terça-feira, 27 de abril de 2021

Fabaceae do Cariri Paraibano - Leguminosae - feijões - legumes

Fabaceae do Cariri Paraibano


-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.
 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Fabaceae - Calliandra subspicata Benth.

Inflorescência gloméruliforme (f. 1)
Flor com filetes longos e visíveis (f. 2)
Botão floral (f. 3)
Folha bipinada 3 pares de folíolos (f. 4)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Ingeae, Calliandra Benth. 135 espécies. (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 59 são endêmicas (Souza 2015).


Arbusto, ramos densamente difusos, glabros ou com tricomas presentes, cilíndrico, inerme. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípulas basifixas. Folha bipinada, bi-plurifoliolada, folíolos opostos; raque quando presente menor que o pecíolo, foliólulos oblongos, ápice mucronado, margem inteira, base rotunda, nervação actinódroma, face adaxial e abaxial com indumento ou glabras, membranácea. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis ou pediceladas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, polistêmone; cálice tubuloso, sépalas unidas, 5; corola gamopétala, pétalas 5; androceu monadelfo, estames isodínamos, filetes maiores que o tubo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas com margem lignosas.

Calliandra subspicata Benth., Transactions of the Linnean Society of London 30(3): 556. 1875.

Comentário

Planta rara nos afloramentos rochosos da Serra do Teixeira.


Fotos: Aureliana Santos Gomes, Pico do Jabre, Paraíba, Brasil.


Etimologia: Callinadra = estames belos, calys gr.=belo; andros= homem.


Referência

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

- Gomes, A.S. et al. First Record of Calliandra subspicata (Fabaceae) in Paraíba State, Brazil. Harvard Papers inBotany, Vol. 25, No. 2, 2020, pp. 191–194.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal. Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Renvoize, S. A. 1981. The genus Calliandra (Leguminosae) in Bahia, Brazil. Kew Bull. 36(1): 63–83.

-Souza, E.R. de Calliandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Jun. 2015

Exsicatas
Herbários reflora

sábado, 3 de abril de 2021

Fabaceae - Samanea saman (Jacq.) Merr. - chorona -

Glomérulos fasciculares, axilares (f. 1)
Ramo florido (f. 2)
Ramos floridos (f. 3)
Folha bipinada com nectário por par de folíolos (f. 4)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Samanea (Benth.) Merr. 3 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem três espécies, nenhuma nativa (Morim 2015).

Samanea (Benth.) Merr. 

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral, caduca. Filotaxia alterna espiralada. Folhas bipinadas, glândulas presentes, pedicelo menor que a raque. Inflorescência axilar, glomérulo. Flor séssil ou subséssil, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, sépalas 5, corola gamopétala, lobos 5, androceu monadelfo, polistêmone, monadelfo, estames bicolores; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto baga, linear.


Samanea saman (Jacq.) Merr., Journal of the Washington Academy of Sciences 6(2): 47. 1916.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Orla de Joazeiro, Bahia, Brasil

Referências

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Morim, M.P. Samanea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 03 Jun. 2015
Diagnose do basiônimo: http://www.biodiversitylibrary.org/page/770625#page/105/mode/1up

Exsicatas

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Fabaceae - Machaerium paraguariense Hassl. - rabo de bugio -

Flores sésseis, zigomorfas, corola papilionácea (f. 1)
Panícula axilar (f. 2)
Panícula com flores sésseis (f. 3)
Folha imparipinada com folíolos alternos (f. 4)
Folíolo com nervação broquidódroma (f. 5)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Machaerium Pers. 1807. 130 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 44 são endêmicas (Filardi 2015).



Arbusto, árvore ou liana; ramos cilíndricos, armados ou inermes, glabros ou indumentados. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípula caduca ou persistente, as vezes espinescentes, laterais. Folhas imparipinadas, multifolioladas; folíolos alternos, oblongos, elípticos, ovados. Inflorescência em panícula. Flores pedicelada, subséssil, zigomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas unguiculadas. Fruto sâmara, estipitado ou séssil, com núcleo seminífero basal.

Machaerium paraguariense Hassl., Bulletin de l'Herbier Boissier, sér. 2, 7: 358–359. 1907.

