terça-feira, 7 de maio de 2013

Fabaceae - Mimosa nitens Benth.

 
 Panícula de glomérulo em botão e flores, pedúnculo curto (f. 1)
 Pedúnculo hirsuto, setoso, glomérulo de botão e flores, estames com filetes rosa, lineares e vistosos (f. 2)
 Glomérulos chamativos (f. 3)
 Inflorescência terminal (f. 4)
Planta arbustiva, folhas viridescentes, nitens (f. 5)
 Ramos cilíndricos, lignosos (f. 6)
 Glomérulos botões, flores e flores passadas (f. 7)
 Flores vistosa (f. 8)
 Ramo cilíndrico, lenhoso, hirsuto, setoso (f. 9)
 Indumento hirsuto, tricomas tectores setas (f. 10)
Inflorescência terminal, panícula (f. 11)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae,  sect. Habbasia DC., ser. Pachycarpae (Barneby 1991). 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).


Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.



Planta arbustiva ca 80 cm alt.; pouco difusa; ramo cilíndrico, inerme, setosa. Estípula 2, lanceolada. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 2-6-foliolada, oblongo; foliólulo oblongo, ápice acuminado, margem inteira, base assimétrica, truncada, face adaxial e abaxial glabros, membranáceo, brilhoso; pecíolo menor que a raque. Inflorescência terminal, glomérulo. Flor séssil, monoica, pequena; cálice campanulado, corola breve, rosa; androceu dialistêmone, filetes longos, rosa, antera dorsifixa, amarela, rimosa; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto craspédio, linear, plano, cartáceo.

Comentário


 Essa espécie apresenta como caracteres diagnósticos folha 2-3 pares de folíolos, foliólulos brilhosos, inflorescência terminal, panícula laxa.

Ocorre no Cerrado, no estado de Goiás.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Niquelândia, Goiás, Brasil.

Referências



-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Borges, L. M. 2014. Filogenia e sistemática de Mimosa L.: M. ser. Pachycarpae Benth. e M. ser. Setosae Barneby. Tese de Doutorado, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/T.41.2014.tde-18032015-143259. Recuperado em 2021-05-29, de www.teses.usp.br

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.




Exsicata

Herbário K 440673




sábado, 4 de maio de 2013

Fabaceae - Nissolia brasiliensis (Vogel) T. M. Moura & Fort.- Perez

Folhas imparipinada 5-folioladas (f. 10)
Momento linear (f. 02)
Lomento articulado, segmentos de fruto estriado (f. 03)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Nissolia Jacq. (Moura et al. 2018).

SinônimoChaetocalyx

Trepadeira ou liana, volúveis, ramo cilíndrico, inerme, tricoma glandular as vezes presentes. Estípula basifixa, com tricoma glandular. Filotaxia alterna, espiralada. Folha imparipinada, 5-foliolada, folíolos opostos, ovado, elíptico, ápice mucronado, margem inteira, base obtusa, face abaxial glabra, face adaxial pilosa, membranácea, raque maior que o pecíolo. Flores reunidas em fascículo; bráctea presente, lanceolada. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, diclamídea, heteroclamídea, pentâmera, hipógina; cálice tubuloso, tricoma glandular presente, lacínios 5; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, estandarte obovado, alas livres, quilha adnata; androceu monadelfo, estames 10, anteras rimosas, gineceu simples, ovário séssil, linear, estigma maior que o comprimento do ovário. Fruto tipo lomento, linear, cilíndrico, estriado ou não. Sementes reniformes.

Nissolia brasiliensis (Vogel) T. M. Moura & Fort.- Perez, A New Circumscription of Nissolia (LeguminosaePapilionoideae-Dalbergieae), with Chaetocalyx as a New Generic Synonym. Novon: A Journal for Botanical Nomenclature, 26(2):193-213.

Comentário
Esta espécie ocorre nas áreas de floresta atlântica.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Botucatu, São Paulo, Brasil.

Referências

-Moura, T. M. & Fort.-Perez, A New Circumscription of Nissolia (LeguminosaePapilionoideae-Dalbergieae), with Chaetocalyx as a New Generic Synonym. Novon: A Journal for Botanical Nomenclature, 26(2):193-213.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Fabaceae - Centrosema platycarpum Benth.

Corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosa (f. 1)
 Estandarte orbicular, convexo, alas grandes, patentes, quilhas adnatas (f. 2)
 Fruto plano, valva lingosa com um projeção alariforme (f. 3)
Planta trepadeira (f. 4)  
 Guia de néctar no estandarte (f. 5)
 Estandarte reflexo (f. 6)
 Bractéolas oblongas, glabras (f. 7)
 Folhas 3-folioladas, folíolos basais ovados, apical, oblongo-elípticos, coriáceos (f. 8)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Centrosema (DC.) Benth. 36 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 30 espécies das quais 9 são endêmicas (Souza 2015).


Trepadeira volúvel; ramos cilíndricos ou angulados, rígidos, glabrescentes ou seríceos; inermes. Estípulas lateral, basifixa, lanceoladas, pequenas, nervuras paralelas, persistentes. Folhas uni (C. sagitattum)-tri-pentafolioladas (C. rotundifolia); folíolos elípticos, lanceolados, lineares, sagitado, deltoide, ápice obtuso-mucronado, margem inteira, base arredondada, cordada, truncada, face adaxial glabra, face abaxial incana, membranácea, pecíolo alado ou não, maior que o comprimento da raque quando se está presente. Inflorescência axilar, racemo, poucas flores, pedúnculo presente. Botões protegidos por bractéolas com nervação paralela, ovados; pedicelo longo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, 5 lacínios, curtos; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, lilás, branca, vermelha, vinho; estandarte ressupinado, calcarado, alas fortemente aderidas a quilha; quilhas conadas; androceu diadelfo, tubo alvo, anteras homomórficas, dorsefixa, rimosas; gineceu unicarpelar, ovário séssil, pluriovulados, plano, glabro, nectário circular na base, estilete maior que o ovário, estigmas plano-côncavos. Fruto legume típico, séssil, linear, ápice longo, valvas com margem lignosas. Sementes quadradas-oblongas, elípticas, marmoradas, escuras, hilo central, elíptico.

Centrosema platycarpum Benth., Flora Brasiliensis 15(1B): 126. 1862.  


Planta trepadeira, volúvel, lignosa, ramo cilíndrico, glabrescente. Estípulas 2, ovada. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, 3-foliolada; folíolo basal oval, teminal elíptico-oblongo, ápice mucronado-cuspidado, margem inteira, base truncada, face adaxial glabra, face abaxial canescente com nervação expressa, coriáceo, pecíolo 2x maior que a raque, estipelas 2 por folíolos, lanceoladas. Inflorescência axilar, racemo congesto, pedúnculo longo. Bractéolas 2, ovadas, estriadas transversalmente. Flor grande, pedicelada, monoica; cálice campanulado, lacínios 5; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculada, rosa; estandarte reflexo, orbicular, dorsalmente estriado com calcar; ala oblata, livre; quilha adnata; androceu diadelfo, diplostêmone, anteras elípticas; gineceu 1 pistilado, com nectário na base do ovário, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume, linear, plano, brilhoso, valvas lignosas. Semente orbicular, marrom, hilo elíptico-oblongo.

Comentário

Encontrada em borda de mata no Cerrado.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Próximo a Uruaçu, Goiás, Brasil

Referências


-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Souza, V.C. Centrosema in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 06 Abr. 2015

Exsicatas

http://www.tropicos.org/Name/13008069
http://sweetgum.nybg.org/vh/specimen.php?irn=1108348
http://coldb.mnhn.fr/ScientificName/Centrosema/platycarpum

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Fabaceae - Dalbergieae - Stylosanthes bracteata Vogel






Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW., 1788. S. seção Stylosanthes Vogel,  43 espécies (LegumeData 2024).

No Brasil ocorrem 33 espécies das quais 15 são endêmicas (Costa e Valls 2015).
Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Stylosanthes bracteata Vogel, Linnaea 12: 70. 1838.

Comentário
Essa espécie apresenta como caracteres diagnóstico o hábito herbáceo, haste verde; inflorescência racemo espiciforme axilar ou terminal composto de mais de uma estrutura por ramo, fruto pauci-segmentado. 

Fotos: Henrique Moreira, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Costa, L. C.; Sartori, A. L. B. & Pott, A. 2008. Estudo Taxonômico de Stylosanthes Sw. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Em Mato Grosso Do Sul, Brasil. Rodriguésia 59 (3): 547-572.

-Costa, L.C. da; Valls, J.F.M. Stylosanthes in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 17 Mar. 2015

-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089

-Gissi, D.S. 2020. Stylosanthes in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB29854).

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.


