terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Fabaceae - Mimosa sensitiva L. - dormideira -

Inflorescência axilar ou terminal, glomérulo, flores pequenas, com pétalas ocultas pelos estames (f. 1)
Estames longos, rosa, anteras minúsculas amarelas (f. 2)
Pedúnculo armado, flores com pétalas e sépalas brancas, minúsculas (f. 3) 
Inflorescência terminal, armada, glomérulos em botão (f. 4)
Folha composta, bipinada, armada, folíolos 8, sendo 2 pequenos e 6 grandes, face adaxial glabra (f. 5)
Folha com movimentos násticos, folíolos com margem pilosa (f. 6)
Fruto craspédio, armado, maduro, rufo (f. 7)
Fruto imaturo, verde, pedúnculo e frutos armados (f. 8)
Fruto verde (f. 9)
Craspédio evidente, armado (f. 10)
Filotaxia alterna, espiralada (f. 11)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Mimosa, ser. Mimosa, subserie Mimosa ii (Barneby 1991). 490-510 espécies. (Lewis et al. 2005).

 No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.


Mimosa sensitiva L., Species Plantarum 1: 518. 1753. 
Planta escandente, lignosa, caule cilíndrico, armado, rufo; ramo cilíndrico-costado, armado, difuso, acúleo falcado, indumento rufo, cerdas esparsas. Estípulas 2, caducas. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 8-foliólulos, heteromórfico; assimétrico, oblongo-eliptico, ápice agudo, margem inteira, cerdosa, base assimétrica, face adaxial glabra, face abaxial serícia, membranácea, nervação actinódroma, pecíolo armado. Inflorescência axilar, as vezes reunindo em sinflorescência, glomérulo; pedúnculo armado, brácteas 1, estreitamente-triangular, ciliada. Botões verde. Flor pequena, monoica, séssil. Cálice sinsépalo, lacínio 4; corola tubulosa; alva; androceu com estame 4, livres; filete longo, rosa, antera dorsifixa, rimosa, amarela; gineceu monocarpelar, ovário súpero, pluriovulado. Fruto craspédio, linear, plano, armado, criso quando seco.


Comentário


Esta espécie é fácil de reconhecer por apresentar o hábito escandente, lignosa, fortemente armada, com poucos folíolos, crescendo sempre sobre outras plantas, as inflorescências formam uma enorme quantidade de craspédios armados. Pode ser  facilmente confundida com Mimosa velloziana, mas diferencia através dos frutos por serem menos armados e com marcação vistosas nos segmentos de fruto.
 Na Paraíba ocorre nas áreas principalmente mais úmidas, em áreas antropizadas e de mata. Observações pessoais mostram que esta espécie ocorre principalmente em ambientes mais úmidos, em serras, áreas de encostas, pouco vista em ambientes de depressão. As diversas coletas realizadas na Paraíba foi em ambiente com maior quantidade de chuvas.

Nome popular: Maliça

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Princesa Isabel, Paraíba, Brasil.


Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
 
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.


-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338. https://doi.org/10.22571/2526-4338334

Herbários K e P

Fabaceae - Mimosa invisa Mart. ex Colla - maliça-

Estames com filetes longos, rosa, anteras amarelas (f. 1)
Espiga cilíndrica, estames vistosos (f. 2)
 Flor após fecundada (f. 3)
 Estames após a fecundação (f. 4)
Botões florais, globosos (f. 5)
Ramo esverdeado, indumento piloso, cinéreo, acúleos retrorsos (f. 6)
 Espiga com flores rosa (f. 7)
Pedúnculo cilíndrico (f. 8)
Panícula de espiga (f. 9)
Craspédio longo (f. 10)
Margem com acúleo (f. 11)
Folha composta,  bipinada (f. 12)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Batocaulon, serie Plurijugae (Barneby 1991) 490-510 espécies. (Lewis et al. 2005)

 No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.


Mimosa invisa Mart. ex Colla, Herbarium Pedemontanum 2: 255.1834.


Planta arbustiva, escandente; caule lignoso, pouco ramificado, armado; ramo cilíndrico, laxo, suavemente costado, armado, indumento pilulosa, cinéreo, acúleo retroso. Estípula 2, estreitamente-triangular, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 7-8 pares de juga; foliólulos oblongos, ápice mucronado, margem inteira, ciliada, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabro, membranáceo, pecíolo menor que o comprimento da raque, armado. Inflorescência terminal formando pseudorracemo de sinflorescência, espiga; bráctea inconspícua. Flor pequena, séssil, monoica; cálice campanulado, corola campanulada, lobos 5, rosa; andoceu apostêmone, estames livres, 5, filete longo, rosa, antera amarela, rimosa, dorsefixa; gineceu monocárpico, ovário súpero, pluriovulado. Fruto craspédio, linear, plano, replo armado, segmentos de fruto ocráceo.

