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domingo, 13 de junho de 2021

Development of inflorescences and flowers in Fabaceae subfamily Dialioideae: an evolutionary overview and complete ontogenetic series for Apuleia and Martiodendron

 Development of inflorescences and flowers in Fabaceae subfamily Dialioideae: an evolutionary overview and complete ontogenetic series for Apuleia and Martiodendron

-Falcão, M.J.A., Paulino, J.V., Kochanovski, F.J., Figueiredo, R.C., Basso-Alves, J.P., Mansano, V.F. 2020. Development of inflorescences and flowers in Fabaceae subfamily Dialioideae: an evolutionary overview and complete ontogenetic series for Apuleia and MartiodendronBotanical Journal of the Linnean Society, Volume 193, Issue 1, May 2020, Pages 19–46, https://doi.org/10.1093/botlinnean/boz098

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Fabaceae - Dialium guineense Willd.

Fruto legume, orbicular, breve-estipitado, valvas tomentosas, escuras, estilete persistente (f. 1)
Frutos em distintos estágios (f. 2)
Base do tronco (f. 3)
Frutos jovens (f. 4)
Folha com pentafoliolada, folíolos elípticos (f. 5)
Panícula terminal (f. 6)
Leguminosae, Dialioideae, Dialium L.

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, folíolos subalternos, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência panícula, terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclamídea ou diclamídea, monoclina, hipógina, cálice dialissépalo, 5, corola dialipétala, pétalas 1, unguiculadas, androceu dialistêmone, estames 2, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, estipitado, uniovulado. Fruto câmara, estipitada, obovoide.


Dialium guineense Willd., Archiv für die Botanik (Leipzig) 1(1): 30–31, pl. 6. 1796. 


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Jardim, Rio de Janeiro, Brasil.


Referência

-Falcão, M.J.A., Mansano, V.F., Pinto, R.B. 2016. A taxonomic revision of the genus Dialium (Leguminosae: Dialiinae) in the neotropics. Phytotaxa 283(2): 123-142. https://doi.org/10.11646/phytotaxa.283.2.2

-Falcão, M.J.A.; Mansano, V.F. 2020. Dialium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB604621>. Accessed on: 08 May 2021

-Rojo JP. 1982. Studies in the genus Dialium (Cassieae–Caesalpinioideae). University of Oxford, Oxford, 282 pp.

-Willdenow CLV. 1796. Archiv für die Botanik. Schäferischen Buchhandlung, Leipzig, 134 pp.


Exsicatas

Herbário P

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Fabaceae - Martiodendron mediterraneum (Mart. ex Benth.) R.C. Koeppen

 
Flor pentâmera, zigomorfa, isostêmone, pétalas elíptico-obovada, anteras lineares (f. 1)
Flores com pétalas unguiculadas, amarelas (f. 2)
Inflorescência multiflora (f. 3)
Inflorescência terminal, panícula (f. 4)
Folhas compostas, pinadas, folíolos alternos (f. 5)
Árvore de copa fechada (f. 6)
Tronco cilíndrico, casca lisa, madeira amarela (f. 7)

Leguminosae, Dialioideae, Martiodendron Gleason

No Brasil ocorrem 5 espécies das quais 2 são endêmicas (Falcão & Mansano 2021)

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, folíolos alternos, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência panícula, terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice dialissépalo, 5, corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, androceu dialistêmone, estames 5, anteras poricidas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, estipitado, uniovulado. Fruto sâmara, séssil, elíptico, plano.

Martiodendron mediterraneum (Mart. ex Benth.) R.C. Koeppen, Brittonia 14(2): 203. 1962.

Fotos: André Cardoso, Pará


Referências

-Bentham G. 1870. In Martius CFP, Endlicher S, Urban I. eds. Leguminosae 2, Swartzieae et Caesalpinieae. Flora Brasiliensis, 15, 2. Monachii, Lipsiae, 80–178.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Falcão, M.J.A., Paulino, J.V., Kochanovski, F.J., Figueiredo, R.C., Basso-Alves, J.P., Mansano, V.F. 2020. Development of inflorescences and flowers in Fabaceae subfamily Dialioideae: an evolutionary overview and complete ontogenetic series for Apuleia and MartiodendronBotanical Journal of the Linnean Society, Volume 193, Issue 1, May 2020, Pages 19–46, https://doi.org/10.1093/botlinnean/boz098

-Falcão, M.J.A.; Mansano, V.F. 2020. Martiodendron in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB100888>. Accessed on: 09 May 2021

-Falcão, M., Mansano, V. 2019. Revisão taxonômica e Estudos de Ontogenia Floral na Subfamília Dialioideae (Fabaceae) no Neotrópico. Dissertação de Mestrado. ENBT-JBRJ. Rio de Janeiro. Brasil.

-Gleason, H.A. 1935. Some necessary nomenclatural changes (with one new species). Phytologia 1: 141.

