Mostrando postagens com marcador - Flora virtual da Paraíba Leguminosae - Fabaceae. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador - Flora virtual da Paraíba Leguminosae - Fabaceae. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Fabaceae - Schnella outimouta (Aubl.) Wunderlin - escada de macaco -

Plântula (f. 1)
Folha bifoliolada (f. 2)
3
Nervação actinódroma (f. 3)
Plântula (f. 4)
Plântula (f. 5)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cercideae, Schnella Raddi

No Brasil ocorrem 30 espécies das quais 20 são endêmicas (Vaz 2015). 

Schnella Raddi

Liana, caule plano-corrugado; tricoma presente no ramo, inerme, gavinha presente. Estípula basifixa, falcada. Filotaxia alterna-espiralada. Folha unifoliolada; folíolo lobado, ovado, ápice agudo, margem inteira, base arredondada; face adaxial glabra, face abaxial tomentulosa, nervação actinódroma, coriácea. Inflorescência terminal, racemo; brácteas breves. Flor breve-pediceladas, zigomorfas, monoclinas, hipógina; hipanto estriado, cálice campanulado, estriado, sépalas 5; corola dialipétala, pétalas 5, alvas; androceu dialistêmone, estames isodínamos, diplostêmone; gineceu simples, ovário súpero, pedicelado ou séssil, pluriovulados, estilete curto, estigma plano. Fruto legume típico, oblongo, plano, valva lignosas.

Schnella outimouta (Aubl.) Wunderlin, Phytoneuron 2010-49: 4. 2010.
Sinônimo: Bauhinia outimouta Aubl.

Nome popular: escada de macaco

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Jardim Botânico Benjamin Maranhão, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Kuntz, J.; Vaz, A.M.S.F. 2020. Schnella in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB133267>. Accessed on: 23 May 2021

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Trethowan, L., Clark, R., & Mackinder, B. 2015. A synopsis of the neotropical genus Schnella (Cercideae: Caesalpinioideae: Leguminosae) including 12 new combinations. Phytotaxa, 204(4), 237–252. doi:http://dx.doi.org/10.11646/phytotaxa.204.4.1

-Vaz, A.M.S.F. 2015. Schnella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB133267>.


Exsicatas

Herbários Reflora


 

sábado, 15 de maio de 2021

Fabaceae - Desmodium axillare (Sw.) DC.

Lomento estipitado (f. 1)

Leguminosae, Papilionoideae, Desmodieae, Desmodium Desv., Seção Heteroloma Benth. 275 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 5 são endêmicas (Lima 2020).

Desmodium Desv.

 Arbusto ou subarbusto, escandente, prostrado e ereto; ramo cilíndrico, indumento uncinado presente, inerme. Estípula lateral, base fixa, unida ou livre. Filotaxia alterna espiralada ou dística. Folhas trifolioladas, estipelas presentes. Inflorescência racemo, pseudorracemo terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, lacínias 5, maiores que o comprimento do tubo, corola papilionácea, pétalas rosas a vinho; androceu monadelfo, anteras homomórficas, rimosas; gineceu simples, ovário súpero, séssil, multiovulado. Lomento estipitado ou séssil, plano, cilíndrico, linear, segmentos com tricoma uncinado. Semente reniforme, elíptica, hilo central.

Desmodium axillare (Sw.) DC., Prodr. 2: 333. 1825.

Determinadora: Laura Lima


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Capela, Sergipe, Brasil.

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411 ).

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, L,C.P., Queiroz, L.P., Tozzi, A.M.G.A., Lewis, G.P. 2014. A Taxonomic Revision of Desmodium (Leguminosae, Papilionoideae) in Brazil. Phytotaxa 169: 001–119.

-Lima, L.C.P. ,Oliveira, M.L.A.A.,Tozzi, A.M.G.A.,Souza, V.C. 2015. Desmodium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB18507>.

-Lima, L.C.P. 2011 Estudos filogenéticos em desmodium desv. (Leguminosae-Papilionoideae) e revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil. 298 f. Tese (Doutorado Acadêmico em Botânica)- Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2011.

-Lima, L.C.P. ; Oliveira, M.L.A.A.; Tozzi, A.M.G.A.; Souza, V.C. Desmodium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 03 Mai. 2015

-Lima, L.C.P. 2020. Desmodium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18507>. Accessed on: 01 May 2021

-Tozzi, A.M.G.A. 1981. O genero Desmodium desv. no Brasil: considerações taxonomicas. 1981. [319]f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. 
-Tozzi, A.M.G.A. 2016. “Desmodium Desv.” Em Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo VIII, por M.G.L. Wanderley et. al., 244-254. São Paulo: Instituto de Botânica.

