Panta arbustiva, inflorescência axilar, flor lilás, estandarte reflexo (f. 1)
Panícula laxa, tomentosa (f. 2)
Indivíduo completo (f. 3)
Planta arbórea (f. 4)
Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Dahlstedtia Malme 1905. 16 espécies (MOBOT 2015).
No Brasil ocorrem 12 espécies das quais 11 são endêmicas (Silva e Tozzi 2015).
Dahlstedtia Malme
Árvore, ramo inerme. Estípula lateral, basifixa. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, glândula e estipela ausente, nervação borquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência pseudorracemo, axilar ou terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, androceu pseudomonadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pauciovulado. Fruto semaróide, achatado, oblongo.
Basionimo: Lonchocarpus araripensis Benth., Journal
of the Linnean Society, Botany 4(Suppl.): 96. 1860.
Planta arbustivo-arbórea ca 7 m alt, tronco inerme,
cilíndrico, cinza, formando placas lignosas; copa fechada; ramos difusos,
cilíndricos, glabros, lenticelados, marrons. Filotaxia alterna, espiralada.
Folhas compostas, imparipinadas; folíolos 7-9, alternos ou opostos, ovados, elípticas,
ápice obtuso, margem inteira, base obtusa, face adaxial e abaxial glabros,
discolores, pecíolo menor que a raque, glabros, peciólulos bem desenvolvidos.
Inflorescência axilar, panícula, laxa. Flores grande, breve-pedicelada, cálice
campanulado, lacínios 5, curtos, corola papilionácea, pétalas 5, purpúreas,
ungiculadas, estandarte ovado, reflexo, calo na base, alas livres, obovadas,
quilha adnata, falcada; androceu monadelfo, estames 10; gineceu monocarpelar,
ovário súpero, oligovulado, estipitado. Fruto sâmara, estipitada, oblonga, planta,
glabra. Semente oblata, planta, testa lisa.
Comentário
Na Paraíba ocorre no município de Campina Grande.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.
Referências
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-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)
-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012
-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.
-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.
-Silva, M.J. da; Tozzi, A.M.G.A. Lonchocarpus in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB22921>. Acesso em: 06 Jul. 2015
-Silva, M.J. 2020. Lonchocarpus in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29737>. Accessed on: 28 Apr. 2021
-Silva, M.J. & Tozzi, A.M.G.A. 2012. Revisão taxonômica de Lonchocarpus s. str.(Leguminosae, Papilionoideae) do Brasil. Acta Botanica Brasilica 26(2): 357-377.
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