quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Fabaceae - Crudia amazonica Spruce ex Benth. - orelha-de-cachorro -

Fruto legume, séssil, plano, rufo-tomentoso (f. 1)
Copa da árvore (f. 2)
Copa fechada com frutos imaturos (f. 3)
Mata de igapó, tronco da árvore submerso (f. 4)
Folhas imparipinadas (f. 5)
Legume oblongo (f. 6)
Legume (f. 7)
Folha imparipinada com folíolos alternos, oblongos, glabros (f. 8)

Leguminosae, Detarioideae, Tribe Amherstieae Benth., Crudia Schreb.  55 sp. (Lewis et al. 2005, Estrella et al. 2018).

No Brasil ocorrem 6 espécies (Lima 2015).

Crudia Schreb.

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, folíolos alternos, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo, axilar. Flor pedicelada, actinomorfa, monoclina, hipógina, cálice dialissépalo, 4, corola ausente, androceu dialistêmone, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, estipitado, pluriovulado. Fruto legume, séssil, plano, assimétrico.

Crudia amazonica Spruce ex Benth., Fl. Bras. 15(2): 238. 1870.

Planta com mais de 40 m. planta ramificada. Caule cinzento. Folhas compostas, folíolos alternos, coriáceos. Frutos pubescentes, rufus.


Planta encontrada nas mata de igapó do Rio Negro.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Rio Negro, Manaus, Amazonas, Brasil.

Nome popular: orelha de cachorro, lombrigueira.

Referência


-Amshoff, G.J.H. 1953. O gênero Crudia na América do Sul. Bol. Tecn. Inst. Agron. N. 28: 77-83.

-Bentham, G.  1870.Fl. Bras. 15(2): 238.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Estrella, M., Forest, F., Klitgård, B. et al. A new phylogeny-based tribal classification of subfamily Detarioideae, an early branching clade of florally diverse tropical arborescent legumes. Sci Rep 8, 6884 (2018). https://doi.org/10.1038/s41598-018-24687-3

-Fabaceae in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82992>. Acesso em: 28 May 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lima, H.C. de 2015. Crudia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB82992>.


Exsicata


Herbário Reflora


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Fabaceae - Leptolobium dasycarpum Vogel - amargosinha -

Panícula com flores alvas e visitantes florais (f. 1)
Fruto sâmara, monosperma, núcleo seminífero central (f. 2)
Frutos com uma semente (f. 3)
Folha composta, trifoliolada, folíolos ovado-oblongo, ápice retuso (f. 4)
Tronco cilíndrico com placas de cortiça (f. 5)

Leguminosae,  Papilionoideae, Sophoreae, Leptolobium Vogel 17 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 11 espécies das quais 7 são endêmicas (Schutz 2015). 

Leptolobium Vogel

Árvore, ramos inermes. Estípula lateral, caduca, Filotaxia alterna-espiralada. Folhas imparipinadas, folíolos cartáceos, nervação broquidódroma, pecíolo menor ou maior que a raque. Inflorescência panícula terminal. Flor pedicelada, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina; cálice gamossépalo, tubuloso, lobos 5, corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, alvas, estames 10, anteras rimosas, uniformes; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, estipitado, pauciovulado. Fruto sâmara, plana.

Leptolobium dasycarpum VogelLinnaea 11: 388. 1837.


Arvoreta com 4 m. Caule com casca grossa. Trifoliolada. Folíolos retusos. Inflorescência em panícula.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque Olhos d'Agua, Brasilia, Distrito Federal, (f. 2-3); Maurício Mercadante (f. 1), Diogo Bueno Kanouté (f. 4-5)



-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes  of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p. 

-Rodrigues, R.S., & Tozzi, A.M.G.A. 2012. Revisão taxonômica de Leptolobium (Papilionoideae, Leguminosae). Acta Botanica Brasilica, 26(1), 146-164. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062012000100016

Rodrigues, R.S. & Tozzi, A.M.G.A. 2008b. Reinstatement of the name Leptolobium Vogel (Leguminosae, Papilionoideae, Sophoreae). Taxon 57: 980-984.

