Corola papilionácea, laranja, guia de néctar vermelho (f. 1)
Planta arbórea (f. 2)
Ramo florido (f. 3)
Filotaxia alterna, dística, folha composta, folíolos elíptico-oblongos (f. 4)
Inflorescência congesta (f. 5)
Flores pediceladas (f. 6)
Inflorescência axilar, racemo (f. 7)
Cálice campanulado (f. 8)
Estandarte com guia de néctar vermelho (f. 9)
Ramo florido (f. 10)
Sâmara com núcleo seminífero central (f. 11)
Fruto pedicelado (f. 12)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Pterocarpus Jacq. 1763. 35-40 espécies (Lewis et al. 2005).
No Brasil ocorrem 8 espécies das quais 4 são endêmicas (Lima
2015).
Planta arbórea, ca. 15 m
de altura, tronco estriado, cinza, soltando placas, pouco ramificado na base;
copa fechada; ramo cilíndrico, inerme, glabros.
Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, imparipinada, folíolos 7-10, alternos,
elíptico-oblongo, ápice agudo, margem inteira, base cuneada, face adaxial e
abaxial glabras, coriáceo, pecíolo eglandular, 5x menor que o comprimento da
raque. Inflorescência axilar, pseudorracemo, congesto, pedúnculo curto,
brácteas caducas, bractéolas 2, estreitamente-tringulares. Flores pediceladas,
grande, monoica; cálice longo-campanulado, tomentuloso, rufo, lacínio 5,
triangulares; corola 5, pétalas unguiculadas, laranja; estandarte, orbicular,
reflexo, ápice retuso, margem crenada, base com guia de néctar vinho; alas
livres, obovadas; quilhas aderidas; androceu 10, estames; gineceu 1, ovário
súpero, estipitado, uniovulado. Fruto sâmara, núcleo seminífero central, glabro.
Comentário
Esta espécie é fácil de reconhecida
pela inflorescência congesta, flores unguiculadas, laranja com um guia de
néctar vermelho, além de apresentar fruto sâmara, núcleo seminífero centra.
Na Paraíba ocorre nos remanescentes
de mata da Universidade da Paraíba Campus I e com grandes populações de árvores
adultas na Mata do Amém, em Cabedelo.
Planta muito usada na arborização,
ornamental.
Nome popular: Pau-sangue
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Avanida 2, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil.
Referências
-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI:
10.1590/2175-7860201566411)
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.
-Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist.,
Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.
-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018
-Rojo, J.P. 1972. Pterocarpus (Leguminosae—Papilionaceae). Phanerog. Monogr. 5: 1–119.
-Siniscalchi, C. M. 2012. Dalbergieae s.l. (Leguminosae Papilionoideae) na Serra do Cipó, Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/D.41.2012.tde-09012013-092803.
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