segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fabaceae - Helicotropis linearis (Kunth) A. Delgado

Corola papilionácea (f. 1)
Quilha cocleada (f. 2)


Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Helicotropis A. Delgado

No Brasil ocorre 2 espécies nenhuma endêmica (Lima et al. 2015)

Helicotropis linearis (Kunth) A. Delgado, Amer. J. Bot. 98(10): 1709. 2011.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso, Brasil.

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Delgado-Salinas, A., Thulin, M., Pasquet, R., Weeden, N. & Lavin, M. 2011. Vigna (Leguminosae) sensu lato: the names and identities of the American segregate genera. American Journal of Botany 98: 1694–1715. doi: 10.3732/ajb.1100069
-Moreira, J.L.A. 1997. Estudo taxonômico da subtribo Phaseolinae Benth. Leguminosae, Papilionoideae) no sudeste e centro-oeste do Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 292 pp.
-Snak, C., Miotto, S.T.S. & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae Benth. (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 62: 695–716.
Snak, C.; Salinas, A.O.D. 2020. Helicotropis in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB136866>. Accessed on: 03 Jun. 2021

Exsicatas

Herbários K e P

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Fabaceae - Ancistrotropis peduncularis (Fawc. & Rendle) A. Delgado


Flor zigomorfa, séssil, quilha cocleada (f. 1)
Folíolos lanceolados (f. 2)
Corola papilionácea (f. 3)

  Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Ancistrotropis A. Delgado (2011)

No Brasil ocorrem 6 espécies das quais 4 são endêmicas (Lima et al. 2015)


Ancistrotropis A. Delgado 

Trepadeira, ramos estriados, inermes, escabrosos. Filotaxia alterna-espiralada. Estípula lateral, basifixa. Folha ternada, pecíolo maior que a raque, folíolos deltoides, ovados, nervação actinódroma. Inflorescência axilar, racemo. Flor subséssil, monoclina, zigomorfa, hipógina; cálice gamossépalo, sépalas 5, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; estandarte largo-ovado, alas livres, quilha cocleada; androceu diadelfo, gineceu unicarpelar, ovário pluriovulados, estilete piloso, estigma capitado. Fruto legume, linear, cilíndrico. Sementes reniforme, testa dura.

Ancistrotropis peduncularis (Fawc. & Rendle) A. Delgado

Sinônimo: Vigna peduncularis (Kunth) Fawc. & Rendle

Estandarte com ou sem aurículas na base e duas calosidades acima delas. Estilete prolongado  acima da inserção do estigma. Carena com ou sem rostro, mas não em anglo reto. ....Vigna (Barroso 1991)

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Araxá, Minas Gerais


Referências

-Amorim, L.D. et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-24], pp.105-124.

- Delgado, A.; Thulin, M;  Pasquet, R.; Weeden, R. and Lavin, M.  2011. Vigna  (Leguminosae) sensu lato:   the names and identities of the american segregate genera. American Journal of Botany 98(10): 1694–1715.   

- Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. et al. 2015. Fabaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em:< http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB136844>.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314


Exsicatas


Herbário P

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fabaceae - Clitoria laurifolia Poir.

Flor papilionácea (f. 1)












Hábito subarbustivo (f. 2) 

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Clitoria L. 1753, subgênero Neurocarpum62 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 28 espécies das quais 7 são endêmicas (Rando e Souza 2015).

Clitoria L. 

Erva, arbusto, árvore, trepadeira; ramos cilíndricos ou estriados, inermes. Estípulas basifixas. Filotaxia altera, espiralada. Folhas uni-trifolioladas, exceto Cternatea que é pinada, folíolos, oblongos, elípticos, deltoides, ápice agudo, cuspidado, margem inteira, base obtusa arredondada, face abaxial com tricoma, face adaxial glabra, estipelas presentes, raque curta, pecíolo maior que a raque. Inflorescência, terminal ou axilar, racemo ou pseudorracemo, brácteas inconspícuas. Flores subsésseis, zigomorfas, monoclinas, hipóginas, cálice gamossépalo, tubuloso estriado, actinomorfo, lacínios 5, iguais; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, lilás ou violeta; androceu diadelfo, anteras isomorfas, rimosas; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete comprido, estigma capitado. Fruto legume, linear, plano, valvas lignosas ou coriáceas. Sementes reniformes, marmoradas, testa lisa; hilo central.




Planta subarbustiva, erecta, ca. 70 cm de altura; ramo cilíndrico, seríceo, inerme. Estípula 2, triangular, caduca. Folha composta, trifoliolada, pecíolo subséssil, raque com 3 vezes comprimento maior que o pecíolo; folíolo 3, oblongo, ápice arredondado-mucronado, margem inteira, base cuneada, discolores, face adaxial glabra, face abaxial esparso-serícea. Inflorescência axilar, racemo, pedúnculo longo. Bractéola ovada. Flor grande, subséssil, monoica; cálice longo-tubular, estriado, lobos 5, triangulares, ápice mucronado; corola 5, papilionácea, pétalas unguiculadas, violeta, vexilo largo-orbicular; alas oblongo-obovadas; quilha conata; androceu diadelfo, estames 10; gineceu 1, ovário súpero, estipitado, linear, glabro, pluriovulado, estilete longo. Frutos legume, oblongo, curvado, plano, com uma estria alariforme, lignosa na lateral de cada valva.

