foliólulos oblongos, ápice mucronado, margem inteira, base rotunda, nervação actinódroma, face adaxial e abaxial com indumento ou glabras, membranácea. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis ou pediceladas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, polistêmone; cálice tubuloso, sépalas unidas, 5; corola gamopétala, pétalas 5; androceu monadelfo, estames isodínamos, filetes maiores que o tubo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas com margem lignosas.

Calliandra parvifolia (Hook. & Arn.), Speg., Revista Argent. Bot. 1: 1931-926.   


Comentário


Planta abundante nas dunas no litoral sobre as falésias em João Pessoa e no Conde.



Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Ponta do Seixas, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Etimologia: Callinadra = estames belos, calys gr.=belo; andros= homem.

Referência

- Gomes, A.S. et al. First Record of Calliandra subspicata (Fabaceae) in Paraíba State, Brazil. Harvard Papers inBotany, Vol. 25, No. 2, 2020, pp. 191–194.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal. Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Renvoize, S. A. 1981. The genus Calliandra (Leguminosae) in Bahia, Brazil. Kew Bull. 36(1): 63–83.

-Souza, E.R. de Calliandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Jun. 2015

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terça-feira, 12 de novembro de 2019

O gênero Aeschynomene (Leguminosae-Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil


O gênero Aeschynomene (Leguminosae-Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil


Hartmann, L.S., Rodrigues, R.S. & Flores, A.S. 2019. O gênero Aeschynomene (Leguminosae-Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil. Rodriguésia, 70, e04082017. Epub November 11, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970071