quarta-feira, 4 de abril de 2012

Fabaceae - Cenostigma macrophyllum Tul.

Flor zigomorfa (fig. 1)
Flor pedicelada (fig. 2)
Inflorescência racemo (fig. 3)
Racemo laxo (fig. 4)
Racemos (fig. 5)
Botões florais (fig. 6)
Folíolos oblongos (fig. 7)
Arvoreta (fig. 8)
 Semente obolata, testa lisa, marmorada (fig. 9)
 Fruto legume tipico, plano, valvas lenhosas (fig. 10)
Epicarpo aspero (fig. 11) 
Fruto oblongo, plano, epicarpo amarelo (fig. 12) 
 Ramos jovens com indumento puverulento (fig. 13)
 Folha paripinada (fig. 14)
 Folíolos oblongos (fig. 15)
 Caule costado, cinza (fig. 16)
 Estípulas 2, falcadas, lineares (fig. 17)
 Filotaxia alterna, espiralada (fig. 18)
Frutos legume, oblongos, glabros (fig. 19)
Hábito arbóreo (fig. 20)
Ramos (fig. 21)
Frutos (fig. 22)
Leguminosae, Caesalpiniodeae, Caesalpineae, Cenostigma  Tul. 18 espécies (W3tropicos 2021).

No Brasil ocorrem 7 espécies das quais 5 são endêmicas (Lewis 2015).

Cenostigma  Tul.

Árvore, ramo inerme. Estípula caduca. Filotaxia alterna espiralada. Folha bipinada ou paripinada, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo ou panícula, terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice dialissépalo, corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, androceu dialistêmone, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume, linear, plano-achatado.


Cenostigma macrophyllum Tul., Annales des Sciences Naturelles; Botanique, sér. 2 20: 141, pl. 3. 1843.

Árvore com cerca de 3 m de altura; ramos cilíndricos, estriados, inermes. Estípula linear, caduca. Folhas compostas, paripinadas, 4-6 pares de juga, folíolo oposto, ovado-elíptico, ápice cuspidado, margem inteira, base redonda-cordada, face adaxial e abaxial glabros, coriáceo, pulvino intumescido, raque longa, pecíolo curto. Inflorescência terminal, racemo laxo, indumento rufo. Bráctea lanceolada, caduca. Botão fusiforme. Flores longo-peciolada, monoica. Hipanto curto. Cálice 5, sépalas oblongas; corola 5, pétalas obovadas, amarelas; filetes longos, anteras dorsifixas, rimosa; gineceu 1, ovário séssil, oblongo. Frutos legume, oblongo, valvas glabras, lenhosas. Semente orbicular, marmorada, testa lisa, hilo basal.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Nova Xavantina, Mato Grosso, São Raimundo Nonato, Piaui - Brasil


Referências

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
-Lewis, G.P. Cenostigma in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 18 Abr. 2015

Exsicatas

Herbário MO e P


terça-feira, 3 de abril de 2012

Fabaceae - Abarema cochliacarpos (Gomes) Barneby & J.W. Grimes - barbatimão -

Glomérulos com flores polistêmones (f. 1)
Flores com cálice gamossépalo e corola tubulosa (f. 2)
Flores sésseis (f. 3)
Flores (f. 4)
Glomérulo com flores tubulosas, androceu monadelfo excerto (f. 5)
Glomérulos axilares (f. 6)
Inflorescência glomérulos, flores verdes, estames reunidos num tubo, estames longos, brancos (f. 7)

  Planta em ambiente natural, restinga  no Seixas, em João Pessoa (f. 8)
 Indivíduo entre plantas (f. 9)
Planta com folhas compostas bipinadas, nitens (f. 10)
 Tronco cilíndrico, com estrias vermelhas, casta cinza (f. 11)
Entrecasca vermelha (f. 12)
 Fruto folículo verde (f. 13)
 Fruto séssil (f. 14)
 Folículo aberto, com sementes bicolores (f. 15)
Valvas vermelhas (f. 16)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Abarema Pittier 46 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 24 espécies das quais 12 são nativas (Iganci; Amorim 2015).

Abarema Pittier

Arbusto ou árvore, ramos inermes. Estipulas caducas. Filotaxia alterna, dística ou espiralada. Folha bipinada, 2-4 pares de juga, folíolos opostos; nectários presentes. Inflorescência espiga ou racemo axilar, fasciculada. Flores pediceladas ou sésseis, actinomorfas, monoclinas, polistêmone, hipógina, cálice gamossépalo, corola gamopétala, tubulosa; androceu monadelfo, isodínamos, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário supero, pluriovulado. Legume ou folículo plano, cocleado, valvas com margem constrita. Sementes orbicular, bicolor, testa dura, hilo basal.


