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domingo, 29 de abril de 2012

Fabaceae - Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth.

Placenta com o arilo (f. 1)
Semente orbicular, pelurograma fechado, arilo cristado (f. 2)
Pedúnculo curto, flores pequenas, estames brancos, filetes longos (f. 3)
Pétalas esverdeada, simpétala (f. 4)
Botões obovados (f. 5)
Estamos unidos num tubo na base (f. 6)
Fruto folículo, moniliforme (f. 7)
Fruto estipitado (f. 8)
Sementes com arilo bem desenvolvido (f. 9)
Frutos secos, com arilo e semente com testa lisa, negra (f. 10)
Folha bipinada, foliólulos oblongos-elípticos (f. 11)
Caule cilíndrico, estriado, lenticelado (f. 12)

Leguminosae, Mimosoideae, IngeaePithecellobium Mart. 18 espécies (Lewis 2005).

Pithecellobium  - Pithecus: gr. = Macaco; lobium= fruto: fruto de macaco

No Brasil ocorrem 3 espécies, sendo uma endemica (Iganci 2015). Pithecellobium diversifolium Beth., P. dulce (Roxb.) Benth. e P. roseum (Vahl) Barneby e J.W.Grimes

Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth. London Journal of Botany 3: 199. 1844.

Basiônimo: Mimosa dulce Roxb.

 Árvore com 7 metros de altura, tronco cinzento, cilíndrico; copa fechada, densa; ramos armados, cinzas. Estípulas espinecentes. Folhas compostas, bifolioladas, 1 par de juga; foliólulo 4, oblongo-elíptico, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, glabros, membranáceos. Inflorescência axilar, panículas de glomérulos; flores pequenas; botões globosos; cálice sinsépalo, verdes, lacínios 5, menores que o tubo do cálice; corola simpétalas, esverdeadas, pétalas 5, menores que o tubo da corola; estames mais de 10, exsertos, brancos, mais evidentes que os verticilos protetores, anteras verdes. Fruto legume típico, espiralado, valvas coriáceas. Sementes orbiculares, testa dura, com presença de arilo.

Comentário

Segundo Bentham (1844:199) planta de regiões quentes do México.

Exótica de nossa flora, subespotânea. Muito utilizada  na arborização de cidades. Muito importante por apresentar um arilo que serve para alimentar diversos tipos de aves.

Na Paraíba é amplamente encontrada como planta ornamental, em frente ao campus I é possível observar muitos indivíduos


Fotos sementes: Rubens Teixeira de Queiroz, Bancários, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


Referências

-Bentham, G. 1844. Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth. London Journal of Botany 3: 199.

-Iganci, J.R.V. Pithecellobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 12 Mar. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens. 

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lorenzi, H., H.M. Souza, e M.A.V. Bacher, L.B. Torres. 2003. Árvores exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa: Plantarum.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.



Exsicatas


Herbários K e P



terça-feira, 20 de março de 2012

Fabaceae - Pithecellobium diversifolium Benth. - arapiraca -

Flor corola tubulosa e estames longos evidentes
Folhas compostas bipinadas (f. 2)
Botões obovados (f. 3)
Inflorescência axilar (f. 4)
Pedúnculo longo (f. 5)
Inflorescência glomérulo (f. 6)
Valvas vermelhas, semente com testa preta (f. 7)
Fruto legume deiscente (f. 8)
Sementes negras (f. 9)
Caule espinescente (f. 10)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Pithecellobium Mart. 18 espécies. (Lewis et al. 2005).

Pithecellobium  - Pithecus: gr. = Macaco; lobium= fruto: fruto de macaco

No Brasil ocorrem 3 espécies, sendo uma endemica (Iganci 2015). Pithecellobium diversifolium Beth., Pdulce (Roxb.) Benth. e P. roseum (Vahl) Barneby e J.W.Grimes


Árvore com cerca de 3 m de altura; tronco espinescente, cinzento; ramos cilíndricos, armados, cinzentos, muitas vezes repleto de ramos jovens, curtos. Estípulas espinescentes. Folhas compostas, bipinadas; 2 pares de juga; foliólulos obovado, ovado-elíptico, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial glabra, face abaxial tomentuloso, membranáceos. Inflorescência axilar, glomérulo. Botão obovado. Flores com os estames vistosos, sésseis; cálice tubuloso, lacínios 5, curtos, esverdeado; corola tubulosa, esverdeada, 5, triangulares; androceu com estames unidos pela base e filetes livres longos e numerosos; gineceu 1, ovário séssil, pluriovulado. Frutos legume típico, plano, valvas  vermelhas. Sementes numerosas, orbiculares, monocromada, escura, testa dura, pleurograma fechado, sem arilo, arilo central.

Comentário

Esta espécie pode ser reconhecida pelo caule armado de espinhos originados das estípulas, frutos com valvas vermelhas e sementes sem arilo enegrecidas.

Esta espécie foi coletada na Paraíba em Barra de Santa Rosa, Soledade e Pocinhos.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus da Unicamp, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo - Brasil

Referências

-Andrade-Lima, D. de. 1989. Plantas das caatingas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,.243p.

-Barneby, R. C. & Grimes, J. W. 1996. Silk tree, Guanacaste, Monkey’s earring: A generic system for the synandrous Mimosaceae of the Americas. Part I. Abarema, Albizia and allies. Memoirs of the New York Botanical Garden 74: 1-292.

-Bentham, G. 1844.  (Roxb.) Benth. London Journal of Botany 3: 201.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012


-Iganci, J.R.V. Pithecellobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 12 Mar. 2015

-Iganci, J.R.V.; Stefano, R.D. 2020. Pithecellobium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83607>. Acesso em: 30 Apr. 2021

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens. 

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.




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