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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Fabaceae - Mimosa acutistipula (Mart.) Benth.

Espigas curtas longipediceladas (fig. 1)
Inflorescências posicionadas no ápice dos ramos (fig. 2)
Flores passadas e botões jóvens (fig. 3)
Espigas distribuídas em verticilos (fig. 4)
Folha bipinada (fig. 5)
Folha 4-6 pares de pina (fig. 5)
Estípula estreito-triangular (fig. 6)
Acúleo fortemente agudo (fig. 7)
Ramo cilíndrico (fig. 8)
Craspédio plano, liso  (fig. 9)
Craspédio  (fig. 10)
Craspédio imaturo  (fig. 11)
Craspédio seco  (fig. 12)
Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Mimosa L., sect. Batocaulon ser. Leiocarpae Bentham. (Barneby 1991). 490-510 spp. (Lewis et al. 2005).

 No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).
Mimosa L.
Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.
Mimosa acutistipula (Mart.) Benth., Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 4(31): 391. 1841.

Comentário

Esta espécie é facilmente reconhecida pelos acúleos retos, folhas com indumento piloso

Na Paraíba ocorre no município de Teixeira no pico do Jabre.


Nome popular: jurema-preta, jurema preta.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, CRAD, Petrolina, Pernambuco, BR. 



-Andrade-Lima, D. de. 1989. Plantas das caatingas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,.243p.

-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835. 

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461 

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M. 2020. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107


Exsicatas
Herbários MOReflora

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Fabaceae - Pityrocarpa moniliformis (Benth.) Luckow & R. W. Jobson - anjico de bezerro -

Copa aberta (f. 1)
Inflorescência axilar, estames amarelos (f. 2)
Espigas pendulas, botões verdes (f. 3)
Ramo cilíndrico (f. 4)
Folíolos oblongo (f. 5)
Corola esverdeada (f. 6)
Visitante floral (f. 7)
Folha bipinada (f. 8) 
Planta florida (f. 9)
Flores amarelas (f. 10)
Folículo moniliforme (f. 11)
Folículo plano (f. 12)
Fruto estipitado (f. 13)
Semente elíptica, testa cinza, pleurograma aberto (f. 14)
Tronco (f. 15)


Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Pityrocarpa (Benth.) Britton and Rose. sete espécies. (Borges et al. 2022).

No Brasil ocorrem 2 espécies sendo uma destas endêmicas (Marli 2015).


Basiônimo: Piptadenia moniliformis Benth. Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 4(31): 339–340. 1841. Tipo:–BRASIL. Common in province of Bahia, Blanchet 2701, e 2889, e Piauhy, Gardner  n. 2139 (Sintipo: K imagem!)


Árvore com cerca de 5 m de altura; caule pouco ramificado, copa aberta, assimétrica; ramos, cilíndricos, lenticelados, inermes, quando jovens tomentosos. Estípula triangular, caduca, lateral. Folhas bipinadas, 1-3 pares de juga; foliólulos oblongos, ápice arredondado-agudo-mucronado, margem inteira, base assimétrica-truncada, discolores, face adaxial glabra, viridescente, face abaxial cinza, coriáceo, raque menor ou igual ao pecíolo. Inflorescência axilar, espiga longa, pendula. Botão verde, oblongo. Flor séssil, pequena, monoclina; cálice gamossépalo, lacínios 5; corola gamopétalas, lobos 5, amarela; Androceu dialistêmone, estames com filetes longos, amarelos, anteras rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário brevemente-estipitado, pluriovulado. Fruto legume, moniliforme, plano, curvado, valva áspera, marrom. Semente oboval, testa lisa, alva, pleurograma presente.


Comentário

Esta espécie é facilmente identificada, pelos ramos longos e inermes, tomentosos no ápice, folhas com foliólulos discolores, espigas longas e pendulas, todavia o caráter mais marcante é o fruto moniliforme.

Na Paraíba ocorre nas áreas de tabuleiro, vista na ao longo da PB 095 entre Santa Rita e Campina Grande.  

Planta comum no final da serra. Ocorre frequentemente em áreas de tabuleiro.

Nome popular: Anjico de bezerro, Catanduva

Foto: Ana Paula de Souza Caetano, Portalegre, Rio Grande do Norte, Rubens Teixeira de Queiroz, Petrolina, Pernambuco, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Borges, L.M., Inglis, P.W., Simon, M.F., Ribeiro, P.G., de Queiroz, L.P.. Misleading fruits: The non-monophyly of Pseudopiptadenia and Pityrocarpa supports generic re-circumscriptions and a new genus within mimosoid legumes. PhytoKeys. 2022 Aug 22;205:239-259. doi: 10.3897/phytokeys.205.82275. PMID: 36762012; PMCID: PMC9849003.

