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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Fabaceae - Mimosa ursina Mart.

Planta subarbustiva, ereta, armada, hispida, folha bipinada (f. 1)
Pedúnculo longo, híspido, glomérulo pequeno, estípulas lanceoladas, acúleo reto (f. 2)
 Planta seca, mostrando os ramos cilíndricos, híspidos, armada (f. 3)
 Frutos do tipo craspédio (f. 4)
 Frutos secos imaturos (f. 5)
Frutos secos maduros, indeicente, com replum persistente (f. 6)
Planta ereta, folhas compostas, bipinadas, folíolos elípticos, bicolor (f. 7)
Pedúnculo longo, frutos verdes (f. 8)
 Folha bipinada, 1 par de juga, folíolulo elíptico, margem ciliada, nervação actinodroma (f. 9)
 Filotaxia alterna, dística (f. 10)
 Flor com filetes rosa, anteras amarelas (f. 11)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Mimosa, serie iii Modestae (Barneby 1991) 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.


Mimosa ursina Mart., Flora 21(2, Beibl. 4): 56


Planta subarbustiva, ereta, 30 cm alt.; ramo lignoso, pouco difuso, cilíndrico, híspido, armado, acúleo persistente. Estípula 2, basifixa, lanceolada. Filotaxia alterna, dística. Folha bipinada, 1 par de folíolo; oblongo;  foliólulo 5 pares de foliólulos; ovado-oblongo, ápice obtuso, margem ciliada, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabras, nervação actinódroma, 4, raque ausente, raquidula não articulada. Inflorescência axilar, glomérulo, obovado, pedúnculo longo, híspido. Flor pequena, séssil, actinomorfa, monóclina, hipógina; cálice inconspícuo, corola tubulosa, pétala 4, rosa, oculta pelos estames; androceu dialistemone, isostêmone, filetes rosa, antera amarela, dorsifixa, rimosa; gineceu moncarpelar,  placentação parietal, pluriovulado. Fruto craspédio, plano, oblongo, armado, 3-5 segmentos de fruto, com valvas armadas.

Comentário

Esta espécie apresenta como caráter diagnósticos folhas bifolioladas, foliólulos ovado-oblongo, glauco, hispido, acúleo longo, frágil. Fruto oblongo, armado.
Na Paraíba há apenas um registo para o município de Cajazeiras.

Esta espécie tem preferência por ambientes arenosos, muitas vezes constituído por solo do tipo neossolo regolítico.

Nome vernacular: Maliça

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz; Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil

Referências

-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338. https://doi.org/10.22571/2526-4338334


Exsicatas

Herbários Reflora

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Fabaceae - Mimosa camporum Benth. - mimosa -

Ramo cilíndrico, indumento hirsuto, cerdoso, estípula lanceoladam inflorescência em glomérulo com brácteas lanceoladas (f. 1)
 Brácteas congestas, híspida, rufa (f. 2)
Estames livres, filetes rosa, anteras amarelas (f. 3)
Planta subarbustiva, lignosa, ereta, folha bipinada, 3 pares de juba (f. 4)
Inflorescência axilar, glomérulo, estames rosa (f. 5)
Folha composta bipinada, fechada (f . 6)
Folha bipinada, folíolos oblongos (f. 7)




 Frutos craspédio, híspido, séssil (f. 8)
 Frutos múltipos (f. 9)
 Valvas marrons, híspida (f. 10)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Habbasia, serie Neptunioideae  (Barneby 1991) 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

 Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.



Planta subarbustiva, ereta, 3 cm alt., caule lignoso, pouco difuso; ramo laxo, cilíndrico, híspido, inerme. Estípula 2, estreitamente-triangular. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 3-7 pares de juga, folíolo oblongo, multijogo; foliólulo oblongo, ápice mucronado, margem inteira, ciliada, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabra; pecíolo curto, raque 5 vezes maior que o comprimento do pecíolo, híspido. Inflorescência axilar, glomérulo; bráctea ovada, híspida. Flor séssil, monoica, pequena; cálice incospícuo, lobos 4, androceu apostemone, estames 10, filetes rosa, antera dorsefixa, rimosa, amarela; gineceu monocarpelar, ovário súpero, pruriovulado, híspido. Fruto craspédio, séssil, plano, oblongo, híspido.
 


Comentários


Mimosa camporum apresenta como caracteres diagnósticos: o hábito ereto, inerme, híspida, folhas multijuga, rufo-híspido, frutos craspédio séssil, inerme.
Na Paraíba existe apenas dois registos para São José de Piranhas, no entanto muito provavelmente ocorrerá na região do serão nos municípios de Souza e Cajazeiras.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.


Referências


-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
 
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Poiret, J.L.M. 1810. Encyclopédie Méthodique. Botanique ... Supplément 1(1): 82. 

