domingo, 13 de novembro de 2011

Fabaceae - Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake - guapuruvu -

Copa florida, visão lateral (f. 1)
copa vista de baixo (f. 2)
solo coberto de pétalas (f. 3)
Inflorescência racemo, axilar (f. 4)
Folhas e flores (f. 5)
Flores pediceladas, cálice dialisépalo e  corola dialipétala (f. 6)
Flores pelo chão (f. 7)
Flores pela rua de Poa (f. 8)
Racemos com pedúnculos longos (f. 9)
Cores distintas (f. 10)
Cores distintas (f. 11)
Flor com pétalas fimbriadas (f. 12)
Androceu dialistêmone (f. 13)
Estames com filetes longos e antera rimosa (f. 14)
Gineceu (f. 15)
fruto legume (f. 16)
Legume samaroide (f. 17)
Criptosâmara formada pelo endocarpo seco (f. 18)
Criptosâmara (f. 19)
Sementes elípticas (f. 20)

Praça Marechal Deodoro, POA  (f. 21)

Leguminosae - Caesalpinioideae - Caesalpineae - Schizolobium Vogel.

No Brasil ocorre apenas uma espécie (Lewis 2015).

Basiônimo: Cassia parahyba Vell.

Árvore ca. 20 m alt.; tronco liso, cilíndrico, cinzento; copa muito ampla, bem aberta; ramos cilíndricos, clorofilados, ocos, inermes. Estípulas caducas. Folhas bipinadas, multijuga, foliólulos oblongos, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, levemente truncada, faces adaxial e abaxial glabras, membranáceosm raque maior que o pecíolo. Inflorescência axilar, racemos longos. Botão ovoide. Flores pediceladas, pentâmeras, actinomorfas, monoclinas, hipógina, diplostêmones; hipanto curto, cálice dialissépalo, 5, oblongos,  lobos reflexos; corola 5; corola dialipétala, pétalas 5, amarelas, unguiculadas, obovada, margem as vezes fimbriadas; androceu dialistêmone, estames 10, filetes longos, anteras dorsifixas, rimosas, elípticas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário estipitado, uniovulado. Frutos legume brevestipitado, obovado-oblongo, planos, valvas com nervuras expressas. Semente 1, plana, oblonga, monocromada, castanha, com testa dura, hilo central; dispersa pelo vento.


Planta nativa da mata atlântica.

Foto: Rubens Teixeira de Queiroz - Barão Geraldo - Campinas - SP; Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Nome popular: Guapuruvu

Referência

-Lewis, G.P. Schizolobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 31 Mar. 2015

-Pinheiro, M., B., Garcia V.L.de, & Sazima, M. 2018. Pollination biology of melittophilous legume tree species in the Atlantic Forest in Southeast Brazil. Acta Botanica Brasilica, 32(3), 410-425. Epub July 02, 2018.https://doi.org/10.1590/0102-33062018abb0078

Exsicata

Paris (P) 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Fabaceae - Libidibia paraguariensis (D. Parodi) G.P. Lewis

Racemo (f. 1)
Flores pediceladas (f. 2)
Folha bipinada (f. 3)
Foliólulos oblongos (f. 4)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Caesalpinieae, Libidibia (DC.) Schltdl. 10 spp. (W3tropicos 2015).

No Brasil ocorrem 2 espécies das quais 1 é endêmica (Lewis 2015).

Libidibia paraguariensis (D. Parodi) G.P. Lewis

Basiônimo: Caesalpinia paraguariensis (D. Parodi) Burkart.

Árvore, caule tronco. Estípula rudimentar. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 3-5-foliolada, opostos; foliólulos oblongos. Inflorescência racemo, terminal. Flores pediceladas, zigomorfas, monoclinas, dialipétalas, pentâmeras; hipanto presente; cálice dialissépalo, oval; corola dialipétala, pétalas unguiculadas, ovais, amarelas; androceu dialistêmone, diplostêmone, filete e antera distinta, homodínamo, antera rimosa, gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto câmara, oblongo, turgido.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz,  Porto Murtinho Mato Grosso do Sul, Brasil.