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Morim, M.P. 2015. Pityrocarpa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB116640>.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, L.P. 2020. Pityrocarpa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB116640>. Accessed on: 02 May 2021




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Herbários  e K

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fabaceae - Mimosa paraibana Barneby -cerrador- feijões


 Inflorescência em glomérulo, flores com corola simpétalas, brancas (f. 1)
 Filetes rosa, anteras brancas (f. 2)
Glomérulo de botão e flores (f. 3)
 Panícula de glomérulos (f. 4) 
 Ramo com folhas bipinadas (f. 4)
 Glomérulos de botões (f. 5)
 Ramos floridos (f. 6)
 Ramo estriado, armado, estípulas estreitamente-triangulares (f. 7)
 Folhas compostas bipinadas (f. 8)
 Pecíolo longo (f. 9)
Folha foliólulos turgidos, oblongos (f. 10)
 Folha foliólulos fechados, oblongos (f. 11)
 Plântula (f. 12)
 Folhas cotiledonares face adaxial (f. 13)
Folhas cotiledonares face abaxial (f. 14)
Ramos frutificados (f.  15)
Fruto craspédio (f. 16)
Fruto craspédio oblongo (f. 17)
Fruto craspédio maduro (f. 18)
Fruto craspédio imaturo (f.  19)
Arbustos (f. 20)

Leguminosae – Mimosoideae – Mimoseae – sect. Batocaulon – serie vii Bimucronatae (Barneby 1991); 490-510 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Souza e Morim 2015).

Mimosa L.
Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.

 Mimosa paraibana Barneby

Arbusto com cerca de 4 metros de altura; ramos muito difusos, estriados e armados. Folhas compostas, bipinadas, 5-7 pares de juga; folíolos opostos; foliólulos oblongos, ápice arredondo-mucronado, margem inteira, base arredondada, face adaxial e abaxial glabra; pecíolo longo, vináceo, com estipelas. Inflorescências terminais, glomérulos. Botão fusiforme. Flores séssil, monoica; cálice 5, sinsépalo, lacínios curtos, branca; corola 5, simpétala, branca, lacínios triangulares, reflexo; androceu 10, estames com filetes longos, rosa, antera diminuta, branca, gineceu 1, ovário plano, filete curto. Fruto craspédio, oblongo, plano. 

Espécie encontrada na caatinga, com fotos para os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Facilmente reconhecida por seus craspédios oblongos, planos. Suas folhas são tóxicas. Muitos animais morrem intoxicados ao se alimentarem de suas folhas.  Apresentam flores com odor forte aroma adocicado delicioso.

Nome popular: Cerrador.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Sitio Chico Raimundo, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, RN, Brasil.


Referências

-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M. 2020. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338. https://doi.org/10.22571/2526-4338334



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Herbário K

Fabaceae - Mimosa caesalpiniifolia Benth. -sabiá- -mimosa sabiá-

Inflorescência espiciforme (f. 1)
Eixo cilíndrico (f. 2)
Flores sésseis, estames 5 vezes maior que o tubo da corola (f. 2)
Estames com filetes longos, alvos, corola diminuta, campanulada (f. 3)
Espiga oblonga (f. 4)
Sinflorescência de espigas (f. 5)
Sinflorescência terminal (f. 6)
Panícula de espigas, flores alvas, estames vistosos (f. 7)
Folha bipinada, 3 pares de folíolos, 3 pares de folíolulos por folha (f. 8)
Folíolo obovado, glabro, margem crenada, face abaxial com nervura proeminente (f. 9)
Planta arbórea muito ramificada (f. 10)
 Fruto plano, glabro, linear (f. 11)
 Fruto 6 articulado (f. 12)
Fruto tipo craspédio com semente orbicular (f. 13)
Semente retangular, castanha com pleurograma circular e hilo lateral (f. 14)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Batocaulon, serie Caesalpiniifoliae (Barneby 1991); 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.

Mimosa caesalpiniifolia Benth., Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 4(31): 392. 1841.

Planta arbórea ca 4 m alt.; tronco cilíndrico, estriado; madeira densa, ramo difuso, lignoso, estriado, glabro, armado. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha bipinada, 3 pares de folíolos; 3 pares de foliólulos, oposto, obovado, ápice obtuso, margem crenada, base assimétria, face adaxial e abaxial glabras, nervação cladodroma, expressa na face abaxial, membranáceo; raque menor que a raquídula e maior que o pecíolo. Inflorescência terminal, panícula de espiga, cilíndrica. Flor pequena, séssil, monoica; cálice diminuto; corola campanulada, lobos 4, alvo; estames apostemones, filete alvo, 5 vezes maior que o tupo da corola, antera amarela; gineceu monocarpelar, ovário súpero, pluriovulado, glabro. Fruto craspédio, plano, linear, glabro, 7-8 segmentos de fruto.  Semente 7-8, quadrada, aresta arredondada, testa dura, lisa, marrom, hilo sob-basal.
Comentário
Esta espécie é facilmente reconhecida por apresentar o caule estriado, com casca fibrosa; folhas grandes com foliólulos obovados, margem crenada.
Espécie endêmica da Caatinga. Material descrito coletado por Gardener 2137, proveniente do Piaui.
Atualmente esta espécie apresenta um grande potencial econômico, sendo usada para produzir madeira e extremamente usado em cercas vivas.

Nome popular: Sabiá

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Jardim Botânico Benjamim Maranhão, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Referências


-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
 
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dourado, D.A.O., Conceição, A.S., & Santos-Silva, J. 2013. O gênero Mimosa L. (Leguminosae: Mimosoideae) na APA Serra Branca/Raso da Catarina, Bahia, Brasil. Biota Neotropica, 13(4), 225-240. https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400020

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Santos-Silva, J. & Tamashiro, J.Y. 2016. Mimosa L. em. Wanderley, M.G.L. et al. Flora Fanerogamica do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica.


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