-Rodrigues, R.S. 2020. Leptolobium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB101103>. Acesso em: 06 May 2021

-Schütz, R. Leptolobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mai. 2015

-Silva Junior, M. C. da. 2012. 100 árvores do cerrado: sentido restrito: guia de campo Brasília, DF: Rede de Sementes do Cerrado. 304 p. il.



Exsicatas



Herbários 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Fabaceae -1982 The American Cassinae Synoptical Revision of Leguminosae tribe Cassinae New World Parte 1 e 2. Irwin & Barneby

Cassia e Senna baixar Parte 1 
Senna e Chamaecrista baixar Parte 2




Fabaceae -1982 The American Cassinae Synoptical Revision of Leguminosae tribe Cassinae New World Parte 1. Irwin & Barneby

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Fabaceae - Holocalyx balansae Micheli - alecrim de campinas -

Filotaxia alterna, espiralada, folha composta, inflorescência axilar, racemo congesto (f. 1)
Folha multijuga (f. 2)
Folíolos oblongos, margem serreada, nervação palmada (f. 3)
Corola simpétala, estames longos, livres, ovário estipitado (f. 4)

Leguminosae, Papilionoideae, Swartzieae, Holocalyx Micheli 1 espécie (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorre apenas uma espécie (Mansano 2015).

Holocalyx Micheli

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha paripinada, folíolos alternos ou subopostos, nectário ausente, nervação actinódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo, axilar. Flor pedicelada, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, 5, corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, androceu dialistêmone, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, estipitado, uniovulado. Fruto drupa, séssil, globóide.


Holocalyx balansae Micheli, Mémoires de la Société de Physique et d'Histoire Naturelle de Genève 28(7): 41. 1883.


Árvore 5 metros. Copa fechada. Ramos bem fechados. Folhas compostas. Inflorescência racemosa. Flores verdes. Frutos bagas.


Nome popular: Alecrim de campinas

Etimologia: Holo (greg.) = todo; Calyx  (greg.) = cálice. Referindo ao cálice inteiro.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil


Referências

-Barroso GM 1991. Sistemática de angiospermas do Brasil. Viçosa: Imprensa Universitária.


- BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Burkart A 1979. Flora ilustrada catarinense: Leguminosas. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues.
 
-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.  

-Ló, Stella M. S., & Duarte, Marcia R. 2011. Morpho-anatomical study of the leaf and stem of pau-alecrim: Holocalyx balansae. Revista Brasileira de Farmacognosia, 21(1), 4-10. Epub February 04, 2011.https://doi.org/10.1590/S0102-695X2011005000015

-Lorenzi, H. 2002. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum.

-Mansano, V.F.; Tierno, L.R. 2020. Holocalyx in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB31005>. Acesso em: 13 May 2021

-Mansano, V.F.; Barros, L.A.V. de Holocalyx in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Jun. 2015

Exsicatas

Herbários KMO e 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World.

Barneby


Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World.


-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.

Fabaceae - Muellera campestris (Mart. ex Benth.) M.J. Silva & A.M.G. Azevedo

Árvore copa densamente difusa, assimétrica (f. )
Pseudorracemo axilar (f. 2)
Flores alvas (f. 3)
Corola papilionácea alva (f. 4)
Alas livres (f. 5)
Corola papilionácea (f. 6)
Pseudorracemo axilar, flores pediceladas (f. 7)
Folíolos elípticos (f. 8)
Flor zigomorfa (f. 9)
Androceu pseudomonadelfo (f. 10)
Ovário seríceo, cálice campanulado (f. 11)
Alas livres (f. 12)
Pétalas unguiculadas (f. 13)
Hipanto curto (f. 15)
Pseudorracemo axilar (f. 16)
Flores alvas (f. 17)
Leguminosae, Papilionoideae, Milletteae, Muellera L.f. 38 espécies (W3tropicos)

No Brasil ocorrem 20 espécies, sendo 15 destas endêmicas do Brasil (Silva e Tozzi 2015).

Muellera L.f.

Árvore, ramo inerme. Estípula lateral, basifixa. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, glândula e estipela ausente, nervação borquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência pseudorracemo, axilar ou terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, androceu pseudomonadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pauciovulado. Fruto semaróide, achatado, oblongo.

Muellera campestris (Mart. ex Benth.) M.J. Silva & A.M.G. Azevedo, Taxon 61(1): 103. 2012.

