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terça-feira, 15 de maio de 2012

Fabaceae - Pterogyne nitens Tul.

Racemo axilar
Visitante floral
Racemo
Flores actinomorfas
Flores pediceladas
Flores amarelas
Estames excertos
Flores monoclinas
Flor hipógina
Eixo da inflorescência
Folhas alternas, estípula rudimentar
Fruto sâmara, glabra (f. 1)
Inflorescência espiga congesta (f. 2)
Inflorescência axilar (f. 3)
Panícula de espiga (f. 4)
Folhas compostas, folíolos alternos (f. 5)
Árvore com copa aberta (f. 6)
Tronco cilíndrico, glabro com lenticelas (f. 8)
Ramificação do tronco (f. 9)
Filotaxia alterna, espiralada (f. 10)
Folíolo elíptico, viridescente (f. 11)
Folha composta, imparipinada (f. 12)
Frutos maduros e secos (f. 13)
Sâmaras diversas (f. 14)
Núcleo seminífero basal (f. 15)
 Folíolo elíptico, fruto e semente (f. 16)
 Sâmara núcleo seminífero basa, nervações evidentes, lúcido, glabro (f. 17)
Semente elíptica, testa lisa, glabra, hilo basal (f. 18)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Caesalpinieae, Pterogyne Tul. 1893. 1 espécie (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorre a única espécie do gênero (Lima 2015).

Pterogyne nitens Tul., Annales des Sciences Naturelles; Botanique, sér. 2 20: 140. 1843. Tipo: BRASIL. Piaui. 1839. Gardner 1939 (Síntipo K imagem!)

Planta arbórea 10 m de altura, tronco pouco ramificado, cilíndrico, inerme, com lenticelas, elípticas; copa bem aberta; ramos longos, cilíndricos, glabros, inerme. Estípulas 2, caducas. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, imparipinadas, folíolo alterno ou subalterno, ovado-elíptico, oblongo, ápice arredondado, retuso, margem inteira, base obtusa, face adaxial e abaxial glabros, pecíolo caniculado, 10 vezes menor que o comprimento da raque. Inflorescência axilar, panícula de racemo, congesta; pedúnculo curto. Flor pequena, pedicelada, monoica; cálice livre, sépalas 5; corola 5, pétalas livres, amarelas; oblongas; androceu 10, estames livres, anteras redondas; gineceu 1, ovário súpero, estipitado, monovulado, glabro. Fruto sâmara, plana, glabra, monosperma, núcleo seminífero basal. 

Comentário

Com distribuição ampla, ocorre como uma planta oportunista, na paraíba ocorre na UFPB, campus I.

Planta nativa. Comum na estrada entre Goiás e Bahia.


Nome popular: Amendoim do Mato

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Alves, F.M.; Sartori, Â.L.B. 2009. Caesalpinioideae (Leguminosae) de um remanescente de Chaco em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, Brasil. Rodriguésia 60 (3): 531-550. 

-Carvalho, D.A.S.; Rando, J.G.; Silva, T.S. 2020. Pterogyne in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB28161>. Accessed on: 25 Apr. 2021


-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de Pterogyne in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mai. 2015

-Moreira, J.L.A. & Tozzi, A.M.G. 2016. Pterogyne. In Wanderley, M.G.L. et al. (eds.) Flora Faberogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, p. 32-33.

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.



K 

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