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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Fabaceae - Dahlstedtia araripensis (Benth.) M.J. Silva & A.M.G. Azevedo

Panta arbustiva, inflorescência axilar, flor lilás, estandarte reflexo (f. 1)
Panícula laxa, tomentosa (f. 2)
Indivíduo completo (f. 3)
Planta arbórea (f. 4)
Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Dahlstedtia Malme 1905. 16 espécies (MOBOT 2015).

No Brasil ocorrem 12 espécies das quais 11 são endêmicas (Silva e Tozzi 2015).

Dahlstedtia Malme  

Árvore, ramo inerme. Estípula lateral, basifixa. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, glândula e estipela ausente, nervação borquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência pseudorracemo, axilar ou terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, androceu pseudomonadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pauciovulado. Fruto semaróide, achatado, oblongo.


Dahlstedtia araripensis (Benth.) M.J. Silva & A.M.G. Azevedo, Taxon 61(1): 104. 2012.


Basionimo: Lonchocarpus araripensis Benth., Journal of the Linnean Society, Botany 4(Suppl.): 96. 1860. 

 Planta arbustivo-arbórea ca 7 m alt, tronco inerme, cilíndrico, cinza, formando placas lignosas; copa fechada; ramos difusos, cilíndricos, glabros, lenticelados, marrons. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas compostas, imparipinadas; folíolos 7-9, alternos ou opostos, ovados, elípticas, ápice obtuso, margem inteira, base obtusa, face adaxial e abaxial glabros, discolores, pecíolo menor que a raque, glabros, peciólulos bem desenvolvidos. Inflorescência axilar, panícula, laxa. Flores grande, breve-pedicelada, cálice campanulado, lacínios 5, curtos, corola papilionácea, pétalas 5, purpúreas, ungiculadas, estandarte ovado, reflexo, calo na base, alas livres, obovadas, quilha adnata, falcada; androceu monadelfo, estames 10; gineceu monocarpelar, ovário súpero, oligovulado, estipitado. Fruto sâmara, estipitada, oblonga, planta, glabra. Semente oblata, planta, testa lisa.

Comentário
Na Paraíba ocorre no município de Campina Grande.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.



Referências

-Azevedo-Tozzi, A.M.G. 1989. Estudos taxonômicos nos gêneros Lonchocarpus Kunth e Deguelia Aubl. no Brasil. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 348p.

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 277.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Silva, M.J. da; Tozzi, A.M.G.A. Lonchocarpus in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB22921>. Acesso em: 06 Jul. 2015

-Silva, M.J. 2020. Lonchocarpus in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29737>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Silva, M.J. & Tozzi, A.M.G.A. 2012. Revisão taxonômica de Lonchocarpus s. str.(Leguminosae, Papilionoideae) do Brasil. Acta Botanica Brasilica 26(2): 357-377.

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.

Exsicatas


Herbário Reflora

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Fabaceae - Dahlstedtia araripensis (Benth.) M.J. Silva & A.M.G. Azevedo - violeta - sucupira-

Flor zigomorfa, estandarte reflexo (fig. 1)
Flor breve-pedicelada, cálice campanulada (fig. 2)
Alas oblongas (fig. 3)
Botões oval (fig. 4)
Flor zigomorfa, alas livres da quilha (fig. 5)
Androceu monadelfo (fig. 6)
Anteras amarelas (fig. 7)
Cálice campanulado (fig. 8)
Androceu pseudomonadelfo mostrando cavidades de acesso ao nectário (fig. 9)
Folha alterna espiralada (fig. 10)
Panta arbustiva, ramos cilíndricos, inflorescência axilar, flor lilás, estandarte reflexo (f. 11)
Planta reprodutiva arbustiva (f. 12)
Panícula laxa, tomentosa (f. 13)
 Planta florida com folhas jovens (f. 14) 
 Ramos jovens (f. 15)
 Inflorescência axilares (f. 16)
 Inflorescência axilar, panícula (f. 17)
 Caule cilíndrico, cinza (f. 118)
 Folhas compostas, folíolos ovados, discolores (f. 19)
 Filotaxia alterna, espiralada (f. 20)
Folíolos, face abaxial (f. 21)
 Folíolos, face adaxial (f. 22)
 Caule adulto, cinza, cilíndrico (f. 23)
 Fruto sâmara, estipitada (f. 24)
 Sâmara plana, glabro (f. 25)
 Sâmara indeiscente (f. 26)
Fruto plano, castanho (f. 27)

Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Dahlstedtia Malme 1905. 16 espécies (MOBOT 2015).

No Brasil ocorrem 12 espécies das quais 11 são endêmicas (Silva e Tozzi 2015).

Dahlstedtia Malme  

Árvore, ramo inerme. Estípula lateral, basifixa. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, glândula e estipela ausente, nervação borquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência pseudorracemo, axilar ou terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, androceu pseudomonadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pauciovulado. Fruto semaróide, achatado, oblongo.


