quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fabaceae - Crotalaria lanceolata E. Mey.

Inflorescência terminal, racemo, pedúnculo, flores amarelas (f. 1)
Flor pedicelada, flor com pétalas unguiculadas, estandarte dorsalmente estriado (f. 2)
Cálice campanulado, estandarte patente, reflexo (f. 3)
Legume verde, inflado, linear (f. 4)
Legume seco, inflado, linear (f. 5)
Folha trifoliolada, folíolos lanceolados (f. 6)

Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964 - Crotalaria L., Sec. Hedriocarpae, subseção Macrostachyae,  ca. 690 espécies.  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2020).

Crotalaria L.
Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido (Barroso 1991).

Crotalaria lanceolata E. Mey., Commentariorum de Plantis Africae Australioris 24–25. 1836.

Determinador: Andréia Silva Flores

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Barão Geraldo, Campina, São Paulo, Brasil.

Referências


-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Flores, A.S. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Set. 2015

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22902>. Accessed on: 28 Apr. 2021

Flores, A.S. & Miotto, S.T.S. 2001. O gênero Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) na Região Sul do Brasil. Iheringia, série Botânica 55: 189-247.

-Flores, A.S. 2004. Taxonomia, números cromossômicos e química de espécies de Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) no Brasil. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Wight, R. e Arnott, G.A.W. 1834. Prodromus Florae Peninsulae Indiae Orientalis 1: 194.


Exsicatas

Herbários Reflora

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fabaceae - Crotalaria micans Link - xique-xique

Flores amarelas, estandarte ovado, estriado (f. 1)
Flores pediceladas, cálice bilabiado, brácteas crespas, flores amarelas, estandarte ovado, alas ovadas (f. 2)
Pecíolo longo, raque séssil (f. 3)
Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964, Crotalaria L., Seção Chrysocalycinae (Benth.) Baker f., Subseção Stipulosae  Baker f., ca. 690 spp.  (Lewis et al. 2005)

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2020).


Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido  (Barroso 1991)

Crotalaria micans Link, Enumeratio Plantarum Horti Regii Berolinensis Altera 2: 228–229. 1822.


Determinador: Andréia Silva Flores

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Brasília, Distrito Federal; Campinas, São Paulo - Brasil


Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Flores, A.S. 2004. Crotalaria L. (Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae) no Brasil.  Um estudo taxonômico: morfologia e química. Tese de Doutorado, Curso de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Instituto de Biologia, UNICAMP. 

-Flores, A.S. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Set. 2015

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22902>. Accessed on: 28 Apr. 2021
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

-Queiroz, L. 2004. Flora de Grão-Mogol, Minas Gerais: Leguminosae. Boletim De Botânica, 22(2), 213-265. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9052.v22i2p213-265

-Wight, R. e Arnott, G.A.W. 1834. Prodromus Florae Peninsulae Indiae Orientalis 1: 194.



Exsicatas


Herbário K e P

Fabaceae - Crotalaria incana L. - xique-xique -

Inflorescência terminal, racemo, flores amarelas (f. 1)
Corola papilionácea, pétalas amarelas, com estrias vinho, estandarte reflexo (f. 2)
Folha trifoliolada, palmada, folíolos obovados, piloso, legume inflado, tomentoso (f. 3)
Planta subarbustivo (f. 4)
Racemo, flores pediceladas, cálice bilabiado, lobos assimétricos (f. 5)
Subarbusto ereto (f. 6)
Legumes inflados com uma lagarta (f. 7)
Fruto tipo legume (f. 8)
Bractéolas presentes (f. 9)
Bractéolas presentes (f. 10)
Cálice gamossépalo, bilabiado, lobos assimétricos (f. 11)
Lobos do cálice (f. 12)
Racemo (f. 13)
Legume com sementes reniformes, funículo longo (f. 14)
Brácteas presentes (f. 15)
Flor monoclina, androceu 10 estames, estames com anteras dimorfas (f. 16)
Frutos imaturos (f. 17)
Legumes jovens (f. 18)

Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964, Crotalaria L., Seção Chrysocalycinae, Subseção incanae,  ca. 690 spp.  (Lewis et al. 2005)

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2015).


Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria incana L., Species Plantarum 2: 716. 1753.

Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido (Barroso 1991)

Pétalas da quilha com margem lanosa; Pecíolos; geralmente maiores que folíolo terminal........ Crotalaria incana (Flores 2004)

Planta subarbustiva, 70 cm de alt., ramificada, ramo cilíndrico, inerme, indumento híspido, rufo ou cinza. Estípula 2, persistente, linear. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, palmada, trifoliolada; folíolo obovado-elíptico, ápice mucronado, margem inteira, base obtusa, face adaxial e abaxial pilosa, membranácea, pecíolo longo, raque ausente. Inflorescência terminal, racemo, pedúnculo longo. Flor pedicelada, pequena, monoica; cálice campanulado, bilabiado, lacínio lanceolado; corola papilionácea, pétala 5, unguiculada, amarelo pálido; estandarte ovado, ápice mucronado, estria transversal, marrom, ala livre, oboval, quilha falcada; androceu monadelfo, estames com filetes curtos, anteras dimórficas, orbicular ou lanceolada, rimosa; gineceu 1, ovário súpero, pluriovulado, com nectário na base. Fruto legume, inflado, oblongo, tomentoso. Semente reniformes, a cordiformes, testa lisa, castanho, funículo longo, hilo orbicular.

Comentário

Encontradas em ambientes antropizados quase sempre apresenta lagarta como parasitas. Seus frutos quando secos fazem um som de um chocalho, visto que as sementes estão dispostas em um fruto tipo legume com valvas infladas.

Na Paraíba é encontrada em São José dos Cordeiros no Cariri.



Determinador: Andréia Silva Flores

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.

Nome vernacular: quizo de cascavel, xique-xique.


Referências

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Flores, A.S. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Set. 2015

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22902>. Accessed on: 28 Apr. 2021

Flores, A.S. & Miotto, S.T.S. 2001. O gênero Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) na Região Sul do Brasil. Iheringia, série Botânica 55: 189-247.

-Flores, A.S. 2004. Taxonomia, números cromossômicos e química de espécies de Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) no Brasil. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Wight, R. e Arnott, G.A.W. 1834. Prodromus Florae Peninsulae Indiae Orientalis 1: 194.

Coleção histórica K


Exsicatas

Herbário Reflora















quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fabaceae - Crotalaria grandiflora Benth.

Flores pediceladas, glabras, cálice bilabiado, grandes (f. 1)
Pedúnculo longo, brácteas lanceolada, bractéolas lanceoladas, cálice bilabiado (f. 2)
Inflorescência laxa (f. 3)
Cálice glabro (f. 4)
Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964 - Crotalaria L.  ca. 690 spp.  (Lewis et al. 2005) C. sec. Calycinae.  (Fillietaz; Tozzi 2002).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2015).

Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete

 gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido (Barroso 1991)

Crotalaria grandiflora Benth., Annals of Natural History 3: 429. 1839.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Nova Xavantina, Mato Grosso, Brasil.
Determinador: Andréia Silva Flores


Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Flores, A.S. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 27 Abr. 2015

-Fillietaz, A. M. 2002. Estudos taxonômicos de espécies de Crotalaria sect. Calycinae Wight & Arn. (Leguminosae-Papilionoideae Crotalarieae) no Brasil. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas. Campinas.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

Exsicatas

Herbário Reflora

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fabaceae - Canavalia picta Mart. ex Benth.

Flores lilás, estandarte ressupinado, alas patentes, reflexas (fig. 1)
Botão falcado, variegado, ápice mucronado, cálice bilabiado (fig. 2)
Pseudorracemo, congesto, estandarte estriado (fig. 3)
Alas patentes, quilha falcada (fig. 4)
Cálice maculado (fig. 5)
Cálice tubuloso (fig. 6)
Estandarte reflexo (fig. 7)
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Canavalia Adans. 1763. 60 espécies (Lewis  et al. 2005).

