sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Fabaceae - Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. - canafistula -


 Panículas laxas (f. 1)
 Pétalas fimbriadas, anteras laranjas (f. 2)
Botões globosos, pétalas fimbriadas e estames longos, anteras laranjas (f. 3)
Inflorescência laxa (f. 4)
Hábito arbóreo (f. 5)
Sâmaras elípticas, ápice agudo, base cuneada (f. 6)
Ramos estriados, estípulas (f. 7)
Foliólulos oblongos (f. 8)
Legumenosae, Caesalpinioideae, Caesalpinieae, Pelthophorum (Vogel) Benth. 5-7 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorre apenas uma espécie (Lewis 2015).

Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Die Natürlichen Pflanzenfamilien 3(3): 176. 1892.
Basiônimo: Caesalpinia dubia Spreng.

Árvore ca 10 m alt., copa fechada; tronco cilíndrico, liso, cinza; ramos cilíndricos, pouco difusos, estriados, indumento rufo. Estípulas lineares, ramificadas e caducas. Folhas compostas, bipinadas, 7-10 pares de jugas; foliólulos oblongos, ápice arredondado, mucronado, margem inteira, base assimétrica,  membranácea, nervura central marcada. Inflorescência terminal, panícula, laxa. Botões globosos. Flores pediceladas, monoclinas, assimétricas, diclamídea; cálice dialissépalo, 5, ovado, reflexo, verde com indumento rufo; corola dialipétala, 5, pétalas imbricadas, margem fimbriada, obovada, amarelas; androceu 10 estames, exsertos, filetes longos, anteras, elípticas, rimosas, dorsifixas, alaranjada; gineceu simples, ovário viloso, pauciovulado, rufo, estilete curto, estigma peltado. Fruto samaróide, elíptico, núcleo seminífero central, alas curtas, ocráceo.

Comentário

Espécie fácil de reconhecimento pelo hábito arbóreo, as folhas bipinadas, indumento rugo e os frutos samaróides. Apresenta floração muito chamativa, sendo o odor meio adocicado. Os frutos imaturos algumas vezes podem apresentar uma coloração vinácea. 


Plantas usada na arborização em diversas cidades como Campinas - SP, Brasília-DF

Na Paraiba é encontrada nas bordas de mata em Santa Rita, em João Pessoa no campus da UFPB

nome popular: Canafístula, Farinha-seca, Sobrasil, Faveira, Tamboril-bravo, Ibirá-puitá, Guarucaia, angico-amarelo

Referências

-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177. 

-Burkart, A. E. 1987. Leguminosae, Rafflesiaceae. 3: 442–738. In A. E. Burkart (ed.) Fl. Il. Entre Ríos. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, Buenos Aires.


-Cruz, A. M. S. 2019. A subfamília caesalpinioideae DC. (FABACEAE LINDL.) na mata atlântica da Paraíba. Monografia. Departamento de Sistemática e Ecologia. UFPB.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. In G. P. Lewis Legumes of Bahia.. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G.P. Peltophorum in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mar. 2015

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Herbário P


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Fabaceae - Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. - jacarandá -

Inflorescência congesta, flores brancas (f. 1)
Ramos densamente floridos, perfumados (f. 2)
Flores e frutos (f. 3)
Ramos longos finos (f. 4)
Frutos sâmara, glabra (f. 5)
Folha composta, folíolos alternos, glabros, oblongos (f. 6)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Dalbergia L.f. 250 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 40 espécies, das quais 21 são endêmicas (Filardi et al. 2024).

Dalbergia L.f.

Arbusto,  árvore ou liana. Estípula lateral, basifixa. Folha, alterna, imparipinada; uni-plurifoliolada; folíolos alternos, estipelas ausentes. Inflorescência panícula axilar ou terminal. Flor brevi-pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice campanulado, 5 dentado, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, alva, alaranjada, roxa; androceu monadelfo; antera homomórfica; ovário estipitado. Fruto tipo sâmara, núcleo seminífero central, estipitado, plano, inerme. Semente reniforme, plana.

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth., Journal of the Linnean Society, Botany 4(Suppl.): 36. 1860.
Basiônimo: Pterocarpus niger Vell., Florae Fluminensis, seu, Descriptionum plantarum parectura Fluminensi sponte mascentium liber primus ad systema sexuale concinnatus 300.

Árvore com 5 m. Folhas compostas; folíolos alternos. Flores brancas, perfumadas. Frutos samaróides com núcleo espermático central.



Nome popular: Jacarandá-da-bahia

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Embrapa Cenargen, Brasília, Distrito Federal (f. 1-3), Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, (f. 4-6), Brasil.

