quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fabaceae - Bauhinia pentandra (Bong.) Vogel ex Steud. - capa-bode -

 Folha composta, unifoliolada, lobada (f. 1)
Nervação Palmada (f. 2)
Pétalas brancas, estreito-oblongo (f. 3)
Flores axilares, longo-pedicelada, hipanto longo, cálice verde, estames com filete longo curvo (f. 4)
Hipanto tubular, estilete curvado, estigma plano (f. 5)
Botões clavados (f. 6)
Legume linear, plano (f. 7)
Hipanto longo (f. 8)
 Fruto plano, linear (f. 9)
 Fruto plurisseminado (f. 10)
Sementes oblongas, hilo elíptico, subcentral (f. 11)
 Folha unifoliolada, bilobada (f. 12)
 Pedicelo e cálice tubuloso (f. 13)
 Hipanto rasgado, ginóforo longo (f. 14)
 Antera oblonga, rimosa, estilete longo, estigma plano verde (f. 15)
 Estames heterodídamos (f. 16)
 Estames heterodínamos, anteras rimosas (f. 17)
Folha glabra (f. 18) 
 Nectário extrafloral (f. 19)
 Nectário extraflora? (f. 20) 
 Ramo cilíndrico, armado, estípula estreitamente triangular (f. 21)
Tronco cilíndrico, armado, liso, espinho retrorso (f. 22)
Filotaxia alterna dística (f. 23)
Sementes com testa lisa (f. 24)
Ovário longestipitado (f. 25)

Leguminosae, Cercidoideae, Bauhinia L., sect. Pauletia, ser. Pentandrae  Wunderlin, K. Larsen e S.S. Larsen 150 -160 espécies (Vaz e Tozzi 2005; Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 57 espécies das quais 35 são endêmicas (Vaz 2015).

Bauhinia L.

Arbusto ou árvore, tronco cilíndrico ou estriado; ramos inermes ou armados. Estípulas basifixas, caducas. Filotaxia alterna-dística. Folha unifoliolada, bilobada, nervação actinódroma, ápice bilobado, margem inteira, base rotunda, cordada, bicolor, coriácea, peciolada. Inflorescência terminal ou axilar, cimosa ou racemosa. Flores pediceladas, hipanto presente, zigomorfas, dialipétalas, pentâmeras, monóclinas, hipóginas; cálice dialissépalo, às vezes sépalas unidas; corola dialipétala, alva, amarela, vermelha, rosa, vinho; androceu 1-5-10-estames, homodínamos ou heterodínamo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário estipitado, unicarpelar, unilocular, pluriovulado, estilete presente, estigma plano. Fruto legume típico, linear, plano, valvas lignosas. Sementes, ovadas, obovadas a oblongas, testa dura, lisa.


Bauhinia pentandra (Bong.) Vogel ex Steud., Nomenclator Botanicus. Editio secunda 1: 992. 1840.
Basiônimo: Pauletia pentandra Bong., Mem. Acad. Imp. Sci. Saint-Petersbourg, Ser. 6, Sci. Math. Seconde Pt. Sci. Nat. 4: 126. 1838.
Planta subarbustiva com cerca de 1 m de altura; caule lenhoso; ramo cilíndrico, glabro, armado. Estípula 2, espinescentes. Filotaxia alterna, dística, folha composta, unifolioladas, bilolobada; lobo lanceolado-falcado, ápice agudo, margem inteira, base cordiforme, face adaxial glabra, face abaxial pubescente, coriáceo; venação palmada, expressa na face abaxial, pecíolo 1/3 do comprimento da folha. Inflorescência axilar, cimosa. Botão clavado. Flor grande, longo-pedicelada, monoica; hipanto tubuloso, cálice 5, lobos oblongo-linear, verde; corola 5, unguiculadas, estreito-oblonga, branca; androceu 10, estames férteis 5, estaminódio 5, filetes longos e curvos, antera dorsefixa, rimosa; gineceu 1, ovário longo-estipitado, oblongo, plano, pluriovulado, estilete longo, estigma plano. Fruto legume típico, linear, plano, plurisseminado, valvas lenhosas, tomentosas. Sementes, numerosas, oblongas, monocromadas, enegrecidas, testa lisa, dura, hilo central. 