Comentários

Esta espécie apresenta ampla distribuição geográfica ocorrendo nas áreas de tabuleiro na Paraíba, coletadas na Mata do Buraquinho. Onde são encontradas duas espécies de Clitoria. C. laurifolia e C. fairshildiana, ambas facilmente reconhecidas pelo hábito, arbustivo vs. arbóreo; bractéola ovada vs. oblonga.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz - Jiquí, Parnamirim, Rio Grande do Norte-BR (f. 1-2);
Henrique Moreira - Brasília - DF (f. 3-5)

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Costa, R.K.A.; Queiroz, R.T. 2019. A tribo Phaseoleae (Leguminosae, Papilionoideae) na mata do
Buraquinho, João Pessoa, Paraíba – Brasil. In book: Serie iniciados 21. Edition: 21. Editora ufpb

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P.; Barreto, K.L. 2020. Clitoria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB101058>. Accessed on: 08 Jun. 2021

-Rando, J.G.; Souza, V.C. Clitoria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 07 Abr. 2015

Coleção histórica

K


http://www.kew.org/herbcatimg/514262.jpg

Exsicatas


Reflora


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fabaceae - Macropsychanthus grandiflorus (Mart. ex Benth.) L.P. Queiroz & Snak

Estandarte orbicular reflexo, calos ou guia de néctar base amarelo, alas orbiculares com ápice levemente falcado (f. 1) 
Folhas com pecíolo longo, pseudorracemo congesto (f. 2)
Hábito liana sobre um inselbergue (f. 3)
 Gena apical e estípulas triangulares (f. 4)
 Brácteas lineares (f. 5)
 Brácteas vilosas, botões jovens (f. 6)
 Fruto jovem (f. 7)
 Ala oblata (f. 8)
 Quilha unida (f. 9)
 Tubo estaminal pseudomonadelfo (f. 10)
Folha trifoliolada, nervuras retas impressas (f. 11)
 Alas bem abertas (f. 12)
 Pseudorracemo (f. 13)
 Cálice campanulado, lacínios falcados, pétalas lilás (f. 14)

Bractéolas (f. 15)
 
 Fruto legume (f. 16) 
 Legume seco (f. 17)
Semente (f .18)
Semente orbicular, testa dura (f. 19) 
Hilo horizontal (f. 20)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Macropsychanthus Harms ex K. Schum. & Lauterb. 47 espécies (W3tropicos 2021)

No Brasil ocorrem 26 espécies das quais 12 são endêmicas (Queiroz; Snak 2021).

Liana volúvel, ramo cilíndrico, tricoma presente, inerme. Estípulas basifixas ou medifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha trifoliolada, folíolos obovados, elípticos, ovados, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, face adaxial tricoma presente ou ausente, face adaxial com tricoma, raque menor que o pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo, brácteas inconspícuas. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas dialipétalas, estandarte reflexo ou não, alas livres, quilha adnata, as vezes cocleada. androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados.  Legume típico, linear, plano, margem reta ou ondulada, valvas lenhosas, rufas. Sementes numerosas, testa lisa, hilo linear.

Macropsychanthus grandiflorus (Mart. ex Benth.) L.P. Queiroz & Snak, PhytoKeys 164: 96. 2020.

Sinônimo: Dioclea grandiflora Mart. ex Benth., Commentationes de Leguminosarum Generibus 68–69. 1837.

Lianas, caule cilíndrico, inerme, cinza; ramos tomentosos, rufos. Folhas compostas, trifolioladas; folíolos basais ovado-oblongo, ápice levemente cuspidado, margem inteira, base truncada, folíolo apical, ovado, ápice levemente cuspidado, margem inteira, base aguda-obtusa; face adaxial e abaxial tomentosa-vilosa, nervuras evidentes na face abaxial, coriáceo, raque curta. Inflorescência axilar, racemos longos. Brácteas lineares, caducas, vilosas. Botão clavado-falcado, violeta. Flor subséssil, papilionácea, monoica e perfumada. Bractéola 2, ovada. Cálice campanulado, dentes 5, estreitamente-triangulares; corola 5, pétalas unguiculadas, lilás; estandarte reflexo, com calos amarelos no ápice da unguicula; alas oblatas; quilha unida; androceu pseudomonadelfo, branco, estames 10, parte livre muito curta; gineceu séssil, ovário pluriovulado, tomentoso. Fruto legume, plano, tomentoso, oblongo-curvado. Sementes 2-6, orbicular, plana, lisa, com hilo horizontal, marrom, testa muito dura.


Esta espécie é facilmente reconhecida pelo fruto e por suas sementes.