Referências

-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Dalbergia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22908>. Accessed on: 18 May 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de Dalbergia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 01 Jun. 2015

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Herbário P e Reflora

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Phylogeny and Biogeography of Cercis (Fabaceae): Evidence from Nuclear Ribosomal ITS and Chloroplast ndhF Sequence Data


http://www.phylodiversity.net/donoghue/publications/MJD_papers/2002/114_Davis_SystBot02.pdf

CHARLES C. DAVIS, PETER W. FRITSCH, JIANHUA LI, and MICHAEL J. DONOGHUE

Reconstructing the phylogeny of Legumes (Leguminosae): An early 21st century perspective

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Fabaceae - Tamarindus indica L. (tamarindo)

 Pétalas variegadas (f. 1)
 Estames curvos (f. 2)
 Brácteas caducas (f. 3)
 Brácteas vermelhas (f. 4)
 Ovário séssil, hipanto cônico (f. 5)
 Brácteas vermelhas (f. 6)
Racemo (f. 7)
Folhas alternas, compostas, paripinadas (f. 8)
Ramos cilíndricos, inflorescências axilares (f. 9) 
Inflorescência axilar (f. 10) 
 Árvore com copa fechada (f. 11) 
 Ramo com frutos (f. 12)
 Ramo com frutos tipo câmara (f. 13)
Fruto oblongo (f. 14)
Tronco cilíndrico, estriado-reticulado (f. 15)

Leguminosae, Detarioideae, Tribo Amherstieae Benth.Tamarindus L. 1 sp. (Estrella et al. 2018).

No Brasil ocorre apenas uma espécie (Lewis 2015).


Árvore com 4 m de altura, copa assimétrica, crescimento simpodial, caule tronco escuro, estriado; ramo difuso, cilíndrico, inerme. Estípulas intrapeciolar, 2, oblonga, caduca. Filotaxia alterna, dística; folha composta, paripinada, com numerosos pares de juga; folíolo oposto, oblongo, ápice obtuso, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabra, membranáceo, nervação broquidódroma. Inflorescência axilar, racemo, laxo. Botão clavado. Flor pedicelada, grande, monoclina; hipanto curto; sépala 4, oblongo-obovadas, esverdeada; pétalas 3, oblongo-elíptica, ápice mucronado, variegada, escamas diminutas 2; androceu 3, estames monadelfo, filetes curvos e longos; antera elíptica, dorsifixa, rimosa; gineceu com ovário brevemente estipitado, estilete curvo, estigma plano. Fruto baga, plana, rugosa, marrom, arqueada, mesocarpo carnoso, ácido. Sementes monocromadas, escuras, testa lisa e dura. 


Comentário

Esta espécie pode ser reconhecida pelos racemos curtos e pêndulos, flores trímeras e grandes e pétalas esverdeada, variegada de vermelho.

Planta exótica muito usada na ornamentação na Paraíba. Seus frutos são comestíveis e muito usados no preparo de sucos e diversos alimentos.

foto: Rubens Teixeira de Queiroz - Final da rua Felizberto Brolezze, Barão Geraldo, Campinas - SP.

Nome popular: Tamarindo

Referências

-Bentham, G. 1862. Leguminosae I. Caesalpiniea. Flora Brasiliensis. Martius, C.P.F. (ed). Vol.15(2): 41-252.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Corrêa, M.P. Dicionário das plantas úteis do Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura Imprensa Oficial/Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal. 1926-1931. 1984. v.6. p.185-186.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraíba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Estrella, M., Forest, F., Klitgård, B. et al. A new phylogeny-based tribal classification of subfamily Detarioideae, an early branching clade of florally diverse tropical arborescent legumes. Sci Rep 8, 6884 (2018). https://doi.org/10.1038/s41598-018-24687-3

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens


- Lewis, G.P. Tamarindus in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: <http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23200>. Access on: 28 Mar. 2015

-Lorenzi, H., Souza, H.M. de.; Torres, M.A.V; Bacher, L.B. Árvores exóticas do Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2003. p.180.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Souto, F.S.; Quaresma, A.A.; Araruna, A.B.; Queiroz, R.T. e Pereira, M.S. 2019. “Estudo Taxonômico das subfamílias Cercidoideae e Detarioideae (Leguminosae) no parque ecológico engenheiro ávidos, sertão paraibano.” Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza 1: 68-75.

-Van Wyk, B.E. Food plants of the world: an illustrated guide. Timber Press, Inc., Portland, USA, 2005. 480p. (p.362).
 
Exsicatas

Herbário 

Debaixo do Tamarindo
Augusto dos Anjos
No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilissimos trabalhos!
Hoje, esta árvore, de amplos agasalhos,
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da Flora Brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!

Quando pararem todos os relógios
De minha vida e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,

Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade
A minha sombra há de ficar aqui!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fabaceae - Poecilanthe parviflora Benth. - canela do brejo -

Inflorescência panícula, flores brancas, visitante floral (f. 1)
Planta arbórea densamente ramificada, copa fechada (f. 2)
Inflorescência congesta (f. 3)
Ramo florífero, folhas compostas, folíolos alternos, nitens (f. 4)
Folíolo ovado, glabro (f. 5)
Corola papilionácea, pétalas esbranquiçadas, alas livres (f. 6)
Ramos finos lignosos (f. 7)
Tronco bem ramificado (f. 8)
Caule cilíndrico, inerme, lenticelado (f. 9)

Leguminosae, Papilionoideae, Brongniartieae, Poecilanthe Benth. 10-12 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 7 espécies das quais 6 são endêmicas (Meireles 2015). 