Referência

-Alves, F.M., & Sartori, Â.L.B. 2009. Caesalpinioideae (Leguminosae) de um remanescente de Chaco em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, Brasil. Rodriguésia, 60(3), 531-550. https://dx.doi.org/10.1590/2175-7860200960305

-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 69.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Gagnom, E.; Bruneau A. , Hughes; C.E.; Queiroz, L.P. and Lewis, G.P. 2016. A new generic system for the pantropical Caesalpinia group (Leguminosae). PhytoKeys 71: 1–160

-Lewis, G.P. Poincianella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 06 Mai. 2015

-Lewis, G.P. (1994) Systematic Studies in Noetropical Caesalpinia L. (Leguminosae: Caesalpinioideae), including a revision of the Poincianella-Erythrostemon group. University of St. Andrews, St. Andrews, 237 pp.

-Oliveira, F.G.; Fernando, E.M.P. 2020. Libidibia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB109828>. Accessed on: 28 Apr. 2021



Diagnose

Exsicata

Herbário Reflora

Fabaceae - Abrus precatorius L. - jiquiriti -

Racemo congesto, flores zigomorfas, com corola papilionácea (f. 1)
Flores com corola pentâmera, papilionácea lilás (f. 2)
Racemo lateral (f. 3)
  Legumes com sementes bicolores (f. 4)
 Pedúnculo cilíndrico (f. 5)
 Filotaxia alterna espiralada (f. 6)
 Polha composta, pinada, folíolos oblongos (f. 7)
 Pecíolo menor que o comprimento da raque (f. 08)
Semente com testa lisa e dura (f. 09)
Frutos legumes, sementes bicolores, rubro negra, testa lisa (f. 10)
Legume linear, achatado (f. 11)


Leguminosae, Papilionoideae, Abreae, Abrus Adams. 17 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 4 espécies (Lima 2015).

Liana volúvel; ramos cilíndricos, glabros. Estípulas subuladas. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas compostas, 12 pares de juga, folíolos opostos, oblongos, base obtusa, ápice mucronado, margem inteira, último folíolo modificado. Inflorescência  axilar, racemo congesto. Flor subséssil, zigomorfa, monoclina, cálice tubuloso, sépalas 5-lobada, lobos curtos arredondados, pilosos; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosa a lilás; quilha obovada, ápice arredondado, alas e quilhas falcadas; androceu 10 estames, monadelfo, filetes curtos, anteras homomórficas; gineceu ovário viloso, estilete curvo. Fruto legume típico, linear, base e ápice assimétricos, valva coriácea. Sementes 3-5,  orbicular, hilo basal, parte do hilo escura,  envolvido em vermelho, testa dura.

Abrus precatorius L., Systema Naturae, ed. 12 2: 472. 1767.

Comentários

Folhas pinadas, raque foliar terminada com uma cerda curta. (Barroso 1991)

Nomes populares: Arvoeiros, jiquiriti, olho de pombo, carolina miúda,  piquiriti, piquiritá. (Freitas silva et al. 2004).

Foto: Rubens Teixeira de Queiroz, Praia de Pitangui, Extremos, Rio Grande do Norte, Brasil (f. 07); Caxias, Maranhão, Brasil (f. 4-12). Fotos 1-3 Vágner Filho, Fortaleza, Ceará Brasil.

Referencias

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Freitas Silva, M.;Gomes de Souza, L.A., Medeiros Carreira, L.M. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus, Edua.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de Abrus in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 

-Queiroz, R.T. 2020. Abrus in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82565>. Accessed on: 29 Apr. 2021

Exsicatas


Herbários tropicos , K



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Fabaceae - Arachis dardanii Krapov. & W.C. Greg.