Espécie próxima de M. violaceus pela ausência de tricoma nos folíolos nesta e presença em M. grandiflorus.

Esta espécie pode ser encontrada no Cariri e no Sertão paraibano, foi fotografada em Camalaú - PB.

Nome popular: mucunã

EtimologiaMacropsychanthus macro: grande, Psyca: borboleta anthus: flor. Referente as flores grandes semelhantes a borboletas.

Facilmente encontrada em afloramentos rochosos.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz - tiradas no sítio Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, RN - Brasil.

Referências

-Andrade-Lima, D. de. 1989. Plantas das caatingas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,.243p.

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Ducke, W.A.1922. Archivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 3: 169–170.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

- Queiroz, L.P.; Snak, C. Macropsychanthus in Flora do Brasil 2020 under construction. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB617024>. Accessed on: 19 Feb. 2021

-Queiroz, L. P. & C. Snak. 2020. Revisiting the taxonomy of Dioclea and related genera (Leguminosae, Papilionoideae), with new generic circumscriptions. PhytoKeys 164: 67–114.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.



Exsicatas








segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fabaceae - Cratylia mollis Mart. ex Benth.

Inflorescência pseudorracemo, flores grandes, estandarte reflexo, alas grandes, oblongas (f. 1)
Cálice campanulado, dentes triangulares agudos(f. 2)
Estandarte ovado, ápice retuso (f. 3)
Ramo inerme (f. 4)
Liana (f. 5)
Pseudorracemo com flor de corola papilionácea (f. 6)
Pseudorracemo com flores pediceladas, zigomorfas (f. 7)
Legume plano-achatado, tomentoso (f. 8)
Semente achatada (f. 9)
Sementes oblongas (f. 10)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Cratylia Mart. ex Benth.  Cratylia Mart. crato: (gr.: forte) caulos (gr.: caule) 7 espécies no Brasil. (Lewis et al. 2005)

No Brasil ocorrem 5 espécies das quais 3 são endêmicas (Queiroz 2015).

 Cratylia Mart. ex Benth. 

Liana, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha trifoliolada, nectário ausente, nervação actinódroma, pecíolo maior que a raque. Inflorescência pseudorracemo, terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, androceu diadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume, linear, plano-achatado.


Cratylia mollis Mart. ex Benth., Commentationes de Leguminosarum Generibus 68. 1837.
Planta liana, volúvel, lignosa; caule pouco ramificado, cilíndrico; ramo pouco difuso, cilíndrico, tomentosos, glabrescente, estriados, lenticelados, inerme.  Estípulas 2, triangulares. Filotaxia alterna, dística. Folha composta, trifoliolada; folíolos ovados, ápice agudo, margem inteira, base truncada a subcordada, face adaxial glabrescente, face abaxial tomentosa, discolores, coriácea, pecíolo longo, 3x maior que o comprimento da raque, tomentosa. Inflorescência axilar, pseudorracemo, ereto, laxo. Flor breve-pedicelada, grande; cálice breve-tubuloso, cinza, bilabiado, lacínios estreitamente-triangulares; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, lilás-claro; estandarte ovado-ovado, reflexo, ápice retuso, calosidade na base 2, amarelas; alas oblongas; androceu diadelfo; estames 10, anteras dorsifixas, amarelas; gineceu monocarpelar, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume, linear, plano, plurisseminado, valvas lignosas.  

Nome popular: Camaratuba

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque do Coco, Fortaleza, Ceará, Brasil. 

Referências

-Bentham, G. 1837. Commentationes de Leguminosarum Generibus 68. 

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Queiroz, L.P. 2020. Cratylia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB79034>. Accessed on: 01 Jun. 2021

-Queiroz, L.P. Cratylia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 25 Mai. 2015

-Queiroz, L.P. de (1991) O gênero Cratylia Martius ex Bentham (Leguminosae: Papilionoideae: Phaseoleae): revisão taxonômica e aspectos biológicos. Univ. Est. Campinas, Diss. MSc.

-Queiroz, L.P. de (1994) Cratylia bahiensis (Leguminosae : Papilionoideae), a New Species from Bahia, Brazil. Kew Bull. 49: 769-773

Exsicatas 

Herbário P e Reflora

sábado, 1 de outubro de 2011

Fabaceae - Chamaecrista cathartica (Mart.) H. S. Irwin & Barneby


Flor assimétrica com pétalas livres (f. 1)
Flores isoladas, pediceladas (f. 2)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassineae, Seção Absus , Subseção - Serie Catharticae -
Chamaecrista cathartica var. cathartica  (Irwin; Barneby 1982).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista cathartica (Mart.) H. S. Irwin & Barneby

Subarusto até 50-80 cm.  Muito ramificada. Folhas compostas, com estipelas, indumento glandular. Flores solitárias, axilares. (Scalon 2003).

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Cerrado de Itirapima, Itirapina, São Paulo, Brasil.

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Irwin, H.S.; Barneby, R.C. 1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB621875>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas

MO, P