Comentário

Esta espécie é facilmente reconhecida pleas folhas com lobos lanceolados, estípulas 2, espinescente; pedicelo cilíndrico, calibrado, longo e verde, cálice com lobos longos e corola estreito-oblonga. 

Na Paraíba foi coletada em Cajazeiras e Souza.

Nome popular: capa-bode

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte (f. 1-2) Fortaleza, Ceará (f. 3-8), Brasil.


Referências

-Amorim, L.D. et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-24], pp.105-124.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Nunes, E.N., da Silva Ribeiro, J.E., Souza, R.S., de Queiroz, R.T., da Cruz, D.D., de Lucena, R.F.P. (2022). Bauhinia pentandra (Bong.) Vogel ex Steud. FABACEAE. In: Farias Paiva de Lucena, R., Dias da Cruz, D. (eds) Ethnobotany of the Mountain Regions of Brazil. Ethnobotany of Mountain Regions. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-47254-2_12-1

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Souto, F.S.; Quaresma, A.A.; Araruna, A.B.; Queiroz, R.T. e Pereira, M.S. 2019. “Estudo Taxonômico das subfamílias Cercidoideae e Detarioideae (Leguminosae) no parque ecológico engenheiro ávidos, sertão paraibano.” Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza 1: 68-75.

 -Vaz, A.M.S.F.; Tozzi, A.M.G.A.  2005. Sinopse de Bauhinia sect. Pauletia (Cav.) DC. (Leguminosae: Caesalpinioideae: Cercideae) no Brasil1. Revista Brasil. Botanica 28(3): 477-491.

-Vaz, A.M.S.F. Bauhinia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de -Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 19 Abr. 2015Vaz, A.M.S.F. 2020. Bauhinia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27794>. Accessed on: 24 Apr. 2021



Exsicatas

MO e P


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fabaceae - Indigofera lespedezioides Kunth - anil -

Folha composta, imparipinada, folha maior que a inflorescência (f. 1)
Hábito subarbustivo (f. 2)
Leguminosae, Papilionoideae, Indigofereae, Indigofera L., seção Lespedezoides  700 espécies (Lewis et al. 2005, Rydberg 1923).

No Brasil ocorrem 13 espécies das quais 4 são endêmicas (Queiroz 2020).


Subarbusto ou arbusto, ramos cilíndricos ou estriados, indumento malpighiáceo presente, inermes. Estípulas 2, laterais, caducas ou persistentes. Filotaxia alterna espiralada ou dística. Folha imparipinada, raque maior que o pecíolo, pecíolo canaliculado. Inflorescência axilar, racemo, menor que o comprimento da folha. Flor zigomorfa, hipógina, monoclina, subséssil, dialipétala; cálice tubuloso, lacínios 5; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu monadelfo, estames 10, antaras apiculadas, rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular; ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume ou folículo, linear.

Indigofera lespedezioides Kunth

Inflorescência mais ou menos do mesmo comprimento que a folha, folha séssil ou subséssil (pecíolo menor que 5 mm de comprimento) ................... I. lespedezioides (Moreira; Tozzi 1997)

Referência

fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Vila Bela da Satíssima Trindade - Mato Grosso, Brasil

Referências


-Moreira, J.L.A., & Azevedo-Tozzi, A.M.G. 1997. Indigofera L. (Leguminosae, Papilionoideae) no estado de São Paulo, Brasil. Brazilian Journal of Botany, 20(1), 97-117.

 -Miotto, S.T.S.; Iganci, J.R.V. Indigofera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 29 Abr. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lievens, A.W. 1992. Taxonomic Treatment of Indigofera L. (Fabaceae: Faboideae) in the New World. LSU Historical Dissertations and Theses. 5395.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Queiroz, R.T. 2020. Indigofera in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83216>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Rydberg, P. A. 1923. Fabaceae–Indigofereae, Galegeae (pars). 24(3): 137–200. In N.L. Britton (ed.) N. Amer. Fl.. New York Botanical Garden, Bronx.

-São Paulo, R. de C.A.M., Estudo Taxonômico Do Gênero Indigofera L; (Leguminosae-Papilionoideae) Na Bahia; 2022; Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Estadual de Feira de Santana.