-Koeppen, R.C., Iltis, H.H. 1962. Revision of Martiodendron (Cassieae, Caesalpiniaceae). Brittonia 14: 191–209.

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de 2015. Martiodendron in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23081>.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

Exsicatas


Herbário Reflora

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Fabaceae - Poeppigia densiflora Tul.

 Racemo terminal, flores pediceladas, pétalas amarelas (f. 1) 
 Flor zigomorfa, estames com filetes longos livres (f. 2)

 Brácteas oblongas, flor pedicelada, cálice campanulado (f. 3) 
 Estames livres, antera articulada, rimosa (f. 4) 
 Panícula terminal (f. 5)
Ramos  com frutos imaturos (f. 6)
Fruto samaroide (f. 7)
 Folha composta, fruto samaroide, plano, estipitado oblongo-elíptico (f. 8)
Fruto indeiscente, estipitado (f. 9) 
Sementes obovadas, plana, lisa (f. 10)
Estípula basefixa, oblonga, caduca (f. 11) 
Filotaxia alterna dística, folíolos oblongos (f. 12)

Tronco e ramos cilíndricos (f. 13)
Planta arbórea (f. 14)

Leguminosae,  Dialioideae, Poeppigia C. Presl 1830, 5 espécies.

No Brasil ocorre apenas duas espécie (Falcão & Mansano 2021).

Poeppigia densiflora Tul., Arch. Mus. Hist. Nat. 4: 122. 1844.

Planta arbórea com 5 m alt.; copa aberta, extremamente ramificada; ramos cilíndricos, escuros, inermes, glabrescente. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha composta, paripinada, multijuga; folíolo oblongo, oposto, ápice arredondado, mucronado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabras, membranácea, discolores, raque maior que o pecíolo. Inflorescência axilar ou terminal, panícula, congesta, tomentulosa. Flor pedicelada, pequena, monoica; cálice campanulado, lacínios 5, triangulares; corola 5, pétalas unguiculadas, amarelas, obovadas, estames 10, livres, filetes longos, antera dorsifixa, rimosa; gineceu monocarpelar, ovário súpero, oligovulado. Fruto samaróide, oligosseminado, estipitado, plano, elíptico, oblongo, valvas membranáceas. Semente obovada, plana, testa lisa, lúcida, hilo subasal.
Comentário
Esta espécie ocorre na Caatinga sobre o sedimentar.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Catimbau, Pernambuco (f. 1-8), Serra da Capivara, Piauí, (f. 9-11) Brasil.

Nome popular: Carucu, pau branco, saboeiro


-Bentham G. 1870. In Martius CFP, Endlicher S, Urban I. eds. Leguminosae 2, Swartzieae et Caesalpinieae. Flora Brasiliensis, 15, 2. Monachii, Lipsiae, 80–178.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461

-Falcão, M.J.A & Mansano, V.F. 2021. A Taxonomic Revision of the Genus Poeppigia (Fabaceae: Dialioideae). Phytotaxa 513 (3): 175–202. Doi. https://doi.org/10.11646/phytotaxa.513.3.1

-Falcão, M.J.A.; Mansano, V.F. 2020. Poeppigia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23129>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Falcão M. Mansano, V. 2019. Revisão taxonômica e Estudos de Ontogenia Floral na Subfamília Dialioideae (Fabaceae) no Neotrópico. Dissertação de Mestrado. ENBT-JBRJ. Rio de Janeiro. Brasil.

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de Poeppigia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 02 Out. 2015

-Presl CB. 1830. Symbolae Botanicae, sive, Descriptiones et icones plantarum novarum aut minus cognitarum. Prague, Czech Republic.

- Queiroz, L. P. Leguminosas da Caatinga. Feira de Santana: UEFS, 2009. 467 p.

-Rizzini, C. T. 1976. Contribuicao ao conhecimento das floras Nordestinas. Rodriguésia 28(41): 137–193.

-Tulasne RL. 1844. Légumineuses arborescentes de L’Amérique du Sud. Archives du Muséum d'Histoire Naturelle. Paris. 4: 122.






Exsicatas

Herbários Reflora 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Fabaceae - Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. - garapeira -