 
Árvore com até 4 m. Ramos inermes, lenticelados. Folhas compostas, folíolos opostos. Inflorescência do tipo pseudorracemo. Frutos indeiscentes.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Unicamp, Campinas, São Paulo, Brasil.



Referência

-Azevedo-Tozzi, A.M.G. 1989. Estudos taxonômicos nos gêneros Lonchocarpus Kunth e Deguelia Aubl. no Brasil. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 348p.

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 281.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362.  https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.

-Silva, M.J. da; Tozzi, A.M.G.A. Lonchocarpus in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB22921>. Acesso em: 06 Jul. 2015

-Silva, M.J. 2020. Lonchocarpus in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29737>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Silva, M.J. & Tozzi, A.M.G.A. 2012. Revisão taxonômica de Lonchocarpus s. str.(Leguminosae, Papilionoideae) do Brasil. Acta Botanica Brasilica 26(2): 357-377.

-Silva, M.J. da,Tozzi, A.M.G.A. 2015. Muellera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB83490>.

-Silva, M.J., L. P. Queiroz, A.M.G. Azevedo Tozzi, G. P. Lewis & A. P. Souza. 2012. Phylogeny and biogeography of Lonchocarpus sensu lato and its allies in the tribe Millettieae (Leguminosae, Papilionoideae). Taxon 61(1): 93–108.


Exsicatas

Herbários MO, P



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Fabaceae - Inga cylindrica (Vell.) Mart. - inga xixica -

Inflorescência espiga (f. 1)
Tronco (f. 2)
Ramo com folhas trifolioladas (f. 3)
Tronco com ritidoma estriado, reticulado (f. 4)
Folha tetrafoliolada, raque não alada (f. 5)
Folíolos elípticos (f. 6)
Ramo florido (f. 7)
Flores sésseis com tubo estaminal maior que o tubo da corola (f. 8)
Visitante floral (f. 9)
Fruto linear, plano constrito (f. 10)
Epicarpo liso (f. 11)
Fruto moniliforme (f. 12)
Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Inga Mill., Seção Bourgonia  Benth., 300 espécies (Lewis et al. 2005, Pennington 1997).

No Brasil são encontradas 131 espécies das quais 51 são endêmicas (Garcia e Fernandes 2015).

Inga Mill.

Árvore, ramo inerme, estípula presente. Folha paripinada, raque alada ou não, glândulas presentes. Inflorescência espiga ou racemo. Flor séssil ou pedicelada, pentâmeras, actinomorfa, monoclina, hipógina, polistêmone, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário séssil, pluriovulado. Fruto baga; semente com arilo.

Inga cylindrica (Vell.) Mart., Flora 20(2): Beibl. 114. 1837.

Árvore com 8 m. Caule pouco ramificado, fendido. Folhas compostas, paripinadas. Inflorescência em espiga. Flores brancas. Frutos bagas longas.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Eixão Norte, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Chagas, A.P., Garcia, F.C.P. and Dutra, V.F. Flora of Espírito Santo: Inga (Fabaceae, Mimosoid clade). Rodriguésia [online]. 2022, v. 73 [Accessed 13 May 2022] , e00442021. Available from: <https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017>. Epub 07 Mar 2022. ISSN 2175-7860. https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017.

-Garcia, F.C.P.; Fernandes, J.M. Inga in Lista de espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2015.

-Garcia F.C.P. 2016. Tribo Ingeae Benth. In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TSA, Giulietti AM & Martins SE (orgs.) Leguminosae. Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 89-119.


-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mata, M.F. O gênero Inga (Leguminosoe, Mimosoideae) no Nordeste do Brasil: citogenética, taxonomia e tecnologia de sementes. 2009. 183 f. Tese (Doutorado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia, 2009.

-Pennington, T.D. 1997. The genus Inga: botany. Kew, Royal Botanic Garden. p. 685

-Soto, J., Pacheco, D., Zambrano, O., Ortega, J. 2012 Revisión florística del género Inga Miler (Leguminosae-Mimosoideae) en el estado Zulia, VenezuelaActa Botánica Venezuelica, vol. 35, núm. 1, enero-junio, 2012, pp. 27-52


Exsicatas

Herbário P