Exsicatas


Herbários NY e P


Fabaceae - Chamaecrista brachyrachis (Harms.) H.S. Irwin & Barneby

Flor amarela, pétalas obovada, unguiculada, amarela (f. 1)
Pedicelo longo, indumento glandular, fruto legume oblongo, plano (f. 2)
Racemo laxo (f. 3)
Folhas composta, paripinada, tetrafoliolada, folíolos ovados, glabros (f. 4)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassineae, Chamaecrista Moench, seção Absus. (Irwin e Barneby 1982), 330 espécies. (Lewis et al. 2005).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Chamaecrista brachyrachis (Harms.) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 654. 1982.

Fotos: Maurício Mercadante, Brasília, Distrito Federal, Brasil.



Referências


-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 169.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982. Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.


-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.


-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27858>. Accessed on: 25 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mar. 2015


-Scalon, Viviane Renata. 2003. Flora do Distrito Federal, Brasil: Chamaecrista Moench Seção Absus (Collad.) H. S. Irwin & Barneby (Caesalpiniaceae), São Paulo, Universidade de São Paulo - USP, Dissertação de Mestrado em Ciências na Área de Botânica, 83 pp.

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet]. [cited 2021 Apr 22] 5


Exsicatas



Reflora

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A família Leguminosae na Serra de Baturité


Dra. Jacira Rabelo


Jacira Rabelo Lima, Vidal de Freitas Mansano. 2011. A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro Rodriguesia. 62 (3): 563-613.

http://rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/viewFile/129/107

Fabaceae - Indigofera microcarpa Desv. - anil -

Flor com corola papilionácea (f. 1)
Folhas compostas imparipinadas (f. 2)
Inflorescência axilar, racemo, flores rosa (f. 3)
Ramo cilíndrico (f. 4)
Folíolo oboval com glândulas (f. 5)
Frutos imaturos (f. 6)
Androceu monadelfo (f. 7)
Folha imparipinada (f. 8)
Ramo com frutos (f. 9)
Frutos  legume (f. 10)

Leguminosae, Papilionoideae, Indigofereae, Indigofera L. seção Microcarpae, 700 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 13 espécies das quais 4 são endêmicas (Queiroz 2020).

 Indigofera L. 

Subarbusto ou arbusto, ramos cilíndricos ou estriados, indumento malpighiáceo presente, inermes. Estípulas 2, laterais, caducas ou persistentes. Filotaxia alterna espiralada ou dística. Folha imparipinada, raque maior que o pecíolo, pecíolo canaliculado. Inflorescência axilar, racemo, menor que o comprimento da folha. Flor zigomorfa, hipógina, monoclina, subséssil, dialipétala; cálice tubuloso, lacínios 5; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu monadelfo, estames 10, anteras apiculadas, rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular; ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume ou folículo, linear.


Indigofera microcarpa Desv., Journal de Botanique, Appliquée à l'Agriculture, à la Pharmacie, à la Médecine et aux Arts 3: 79. 1814.


Planta subarbustiva, decumbente; ramos glabrescentes, indumento presente, cilíndricos, inermes. Estípulas estreitamente triangulares, subuladas. Folhas compostas, imparipinadas, 7-9 folíolos; folíolos obovados, ápice arredondado, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial com tricoma malpighiáceo, raque 3-4 vezes o comprimento do pecíolo. Inflorescência axilar, racemo congesto, mais longa que a folha. Flor pequena, curto pedicelada, monoica; cálice campanulado, lacínios 5, subulados, 5 vezes o comprimento do tubo; corola 5, papilionácea, pétalas unguiculadas, rosa; estandarte orbicular, alas livres obovadas; androceu 10; anteras apiculadas; gineceu 1, ovário séssil, pluriovulado, estilete longo, curvo. Fruto legume, curto, cálice persistente, valvas membranáceas.

Comentário


Planta com facilmente reconhecida pelo tamanho do hábito, flores e frutos, sendo a presença de glândulas na face abaxial da folha um caráter diagnóstico muito marcante.

Na caatinga está sempre associada a ambiente com corpos de água como açudes, lagos.

Possivelmente a polinização se dá via mecanismo explosivo.


Epiteto especifico microcarpa; do gr.: micro: pequeno, carpus: fruto - fruto pequeno. 