Flor amarela, pétalas unguiculadas, estria vermelha na base do estandarte (f. 1)
 Ramo principal, filotaxia alterna espiralada (f. 2)
 Hábito subarbustivo (f. 3)
 Folha composta, tetrafoliolada, folíolos oblongos, obovados (f. 4)
 Flor pequena, folíolos distal obovado (f. 5)
 Ramo secundário prostrado, filotaxia alterna dística (f. 6)
 Pegue crescendo em direção ao solo (f. 7)
 Estípulas estreitamente-triangulares (f. 8)
 Caule com antocianina (f. 9)
Folíolos obovados (f. 10)
Plântula florindo (f. 11)
Eixo principal folha com pecíolo longo, hipanto muito longo (f. 12)
Plântulas (f. 13)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Arachis L., Seção Heteranthe Krapov. e Gregory 2014. 80 espécies (Valls e Simpson 2005).  

No Brasil ocorrem cerca de 65 espécies das quais 47 são endêmicas (Valls 2015).


Plantas perenes ou anuais; herbáceas decumbentes ou eretas; ramos glabros ou indumentado. Estípulas 2, adnata ao pecíolo. Folha tri-tetrafoliolada; folíolos lanceolados, lineares, obovados, oblanceolado, ovados, orbiculares, ápice agudo, retuso, mucronado, margem inteira ou ciliada, base assimétrica, face adaxial glabra ou recoberta de indumento, face abaxial glabra ou com indumento, membranácea, pecíolo maior que a raque. Inflorescência axilar, espiciforme, botão ovado ou falcado. Flor séssil, hipanto linear, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice brevi-campanulado, bilabiado, 4-5 lobos; corola papilionácea, unguiculada, amarela, estandarte patente, orbicular, ovado, oblato, alas livres, quilha fundida, androceu monadelfo, anteras heteromorfas; ovário séssil, pauciovulado, estilete longo. Fruto lomento, geocárpico, navicular, oblongo, cristado ou liso, mesocarpo macio. Sementes 2-4 por lomento, testa lisa, mole.



Arachis dardanii Krapov. & W.C. Greg., Bonplandia (Corrientes) 8: 76–79, f. 1, 29; 17. 1994.

Planta subarbustiva, prostrada, ca 15 cm de altura; ramo cilíndrico, indumento híspido, às vezes com antocianina, inerme. Filotaxia alterna, espiralada no ramo principal; filotaxia alterna, dística nos ramos laterais. Estípula 2, adnatas ao pecíolo, parte livre estreitamente-triangular. Folha composta, paripinada, tetrafoliolada; folíolo basal elíptico-oblongo, folíolo apical, obovado, ápice arredondado-mucronado, margem inteira, ciliada, base arredondada-obtusa, face adaxial glabra, abaxial esparsamente serício, discolores, membranáceo, pecíolo sempre maior que o comprimento da raque, caniculado, híspido, sem glândula. Inflorescência axilar, espiga, hipanto longo, híspido. Flor séssil, pequena, monoica; cálice curtamente campanulado, bilabiado, lacínios 5; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas; estandarte orbicular com estrias cor de vinho na base, alas oblongas, livres, quilha falcada; androceu monadelfo, estames 10, anteras heteromorfas; gineceu 1, ovário súpero, séssil, oligovulado; pegue vinho. Fruto lomento, epicarpo estriado, mesocarpo macio.   

Comentário

As espécies da seção Heteranthe são extremamente complexas, no entanto esta espécie é facilmente reconhecida por apresentar estandarte com estrias vináceas na base do estandarte.
Na Paraíba foi coletada e ocorre com muita frequência na RPPN Fazenda das Almas em São José dos Cordeiros

Etimologia: A: gr.=sem, rachis: gr.=eixo, plantas sem crescimento no eixo principal; dardanii nome dado em homenagem a Dardamo Andrade Lima, 
                                                                                                                                                
nome popular: mandobim

Especialista na seção: Suzi Santana: suzihsantana@gmail.com


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Sítio de Chico Raimundo, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.