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M. 2020. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338. https://doi.org/10.22571/2526-4338334



Isótipo

Exsicatas 

Herbário K



Fabaceae - Mimosa candollei R. Grether - maliça -

Inflorescência em glomérulo, sépalas, pétalas campanulados, rosas e filetes longo e rosa (f. 1) 
Glomérulo globoide (f. 2)
Caule quadrado, aculeado, botões oblongos (f. 3)
Inflorescência axilar (f. 5)
Folha composta binada (f. 6)
Ramo terminal (f. 7)
Frutos aculeados (f. 8)
Frutos linear (f. 8)
 Fruto deiscentes, sementes escuras (f. 9)
 Fruto plurisseminado (f. 10)
 Fruto craspédio, densamente coberto por acúleos (f. 11)
Ramo, pecíolo e frutos armados (f. 12)
Sememtes oblongas (f. 13)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae – sect. Batocaulon – serie Quadrivalvis  (Barneby 1991); 490-510 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.


Mimosa candollei R. Grether, Novon 10(1): 34. 2000. L. 

Sinônimos


Schrankia leptocarpa DC.

Planta lianescente, decumbente; ramo tetrangulado, aculeado, glabro, armado. Estípula estreitamente-triangular, caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha alterna, composta, bipinada, 2-3 pares de juga; foliólulos oblongos, ápice redondo, margem inteira, base redonda, face adaxial e abaxial glabro, membranáceo, raque 3 vezes menor que o comprimento do pecíolo. Inflorescência axilar, glomérulo; pedúnculo curto. Botão oblongo, vináceo. Flor pequena, séssil, monoica; cálice campanulado,  5, rosa, lacínios triangulares; corola 5, campanulada, lobos triangulares, rosa; androceu 10, filetes longos, rosa, anteras, basefixas, amarelas; gineceu 1, ovário séssil, pluriovulado, linear. Frutos craspédio, linear, plurissinado, cilíndrico, densamente aculeado. Sementes oblongas, testa lisa, dura, monocromadas, escuras, glabras.

Comentário

Esta espécie é facilmente reconhecida por apresentar frutos lineares, cilíndricos, estriado aculeado.

Na Paraíba fotografado em João Pessoa, Cabaceiras e São José dos Cordeiros.

nome popular: maliça.

 Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz,  Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, RN, Brasil

Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
 
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Matos, S.S., Melo, A.L.; & Santos-Silva, J. 2019. Clado Mimosoide (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Parque Estadual Mata da Pimenteira, Semiárido de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 70, e01902017. Epub March 18, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970007


-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M. 2020. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338. https://doi.org/10.22571/2526-4338334

Exsicatas

Herbários K e P

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Fabaceae - Mimosa sensitiva L. - dormideira -

Inflorescência axilar ou terminal, glomérulo, flores pequenas, com pétalas ocultas pelos estames (f. 1)
Estames longos, rosa, anteras minúsculas amarelas (f. 2)
Pedúnculo armado, flores com pétalas e sépalas brancas, minúsculas (f. 3) 
Inflorescência terminal, armada, glomérulos em botão (f. 4)
Folha composta, bipinada, armada, folíolos 8, sendo 2 pequenos e 6 grandes, face adaxial glabra (f. 5)
Folha com movimentos násticos, folíolos com margem pilosa (f. 6)
Fruto craspédio, armado, maduro, rufo (f. 7)
Fruto imaturo, verde, pedúnculo e frutos armados (f. 8)
Fruto verde (f. 9)
Craspédio evidente, armado (f. 10)
Filotaxia alterna, espiralada (f. 11)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Mimosa, ser. Mimosa, subserie Mimosa ii (Barneby 1991). 490-510 espécies. (Lewis et al. 2005).

 No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.


Mimosa sensitiva L., Species Plantarum 1: 518. 1753. 
Planta escandente, lignosa, caule cilíndrico, armado, rufo; ramo cilíndrico-costado, armado, difuso, acúleo falcado, indumento rufo, cerdas esparsas. Estípulas 2, caducas. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 8-foliólulos, heteromórfico; assimétrico, oblongo-eliptico, ápice agudo, margem inteira, cerdosa, base assimétrica, face adaxial glabra, face abaxial serícia, membranácea, nervação actinódroma, pecíolo armado. Inflorescência axilar, as vezes reunindo em sinflorescência, glomérulo; pedúnculo armado, brácteas 1, estreitamente-triangular, ciliada. Botões verde. Flor pequena, monoica, séssil. Cálice sinsépalo, lacínio 4; corola tubulosa; alva; androceu com estame 4, livres; filete longo, rosa, antera dorsifixa, rimosa, amarela; gineceu monocarpelar, ovário súpero, pluriovulado. Fruto craspédio, linear, plano, armado, criso quando seco.


Comentário


Esta espécie é fácil de reconhecer por apresentar o hábito escandente, lignosa, fortemente armada, com poucos folíolos, crescendo sempre sobre outras plantas, as inflorescências formam uma enorme quantidade de craspédios armados. Pode ser  facilmente confundida com Mimosa velloziana, mas diferencia através dos frutos por serem menos armados e com marcação vistosas nos segmentos de fruto.
 Na Paraíba ocorre nas áreas principalmente mais úmidas, em áreas antropizadas e de mata. Observações pessoais mostram que esta espécie ocorre principalmente em ambientes mais úmidos, em serras, áreas de encostas, pouco vista em ambientes de depressão. As diversas coletas realizadas na Paraíba foi em ambiente com maior quantidade de chuvas.

Nome popular: Maliça

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Princesa Isabel, Paraíba, Brasil.


Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
 
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.


-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

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