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sábado, 6 de maio de 2017

Fabaceae - Vigna vexillata (L.) Rich.

Flor assimétrica, pétalas alvas com traços lilás, calos amarelos (f. 1)
Alas livres, quilha falcado-cocleado, estandarte largo-obovado (f. 2)
Androceu diadelfo, falcado (f. 3)
Pétalas alvas, estilete piloso, estigma capitado (f. 4)
Estandarte orbicular a oblato, ápice retuso (f. 5)
Flor séssil (f. 6)
Calo na base do estandarte amarelo, guia de néctar (f. 6)
Sépala estreitamente triangular (f. 7)
Alas falcadas (f. 8)
Face dorsal do estandarte, botão falcado, cálice tubuloso, lobos estreitamente-triangulares (f. 9)
Flor aplanada (f. 10)
Folíolo basal, base obtusa, nervação actinódroma, face adaxial serícea (f. 11)
Raque com bractéolas estreitamente-triangulares, folíolo membranáceo (f. 12)
Folha trifoliolada, pecíolo maior que o comprimento da raque (f. 13)
Folíolo assimétrico, hemiovado e hemielíptico (f. 14)
Ápice agudo, margem inteira (f. 15)
Folha trifoliolada, folíolo apical ovado (f. 16)
Folíolo apical elíptico, nervação actinódroma, ápice agudo, margem inteira, base obtusa (f. 17)
Trepadeira (f. 18)
Trepadeira volúvel (f. 19)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Vigna Savi

No Brasil ocorrem 11 espécies e apenas uma endêmica (Perez 2015).

Basiônimo: Phaseolus vexillatus L., Species Plantarum 2: 724. 1753.

Planta herbácea volúvel, caule haste, cilíndrico, rufo-híspido, inerme. Estípula 2, estreitamente triangular. Filotaxia alterna, espiralada. Folha trifoliolada, folíolos ovado-elíptico, ápice agudo-mucronado, margem inteira, base redonda, face adaxial e abaxial híspida, membranáceo, estipela 6, raque menor que o comprimento do pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo, pedúnculo longo, nectário na base do pedicelo; bráctea não observada, botão falcado. Flor subséssil, monoclina, zigomorfa; cálice campanulado, lacínios estreitamente-triangulares, corola papilionácea, pétalas 5, alva com estrias lilás e calo no estandarte amarelo, estandarte largo-obovado, orbicular, ápice retuso, alas falcadas, livres, quilha adnata, falcado-cocleado; androceu diadelfo, estames 10, anteras amarelas; gineceu 1 pistilo, ovário súpero, estilete piloso, estigma capitado. Fruto legume típico, linear, séssil, cálice persistente, cilíndrico, valvas membranácea.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Cidade Universitária, UFPE, Recife, Pernambuco, Brasil.

Referência

- Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Ducke, W.A. 1949. Notas sobre a Flora Neotropica–II: As Leguminosas da Amazonia Brasileira (ed. 2). Bol. Tecn. Inst. Agron. N. 18: 1–248.

-Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.

-Perez, A.P.F. Vigna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 23 Mai. 2015

-Snak, C.; Salinas, A.O.D. 2020. Vigna in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83866>. Accessed on: 03 Jun. 2021


Exsicatas
Herbários K, MO e  P


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Fabaceae - Vigna unguiculata (L.) Walp. nome popular: feijão de corda - feijão caupi

Flor branca, corola papilionácea (f. 1)
Estandarte oblato, reflexo, base amarela, alas ovadas, livres (f. 2)
 Flor após a fecundação (f. 3)
 Pedúnculo com nectários, cálice verrucoso (f. 4)
 Cálice campanulado, dentes triangulares (f. 5)
 Flor subséssil (f. 6)
 Ala ovado-falcada (f. 7)
 Androceu diadelfo (f. 8)
 Pedúnculo estriado (f. 9)
 Tubo longo, brando (f. 10)
 Quilha obovada (f. 11)
 Filetes com a metade do comprimento do tubo, estilete híspido (f. 12)
 Tubo branco e glabro, estilete híspido, estigma capitado (f. 13)
 Anteras amarela, oblonga (f. 14)
 Estilete longo (f. 15)
 Estilete curvo (f. 16)
 Anteras rimosas, basefixas (f. 17)
 Fruto legume (f. 18)
Ovário recém fecundado (f. 19)
Pedúnculo longo (f. 20)
Folha composta, trifoliolada, flor subséssil (f. 21)
Ramo volúvel (f. 22)
 Estípula ovada, peltada, estrias paralelas (f. 23)
Aurícula da estípula com um acúleo (f. 24) 
Estípulas 2, gema lateral (f. 25)
Fruto jovem, linear, séssil (f. 26)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Vigna Savi

No Brasil ocorrem 11 espécies e apenas uma endêmica (Perez 2015).


