Flor zigomorfa (fig. 1)
Flores alvas com base do estandarte violeta (fig. 2)
Pseudorracemo pluriflorido (fig. 3)
Corola papilionácea (fig. 4)
Flor pedicelada (fig. 5)
Flor com pétalas dialipétalas, unguiculadas (fig. 6)
Estandarte reflexo (fig. 7)
Cálice gamossépalo (fig. 8)
Alas livres (fig. 9)
Botão pedicelado, com cálice giboso (fig. 10)
Pedúnculo reto, esverdeado (fig. 11)
Botão obovado (fig. 12)
Botão imaturo, flor fecundada e fruto imaturo (fig. 13)
Flor pedicelada, flores pequenas, pediceladas (fig. 14)
Inflorescência pseudorracemo (fig. 15)
Flor pedicelada, serícea, cálice giboso, estandarte seríceo (fig. 16)
Pedúnculo estriado, pseudorracemo, botão e flores em diferentes estágios (fig. 17)
Flores fecundadas (fig. 18)
Ala oboval, lilás (fig. 19)
Quilha obovada-falcada (fig. 20)
Estames pseudomonadelfo (fig. 21)
Cálice bilabiado, lacínios superiores conados até 1/3 (fig. 22)
Anel circular, na base do ovário (fig. 23)
Frutos legumes típicos (fig. 24)
Legume com valvas seríceas (fig. 25)
Legume arqueado com filete persistente (fig. 26)
Fruto plurisseminar (fig. 27)
Placentação parietal (fig. 28)
Sementes reniformes, testa verrucosa e hilo central (fig. 29)
Frutos lineares, planos (fig. 30)
Folha imparipinada, folíolos discolores (fig. 31)
Face adaxial glabra, raque 9x maior que o pecíolo, 21 folíolos (fig. 32)
folíolos discolores (fig. 33)
Venaçao peninérvea, nervuras retas, paralelas, indumento cinéreo (fig. 34)
Frutos em desenvolvimento (fig. 35)
caule haste, costado, indumento piloso, rufo, ramo a 45 °, estípula estreitamente-triangular, patente, ciliada (fig. 36)
População com indivíduos maior que 1,75 m de altura (fig. 38)
Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Tephrosia Pers. ca. 350 espécies (Lewis et al., 2005).
No Brasil são encontradas 13 espécies (Flora do Brasil 2020).
Tephrosia Pers.
Subarbusto, arbusto, decumbente ou ereto; ramos difusos. Estípulas laterais, persistentes. Folhas alternas espiraladas ou dística, imparipinadas, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo ou flores axilares. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, dialipétala, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete liso ou indumentado, estigma liso ou indumentado. Fruto legume-típico, linear, plano.
Tephrosia noctiflora Bojer ex Baker, Flora of Tropical Africa
2: 112. 1871.
Planta
subarbustiva ca. 1 m alt., ramo dicotômico, linear, 45°, costado, serício,
rufo, inerme. Estípula 2, estreitamente-triangular, ciliada. Filotaxia alterna,
espiralada. Folha imparipinadas, 21 folíolos, oblongo, ápice mucronado, margem
inteira, base obtusa, face adaxial glabra, abaxial serícea, cinza, membranáceo;
pecíolo curto 10 x menor que o comprimento da raque. Inflorescência terminal, pseudorracemo;
pedúnculo linear, reto, costado, serício, rufo; flor pequena, monoica,
pedicelada; cálice giboso, lacínio 5, 2 unido até 2/3, triangular; corola
papilionácea, pétala 5, unguiculada, branco, com estrias violeta; estandarte
orbicular, ápice retuso; alas obovadas, quilha obovado-falcado; androceu
pseudomoadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu moncarpelar, ovário súpero,
pluriovular, serício, estilete liso, estigma puntiforme, nectário circular na
base. Fruto legume, plurisseminado, linear, curvado, plano, viloso, estilete
persistente, valva membranácea. Semente reniforme, testa verrucosa, marrom,
hilo central, ovado.
Comentário
Espécie com distribuição restrita a área de restinga. Facilmente reconhecida pelos folíolos verde-escuro, indumento rufo-seríceo, folíolos discolores; inflorescência terminal, pedúnculo angulado, linear, reto.
Na Paraíba é encontrada nos municípios de João Pessoa e Conde na zona costeira, vista também em Santa Rita.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parnamirim, Rio Grande do Norte (f. 7-11); Jacumã, Paraíba Brasil (f. 1-6)
Referências
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-Domingues, H.A.; Queiroz, R.T.; Rossi, M.L; Martinelli, A.P.; Luz, C.F.P. 2019. Pollen mor-phology and ultrastructure of TephrosiaPers. (Legu-minosae – Papilionoideae – Millettieae): a taxo-nomic approach for native and cultivated species in Brazil.Grana, Stockholm, v. 58, p. 159-173, 2019.DOI: https://doi.org/10.1080/00173134.2019.1571626
-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.
-Queiroz, R.T.; Tozzi, A.M.G.A. Tephrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 Fev. 2015
-Queiroz, R.T., Saleh, E.O.L. & Tozzi, A.M.G.A. (2016) Millettieae - Tephrosia . In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS, Giulietti AM & Martins SE (eds.) Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 280-285.
-Queiroz, R.T.; A, Moura, T.M. de; Gereau, B,C,R.E., Lewis, G.P.; and AzevedoTozzi, A.M.G.de. 2019. Resolving nomenclatural ambiguity in South American Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae), including the description of a new species. Australian Systematic Botany, 2019, 32, 555–563.
-Queiroz, R.T. (2012) Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul. Tese (Doutorado). Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 321 pp.
-Queiroz RT, Tozzi AMGA, Lewis GP. 2013. Seed morphology: An addition to the taxonomy of Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America. Plant Systematics and Evolution 299: 459–470. doi:10.1007/s00606-012-0735-0.
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