Dahlstedtia araripensis (Benth.) M.J. Silva & A.M.G. Azevedo, Taxon 61(1): 104. 2012.


Basionimo: Lonchocarpus araripensis Benth., Journal of the Linnean Society, Botany 4(Suppl.): 96. 1860. 

 Planta arbustivo-arbórea ca 7 m alt, tronco inerme, cilíndrico, cinza, formando placas lignosas; copa fechada; ramos difusos, cilíndricos, glabros, lenticelados, marrons. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas compostas, imparipinadas; folíolos 7-9, alternos ou opostos, ovais, elípticos, ápice obtuso, margem inteira, base obtusa, face adaxial e abaxial glabros, discolores, pecíolo menor que a raque, glabros, peciólulos bem desenvolvidos. Inflorescência axilar, panícula, laxa. Flores grande, breve-pedicelada, cálice campanulado, lacínios 5, curtos, corola papilionácea, pétalas 5, purpúreas, unguiculadas, estandarte ovado, reflexo, calo na base, alas livres, obovadas, quilha adnata, falcada; androceu monadelfo, estames 10; gineceu monocarpelar, ovário súpero, oligovulado, estipitado. Fruto sâmara, estipitada, oblonga, planta, glabra. Semente oblata, planta, testa lisa.

Comentário
Esta espécie pode aparecer como arbusto ou árvore, em Martins-RN foram registrados os dois hábitos. Entretanto, predomina o hábito arbóreo. Na mata desenvolve um tronco reto, cilíndrico. Sua floração se dá entre novembro e fevereiro. As flores rosadas se destacam no meio da caatinga cinza. Ocorre em Serras e ou chapadas.
Na Paraíba ocorre no município de Campina Grande.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.



Referências

-Azevedo-Tozzi, A.M.G. 1989. Estudos taxonômicos nos gêneros Lonchocarpus Kunth e Deguelia Aubl. no Brasil. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 348p.

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 277.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Silva, M.J. da; Tozzi, A.M.G.A. Lonchocarpus in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB22921>. Acesso em: 06 Jul. 2015

-Silva, M.J. 2020. Lonchocarpus in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29737>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Silva, M.J. & Tozzi, A.M.G.A. 2012. Revisão taxonômica de Lonchocarpus s. str.(Leguminosae, Papilionoideae) do Brasil. Acta Botanica Brasilica 26(2): 357-377.

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362.  https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.

Exsicatas


Herbário Reflora


quinta-feira, 29 de março de 2012

Fabaceae - Dahlstedtia pinnata (Benth.) Malme

Estandarte oblongo, cálice tubuloso, suavemente denteado, androceu monadelfo, ovário súpero (f. 1)
Inflorescência congesta, multiflora, pétalas rosa. Folha composta imparipinada, folíolos opostos (f. 2)
Flor com cálice giboso, lobos curtos (f. 3)
Alas livres, quilha suavemente soldada (f. 4)
Androceu monadelro, pétalas fortemente unguiculada (f. 5)

Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Dahlstedtia Malme 2 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 12 espécies das quais 11 são endêmicas (Silva e Tozzi 2015)

Dahlstedtia pinnata (Benth.) Malme, Arkiv för Botanik utgivet av K. Svenska Vetenskapsakademien 4(9): 4, t. 1. 1905.
Basiônimo: Camptosema pinnatum Benth., Flora Brasiliensis 15(1B): 325. 1862.


Planta arbórea ca 8m alt.; ramo pouco difuso, cilíndrico. Estípula caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha imparipinada, 7-9-foliolada; folíolo ovado, elíptico-oblongo, ápice cuspidado, margem inteira, base obtusa; face adaxial e abaxial glabros, membranáceo; pecíolo menor que o comprimento da raque. Inflorescência axilar, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina; cálice tubuloso, 5 dentes; corola 5; pétalas unguiculadas, rosa, estandarte oblongo; alas livres oblongas; quilha suavemente soldada, oblonga; androceu monadelfo, estames 10, gineceu simples, pistilo 1, ovário súpero, pluriovulado. Fruto sâmara, plana, linear, glabra.  

Simone Teixeira http://www.scielo.br/pdf/rbb/v23n1/v23n1a01.pdf

Referências
 
-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Silva, M.J. da,Tozzi, A.M.G.A. 2015. Dahlstedtia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: 
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Exsicatas

http://www.tropicos.org/Name/13013938
http://www.theplantlist.org/tpl/record/ild-15316
Paris http://coldb.mnhn.fr/ScientificName/Dahlstedtia/pinnata
Kew http://apps.kew.org/herbcat/getHomePageResults.do?homePageSearchText=Dahlstedtia+pinnata&x=0&y=0&homePageSearchOption=scientific_name&nameOfSearchPage=home_page