Exsicatas

Herbários Reflora

 

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Leguminosas (Leguminosae Juss.) arbóreas na Mata Atlântica da Paraíba e do Rio Grande do Norte


-Dionísio, G.P., Barbosa, M.R.V. & Lima H.C. 2010. Leguminosas arbóreas em remanescentes florestais localizados no extremo norte da Mata Atlântica. Rev. nordest. biol. 19:15-24.

-Oliveira, D.G.; Vasconcellos B., Maria. Leguminosas (Leguminosae Juss.) arbóreas na Mata Atlântica da Paraíba e do Rio Grande do Norte. 2005. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.

sábado, 1 de maio de 2021

Fabaceae - Aeschynomene scabra G. Don

Flor zigomorfa, corola papilionácea, dialipétala, alas livres (f. 1)
Flor pedicelada, bractéolas presentes (f. 2)
Estandarte reflexo (f. 3)
Racemo com brácteas presentes (f. 4)
Flor zigomorfa (f. 5)
Quilhas oblongo-falcadas (f. 6)
Anteras uniformes (f. 7)
Estípula medifixa (f. 8)
Lomento estipitado (f. 10)
Cálice persistente (f. 11)
Folha multijuga (f. 12)

Leguminosae - Papilionoideae - Dalbergieae - Aeschynomene L. 175 - 180 espécies (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 49 espécies das quais 26 são endêmicas (Lima et al. 2015).


Subarbusto prostrado ou ereto; inerme. Estípula basifixa ou peltada. Folhas imparipinadas, multijugas; folíolos alternos, pecíolo menor que o comprimento da raque. inflorescência racemo ou panícula. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice gamossépalo, corola dialipétala, pétalas unguiculadas; androceu monadelfo, filetes livres curtos, anteras homomórficas, ovário estipitado; fruto lomento.


Aeschynomene scabra G. Don, A General History of the Dichlamydeous Plants 2: 284. 1832.

Nome popular: dormideira d'agua

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, RPPN, Fazenda Salambaia, São José dos Cordeiros, Paraiba, Brasil.

Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, L.C.P. ; Oliveira, M.L.A.A.; Souza, V.C. Aeschynomene in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em . Acesso em: 20 Abr. 2015

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Mattos, C.M.J.; Antunes, L.L.C.; Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Aeschynomene in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18045>. Accessed on: 01 May 2021

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Exsicatas
Herbários Reflora

Fabaceae - Desmodium procumbens (Mill.) Hitchc.

Folha trifoliolada (f. 1)
Planta subarbustiva decumbente (f. 2)
Flor pedicelada, zigomorfa (f. 3)
Lomento (f. 4)
Pseudorracemo (f. 5)

 Leguminosae, Papilionoideae, Desmodieae, Desmodium Desv., seção Chalarium DC., subseção Trifoliolata DC. 275 espécies. (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 5 são endêmicas (Lima 2020).

Desmodium Desv.

Arbusto ou subarbusto arbusto, escandente, prostrado e ereto; ramo cilíndrico, indumento uncinado presente. Estípula lateral, base fixa, unida ou livre. Filotaxia alterna espiralada ou dística. Folhas trifolioladas, estipelas presentes. Inflorescência racemo, pseudorracemo, verticilo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, lacínias 5, maiores que o comprimento do tubo, corola papilionácea, pétalas rosas a vinho; androceu monadelfo, anteras homomórficas, rimosas. Lomento estipitado ou séssil, plano, cilíndrico, linear, segmentos com tricoma uncinado. Semente reniforme, elíptica, hilo central.

Desmodium procumbens (Mill.) Hitchc., Annual Report of the Missouri Botanical Garden 4: 76. 1893.

Comentário

Esta espécie é fácil de reconhecer quando frutificada, pois apenas o último segmento fértil.


Na Paraíba ocorre na RPPN Fazenda Almas em São José dos Cordeiros e Fazenda Salambaia.

Determinadora: Laura Lima


Nome popular: rapadura de cavalo

Uso: forrageiro

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Crato, Ceará, Fazenda Salambaia, Boa Vista, Paraíba, Brasil.

