sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Fabaceae - Myroxylon peruiferum L. f.

 Cálice campanulado, estandarte reflexo, branco (f. 1)
Hábito (f. 2)
Folha composta, folíolos elípticos, alternos (f. 3)
Inflorescência axilar, racemo (f. 4)
Flor pedicelada, alas oblongas (f. 5)
Anteras oblongas (f. 6)
Ovário verde, oblongo (f. 7)
Ovário desenvolvendo (f. 8)
Fruto imaturo, núcleo seminífero distal (f. 9)
Folíolo elíptico com pontuações translúcida (f. 10)
Botão fusiforme, cinéreo (f. 11)
Caule cilíndrico (f. 12)
Folhas jovens (f. 13)

Leguminosae, Papilionoideae, Sophoreae, Myroxylon L.f. espécie tipo Myroxylon peruiferum L. f.

Gre.: Myro=óleo, xylon=madeira, em alusão a madeira oleosa, perfumada.

No Brasil ocorrem apenas duas espécies (Sartori 2015).


Myroxylon peruiferum L. f., Supplementum Plantarum 34, 233. 1781[1782].

Árvore com cerca de 10 m de altura; tronco liso, casca castanha; copa assimétrica; ramo longos, cilíndrico, inermes, cinéreos, esparsamente lenticelado, partes jovens, seríceo, rufo. Estípulas caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas compostas, imparipinada, peciolada, raque longa, folíolos 7-9, alternos, ovados-oblongo-elíptico, ápice cuspidado-retuso, margem inteira, base arredondada-cuneada, face adaxial e abaxial glabra, viridescente, estruturas secretoras elípticas, presentes, coriáceo. Inflorescência axilar, racemo, laxo, pubescente, cinéreo. Botões fusiforme, canescente. Flores longo-pediceladas, pouco vistosa, monoica; cálice largamente-campanulado, externamente-canescente, lobos 5, pouco evidentes; corola 5, unguiculada, branca; estandarte largo-orbicular, fortemente reflexo, alas e quilhas estreitamente-oblonga; androceu 10, estames filete curto, antera oblonga, branca, exserta; gineceu 1, ovário estipitado, uniovulado, oblongo, verde.  Fruto sâmara, ensiforme, monospérmica, viridescente, plano, núcleo seminífero distal.

Comentário

Esta espécie é facilmente reconhecida por apresentar estruturas secretoras, transparentes, elípticas, face adaxial viridescentes, bem como frutos sâmaras glabras e falcadas.

O estudo mais detalhado sobre este gênero foi realizado por Sartori (2000), onde são tratadas 3 espécies.

Na Paraíba foi registrado em São José dos Cordeiros, e Cabaceiras próximos ao afloramentos rochosos.

Nome popular: Bálsamo

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Embrapa Sede, Brasília, Distrito Federal - BR


Referência

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.

-Pereira, L.B.S, Agra, M.F. e Queiroz, R.T. “Bauhinia cheilantha Mororó.” Em Plantas para o Futuro: Região Nordeste , por Lídio Coradin, 832-838. Brasília: M.M.A., 2018.


-Queiroz, R.T., et al. 2018 “Myroxylon peruiferum Balsamo.” Em Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial Plantas para o Futuro: Região Nordeste, por Lidio Coradin, 383-395. Brasilia: Ministério do Meio Ambiente.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Sartori, Â.L.B. 2020. Myroxylon in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29797>. Accessed on: 24 Apr. 2021

-Sartori, A.L.B. Myroxylon in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 16 Abr. 2015

-Sartori, A.L.B. 2000. Revisão taxonômica e estudos morfológicos, Myrocarpus Allemão, Myroxylon L.f. e Myrospermum Jacq. Tese de doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo. 162pp.
 