No Brasil ocorrem 17 espécies das quais seis são nativas (Queiroz e Snak 2016).

Canavalia Adans. 1763.

Liana inerme. Estípula basifixa. Folha alterna, trifoliolada, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo ou pseudorracemo; brácteas ausentes, nectário presente. Flor subséssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice tubuloso, lobos 5, 2 superiores maiores que os 3 inferiores; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosas, androceu monadelfo, estames; gineceu simples, ovário pluriovulado. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas lignosas. Semente com testa lisa, castanho, hilo basal, oblongo.

Canavalia picta Mart. ex Benth. 

Cálice bilabiado, com lábio superior largo, truncado ou emarginado, e o inferior menor, inteiro ou trifido. Vexilo com apendices infletidos, basais e com calosidades dispostas acima da base. Semente com hilo linear  ou oblongo--- (Barroso 1991)

Comentário

Espécie encontrada na mata Atlântica

Nome popular: feijão-bravo

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz,  Itajubá, Minas Gerais, (f. 1-2), Curso de campo em Telemaco Borba, Paraná, Brasil.

Referência

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Costa, R.K.A.; Queiroz, R.T. 2019. A tribo Phaseoleae (Leguminosae, Papilionoideae) na mata do
Buraquinho, João Pessoa, Paraíba – Brasil. In book: Serie iniciados 21. Edition: 21. Editora ufpb

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, L.P.; Snak, C. Canavalia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mai. 2015


-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314


Exsicatas


Herbário P



Fabaceae - Canavalia brasiliensis Mart. ex Benth.

Flor zigomorfa, corola papilionácea com estandarte reflexo (fig. 1)
 Flores subsésseis (fig. 2)
Inflorescência racemo (fig. 3) 
 Alas falcadas (fig. 4)
 Quilha falcada (fig. 5)
 Androceu monadelfo (fig. 6)
Cálice tubuloso 5, lobados sendo 2 grandes e 3 pequenos (fig. 7) 
 Legume linear (fig. 8)
Legume plano (f. 9)
Sementes monocromadas, testa lisa, hilo basal, oblongo (f. 10)
Estípula triangular (fig. 11)
Folha trifoliolada (fig. 12)
 Indumento incano
 Folíolos ovais
 Raque presente
Nervação broquidódromo
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Canavalia Adans. 1763. 60 espécies (Lewis  et al. 2005).

No Brasil ocorrem 17 espécies das quais seis são nativas (Queiroz e Snak 2016).

Canavalia Adans. 1763.

Liana inerme. Estípula basifixa. Folha alterna, trifoliolada, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo ou pseudorracemo; brácteas ausentes, nectário presente. Flor subséssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice tubuloso, lobos 5, 2 superiores maiores que os 3 inferiores; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosas, androceu monadelfo, estames; gineceu simples, ovário pluriovulado. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas lignosas. Semente com testa lisa, castanho, hilo basal, oblongo.

Cálice bilabiado, com lábio superior largo, truncado ou emarginado, e o inferior menor, inteiro ou 

trifido. Vexilo com apendices infletidos, basais e com calosidades dispostas acima da base. 

Semente com hilo linear  ou oblongo--- (Barroso 1991)

 É uma espécie muito encontrada sobre dunas no estado do RN, também pode ser coletada no interior do estado tanto nas serras como na Caatinga.

Nome popular: Feijão-bravo do nordeste

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referência

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Bentham, G. 1837. Commentationes de Leguminosarum Generibus. 71.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Costa, R.K.A.; Queiroz, R.T. 2019. A tribo Phaseoleae (Leguminosae, Papilionoideae) na mata do
Buraquinho, João Pessoa, Paraíba – Brasil. In book: Serie iniciados 21. Edition: 21. Editora ufpb

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Guedes, RS., Quirino, Z.G.M., Gonçalves, E.P.. 2009. Fenologia reprodutiva e biologia da polinização de Canavalia brasiliensis Mart. ex Benth (Fabaceae). Revista Biotemas, 22 (1).

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P.; Snak, C. Canavalia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mai. 2015

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362.  https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.

-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314

Exsicatas