Exsicatas


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Fabaceae - Poiretia coriifolia Vogel







Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Poiretia Vent. (1807:4), 11 espécies (Lewis et al . 2005).
No Brasil ocorrem 12 espécies das quais 9 são endêmicas (Lima 2015).

Poiretia Vent.
Subarbusto, arbusto ou liana; Ramos glabros. Estípula lateral. Filotaxia alterna-espiralada. Folha tetrafoliolada, peciolada, folíolos lineares, elípticos, obovados, glândulas pelúcidas presentes, odor forte presente. Inflorescência axilar, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, alas livres, quilha adnata; androceu monadelfo, diplostêmone, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pluriovulados, estilete e estigma presente. Fruto tipo lomento, linear, plano.

Poiretia coriifolia Vogel, Linnaea 12: 55. 1838.

Fotos: Henrique Moreira, Brasília, Distrito Federal, Brasil.


Referências

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lima, H.C. de Poiretia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Lima, H.C. de 2015. Poiretia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29823>.

-Mendes, K.R. 2019. Estudos taxonômicos e anatômicos no gênero Poiretia Vent. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae). Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Botucatu, SP, Brasil.

-Muller, C. Revisão taxonomica do genero Poiretia vent. (leguminosae) para o Brasil. 1984. 150f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315098>. Acesso em: 16 jul. 2018.

-Perez, A.P.F. 2020. Poiretia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29823>. Acesso em: 06 May 2021 


Exsicatas

Herbário Reflora

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Fabaceae - Poiretia angustifolia Vogel

Racemos axilares (f. 1)
Subarbusto (f. 2)
Flor zigomorfa, folha tetrafoliolada (f. 3)
Corola papilionácea (f. 4)
Raque menor que o pecíolo (f. 5)
Folíolos lineares (f. 6)
Folhas tetrafolioladas (f. 7)
Ramo estriado (f. 8)


Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Poiretia Vent. (1807:4), 11 espécies (Lewis et al .2005).
No Brasil ocorrem 12 espécies das quais 9 são endêmicas (Lima 2015).

Subarbusto, arbusto ou liana; Ramos glabros. Estípula lateral. Filotaxia alterna-espiralada. Folha tetrafoliolada, peciolada, folíolos lineares, elípticos, obovados, glândulas pelúcidas presentes, odor forte presente. Inflorescência axilar, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, alas livres, quilha adnata; androceu monadelfo, diplostêmone, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pluriovulados, estilete e estigma presente. Fruto tipo lomento, linear, plano.

Poiretia angustifolia Vogel,  Linnaea 12: 53. 1838.

Fotos: Henrique Moreira, Brasília, Distrito Federal, Brasil.


Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.


-Lima, H.C. de 2015. Poiretia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29823>.

-Mendes, K.R. 2019. Estudos taxonômicos e anatômicos no gênero Poiretia Vent. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae). Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Botucatu, SP, Brasil.

-Muller, C. Revisão taxonomica do genero Poiretia vent. (leguminosae) para o Brasil. 1984. 150f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315098>. Acesso em: 16 jul. 2018.

-Nascimento, E.M., Medeiros, R.M.T., Lee, Stephen T., & Riet-Correa, F. 2014. Poisoning by Poiretia punctata in cattle and sheep. Pesquisa Veterinária Brasileira, 34(10), 963-966. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2014001000007

-Perez, A.P.F. 2020. Poiretia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29823>. Acesso em: 06 May 2021 


Exsicatas

Herbários Reflora 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Fabaceae - Stryphnodendron pumilum Glaz.

Ramo glabro, estriado, filotaxia alterna espiralada, folha composta, inflorescência axilar (f. 1)
raque caniculada, foliólulos, alternos, obovados, inflorescência espiga (f. 2)
Inflorescência axilar, flores vermelhas, estames brancos (f. 3)
Ramo florido (f. 4)
Fascículos de inflorescências em botão (f. 5)
Espigas com botões, longos e pêndulos (f. 6)
Botões vináceos (f. 7)
Planta subarbustiva, glabra (f. 8)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimosae, Stryphnodendron Mart.  1837. 30 espécies. (Lewis et al. 2005). 

No Brasil ocorrem 21 espécies das quais 13 são endêmicas (Scalon 2015).

Stryphnodendron Mart. 

Árvore ou arbusto, ramos inermes. Estípulas caducas. Filotaxia alterna-espiralada. Folha bipinada, multijuga, raque menor que o pecíolo; nectário presente. Inflorescência espiga, axilar. Flor séssil, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu dialistêmone, estames 10, gineceu simples, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume.