Basiônimo: Dolichos unguiculatus L. Species Plantarum 2: 725. 1753.

Planta trepadeira, volúvel; ramo longo, cilíndrico, estriado, indumento hirsuto, inerme. Estípula 2, ovada, ápice agudo, peltada.  Filotaxia alterna, dística. Folha composta, trifoliolada, folíolos ovado, ápice agudo, margem inteira, base truncada, obtusa, face adaxial e abaxial com indumento hirsuto, estipelas triangulares, raque com comprimento 3-4 vezes menor que o comprimento do pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo congesto; pedúnculo longo, estriado; cálice campanulado, lacínios 5; pétalas 5, livres, unguiculadas, brancas; estandarte oblato, guia de néctar na base amarelo; alas ovadas, quilha soldadas; androceu 10, diadelfo, estilete curto, anteras amarelas; gineceu 1, ovário séssil, pluriovulado, linear. Fruto legume, linear, cilíndrico, valvas coriáceas, plurisseminado. Semente reniforme, testa dura, lisa, hilo elíptico, central.

Comentários


Esta espécie é facilmente reconhecida pelos frutos lineares com sementes teniformes e testa lisa.

Planta com um enorme potencial econômico, sendo uma planta extremamente cultivada na região nordeste do Brasil.

Planta amplamente cultivada na região do Cariri e do Sertão Paraibano.

Nome popular: Feijão-de-corda, feijão-caupi

Potencial de uso: fixadora de nitrogênio, forrageira e alimentar

Embrapa

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Referência

- Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Ducke, W.A. 1949. Notas sobre a Flora Neotropica–II: As Leguminosas da Amazonia Brasileira (ed. 2). Bol. Tecn. Inst. Agron. N. 18: 1–248.

-Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.

-Perez, A.P.F. Vigna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 23 Mai. 2015

-Snak, C.; Salinas, A.O.D. 2020. Vigna in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83866>. Accessed on: 03 Jun. 2021

Exsicatas

Flora do Brasil 2020

domingo, 17 de maio de 2015

Fabaceae - Ancistrotropis peduncularis (Fawc. & Rendle) A. Delgado

Pseudorracemo flores sésseis (f. 1)
Flor zigomorfa, corola papilionácea, cálice campanulado (f. 2)
Legumes planos, lineares, plurisseminado (f. 3)
Botão falcado (f. 4)
Estandarte orbicular (f. 5)
Pseudorracemo laxo (f. 6)
Flores subsésseis (f. 7)
Folha trifoliolada, raque menor que o pecíolo (f. 8)
Nervação actinódroma (f. 9)
Legumes lineares (f. 10)
Quilha falcada (f. 11)
Pedúnculo longo (f. 12)
Flores lilás (f. 13)
Sementes com testa glutinosa (f. 14)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Ancistrotropis A. Delgado 7 espécies (2011).

No Brasil ocorrem 6 espécies das quais 4 são endêmicas (Lima et al. 2015).


Ancistrotropis A. Delgado 

Trepadeira, ramos estriados, inermes, escabrosos. Filotaxia alterna-espiralada. Estípula lateral, basifixa. Folha ternada, pecíolo maior que a raque, folíolos deltoides, ovados, nervação actinódroma. Inflorescência axilar, racemo. Flor subséssil, monoclina, zigomorfa, hipógina; cálice gamossépalo, sépalas 5, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; estandarte largo-ovado, alas livres, quilha cocleada; androceu diadelfo, gineceu unicarpelar, ovário pluriovulados, estilete piloso, estigma capitado. Fruto legume, linear, cilíndrico. Sementes reniforme, testa dura.

Ancistrotropis peduncularis (Fawc. & Rendle) A. Delgado, American Journal of Botany 98(10): 1704. 2011.

Sinônimo: Vigna peduncularis Fawc. & Rendle

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serra do Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D. et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-24], pp.105-124.

- Delgado, A.; Thulin, M;  Pasquet, R.; Weeden, R. and Lavin, M.  2011. Vigna  (Leguminosae) sensu lato:   the names and identities of the american segregate genera. American Journal of Botany 98(10): 1694–1715.   

- Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. et al. 2015. Fabaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em:< http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB136844>.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314



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Herbários NY