Flores sésseis, amarelas, estames longos, curto (f. 1)
Ramo jovem com indumento puverulento, rufo, plumas foliares (f. 2)
Nectário ativo presente na base do pecíolo (f. 3)
Inflorescências axilares, espigas (f. 4)
Filotaxia alterna, espiralada, folhas compostas, bipinadas (f. 5)
Planta arbórea, copa fechada (f. 6)
Folhas grandes compostas (f. 7)
Folhas compostas, bipinadas (f. 8)
Folhas longas, compostas, bipinadas (f. 9)
Ramo cilíndrico, puverulento (f. 10)
Pecíolo 4x menor que a raque (f. 11)
Ramo florido jovem (f. 12)
Leguminosae, Mimosoideae, Mimosae, Stryphnodendron
Mart. 1837. 30 espécies. (Lewis et al. 2005).
No Brasil ocorrem 21 espécies das quais 13 são endêmicas
(Scalon 2015).
Árvore ou
arbusto, ramos inermes. Estípulas caducas. Filotaxia alterna-espiralada. Folha bipinada,
multijuga, raque menor que o pecíolo; nectário presente. Inflorescência espiga,
axilar. Flor séssil, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice
gamossépalo, corola gamopétala, androceu dialistêmone, estames 10, gineceu
simples, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume.
Stryphnodendron pulcherrimum (Willd.) Hochr., Bulletin of the New
York Botanical Garden 6(21): 274. 1910.
Planta arbórea, ca. 7 m
de altura; tronco cilíndrico, estriado, variegado, cinza com marrom inerme; copa fechada; ramo cilíndrico,
longo, inerme, tomentoso, pulverulento, lenticelado. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada,
multijuga; folíolos opostos, oblongos; foliólulos subopostos a opostos, oblongos,
lanceolado-oblongo, ápice arredondado, margem inteira, base arredondado, face
adaxial glabra, viridescente, face abaxial, pubescente, membranáceo, pecíolo
longo, 4 vezes menor que o comprimento da raque, com um nectário convexo
presente na base, pulverulento. Inflorescência axilar, espiga longa, congesta;
pedúnculo curto; botão oblongo. Flor pequena, séssil, monoica; cálice tubuloso,
curto, sépalas inconspícuas; corola simpétala, valvar, amarela; androceu 10,
estames com filete com o dobro comprimento do tubo da corola, antera diminuta;
gineceu 1, ovário súpero, séssil, plurisseminado. Fruto câmara, linear, plano,
glabro, pluriovulado. Semente oblongo-obovado, testa lisa, dura, pleurograma fechado, hilo central.
Comentário
Esta espécie
ocorre principalmente em floresta, constituída por plantas inermes, com ramos
jovens puverulentos, rufos, inflorescências longas e distinta das demais pelo
porte arbóreo.
Na Paraíba ocorre nos
remanescentes de mata, comum nos remanescentes do Campus I, porém nunca foi
observada em fruto, apenas em flor.
Etimologia: Stryphno: gr.= adstingente;
dendron: gr. = árvore.
Nome popular: Caubi
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus I, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Referências
-Dionísio, G.P., Barbosa, M.R.V. & Lima H.C. 2010. Leguminosas arbóreas em remanescentes florestais localizados no extremo norte da Mata Atlântica.
Rev. nordest. biol. 19:15-24.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.
-Scalon, V.R. Stryphnodendron in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 04 Jun. 2015
-Scalon, V.R.; Paula-Souza, J.; Lima, A.G; Souza, V.C. 2022. A synopsis of the genus Stryphnodendron (Fabaceae, Caesalpinioideae, mimosoid clade). Phytotaxa 544 (3): 227–279. DOI: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.544.3.2
-Simon, M., Pastore, J., Souza, A.F., Borges, L., Scalon, V.R., Ribeiro, P.G., Santos-Silva, J., Souza, V.C., & Queiroz, L.P. 2016. Molecular Phylogeny of Stryphnodendron (Mimosoideae, Leguminosae) and Generic Delimitations in the Piptadenia Group. International Journal of Plant Sciences, 177, 44 - 59. https://doi.org/10.1086/684077
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