Na Paraíba ocorre em Sousa.


fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Sítio Lajes, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil

Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, 
 nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124. 


-Carregosa, T. 2014. Diversidade de Leguminosae Juss. na restinga e nos tabuleiros de Pirambu, Sergipe, Brasil. 140 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/314801>. Acesso em: 26 ago. 2018.

-Eisinger, S.M. 1987. O gênero Indigofera L. (Leguminosae-Papilionoideae-Indigofereae) no Rio Grande do Sul - Brasil. Acta Botanica Brasilica [online]. 1987, v. 1, n. 2 [Acessado 26 Maio 2022] , pp. 123-140. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-33061987000200004>. Epub 14 Jun 2011. ISSN 1677-941X. https://doi.org/10.1590/S0102-33061987000200004.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lievens, A.W. 1992. Taxonomic Treatment of Indigofera L. (Fabaceae: Faboideae) in the New World. LSU Historical Dissertations and Theses. 5395.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.

-Miotto, S.T.S.; Iganci, J.R.V. Indigofera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 29 Abr. 2015

-Moreira, J.L.A., & Azevedo-Tozzi, A.M.G. 1997. Indigofera L. (Leguminosae, Papilionoideae) no estado de São Paulo, Brasil. Brazilian Journal of Botany, 20(1), 97-117.

-Nunes, E.N., da Silva, J.E.R., Sousa, R.S., de Queiroz, R.T., da Cruz, D.D., de Lucena, R.F.P. (2022). Indigofera microcarpa Desv. FABACEAE. In: Farias Paiva de Lucena, R., Dias da Cruz, D. (eds) Ethnobotany of the Mountain Regions of Brazil. Ethnobotany of Mountain Regions. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-47254-2_104-1

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Queiroz, R.T. 2020. Indigofera in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83216>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Rydberg, P. A. 1923. Fabaceae–Indigofereae, Galegeae (pars). 24(3): 137–200. In N.L. Britton (ed.) N. Amer. Fl.. New York Botanical Garden, Bronx.

-São Paulo, R. de C.A.M., Estudo Taxonômico Do Gênero Indigofera L; (Leguminosae-Papilionoideae) Na Bahia; 2022; Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Estadual de Feira de Santana.


Exsicatas

Herbários P

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Fabaceae - Machaerium scleroxylon Tul.

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Machaerium Pers. 1807. 130 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 44 são endêmicas (Filardi 2015).

Machaerium Pers.

Arbusto, árvore ou liana; ramos cilíndricos, armados ou inermes, glabros ou indumentados. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípula caduca ou persistente, as vezes espinescentes, laterais. Folhas imparipinadas, multifolioladas; folíolos alternos, oblongos, elípticos, ovados. Inflorescência em panícula. Flores pedicelada, subséssil, zigomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas unguiculadas. Fruto sâmara, estipitado ou séssil, com núcleo seminífero basal.

Machaerium scleroxylon Tul.


Foto:  Gorge Tamashiro, Campinas, São Paulo

Referência


-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Filardi, F.L.R. Machaerium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 14 Mai. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mendonça Filho, C.V., Tozzi, A.M.G.A., & Martins, E.R.F. 2007. Revisão taxonômica de Machaerium sect. Oblonga (Benth.) Taub. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae). Rodriguésia, 58(2), 283-312https://doi.org/10.1590/2175-7860200758207

Exsicatas

Herbário P

domingo, 13 de novembro de 2011

Fabaceae - Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake - guapuruvu -

Copa florida, visão lateral (f. 1)
copa vista de baixo (f. 2)
solo coberto de pétalas (f. 3)
Inflorescência racemo, axilar (f. 4)
Folhas e flores (f. 5)
Flores pediceladas, cálice dialisépalo e  corola dialipétala (f. 6)
Flores pelo chão (f. 7)
Flores pela rua de Poa (f. 8)
Racemos com pedúnculos longos (f. 9)
Cores distintas (f. 10)
Cores distintas (f. 11)
Flor com pétalas fimbriadas (f. 12)
Androceu dialistêmone (f. 13)
Estames com filetes longos e antera rimosa (f. 14)
Gineceu (f. 15)
fruto legume (f. 16)
Legume samaroide (f. 17)
Criptosâmara formada pelo endocarpo seco (f. 18)
Criptosâmara (f. 19)
Sementes elípticas (f. 20)

Praça Marechal Deodoro, POA  (f. 21)

Leguminosae - Caesalpinioideae - Caesalpineae - Schizolobium Vogel.