Referências

-Azevedo, A.M.G. 1981. O gênero Desmodium Desv. no Brasil: considerações taxonômicas. Dissertação de Mestrado. Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 315 pp.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411 ).

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, L,C.P., Queiroz, L.P., Tozzi, A.M.G.A., Lewis, G.P. 2014. A Taxonomic Revision of Desmodium (Leguminosae, Papilionoideae) in Brazil. Phytotaxa 169: 001–119.

-Lima, L.C.P. ,Oliveira, M.L.A.A.,Tozzi, A.M.G.A.,Souza, V.C. 2015. Desmodium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB18507>.

-Lima, L.C.P. ; Oliveira, M.L.A.A.; Tozzi, A.M.G.A.; Souza, V.C. Desmodium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 03 Mai. 2015

-Lima, L.C.P. 2020. Desmodium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18507>. Accessed on: 01 May 2021

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Tozzi, A.M.G.A. 1981. O genero Desmodium desv. no Brasil: considerações taxonomicas. 1981. [319]f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. 

-Tozzi, A.M.G.A. 2016. “Desmodium Desv.” Em Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo VIII, por M.G.L. Wanderley et. al., 244-254. São Paulo: Instituto de Botânica.

Exsicata

Herbários Reflora

Fabaceae - Stylosanthes minima J.J.S.Ferreira & J.Santos-Silva

Flores zigomorfas, com corola papilionácea (f. 1)
Estruturas glutinosas (f. 2)
Subarbusto se desenvolve na fissura da rocha (f. 3)
Subarbusto perene (f. 4)
Nó e entre-nó laxo (f. 5)
Panícula de espigas (f. 6)

 Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW., 1788. S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espiciformes. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário uni-bi-ovulado. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Stylosanthes minima J.J.S.Ferreira & J.Santos-Silva, Phytotaxa, 456(2), 157-165.

Nome popular: estilosantes

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros, Paraíba, Brasil.


-Ferreira, J. J. D. S., Gissi, D. S., Perez, A. P. F., & Silva, J. S. (2020). Two new species of Stylosanthes Sw.(Leguminosae—Papilionoideae) endemic to Bahia State, Brazil. Phytotaxa, 456(2), 157-165.

-Gissi, D.S. 2020. Stylosanthes in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB615250>. Accessed on: 01 May 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Exsicata



Fabaceae - Stylosanthes humilis Kunth - feno

Lomento com estilete falcado (f. 1)
Erva (f. 2)
Estípula adnata ao pecíolo (f. 3)
Folha trifoliolada (f. 4)
Flores zigomorfas, estipitadas (f. 5)
Lomentos (f. 6)
Nervação camptódroma (f. 7)
Espiga (f. 8)
Ramos decumbentes (f. 9)

 Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW., 1788. S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espiciformes. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário uni-bi-ovulado. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Nome popular: estilosantes

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Sítio de Francisco Raimundo de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D. et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-24], pp.105-124.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Costa, N.M.S. Revisão do género Stylosanthes Sw. 2006. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa.

-Costa, L.C.D.; Sartori, Â.L.B.; Pott, A. Estudo taxonômico de Stylosanthes (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergieae) em Mato Grosso do Sul, Brasil. Rodriguésia, v.  59, n. 3, p. 547-572, 2008. https://doi.org/10.1590/2175-7860200859310.

-Ferreira, M. B.; Costa, N. M. S. O gênero Stylosanthes Sw. no Brasil. Belo Horizonte: EPAMIG, 1979.

-Fortuna-Perez, A.P., Silva, M. J., & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Stylosanthes (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergiae) no estado de São Paulo, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 615-628. https://doi.org/10.1590/2175-7860201162310

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Mohlenbrock, R. H. A Revision of the genus Stylosanthes. MissouriBotanical Garden Press, v. 44, n. 4, p. 299–355, 1958.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Gissi, D.S. 2020. Stylosanthes in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29872>. Accessed on: 01 May 2021

Exsicatas

Herbários Reflora

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Fabaceae - Calliandra subspicata Benth.

Inflorescência gloméruliforme (f. 1)
Flor com filetes longos e visíveis (f. 2)
Botão floral (f. 3)
Folha bipinada 3 pares de folíolos (f. 4)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Ingeae, Calliandra Benth. 135 espécies. (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 59 são endêmicas (Souza 2015).