Inflorescência cauliflora, axilar, racemo (f. 1)
 Flores brancas, 3 pétalas, 3 estames, anteras amarelas (f. 2)
Janeiro a fevereiro é época de floração (f. 3)
Flores díclinas, estaminadas com 3 estames e pistilada com 1 pistilo (f. 4)
fores em antese e com fruto embrionário (f. 5)
sépalas reflexas (f. 6)
racemo  breve (f. 7)
Flor trímera (f. 8)
Ramo com frutos imaturos (f. 9)
Filotaxia alterna, dística, folha imparipinada, face adaxial (f. 10)
Folha com folíolos alternos (f. 11)
Folíolos ovado, discolores (f. 12)
folíolo apical, elítico, ápice cuspidado, margem inteira, base obtusa, glabro (f. 13)
Fruto sâmara com endocarpo esponjoso, semente obovada (f. 14)
Semente imatura (f. 15)
Sâmara madura (f. 16)
Sâmara estipitada (f. 17)
Semente seca, hilo basal (f. 18)
Hilo basal
Testa da semente dura, marmorada,  (f. 19)
Plântula (f. 20)
Cotilédones verdes (f. 21)
Plântula (f. 22)
Folha embrionária trifoliolada (f. 23)
Tronco rugoso (f. 24)
Flor trímera, díclina (f. 25)
Racemo congesto (f. 26)
Flores díclinas e monoclina (f. 27)
Árvore florida (f. 28)
Ramos floridos (f. 29)
Racemos axilares (f. 30)
Árvore da preguiça (f. 31)
Sem dúvida esta planta é uma das favoritas do bicho preguiça (f. 32)
Vários bichos numa planta (f. 33)
Preguiças forrageando (f. 34)
Copa aberta (f. 35)

Leguminosae, Dialioideae, Apuleia Mart.  Flora 20(2): 123. 1837.

No Brasil ocorre apenas uma espécie (Lima 2015).


Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr.


Árvore até 15 metros de altura; copa assimétrica, ramos lignosos, cilíndricos, glabros, inermes. Filotaxia alterna-espiralada. Estípulas basifixas, estreitamente-triangular, caducas. Folhas imparipinadas, 5-7-folioladas, folíolos alternos, oval-lanceolados, elípticos, ápice retuso, margem inteira, base obtusa, margem inteira, face adaxial e abaxial glabra, suavemente discolor, coriáceo, glabra, raque menor que o pecíolo, glândula ausente. Inflorescência axilar, racemo, panícula, corimbosa, congesta. Flores pediceladas, trímeras, monoclinas ou diclinas, hipógina; cálice esverdeado, dialissépalo; corola dialipétala, pétala 3, unguiculada, alvas, obovadas, ápice redondo ou retuso; androceu dialistêmone, estames 3, filetes curtos, anteras 3, amarelas, oblongas, poricidas, basefixa; gineceu 1, ovário com poucos óvulos, filete curvo, estigma disciforme, esverdeado. fruto sâmara, indeiscente, estipitado, oblongo, valvas coriácea, base e ápice assimétricos, plano compresso, margens brevemente alada, coriáceo, imaturo verde e ocráceo quando maduro. Sementes 1-3, oboval, testa lisa, dura pontilhada, hilo basal. Fores perfumadas.

Comentário

Planta arbórea abundante nas matas e fragmentos de mata de João Pessoa. Na época da floração torna-se extremamente vistosa por ficar completamente florida.

A floração ocorre final do verão e início do período de chuva, período que a planta perde totalmente as folhas. Quando florida libera um odor suavemente doce.

As observações sugerem que esta espécie se trata de uma das plantas favorita na alimentação do bicho preguiça, visto que vários indivíduos foram observados forrageando esta espécie.

Nome popular: amarelinha, amarelinho, amarelinho da serra, barajuba, coração de negro, farinheira, garapeira, gema de ovo, jatai, jutai, mirajuba, muiratana, muiratauá (Silva et al. 2004) 

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus I, UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.



Referência

-Bentham, G. (1870). Leguminosae 2, Swartzieae et Caesalpinieae. Apuleia Mart. In: C. F. P. von Martius, Flora Brasiliensis 15(2): 177.

-Dionísio, G.P., Barbosa, M.R.V. & Lima H.C. 2010. Leguminosas arbóreas em remanescentes florestais localizados no extremo norte da Mata Atlântica. Rev. nordest. biol. 19:15-24.

-Falcão, M.J.A.; Mansano, V.F. 2020. Apuleia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22796>. Accessed on: 01 May 2021

-Fernandes, A. (1994). Novitates Florae Nordestinae Brasiliensis. Apuleia grazielana. Bradea 6: 284 – 288.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

- Lima, H.C. de. 2015. Apuleia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Macbride JF. 1919. 1. Notes on certain Leguminosae. Apuleia leiocarpa (Vogel) comb nov. Contr, Gray Herb., n.s 59:23

-Martius C. Von. 1837. 178 Apuleia praecox Mart. Herbarium Florae Brasiliensis. Flora 20, Beibl.: 123.

-Silva, M.F., Gomes de Souza, L.A., Carreira, L.M.M. 2004. Nomes populares das leguminosas do Brasil. Manaus. Edua.

-Sousa, F.d.S.T., Lewis, G.P. & Hawkins, J.A. A revision of the South American genus Apuleia (Leguminosae, Cassieae). Kew Bull 65, 225–232 (2010). https://doi.org/10.1007/s12225-010-9213-4

-Vogel, Th. (1837). De Caesalpinieis Brasiliae. Leptolobium ? leiocarpum. Linnaea 11: 393.


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