Inflorescência congesta, brácteas bem desenvolvidas, flores vermelhas (f. 1)
Estames com filetes longos, pétalas vermelhas (f. 2)
Folíolos glabros (f. 3)
Inflorescência congesta (f. 4)
Botão elípsoide (f. 6)
Ramos muito difusos (f. 7)
Folha multijuga (f. 8)
Botão subséssil, sépalas e pétalas imbricadas (f. 9)
Botões congestos (f. 10)
Bractéolas rufo-tomentosa (f. 11)
Sépalas e pétalas vermelhas (f. 12)
Flores sésseis (f. 13)
Flor monoclina, anteras articuladas, rimosa (f. 14)
Pétalas unguiculadas (f. 15)
Androceu dialistêmone (f. 16)
Gineceu unicarpelar, ovário oblongo, estilete longo (f. 17)
Legume estipitado (f. 18)
Pulvino, tomento (f. 19)
Face adaxial serícea, coriácea (f. 20)
Folíolo cuspidado (f. 21)
Folha com folíolos subalternos (f. 22)
Tronco cilíndrico, estriado (f. 23)
Leguminosae, Detarioideae, Tribo Amherstieae Benth, Brownea Jacq. 1760, 12 espécies (Estrella et al. 2018).
No Brasil ocorrem 2 espécies (Klitgaard 2015)
Planta arbórea cerca de 8 m de altura; tronco lenhoso pouco ramificado; ramo
cilíndrico, estriado, com lenticelas, inerme. Estípulas 2, intrapeciolares,
caducas. Filotaxia alterna, dística. Folhas compostas, paripinada, multijuga;
folíolos alternos, elíptico-oblongo, ápice cuspidado, margem inteira, base cuneada,
face adaxial glabra, viridescente, face abaxial cinza, raque 6 vezes maior que
o comprimento do pecíolo, sem glândula. Inflorescência axilar, racemo congesto.
Pedúnculo curto. Brácteas vistosas. Botão clavado. Flor grande, subséssil,
monoica; hipanto longo; cálice 5, livre, triangulares; corola 5, unguiculada, vermelha,
obovada; androceu 10, estames com filetes longos, anteras elípticas, dorsifixa,
rimosa; gineceu 1, ovário súpero, subséssil, pluriovulado, estilete longo,
estigma globoide. Fruto legume, oblongo, plano.
Comentário
Espécie fácil de ser reconhecida por apresentar inflorescências congestas com brácteas grandes atrativas.
Planta introduzia na Paraíba, utilizada na arborização em alguns lugares.
Nome popular: Chapéu do sol.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, UFPB Campus de Areia, Paraíba e Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Brasil.
Referências
-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)
-Estrella, M., Forest, F., Klitgård, B. et al. A new phylogeny-based tribal classification of subfamily Detarioideae, an early branching clade of florally diverse tropical arborescent legumes. Sci Rep 8, 6884 (2018).
https://doi.org/10.1038/s41598-018-24687-3
-Klitgaard, B.B. 2015. Brownea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <
http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB82699>.
-Klitgaard, B.B. 1991. Ecuadorian Brownea and Browneopis (Leguminosae-Caesalpinioideae): Taxonomy, palynology, and morphology. Nordic Journal of Botany 11: 433–449.
-Lewis, G.;
Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal
Botanic Gardens
-Lorenzi, H., H.M. Souza, e M.A.V. Bacher, L.B. Torres. 2003. Árvores exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa: Plantarum.