Poecilanthe Benth.

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, caduca. Filotaxia alterna-espiralada. Folha imparipinada, folíolos alternos, estipela ausente. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina; cálice gamossépalo, sépalas 5; corola papilionácea, pétalas unguiculadas; androceu monadelfo, anteras dimorfas, rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, placentação marginal; ovário súpero, pauciovulado, estipitado. Fruto legume, oblongo, valvas planas, lignosas. Semente plana, testa lisa, hilo basal.



Árvore com 4 m. Ramos glabros. Folhas compostas, imparipinadas, folíolos alternos. Racemos curtos. Flores brancas.

Nome popular: coração de negro, canela do brejo

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Final da rua Felizberto Brolezze, Jardim Independência, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil.

Referências

-Bentham, G. (1860). Synopsis of Dalbergieae, a tribe of Leguminosae. Proc. Linn. Soc. Bot. 4, Suppl.: 1 – 134.

-Bentham, G. (1862). Leguminosae I. In: C. F. P. von Martius, A. W. Eichler & I. Urban (eds.), Flora Brasiliensis. Monachii, Lipsiae, Frid. Fleischer in comm. Vol. 15, part 1. pp. 270 – 271.

BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411

-Cardoso, D.B.O.S.; Lima, H.C.; Meireles, J.E. 2020. Poecilanthe in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18981>. Accessed on: 01 May 2021

-Freitas Silva, M.;Gomes de Souza, L.A., Medeiros Carreira, L.M. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus, Edua.

-Hoehne, F. C. 1941. Leguminosas Papilionadas. Flora Brasílica. Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio de São Paulo 25(3): 37-38

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Meireles, J.E. 2015. Poecilanthe in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB18981>.

-Meireles, J.E., & Tozzi, A.M.G.A. 2007. A synopsis of the genus Poecilanthe (Leguminosae, Papilionoideae, Brongniartieae). Rodriguésia, 58(2), 255-264https://doi.org/10.1590/2175-7860200758204
 

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Herbários KP



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Fabaceae - Pterocarpus rohrii Vahl - pau sangue -

Corola papilionácea, laranja, guia de néctar vermelho (f. 1)
Planta arbórea (f. 2)
Ramo florido (f. 3)
Filotaxia alterna, dística, folha composta, folíolos elíptico-oblongos (f. 4)
Inflorescência congesta (f. 5)
Flores pediceladas (f. 6)
Inflorescência axilar, racemo (f. 7)
Cálice campanulado (f. 8)
Estandarte com guia de néctar vermelho (f. 9)
Ramo florido (f. 10)
 Sâmara com núcleo seminífero central (f. 11)
Fruto pedicelado (f. 12)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Pterocarpus Jacq. 1763.  35-40 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 8 espécies das quais 4 são endêmicas (Lima 2015).

Pterocarpus rohrii Vahl, Symbolae Botanicae, . . . 2: 79–80. 1791.

Planta arbórea, ca. 15 m de altura, tronco estriado, cinza, soltando placas, pouco ramificado na base; copa fechada; ramo cilíndrico,    inerme, glabros. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta,  imparipinada, folíolos 7-10, alternos, elíptico-oblongo, ápice agudo, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial glabras, coriáceo, pecíolo eglandular, 5x menor que o comprimento da raque. Inflorescência axilar, pseudorracemo, congesto, pedúnculo curto, brácteas caducas, bractéolas 2, estreitamente-tringulares. Flores pediceladas, grande, monoica; cálice longo-campanulado, tomentuloso, rufo, lacínio 5, triangulares; corola 5, pétalas unguiculadas, laranja; estandarte, orbicular, reflexo, ápice retuso, margem crenada, base com guia de néctar vinho; alas livres, obovadas; quilhas aderidas; androceu 10, estames; gineceu 1, ovário súpero, estipitado, uniovulado. Fruto sâmara, núcleo seminífero central, glabro.

Comentário
Esta espécie é fácil de reconhecida pela inflorescência congesta, flores unguiculadas, laranja com um guia de néctar vermelho, além de apresentar fruto sâmara, núcleo seminífero centra.
Na Paraíba ocorre nos remanescentes de mata da Universidade da Paraíba Campus I e com grandes populações de árvores adultas na Mata do Amém, em Cabedelo.
Planta muito usada na arborização, ornamental.

Nome popular: Pau-sangue

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Avanida 2,  Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil.


Referências


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Klitgaard, B.B.; Jordão, V.M.M.; Sampaio, D.; Moore, P.G. 2020. Pterocarpus in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23136>. Accessed on: 23 May 2021

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens 

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Lima, H.C. de 2015. Pterocarpus in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23136>.

-Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.

-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018

-Rojo, J.P. 1972. Pterocarpus (Leguminosae—Papilionaceae). Phanerog. Monogr. 5: 1–119.

-Siniscalchi, C. M. 2012. Dalbergieae s.l. (Leguminosae Papilionoideae) na Serra do Cipó, Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/D.41.2012.tde-09012013-092803.

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Herbário P