Arbusto, ramos densamente difusos, glabros ou com tricomas presentes, cilíndrico, inerme. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípulas basifixas. Folha bipinada, bi-plurifoliolada, folíolos opostos; raque quando presente menor que o pecíolo, foliólulos oblongos, ápice mucronado, margem inteira, base rotunda, nervação actinódroma, face adaxial e abaxial com indumento ou glabras, membranácea. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis ou pediceladas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, polistêmone; cálice tubuloso, sépalas unidas, 5; corola gamopétala, pétalas 5; androceu monadelfo, estames isodínamos, filetes maiores que o tubo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas com margem lignosas.

Calliandra subspicata Benth., Transactions of the Linnean Society of London 30(3): 556. 1875.

Comentário

Planta rara nos afloramentos rochosos da Serra do Teixeira.


Fotos: Aureliana Santos Gomes, Pico do Jabre, Paraíba, Brasil.


Etimologia: Callinadra = estames belos, calys gr.=belo; andros= homem.


Referência

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

- Gomes, A.S. et al. First Record of Calliandra subspicata (Fabaceae) in Paraíba State, Brazil. Harvard Papers inBotany, Vol. 25, No. 2, 2020, pp. 191–194.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal. Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Renvoize, S. A. 1981. The genus Calliandra (Leguminosae) in Bahia, Brazil. Kew Bull. 36(1): 63–83.

-Souza, E.R. de Calliandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Jun. 2015

Exsicatas
Herbários reflora

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Fabaceae - Bauhinia pulchella Benth.

Inflorescência pseudorracemo com flor pedicelada (f. 1)
Cálice gamossépalo, sépalas 5 (f. 2)
Flor monoclina com androceu homomorfo (f. 3)
Anteras homomorfas, filetes longos alvos (f. 4)
Pedicelo articulado (f. 5)
Ovário estipitado (f. 6)
Flor monoclina (f. 7)
Cálice tubuloso (f. 8)
Folha alterna espiralada (f. 9)
Folha composta unifoliolada, bilobada (f. 10)
Ramos finos (f. 11)
Nervação actinódroma (f. 12)
Legume estipitado (f. 13)
Valvas lignosas (f. )14
Nectário na base do folíolo (f. 15)

  Leguminosae, Cercidoideae, Bauhinia  L., Sect. Pauletia, ser.  Cansenia Wunderlin, K. Larsen e S.S. Larsen  150 -160 espécies (Vaz e Tozzi 2005; Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 57 espécies das quais 35 são endêmicas (Vaz 2015).

Bauhinia L.

Arbusto ou árvore, tronco cilíndrico ou estriado; ramos inermes ou armados. Estípulas basifixas, caducas. Filotaxia alterna-dística. Folha unifoliolada, bilobada, nervação actinódroma, ápice bilobado, margem inteira, base rotunda, cordada, bicolor, coriácea, peciolada. Inflorescência terminal ou axilar, cimosa ou racemosa. Flores pediceladas, hipanto presente, zigomorfas, dialipétalas, pentâmeras, monóclinas, hipóginas; cálice dialissépalo, às vezes sépalas unidas; corola dialipétala, alva, amarela, vermelha, rosa, vinho; androceu 1-5-10-estames, homodínamos ou heterodínamo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário estipitado, unicarpelar, unilocular, pluriovulado, estilete presente, estigma plano. Fruto legume típico, linear, plano, valvas lignosas. Sementes, ovadas, obovadas a oblongas, testa dura, lisa.

Bauhinia pulchella Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 190. 1870.


Nome popular: Mororó, pata de vaca.

Fotos: Emanuel Evaristo, Cachoeira dos Índios, Paraíba - Brasil

Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.


-Souto, F.S.; Quaresma, A.A.; Araruna, A.B.; Queiroz, R.T. e Pereira, M.S. 2019. “Estudo Taxonômico das subfamílias Cercidoideae e Detarioideae (Leguminosae) no parque ecológico engenheiro ávidos, sertão paraibano.” Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza 1: 68-75.

 -Vaz, A.M.S.F.; Tozzi, A.M.G.A.  2005. Sinopse de Bauhinia sect. Pauletia (Cav.) DC. (Leguminosae: Caesalpinioideae: Cercideae) no Brasil1. Revista Brasil. Botanica 28(3): 477-491.

-Vaz, A.M.S.F. Bauhinia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de -Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 19 Abr. 2015Vaz, A.M.S.F. 2020. Bauhinia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27794>. Accessed on: 24 Apr. 2021

Exsicatas

Herbário MO