Fotos: Maurício Figueira, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.




-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Machaerium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29776>. Accessed on: 10 May 2021

-Filardi, F.L.R. Machaerium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 14 Mai. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Martins, M.V., Cavassan, O., Tozzi, A.M.GA., & Koch, I. 2016. Espécies arbóreas de Papilionoideae (Leguminosae) na região noroeste do estado de São Paulo, Brasil. Rodriguésia, 67(1), 85-104. https://doi.org/10.1590/2175-7860201667107

-Polido, C.A., & Sartori, Ângela, L.B. 2007. O gênero Machaerium (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergieae) no Pantanal Brasileiro. Rodriguésia, 58(2), 313-329. https://doi.org/10.1590/2175-7860200758208

-Sartori, Â.L.B. & Tozzi, A.G.A. 1998. As espécies de Machaerium Pers. (Leguminosae - Papilionoideae - Dalbergieae) ocorrentes no estado de São Paulo. Brazilian Journal of Botany, 21(3)https://doi.org/10.1590/S0100-84041998000300001


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Herbário MO


quinta-feira, 1 de abril de 2021

Fabaceae - Bauhinia pulchella Benth.

Inflorescência pseudorracemo com flor pedicelada (f. 1)
Cálice gamossépalo, sépalas 5 (f. 2)
Flor monoclina com androceu homomorfo (f. 3)
Anteras homomorfas, filetes longos alvos (f. 4)
Pedicelo articulado (f. 5)
Ovário estipitado (f. 6)
Flor monoclina (f. 7)
Cálice tubuloso (f. 8)
Folha alterna espiralada (f. 9)
Folha composta unifoliolada, bilobada (f. 10)
Ramos finos (f. 11)
Nervação actinódroma (f. 12)
Legume estipitado (f. 13)
Valvas lignosas (f. )14
Nectário na base do folíolo (f. 15)

  Leguminosae, Cercidoideae, Bauhinia  L., Sect. Pauletia, ser.  Cansenia Wunderlin, K. Larsen e S.S. Larsen  150 -160 espécies (Vaz e Tozzi 2005; Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 57 espécies das quais 35 são endêmicas (Vaz 2015).

Bauhinia L.

Arbusto ou árvore, tronco cilíndrico ou estriado; ramos inermes ou armados. Estípulas basifixas, caducas. Filotaxia alterna-dística. Folha unifoliolada, bilobada, nervação actinódroma, ápice bilobado, margem inteira, base rotunda, cordada, bicolor, coriácea, peciolada. Inflorescência terminal ou axilar, cimosa ou racemosa. Flores pediceladas, hipanto presente, zigomorfas, dialipétalas, pentâmeras, monóclinas, hipóginas; cálice dialissépalo, às vezes sépalas unidas; corola dialipétala, alva, amarela, vermelha, rosa, vinho; androceu 1-5-10-estames, homodínamos ou heterodínamo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário estipitado, unicarpelar, unilocular, pluriovulado, estilete presente, estigma plano. Fruto legume típico, linear, plano, valvas lignosas. Sementes, ovadas, obovadas a oblongas, testa dura, lisa.

Bauhinia pulchella Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 190. 1870.


Nome popular: Mororó, pata de vaca.

Fotos: Emanuel Evaristo, Cachoeira dos Índios, Paraíba - Brasil

Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.


-Souto, F.S.; Quaresma, A.A.; Araruna, A.B.; Queiroz, R.T. e Pereira, M.S. 2019. “Estudo Taxonômico das subfamílias Cercidoideae e Detarioideae (Leguminosae) no parque ecológico engenheiro ávidos, sertão paraibano.” Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza 1: 68-75.

 -Vaz, A.M.S.F.; Tozzi, A.M.G.A.  2005. Sinopse de Bauhinia sect. Pauletia (Cav.) DC. (Leguminosae: Caesalpinioideae: Cercideae) no Brasil1. Revista Brasil. Botanica 28(3): 477-491.

-Vaz, A.M.S.F. Bauhinia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de -Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 19 Abr. 2015Vaz, A.M.S.F. 2020. Bauhinia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27794>. Accessed on: 24 Apr. 2021

Exsicatas

Herbário MO