Abarema cochliacarpos (Gomes) Barneby & J.W. Grimes, Memoirs of The New York Botanical Garden 74(1): 94. 1996.

Árvore com 3 m de altura; ramos cilíndricos, levemente estriados, lenticelados, inerme. Estípulas caducas. Folhas compostas, bipinadas, 2-3 pares de jugas; foliólulos 3-4 pares, elípticos, ápice levemente cuspidado, margem inteira, base cuneada, face abaxial glabra, face adaxial glabra viridescente (verde brilhante), glândula sésseis a cada par de foliólulos. Inflorescências axilares, glomérulos, pedúnculo longo. Flores monoicas, pequenas, sésseis; cálice campanulado, lacínios 5, curtos verdes; corola simpétala, tubo 2x maior que o comprimento do tubo do cálice, pétalas 5, lobos triangulares, androceu polistêmone, estames exsertos, filetes longos unidos  base por um tubo, brancos; anteras dorsifixas, rimosas, amarelas; gineceu unicarpelar. Frutos planos, cocleados, deiscentes, concha seminal (epicarpo) vermelha. Sementes 5 x 5 cm, orbiculares, bicromadas, branco e atropurpúreo com a região do hilo branca.


Comentário

Ocorre nos diversos remanescentes de Mata em João Pessoa, a população mais abundante é encontrada no horto florestal em Cidade Verde, uma área de tabuleiro.

Esta espécie foi tratada por Ignaci e Morim (2009) para o estado do Rio de Janeiro.

Determinador: João Ignaci

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Usina São José, Ipojuca, Pernambuco, Brasil.

Referencias

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Chagas, A.P. 2014. Ingeae BENTH. (Leguminosae - Mimosoideae) No Espírito Santo, Brasil. 109 f. Dissertação (Mestrado emBotânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.


-Iganci, J.R.V e Morim, M.P. 2009. Abarema (Leguminosae, Mimosideae) no estado do Rio de Janeiro, Brasil Rodriguésia 60 (3): 581-594

-Iganci, J.R.V.; Morim, M.P. Abarema in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Morim, M.P.; Iganci, J.R.V.; Guerra, E. 2020. Abarema in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17974>. Accessed on: 14 May 2021

-Vasconcelos, G.C.L. 2014. A Tribo Ingeae Benth. (Mimosoideae, Leguminosae) no Estado da Paraíba - Brasil. 87f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014. 


Exsicatas

Herbário P


Fabaceae - Rhynchosia phaseoloides (Sw.) DC.

 Botão clavado, cálice campanulado (f. 1)
 Flor amarela, subséssil (f. 2)
 Estandarte reflexo, dorsamente apresentando estrias vinho (f. 3)
 
Estandarte com estrias que apontam para os guias de néctar (f. 4)
Fruto folículo, 2 sementes, semente com testa dura, bicolor, rubro-negra, hilo elíptico (f. 5)
 Epicarpo tomentoso, valvas rufas, testa lisa (f. 6)
 Frutos verdes (f. 7) 

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Rhynchosia Lour. 1790. 230 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorre 19 espécies das quais 7 são endêmicas (Fortunato 2015). 

Rhynchosia Lour. 

Liana, trepadeira, subarbusto, caule costado ou plano, volúvel, inerme. Estípula basifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha unifoliolada-trifoliolada; folíolos ovados, romboides, ápice agudo, cuspidado, margem inteira, base obtusa, arredondada, indumento presente na face adaxial e abaxial, membranáceo, nervação actinódroma, pecíolo maior que a raque, estipela presente. Inflorescência axilar, racemo ou pseudorracemo; brácteas inconspícuas. Flores breve-pediceladas, zigomorfas, monoclinas, hipóginas, pentâmeras; cálice campanulado, lobos 5, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, estandarte com estrias; alas livres, quilhas unidas; androceu diadelfo, estames 10, anteras isomorfas; ovário séssil, pluriovulados, estilete curto, estigma capitado. Fruto tipo folículo ou legume, plano, falcado, moniliforme, oblongo, valvas coriáceas. Sementes reniformes, orbiculares, testa lisa, unicolor ou bicolor, hilo orbicular.



Basiônimo: Glycine phaseoloides Sw., Nova Genera et Species Plantarum seu Prodromus 105. 1788.