Referências

-Krapovickas, A. & Gregory, W.C. 1994. Taxonomy del genero Arachis (Leguminosae). Bonplandia 8 (1-4): 1-186. 1994

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal. Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 

-Queiroz, R. T.; Moro, M. F.; Loiola, M. I. B. 2015. Evaluating the relative importance of woody versus non-woody plants for alpha-diversity in a semiarid ecosystem in Brazil. Plant Ecology and Evolution,v. 148, p. 361-376, 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5091/plecevo.2015.1071>.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Valls, J.F.M. Arachis in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Valls J.F.M, Simpson CE: New species of Arachis L. (Leguminosae) from Brazil, Paraguay and Bolivia.  Bonplandia (Argentina) 2005, 14:35-64.

Exsicatas

Herbários K e P



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fabaceae - Chamaecrista parvistipula (Benth.) H.S. Irwin & Barneby

Planta subarbustiva, folha composta, paripinada, folíolos oblongos, frutos com valvas elásticas (f. 1)
Valvas elásticas, lignosas, retorcidas (f. 2)
Ramo flexuoso, raque curta (f. 3)
Hábito subarbustivo (f. 4)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassinieae, Chamaecrista Moench, seção Absus
(Irwin e Barneby 1982), 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.
Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 2, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista parvistipula (Benth.) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 704. 1982.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serra Azul, Barra do Garça, Mato Grosso, Brasil.

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 169.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982. Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Mendes, T.P., Souza, A.O. & Silva, M.J. (2020) Molecular phylogeny and diversification timing of the Chamaecrista sect. Absus subsect.Absus ser. Paniculatae, a newly circumscribed and predominantly endemic of the Cerrado Biome group. Phytotaxa 446 (3): 159–182.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27842>. Accessed on: 23 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mar. 2015

-Scalon, Viviane Renata. 2003. Flora do Distrito Federal, Brasil: Chamaecrista Moench Seção Absus (Collad.) H. S. Irwin & Barneby (Caesalpiniaceae), São Paulo, Universidade de São Paulo - USP, Dissertação de Mestrado em Ciências na Área de Botânica, 83 pp.

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet]. [cited 2021 Apr 22] 5

Exsicatas


Coleção tipo 

Herbário de Paris (P

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Fabaceae - Chamaecrista azulana (H.S. Irwin & Barneby) H.S. Irwin & Barneby

Planta subarbustiva, ramos com tricomas glandulares, inflorescência em racemo corimbiforme, botões ovados, flores amarelas, pediceladas, pétalas unguiculadas (f. 1)
Folhas compostas, paripinadas, multijuga, folíolos pequenos, raque longa (f. 2)
Ramos densamente tricomatosos, frutos, planos, pilosos (f. 3)
Ramo florido, caule com parte lignosa, cilíndrica (f. 4)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassineae, Chamaecrista Moench, seção Absus (Irwin e Barneby 1982). ca 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.



O epiteto espécifico: azulana é faz alusão ao local de coleta Serra Azul.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serra Azul, Barra do Garça, Mato Grosso, Brasil.

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 655.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27850>. Accessed on: 23 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas


p

Neotropical Leguminosae (Mimosoideae)



Bente B. Klitgaard; Gwilym P.Lewis
Royal Botanic Gardens, Kew, U.K.


Neotropical Leguminosae (Papilionoideae)


Bente B. Klitgaard; Gwilym P.Lewis
Royal Botanic Gardens, Kew, U.K.





sábado, 5 de novembro de 2011

Fabaceae - Chamaecrista filicifolia (Mart. ex Benth.) H.S. Irwin & Barneby

Botões ovais, flor assimétrica (f. 1)
Racemo corimbiforme com flores pediceladas (f. 2)
Folhas multijuga, paripinada (f. 3)
Legume linear (f. 4)
Corimbo com flor assimétrica, pedicelada (f. 5)
Folíolos oblongos (f. 6)
Inflorescência terminal (f. 7)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassineae, Chamaecrista Moench, seção Absus (Irwin e Barneby 1982). ca 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista filicifolia (Mart. ex Benth.) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 655. 1982.