Stryphnodendron pumilum Glaz.  Bulletin de la Société Botanique de France 53 Mem. 3b: 177. 1906.



Etimologia: Stryphno: gr.= adstingente; dendron: gr. = árvore.


Fotos: Henrique Moreira, Brasília, Distrito Federal, Brasil.


Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Durigan, G.; Baitello, J.B.; Franco, G.A.D.C.; Siqueira, M.F. Plantas do cerrado paulista: imagens deuma paisagem ameaçada. São Paulo: Instituto Florestal. 2004. 475 p.

-Felfili, J.M., Silva Junior, M.C., Dias, B.J., & Rezende, A.V. 1999. Estudo fenológico de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville no cerrado sensu stricto da Fazenda Água Limpa no Distrito Federal, Brasil. Brazilian Journal of Botany, 22(1), 83-90. https://doi.org/10.1590/S0100-84041999000100011.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Lima, A.G.; Souza, V.C.; Paula-Souza, J.; Scalon, V.R. 2020. Stryphnodendron in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19133>. Accessed on: 09 May 2021  

-Scalon, V.R. Stryphnodendron in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 04 Jun. 2015

-Scalon, V.R.; Paula-Souza, J.; Lima, A.G; Souza, V.C. 2022. A synopsis of the genus Stryphnodendron (Fabaceae, Caesalpinioideae, mimosoid clade). Phytotaxa 544 (3): 227–279. DOI: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.544.3.2

-Simon, M., Pastore, J., Souza, A.F., Borges, L., Scalon, V.R., Ribeiro, P.G., Santos-Silva, J., Souza, V.C., & Queiroz, L.P. 2016. Molecular Phylogeny of Stryphnodendron (Mimosoideae, Leguminosae) and Generic Delimitations in the Piptadenia Group. International Journal of Plant Sciences, 177, 44 - 59. https://doi.org/10.1086/684077

Herbários Reflora

Fabaceae - Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species-rich clades


Fabaceae - Legume phylogeny and classification in the 21st century:  Progress, prospects and lessons for other species-rich clades


-Bruneau, A., Doyle, J.J., Herendeen, P., Hughes, C., Kenicer, G., Lewis, G., Mackinder, B., Pennington, R.T., Sanderson, M.J., Wojciechowski, M.F., Boatwright, S., Brown, G., Cardoso, D., Crisp, M., Egan, A., Fortunato, R.H., Hawkins, J., Kajita, T., Klitgaard, B., Koenen, E., Lavin, M., Luckow, M., Marazzi, B., McMahon, M.M., Miller, J.T., Murphy, D.J., Ohashi, H., de Queiroz, L.P., Rico, L., Särkinen, T., Schrire, B., Simon, M.F., Souza, E.R., Steele, K., Torke, B.M., Wieringa, J.J. and van Wyk, B. (2013), Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species–rich clades. Taxon, 62: 217-248. https://doi.org/10.12705/622.8

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Fabaceae - Crotalaria velutina Benth.

  Folha simples, coberta por indumento velutino, pedúnculo com o comprimento da folha (f. 1)
Filotaxia alterna, fruto legume inflado, cálice persistente, bilabiado (f. 2)
Flor pequena, amarela, cálice velutino (f. 3)

Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964 - Crotalaria L., sec. Calycinae,  ca. 690 espécies.  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2015).

Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.
Crotalaria L. 
Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido  (Barroso 1991).

Crotalaria vitellina Ker Gawl., Botanical Register; consisting of coloured . . . 6: t. 447. 1820.

Subarbusto, eretos. Ramos cilíndrico, undumento adpresso, cinéreo. Folhas sésseis,  ovadas. Racemos com poucas flores. Cálice persistente, indumento viloso. Frutos inflados.


Especialista: Andreia Silva Flores

Fotos Henrique Moreira

Nome popular: Guiso de cascável

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
-Bentham, G. 1859. Leguminosae. Papilionaceae. In: Martius, C.F.P.; Endlicher, A.C. & Urban, J. (eds.). Flora Brasiliensis 15(1): 17-32.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Fillietaz, A. M. 2002. Estudos taxonômicos de espécies de Crotalaria sect. Calycinae  Wight & Arn. (Leguminosae-Papilionoideae Crotalarieae) no Brasil. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas.Campinas.

-Flores, A.S. 2004. Taxonomia, números cromossômicos e química de espécies de Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) no Brasil. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

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