Liana; caule lenhoso, plano; ramo cilíndrico, volúvel, tomentoso, inerme. Estípula caduca. Filotaxia alterna, folha composta, trifoliolada, folíolo basal ovado, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, folíolo apical, ovado, ápice agudo, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial tomentulosa, face adaxial com nervura expressa, nervura palmada, discolores. Inflorescência axilar, racemo longo, congesto. Botão clavado. Flor subséssil, pequena, monoica; cálice campanulado, lacínios 5, estreitamente-triangulares, verde; corola 5, pétalas unguiculadas, amarelas com estrias vinho; estandarte orbicular, reflexo, guia de néctar na base; alas livres, oblongas, livres; quilha conda, falcada; androceu 10, diadelfo; gineceu 1, ovário séssil, pluriovulado. Fruto legume, plano, oblongo, valvas coriáceas, tomentosa. Semente 2-3, bicolores, rubro-negra, testa lisa, dura, hilo central, elíptico.  

Comentário

Esta espécie é facilmente reconhecida pelo caule achatado, lenhoso e sementes bicolores, rubro-negras. Ocorre com grande frequência nos fragmentos de mata do Campus I da UFPB.

Determinadora: Ana Paula Fortuna Perez

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus I da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Referência

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Bezerra, L.M.P.A.; Candido, E.S.; Vargas, W.; Servilha, J.H.; Monteiro, T.C.; Fortuna-Perez, A.P. O gênero Rhynchosia (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no Brasil. Rodriguesia, v. 70, p. e04332017, 2019

-Costa, R.K.A.; Queiroz, R.T. 2019. A tribo Phaseoleae (Leguminosae, Papilionoideae) na mata do
Buraquinho, João Pessoa, Paraíba – Brasil. In book: Serie iniciados 21. Edition: 21. Editora ufpb

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis G.P. 1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Hirt, A.P.M. & Flores, A.S. 2012. O gênero Rhynchosia Lour. (Leguminosae - Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil. Rev. Bras. Bioci. 10(2):192-197.

-Fortunato, R.H. Rhynchosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 05 Mai. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Oliveira, A.C.S.; Perez, A.P.F., & Silva, J.S. 2018. Os gêneros Eriosema e Rhynchosia (Leguminosae - Papilionoideae - Phaseoleae) no nordeste brasileiro. Rodriguésia, 69(4), 1825-1850. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869421

-Perez, A.P.F.; Bezerra, L.M.P.A.; Cândido, E.S.; Santos-Silva, J. 2020. Rhynchosia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23138>. Accessed on: 01 May 2021

-Rogalski, L.D. & Miotto, S.T.S. 2011. O gênero Rhynchosia Lour. (Leguminosae-Papilionoideae) nos estados do Paraná e Santa Catarina, Brasil. Rev. Bras. Bioci. 9(3):332-349.

Exsicatas

Herbários K e P

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Fabaceae - Zornia cryptantha Arechav.


Inflorescência terminal, espiciforme, bractéolas ovadas, nervura paralelas (f. 1)
Bractéolas peltadas, ovadas (f. 2)
Bractéolas com margem pilosa (f. 3)
Inflorescência multiflora (f. 4)
Planta subarbustiva (f. 5)
Planta herbácea cerca de 15 cm alt. (f. 6)
Corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas (f. 7)
Inflorescência espiciforme (f. 8)
Bractéolas ovado-lanceolado, indumento piloso, cinéreo (f. 9)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalberigieae, Zornia J.F.Gmel, Subg. Zornia, sect. Anisophylla, 75 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 15 são endêmicas (Perez 2015).

Zornia J.F.Gmel

Subarbusto, prostrado ou ereto; ramos difusos, cilíndricos, inermes, glabro ou com indumento. Estípulas medifixas, glândulas presentes. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folha palmada, bi-tetrafoliolada, folíolos simétricos ou assimétricos, lineares, oblanceolados, oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica ou aguda, face adaxial glabra ou glabrescente, face abaxial glabra ou pilosa, glândulas presentes. Inflorescência terminal ou flores isoladas; bractéolas medifixas; flor séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, pentâmera; cálice campanulado, breve-lobado, 5 lobos; corola papilionácea, dialipétala, pétalas unguiculadas, amarelas; estandarte com estria vinho, alas livres, quilhas fundidas, falcadas; androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu simples, ovário pluriovulados, estilete glabro, estigma puntiforme. Fruto lomento, séssil, linear, articulado, valvas inermes ou espinescentes.

Zornia cryptantha Arechav., Anales del Museo de Historia Natural de Montevideo 3: 358. 1901.