Segundo Scalon (2003) esta espécie é muito próxima de C. neessiana, porém o número de folíolos

 nesta espécie é superior, varia (9) 25-28 pares e a inflorescência quando jovem é subcorimbosas,

enquanto C. neesiana  tem folhas com 5-13 pares, e a inflorescência quando jovem é racemosa alongada.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, IBGE, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Irwin, H.S.; Barneby, R.C. 1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27951>. Accessed on: 23 Apr. 2021

-Scalon, Viviane Renata. Flora do Distrito Federal, Brasil: Chamaecrista Moench Seção Absus (Collad.) H. S. Irwin & Barneby (Caesalpiniaceae), São Paulo, Universidade de São Paulo - USP, 2003, Dissertação de Mestrado em Ciências na Área de Botânica, 83 pp.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas


Herbário MO e P

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Fabaceae - Collaea speciosa (Loisel.) DC.

Folíolos oblongo-elíptico, ápice acuminado, cálice rufo, corola papilionácea, estandarte obovado com calo na base (f. 1)
Cálice com lacínios triangulares, rufos, alas oblongas, livres, vermelhas (f. 2)
Racemo congesto, folíolos elípticos-oblongos, fortemente mucronado (f. 3)
Planta arbustiva, ramos retos, pouco ramificada (f. 4)
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Collaea Mart ex Benth. 1897. 7 espécies (Lewis et al. 2005)

No Brasil ocorrem 5 espécies das quais três são endêmicas (Oliveira e Queiroz 2020).

Collaea Mart ex Benth. 


Arbusto ereto; ramos cilíndricos, indumentados, inermes. Estípula 2, lateral. Folha alterna, trifoliolada. Inflorescência axilar. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina, diclamídea, heteroclamídea; cálice tubuloso, sépalas 4, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu diadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulado. Fruto legume típico, linear, valvas lignosas. 

Collaea speciosa (Loisel.) DC., Mémoires sur la Famille des Légumineuses 6: 245. 1825.
Basiônimo: Cytisus speciosus Loisel., Traité des Arbres et Arbustes [Nouvelle edition] 5: 160. 1812.

Planta arbustiva, ramos longos, pouco difuso, cilíndricos, tomentoso, rufo, pouco denso, inerme. Estípula 2, caducas. Filotaxia alterna, dística. Folha composta, trifoliolada; folíolo lanceolado, oblongo, ápice agudo, mucronado, margem inteira, base aguda, face adaxial glabra, face abaxial pilosa, coriáceo, discolores, pecíolo 3x maior que a raque. Inflorescência axilar, racemo, congesto, pedúnculo curto, coberto por indumento rufo, bráctea ovada, cinza; flor pedicelada, monoica, pequena; cálice campanulado, bilabiado, lacínio 5, triangular, rufo; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, vermelhas; estandarte longo-obovado, calo na base, alas oblongas, quilha não vista; androceu 10, tubo longo; gineceu 1, ovário súpero, plurisseminado. Fruto legume, linear, plano, valva tomentosa, rufa. 

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Monte Verde, Minas Gerais, Brasil.


Referência

-Barroso, G.M. 1991. Sistemática das Angiospermas do Brasil. v. 2. Viçosa, Editora da Universidade Federal de Viçosa.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Ceolin, G.B. & Miotto, S.T.S. 2009. O gênero Collaea DC. (Leguminosae, Papilionoideae) na Região Sul do Brasil. Acta Bot. Bras. 23: 991-998https://doi.org/10.1590/S0102-33062009000400009

- Fortunato, R.H. Collaea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 14 Mai. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.

-Oliveira, A.C.S.; Queiroz, L.P. 2020. Collaea in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29551>. Accessed on: 01 Jun. 2021

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