Exsicatas

Herbários Reflora, P

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O gênero Rhynchosia Lour. (Leguminosae-Papilionoideae) nos estados do Paraná e de Santa Catarina, Brasil


O gênero Eriosema (DC.) Desv. (Leguminosae-Papilionoideae) nos estados do Paraná e de Santa Catarina, Brasil



O gênero Eriosema (DC.) Desv. (Leguminosae-Papilionoideae) nos estados do Paraná e de Santa Catarina, Brasil 


-Rogalski, L.D. & Miotto, S.T.S. 2011. O gênero Eriosema (DC.) Desv. (Leguminosae-Papilionoideae) nos estados do Paraná e Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Biociencia 9:350-370.

O gênero Rhynchosia Lour. (Leguminosae-Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil


O gênero Rhynchosia Lour. (Leguminosae-Papilionoideae)  no estado de Roraima, Brasil


-Hirt, A.P.M. & Flores, A.S. 2012. O gênero Rhynchosia Lour. (Leguminosae - Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil. Rev. Bras. Bioci. 10(2):192-197.

O gênero Aeschynomene L. (Leguminosae, Faboideae, Dalbergieae) na planície de inundação do alto rio Paraná, Brasil


O gênero Aeschynomene L. (Leguminosae, Faboideae, Dalbergieae) na planície de inundação do alto rio Paraná, Brasil



-Souza, M.C., Vianna, L.F., Kawakita, K. & Miotto, S.T.S. 2012. O gênero Aeschynomene L. (Leguminosae, Faboideae, Dalbergieae) na planície de inundação do alto rio Paraná, Brasil. Revista Brasileira deBiociências 10: 198-210.




Fabaceae - Erythrina velutina Willd. - mulungu -

Estandarte falcado, alas curtas, tubo estaminal vermelho (f. 1)
Flores pediceladas, botão puverulento-rufo (f. 2)
Inflorescência pseudorracemo (f. 3)
Estandarte-oblongo-obovado (f. 4)
Ovário velutino (f. 5)
Ramo cilíndrico, acúleo escuro (f. 6)
Planta arbórea (f. 7)
Pétalas unguiculadas, rubras (f. 8)
Inflorescência axilar (f. 9)
Pedúnculo longo (f. 10)
Caule estriado (f. 11)
Acúleo mamilar (f. 12)
Estandarte falcado (f. 13)
Estilete longo (f. 14)
Flor pedicelada (f. 15)
legume (f. 16)
 Sementes oblongas, testa lisa, vermelha (f. 17)
Hilo ovado (f. 18)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Erythrina L. 1753. 120 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 11 espécies, das quais 2 são endêmicas (Lima e Martins 2015).

Erythrina L

Árvores, troncos estriados, armados ou inermes; copas abertas; ramos cilíndricos, tomentoso, armado. Estípula 2, basifixa, lateral. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas trifolioladas, folíolos romboides, lanceolados, elípticos, ápice obtuso, agudo, margem inteira, base arredondada, obtusa, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal, panícula de pseudorracemo, longipedunculada, brácteas caducas; botão falcado.  Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso ou espatáceo, tomentoso ou glabro; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, vermelhas; estandarte reflexo, alas livres, menor que as pétalas da quilha; androceu diadelfo, alvo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário linear, filete maior que o ovário, estigma puntiforme. Legume típico, linear, cilíndrico, valvas coriáceas. Sementes reniformes, vermelha, castanha.


Erythrina velutina Willd., Der Gesellsschaft Naturforschender Freunde zu Berlin, neue Schriften 3: 426. 1801.

Planta arbórea com 5m alt., tronco grosso, cilíndrico, estriado, castanho. Copa aberta; ramos pouco difusos, cilíndricos, com acúleos pretos. Estípulas 2, caducas. Filotaxia alterna, espiralada. Folha trifoliolada; folíolo ovado, ápice agudo, margem inteira, base truncada, face adaxial e abaxial glabrescente, pecíolo 3x maior que a raque, estipelas 2 por folíolos. Inflorescência axilar, pseudorracemo; botão fusiforme, pulverulento; flor pedicelada, monoica, grande, cálice sinsépalo, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, vermelhas, estandarte oblongo-obovado, falcado, alas curtas; estame monadelfo, tubo estaminal vermelho, antera dorsefixa, elíptica, rimosa; gineceu 1, ovário súpero, pluriovulado, velutino; estilete longo; estigma verde, puntiforme. Fruto legume, plurisseminado, verde. Semente oblongo, testa lisa, vermelho, hilo ovado.