Comentários


Esta espécie apresenta como caracteres diagnóstico o hábito arbustivo escandente, folha bipinada com foliólulos diminutos e numerosos, os frutos são craspédios lineares, planos, glabrescente com replo armado.
Na Paraíba ocorre pincipalmente no sertão em Cajazeiras, Souza, Serra do Teixeira, Princesa Isabel.



Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz; Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, RN, Brasil

Referências

 
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M. 2020. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338. https://doi.org/10.22571/2526-4338334


Exsicatas

Herbários K e P


sábado, 3 de dezembro de 2011

Mimosa L. (Leguminosae-Mimosoideae) in the microrregion of Ipanema Valley, Pernambuco.

O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco.


-Silva, Juliana Santos, & Sales, Margareth Ferreira de. (2008). O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia, 59(3), 435-448. https://doi.org/10.1590/2175-7860200859302

Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) no estado de Pernambuco, BRASIL Mimosa de Pernambuco

Juliana Santos Silva   –   Universidade do estado da Bahia

Leguminosae: Papilionoideae: Tribo Sophoreae da Bahia, BRASIL SOPHOREAE da BAHIA

Domingos Cardoso e João Semir

Domingos Cardoso, Luciano P. de Queiroz e Haroldo C. de Lima


Leguminosas (Fabaceae) herbáceas Grades de Savana do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (Ppbio) - Roraima, Brasil



Claymir De Oliveira Cavalcante; Reinaldo Imbrozio Barbosa; Andréia Silva Flores




Leguminosae Poconé


Leguminosae do município de Poconé, Pantanal de Poconé, Mato Grosso Pantanal de Poconé




Rosilene Rodrigues Silva Leguminosae do município de Poconé,
Pantanal de Poconé, Mato Grosso, Brasil. Biota Neotrop., vol. 10, no. 4

Caesalpinioideae (Leguminosae) of a Chaco remnant in Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, Brazil


-Alves, F.M., & Sartori, Â.L.B. 2009. Caesalpinioideae (Leguminosae) de um remanescente de Chaco em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, Brasil. Rodriguésia, 60(3), 531-550. https://dx.doi.org/10.1590/2175-7860200960305

Fabaceae - Senna velutina (Vogel) H.S. Irwin & Barneby

Ramo longo, inerme, filotaxia alterna, dística, inflorescência terminal, racemo (f. 1)
Folha paripinada, 4 pares de folíolos, obovados, mucronado (f. 2)
Racemo, flor longo-pedicelada, indumento rufo, flor zigomorfa, monoclina (f. 3)
Flor zigomorga, estames heterodinamos, antera linear-falcada, estriada (f. 4)
Pétalas obovadas, unguiculadas, amarelas (f. 5)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassineae, Senna, Sect. Chamaefistula,  Serie Coriaceae (Irwin; Barneby 1982).

No Brasil ocorrem 80 espécies das quais 27 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015). 

Senna Mill.

Árvore, arbusto ou subarbusto. Filotaxia alterna, dística ou espiralada; Ramo inerme. Estípula lateral, linear, lanceolada, falcada. Folhas imparipinada, 4-multijuga, folíolos oblongos, obovados, elípticos, glabro ou tomentoso; nectário presente ou ausente, se presente no pecíolo ou na raque, cilíndrico ou plano, estipitado. Inflorescência axilar ou terminal, panículo ou racemo; bráctea presente ou ausente; bractéola ausente. Flor pedicelada, zigomorfa ou assimétrica, monoclina, hipógina; cálice dialissépalo, homo ou heteromorfo; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, heteromorfas; androceu dialistêmone, heterodínamo, heteromorfo, filete e antera distintos, antera muitas vezes maior que o filete, antera poricida, heteromorfa, estriada ou lisa; gineceu 1, longo, curvado, ovário glabro ou piloso, estilete curto. Fruto legume típico, câmara ou baga, linear, plano ou cilíndrico. Semente obovadas, testa lisa, escura ou clara.


Senna velutina (Vogel) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 232. 1982.

Basiônimo: Cassia velutina Vogel, Generis Cassiae Synopsis 24. 1837.