No Brasil ocorre apenas uma espécie (Lewis 2015).

Basiônimo: Cassia parahyba Vell.

Árvore ca. 20 m alt.; tronco liso, cilíndrico, cinzento; copa muito ampla, bem aberta; ramos cilíndricos, clorofilados, ocos, inermes. Estípulas caducas. Folhas bipinadas, multijuga, foliólulos oblongos, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, levemente truncada, faces adaxial e abaxial glabras, membranáceosm raque maior que o pecíolo. Inflorescência axilar, racemos longos. Botão ovoide. Flores pediceladas, pentâmeras, actinomorfas, monoclinas, hipógina, diplostêmones; hipanto curto, cálice dialissépalo, 5, oblongos,  lobos reflexos; corola 5; corola dialipétala, pétalas 5, amarelas, unguiculadas, obovada, margem as vezes fimbriadas; androceu dialistêmone, estames 10, filetes longos, anteras dorsifixas, rimosas, elípticas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário estipitado, uniovulado. Frutos legume brevestipitado, obovado-oblongo, planos, valvas com nervuras expressas. Semente 1, plana, oblonga, monocromada, castanha, com testa dura, hilo central; dispersa pelo vento.


Planta nativa da mata atlântica.

Foto: Rubens Teixeira de Queiroz - Barão Geraldo - Campinas - SP; Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Nome popular: Guapuruvu

Referência

-Lewis, G.P. Schizolobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 31 Mar. 2015

-Pinheiro, M., B., Garcia V.L.de, & Sazima, M. 2018. Pollination biology of melittophilous legume tree species in the Atlantic Forest in Southeast Brazil. Acta Botanica Brasilica, 32(3), 410-425. Epub July 02, 2018.https://doi.org/10.1590/0102-33062018abb0078

Exsicata

Paris (P) 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Fabaceae - Libidibia paraguariensis (D. Parodi) G.P. Lewis

Racemo (f. 1)
Flores pediceladas (f. 2)
Folha bipinada (f. 3)
Foliólulos oblongos (f. 4)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Caesalpinieae, Libidibia (DC.) Schltdl. 10 spp. (W3tropicos 2015).

No Brasil ocorrem 2 espécies das quais 1 é endêmica (Lewis 2015).

Libidibia paraguariensis (D. Parodi) G.P. Lewis

Basiônimo: Caesalpinia paraguariensis (D. Parodi) Burkart.

Árvore, caule tronco. Estípula rudimentar. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 3-5-foliolada, opostos; foliólulos oblongos. Inflorescência racemo, terminal. Flores pediceladas, zigomorfas, monoclinas, dialipétalas, pentâmeras; hipanto presente; cálice dialissépalo, oval; corola dialipétala, pétalas unguiculadas, ovais, amarelas; androceu dialistêmone, diplostêmone, filete e antera distinta, homodínamo, antera rimosa, gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto câmara, oblongo, turgido.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz,  Porto Murtinho Mato Grosso do Sul, Brasil.


Referência

-Alves, F.M., & Sartori, Â.L.B. 2009. Caesalpinioideae (Leguminosae) de um remanescente de Chaco em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, Brasil. Rodriguésia, 60(3), 531-550. https://dx.doi.org/10.1590/2175-7860200960305

-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 69.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Gagnom, E.; Bruneau A. , Hughes; C.E.; Queiroz, L.P. and Lewis, G.P. 2016. A new generic system for the pantropical Caesalpinia group (Leguminosae). PhytoKeys 71: 1–160

-Lewis, G.P. Poincianella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 06 Mai. 2015

-Lewis, G.P. (1994) Systematic Studies in Noetropical Caesalpinia L. (Leguminosae: Caesalpinioideae), including a revision of the Poincianella-Erythrostemon group. University of St. Andrews, St. Andrews, 237 pp.

-Oliveira, F.G.; Fernando, E.M.P. 2020. Libidibia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB109828>. Accessed on: 28 Apr. 2021



Diagnose

Exsicata

Herbário Reflora