Planta comum no sertão, principalmente próximo ao curso de rios temporários

Nome popular: Mulungu

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Embrapa Sede, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referência



-Agra, M.F.; Queiroz, R.T. 2019. Erythrina velutina mulunguIn book: Plantas para o Futuro - Região Nordeste Publisher: MMA

-Andrade-Lima, D. de. 1989. Plantas das caatingas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,.243p.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Krukoff, B.A. & Barneby, R.C. 1974. Conspectus of species of the genus Erythrina. Lloydia 37(3): 332-459.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Lima, H.C. de; Martins, M.V. Erythrina in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 02 Jun. 2015

-Martins, M.V. 2020. Erythrina in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29679>. Accessed on: 22 Apr. 2021

-Martins, M.V. & Tozzi, A.M.G.A. 2018. Nomenclatural and taxonomic changes in Brazilian Erythrina
(Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae). Journal of the Torrey Botanical Society 145(4): 398–402, 2018. https://doi.org/10.3159/TORREY-D-18-00003.1

-Martins, M.V. 2014. Filogenia do gênero Erythrina L. (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) e revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil. 2014. 185 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/314802>. Acesso em: 25 ago. 2018.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Schleier, R. et al.. 2016. Erythrina mulungu – Botanical description and clinical indications from anthroposophy. Arte Médica Ampliada Vol. 36 | N. 4 |

Exsicata

Herbários K e P




terça-feira, 14 de agosto de 2012

Fabaceae - Platymiscium floribundum Vogel - caroba-vermelha

Panícula com flores pediceladas, cálice tubuloso, corola papilionácea amarela (fig. 1)
 Flores com guia de néctar vermelho (fig. 2)
 Ramos com inflorescência jovem (fig. 3)
Fruto sâmara, núcleo seminífero central (fig. 4)
Ramos com frutos (fig. 5)
Fruto estipitado (fig. 6)
Sâmara ovado-oblonga (fig. 7)
Folhas viridescentes (fig. 8)
Frutos com textura coriácea (fig. 9)
Semente oblonga, hilo subcentral, testa lisa (fig. 10)
Estípula interpeciolar, lanceolada, glabra, ramo cilíndrico (fig. 11)
Folha composta, oposta, folíolos 5 (fig. 13)
Folíolo elíptico, glabro, bace cuneada (fig. 14)
Face abaxial (fig. 15)
Face adaxial, folíolo coriáceo (fig. 16)
Folhas opostas (fig. 17)
Fruto estipitado (fig. 18)
Ramos angulo de 90° (fig. 19)
Tronco ramificado (fig. 20)
Cilíndrico, cinza, inerme (fig. 21)
Fruto sâmara com núcleo seminífero central (fig. 22)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbegieae, Platymiscium Vogel. 19 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 7 espécies das quais 2 são nativas (Klitgaard 2015).

Platymiscium floribundum Vogel, Linnaea 11: 199. 1837.

Planta arbórea, cerca de 5 m de altura, tronco cilíndrico, cinza, inerme; copa aberta; ramo longo, cilíndrico, reto, ângulos 90°, inerme, lenticelados. Estípula 2, caduca. Filotaxia oposta, cruzada. Folha composta, imparipinada, 5-foliolada, folíolo oposto, elíptico-oblongo, ápice agudo, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial glabras, coriáceo; pecíolo 1,5 vezes maior que o comprimento da raque. Inflorescência axilar, racemo, laxo. Botão clavado. Flor pedicelada, momoica, pequena, bractéolas 2, cálice 5, campanulado, dentes breves; corola 5, pétalas unguiculadas, livres, amarelas; estandarte orbicular; alas livres, obovadas quilha unida; androceu 10, monadelfo; gineceu 1, ovário súpero, estipitado, uniovulado. Fruto estipitado, sâmara, núcleo seminífero central, monosperma, coriácea.