Planta arbustiva ereta ca 2 m alt.; ramo fraxiniforme, estriado, rufo-tomentoso, inerme. Estípulas 2, hemi-ovada. Filotaxia alterna, dística. Folha composta, paripinada; folíolos 4 pares, paripinados; obovado-oblongo, ápice rotundo-mucronado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial glabra, abaxial rufo-serícea, membranácea, raque maior que o comprimento do pecíolo. Inflorescência terminal, racemo, rufo-tomentoso, botões obovados, prefloração imbricada, brácteas lineares. Flor longo-pedicelada, monoclina, zigomorfa. Cálice dialissépalo, sépalas 5, corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, amarelas; androceu dialistêmone, estames 10, heterostêmone, filete maior que antera, antera estriada, poricida; gineceu simples, ovário súpero, pluriovulado, unicarpelar, unilocular, placentação marginal. Fruto legume, linear, plano, plurisseminado, valvas coriáceas.

Comentário
Esta espécie é encontrada em diversos habitats de Cerrado.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus Unemat, Nova Xavantina, Mato Grosso - Brasil

Determinador: Josimar P. Santos


Referências

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 122


-Bortoluzzi, R.L.C.; Lima, A.G.; Souza, V.C.; Rosignoli-Oliveira, L.G.; Conceição, A.S. 2020. Senna in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23149>. Accessed on: 30 Apr. 2021


-Irwin, H. S. and Barneby, R. C., 1982, The American Cassiinae ¾ A synoptical revision of leguminosae subtribe in the New world. Memories of the New York BotanicalGarden, 35(1-2): 1-918.

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Santos, T.T. dos; Oliveira, A.C.S.; Queiroz, R.T de and Silva, J.S. 2020. O gênero Senna (Leguminosae-Caesalpinioideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia [online]. 2020, vol.71 [cited 2021-04-25], e01222018. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071002.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Senna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro 

Exsicatas

Fabaceae - Senna pilifera (Vogel) H.S. Irwin & Barneby

Flor grande, zigomorfa, pétalas unguiculadas, amarelas  (f. 1)
Androceu heteromorfo (f. 2)
Folhas tetrafoliolada (f. 3)
Fotos: Nioaque - MS
Pétalas elípticas, unguiculadas (f. 4)
androceu com pétalas amarelas (f. 5)


Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassineae, Senna, Sect. Chamaefistula, Serie Trigonelloideae, Senna pilifera var. pilifera (Irwin; Barneby 1982).

Senna Mill.

Árvore, arbusto ou subarbusto. Filotaxia alterna, dística ou espiralada; Ramo inerme. Estípula lateral, linear, lanceolada, falcada. Folhas imparipinada, 4-multijuga, folíolos oblongos, obovados, elípticos, glabro ou tomentoso; nectário presente ou ausente, se presente no pecíolo ou na raque, cilíndrico ou plano, estipitado. Inflorescência axilar ou terminal, panículo ou racemo; bráctea presente ou ausente; bractéola ausente. Flor pedicelada, zigomorfa ou assimétrica, monoclina, hipógina; cálice dialissépalo, homo ou heteromorfo; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, heteromorfas; androceu dialistêmone, heterodínamo, heteromorfo, filete e antera distintos, antera muitas vezes maior que o filete, antera poricida, heteromorfa, estriada ou lisa; gineceu 1, longo, curvado, ovário glabro ou piloso, estilete curto. Fruto legume típico, câmara ou baga, linear, plano ou cilíndrico. Semente obovadas, testa lisa, escura ou clara.

Senna pilifera (Vogel) H.S. Irwin & Barneby,  Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 241. 1982.
Basiônimo: Cassia pilifera Vogel, Generis Cassiae Synopsis 23. 1837.
Planta subarbustiva. Folhas com dois pares de folíolos.


Fábio de Matos Alves; Ângela Lúcia B. Sartori. 2009. Caesalpinioideae (Leguminosae) de um remanescente de Chaco em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, Brasil. 

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Entre Nioake e Aquidauana, Mato Grosso do Sul Brasil.


Referências


-Alves, F.M.; Sartori, Â.L.B. 2009. Caesalpinioideae (Leguminosae) de um remanescente de Chaco em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, Brasil. Rodriguésia 60 (3): 531-550. 

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 122

-Bortoluzzi, R.L.C.; Lima, A.G.; Souza, V.C.; Rosignoli-Oliveira, L.G.; Conceição, A.S. 2020. Senna in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23149>. Accessed on: 30 Apr. 2021

-Irwin, H. S. and Barneby, R. C., 1982, The American Cassiinae ¾ A synoptical revision of leguminosae subtribe in the New world. Memories of the New York BotanicalGarden, 35(1-2): 1-918.

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Senna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro 

Herbário Reflora