Planta subarbustiva, erecta, ramo pouco difuso, cilíndrico, inerme, pilosa. Estípula 2, peltada, lanceolada, estriada, persistente. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada; folíolo              ovado, lanceolado, oblongo, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, face adaxial glabra, face abaxial serícea, membranácea, pecíolo menor que o comprimento do folíolo. Inflorescência terminal, espiciforme; raque muitas vezes maior que a parte vegetativa, bractéola peltada, base imbricada da estrutura inferior, ápice agudo, margem ciliada, base assimétrica, 5-7 estriada. Flor séssil, monoclina, zigomorfa; cálice campanulado; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, estandarte obovado; alas livres, quilha falcada, adnata; androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu 1 pistilo, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto lomento, plano, oculto na bractéola, segmento orbicular, reticulado.

Comentário

Esta espécie ocorrem em cerrado.

Determinadora: Ana Paula Fortuna Perez


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, Brasil.

Referência

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Burkart, A. E. 1987. Leguminosae, Rafflesiaceae. 3: 442–738. In A. E. Burkart (ed.) Fl. Il. Entre Ríos. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, Buenos Aires.

-Fortuna-Perez, A.P., Lewis, G.P., Queiroz, R.T., Santos-Silva J., Tozzi, A.M.G.A. & Rodrigues, K.F. 2015. Fruit as diagnostic characteristic to recognize Brazilian species of Zornia (Leguminosae, Papilionoideae). Phytotaxa 219: 27-42.

-Fortuna-Perez, A.P. & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Nomenclatural changes for Zornia (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) in Brazil. Novon 21: 331-337. <http://dx.doi.org/10.3417/2010040>.

-Fortuna-Perez, A.P. 2009. O gênero Zornia J.F. Gmel. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae): revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil e filogenia. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 271p.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mohlenbrock, R. 1961. A monograph of the Leguminous genus Zornia Webbia 16: 1-141.

-Perez, A.P.F. 2020. Zornia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB101194>. Accessed on: 30 May 2021

-Perez, A.P.F. 2015. Zornia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB101194>.


Exsicata

Herbário P e Reflora


domingo, 1 de abril de 2012

Fabaceae - Dimorphandra mollis Benth. - favad'anta -

Flores creme (f. 1)
Corimbo de panícula espiciforme com botões elípticos-ovoides (f. 2)
Botões ovado-elíptico (f. 3)
Visão superior, folha bipinada, tomentosa, flores cremes (f. 4)
Formigas como visitantes florais (f. 5)
Arvoreta com ramos laxos (f. 6)
Ramo rufu-tomentoso, corimbo-panícula espiciforme (f. 7)
Anteras rufas (f. 8)
Anteras maduras, rufas, rimosas (f. 9)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Caesalpinieae, Dimorphandra Schott 1827. 26 espécies.(Lewis et al. 2005). 

No Brasil ocorrem 22 espécies das quais 8 são endêmicas (Lima 2015).


Planta perene, monoica, árvore ca 4 m. alt., tronco com casca grossa, cilíndrico; ramo pouco difuso, cilíndrico, difuso, rufo. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada; multijuga; folíolos opostos, foliólulos alternos, oblongo-elíptico, ápice rotundo, margem inteira, base obtusa, face adaxial e abaxial, rufu-tomentoso; membranáceo, raque maior que o comprimento do pecíolo, rufu-tomentoso. Inflorescência terminal, corimbo-de-panícula espiciforme. Flor séssil, monoclina, actinomorfa; cálice dialissépalo, sépala 5; corola dialipétala, pétala 5; androceu heteromórfico, estame 3, anteras oblongas, rimosa, castanha, estaminódio 2; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto câmara, linear, plano, glabro. 

Comentários

Árvore muito comum no Cerrado.

Nome popular: Faveira, favad'nta, faveira do campo





-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de 2015. Dimorphandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 

-Mendes, A.D.R., Martins, E.R., & Figueiredo, L.S. 2013. Estudo do sistema de reprodução da fava-d'anta (Dimorphandra mollis Benth.). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 15(4), 605-608. https://doi.org/10.1590/S1516-05722013000400018

-Silva, M.F. 1986. Dimorphandra (Caesalpiniaceae). Flora. Neotropica. 44 (2): 1-128.

-Silva Junior, M. C. da. 100 árvores do cerrado: sentido restrito: guia de campo Brasília, DF: Rede de Sementes do Cerrado, 2012. 304 p. il.

-Souza, V.C.; Lima, A.G. 2020. Dimorphandra in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83086>. Accessed on: 08 May 2021


Exsicatas

Herbário Reflora