Comentários

Esta espécie é facilmente reconhecida pelos ramos retos, inermes, folhas opostas, panícula axila ou

 terminal, fruto seco tipo sâmara, estipitada, monospérmica. Encontradas em chapadas.

Nome popular: Caroba vermelha, coração de nego

Usos: Fixador de nitrogênio, planta ornamental, produtora de madeira

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Diagnose: http://www.biodiversitylibrary.org/page/101012#page/206/mode/1up

Referências

- Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

- Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

- Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

- Klitgaard, B.B. Platymiscium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 25 Mai. 2015

- Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

- Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 

Exsicatas

Tropicos, KP, floras




Checklist das Spermatophyta do Estado de São Paulo, Brasil

sábado, 11 de agosto de 2012

Fabaceae - Centrolobium tomentosum Guillemin ex Benth. - araribá -

Sâmara com núcleo seminífero espinescente (f. 1)
Caule cilíndrico liso (f. 2)
Folhas compostas, imparipinadas, inflorescência panícula (f. 3)
Sâmaras com alas tomentosas (f. 4)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Centrolobium Mart. ex Benth. 7 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 5 espécies das quais 2 são nativas (Klitgaard 2015).

Centrolobium tomentosum Guillemin ex Benth., Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 2(10): 66. 1840. Tipo: Brasil: Brasilia, Guilhermim s.n., Caxoeiras do Campos, P. Claussen. sn.

Árvore com 8 metros de altura; caule cilíndrico, liso, cinza; ramos jovens, tomentosos, rufos, costados. Estípulas caducas. Folhas compostas, imparipinadas, folíolos numerosos, alternos, elíptico-oblongos, ápice agudo, margem inteira, base subcordada, folhas discolores, face abaxial com nervação expressa, tomentosa e estruturas secretoras, face adaxial esparso-tomentosa, coriáceo. Inflorescência terminal panícula. Botão oblongo, tomentoso, escuro. Flores subséssil, medianas, monoicas, hipanto presente; cálice campanulado, bilabiado, estrutura secretora presente, lobos 5, tomentoso; corola 5, pétalas unguiculadas, amarelas, estandarte reflexo, um calo oblongo na base com estrias vermelhas; alas concavas, obovadas; quilha coberta pelas alas; androceu monadelfo, 10 estames; gineceu com ovário subestipitado. Sâmara, enorme, tomentosos, núcleo seminífero espinescente, ala coriácea, tomentosa.


Nome popular: Araribá

Ilustração

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz - Campus da Unicamp, Barão Geraldo, Campinas - SP.



Referências


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Bentham, G. 1837. Commentationes de leguminosarum generibus. Vienna, J.P. Sollinger, 142p.

-Bentham, G. 1862. Leguminosae I. In C.F.P. Martius (ed.) Flora brasiliensis. Monachii, Frid. Fleischer, vol. 15, pars 2, 332p.


-Klitgaard, B.B. Centrolobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 30 Mar. 2015.

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lima, A.G.; Kuntz, J. 2020. Centrolobium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22868>. Accessed on: 23 May 2021

-Oliveira, D.M.T., Siqueira, A.C.N., & Nakamura, A.T. 2007. Anatomia e ontogênese da sâmara de Centrolobium tomentosum Guill. ex Benth. (Leguminosae: Papilionoideae). Rodriguésia, 58(2), 231-247. https://dx.doi.org/10.1590/2175-7860200758202

-Pirie, M.D., Klitgaard, B.B. & Pennington, R.T. 2009. Revision and biogeography of Centrolobium (Leguminosae-Papilionoideae). Syst. Bot. 34(2): 345-359.

-Rudd, V. 1954. Centrolobium (Leguminosae): validation of a specific name and a brief revew of the genus. Journ. Wash. Acad. Sci. 44(9): 284-288.


Exsicatas

Herbário P